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Mundo

EUA atrasa invasão terrestre de Israel a Gaza por causa de reféns

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Os Estados Unidos (EUA) e alguns países europeus desejam atrasar as incursões terrestres de Israel à Faixa de Gaza enquanto durarem as tratativas sobre os reféns, assim como a entrega da ajuda humanitária. Não houve, contudo, uma demanda oficial, apenas conselhos militares.

O governo de Joe Biden também teria a intenção de aumentar os preparativos para um possível envolvimento dos EUA no conflito do Oriente Médio, que envolve diversos grupos envolvidos com o Irã. As informações são do jornal New York Times, citando fontes estratégicas e militares.

A invasão por terra teria sido descartada, segundo fontes do jornal, e o principal motivo seria a negociação para libertação de reféns, feitas por meio do Catar. Cerca de 50 pessoas sequestradas com dupla-cidadania poderiam ser libertadas.

Os militares também teriam dito que os norte-americanos preferem o atraso nas incursões por terra para evitar a “impressão de que Washington estaria controlando as ações de Israel” – o que poderia envolver o país diretamente no conflito.

EUA e países europeus com o mesmo objetivo

Já o portal The Times of Israel confirmou na semana passada com um funcionário diplomático israelense que os norte-americanos e países europeus pressionavam o país a suspender a operação terrestre na esperança de negociar a libertação de mais reféns. Em princípio, o pedido não seria para abortar definitivamente a invasão, mas pelo menos esperar.

Isso porque Washington apoia totalmente o objetivo de Israel de destruir o Hamas.

O The Times of Israel entrevistou quatro fontes militares israelenses. Eles confirmaram que a invasão terrestre recebeu ordens de adiamento, mas não souber o porquê. Duas das fontes, no entanto, disseram que poderia ser, sim, por causa das negociações com reféns.

Em Washington, informações de bastidor dizem que o secretário de Defesa, Lloyd J. Austin, fala com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, quase todos os dias. E que os pedidos para que a invasão fosse atrasada sempre é citade. Oficialmente, nenhum governo confirma tais conversas.

Entenda a situação

O conflito no Oriente Médio teve início em 7 de outubro, quando um grupo de 2,5 mil homens armados cruzou a fronteira da Faixa de Gaza com Israel e atentou contra diversos civis. Foram mais de 1,4 mil pessoas mortas, e 200 feitas de reféns. Desse número, duas mulheres norte-americanas foram liberadas na última sexta-feira (20/10), e uma refém descendente de brasileiros foi morta.

Mais de 200 mil israelenses foram deslocados de suas casas desde o início dos acontecimentos, principalmente devido aos ataques do grupo libanês Hezbollah, que se juntou ao conflito em apoio ao Hamas. Essa situação, inclusive, agravou uma tensão de um possível envolvimento de outros países, como o Irã, e a escalada para um conflito generalizado.

Os mais de 2 milhões de palestinos que vivem na Faixa de Gaza, nesse contexto, seguem entregues a uma guerra sem horizonte de fim. O número de palestinos mortos subiu para 4.741 no domingo (22/10), de acordo com informações do Ministério da Saúde de Gaza. Até o sábado (21/10), a quantidade de pessoas que perderam a vida era de 4.385. Durante a semana passada, metade dos óbitos na Faixa de Gaza eram de mulheres e crianças, e, agora, 70% delas são crianças e mulheres.

Com os dados de falecidos em Israel (1,4 mil), o total de mortos chega a pouco mais de 6 mil. Juntos, o número de feridos passa de 19,8 mil, mais de 15,8 mil sendo palestinos. A Agência da ONU ainda afirmou que ao menos 340 mil habitantes estão desabrigados na região em detrimento do conflito entre Israel e Hamas, e 2,4 milhões estão na situação de “deslocados”.

Fonte:  Metrópoles

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Bebê brasileira morre em bombardeio israelense no Líbano

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Uma bebê brasileira de cerca de 1 ano de idade, identificada como Fátima Abbas, foi morta em um ataque de míssil das forças militares de Israel, em Hadeth, subúrbio de Beirute, capital do Líbano. O ataque ocorreu no último sábado (2), e a criança não resistiu aos ferimentos. A informação é do Ministério das Relações Exteriores, que emitiu nota oficial lamentando o ocorrido.

“Ao expressar à família de Fátima Abbas as mais sentidas condolências e estender toda a sua solidariedade, o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, diz a nota do Itamaraty.

Segundo o governo brasileiro, o conflito no Líbano, intensificado por ataques aéreos e terrestres por parte de Israel desde o fim de setembro, já resultou na morte confirmada de três cidadãos brasileiros, todos menores de idade. Além da bebê Fátima, foram vítimas de bombardeios os adolescentes Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos.

Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, participam de ataques na fronteira entre os dois países desde o início da atual guerra na Faixa de Gaza. O conflito começou no ano passado, após um ataque do Hamas a Israel, aliado do Hezbollah. Apenas no Líbano, o número de civis mortos no conflito ultrapassa 2,8 mil pessoas.

Foto  AFP

Por Agência Brasil

           

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Kamala e Trump seguem empatados em 48% a menos de 24h da eleição, diz TIPP

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A atual vice e candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, e o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, estão empatados com 48% das intenções de voto em disputa direta. A eleição ocorre nesta terça-feira, 5 de novembro.

O levantamento diário da TIPP -plataforma com a pesquisa considerada a mais precisa do último ciclo pelo jornal americano The Washington Post- aponta um empate persistente. Desde 26 de outubro os candidatos oscilam, no máximo, um ponto percentual nas intenções de voto.

Quando são considerados outros candidatos -aqueles filiados a partidos menores ou com candidatura independente-, o republicano figura ligeiramente à frente de Kamala: 48,8%, contra 48,3%.

A pesquisa ainda destaca a importância dos eleitores indecisos nesta reta final da eleição. Segundo o novo levantamento, 6% dos entrevistados dizem poder mudar de ideia até o momento do voto.

As campanhas democrata e republicana trabalham, agora, para tentar angariar esses eleitores e convencer os cidadãos a votar. Nos EUA, o voto não é obrigatório, e a população pode votar antecipadamente desde outubro.

O prazo para a participação nas eleições se encerra nesta terça, data oficial do pleito americano. Segundo pesquisa do instituto Gallup publicada na última quinta-feira (31), 54% dos eleitores devem votar antecipadamente.

A expectativa apontada pelo levantamento é de que 42% dos cidadãos aptos a votar o façam somente no dia final. Essa parcela da população é o principal alvo das campanhas neste momento, em especial, nos estados-pêndulo -aqueles que não demonstram clara tendência democrata ou republicana neste ciclo.

A pesquisa da TIPP entrevistou 1.411 pessoas por todo o país, de 1º a 3 de novembro. A margem de erro é de 2,7 pontos percentuais.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Raio cai em igreja e mata 14 pessoas durante culto em Uganda

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Um raio atingiu uma igreja em Lamwo, na Uganda, no sábado (2), matando 14 pessoas que participavam de um culto durante o incidente.

Outros 34 fiéis ficaram feridos, informou a polícia local. A igreja fica localizada no campo de refugiados de Palabek, que recebe principalmente pessoas que fugiram da guerra civil no Sudão do Sul.

As vítimas estavam reunidas para rezar quando a chuva começou, por volta das 17h. Os raios atingiram o local às 17h30.
Maioria dos mortos é formada por crianças e adolescentes. Entre as vítimas está uma menina de nove anos.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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