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Governo acena com bônus para beneficiários de programas sociais

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O governo acena com um extra para os beneficiários do Auxílio Brasil, o programa que deverá substituir o Bolsa Família. Será uma espécie de bônus que deverá se concretizar com a venda das estatais, de alguns ativos do Executivo e de dividendos líquidos de empresas públicas. A ideia, contudo, vai depender do avanço da agenda de privatizações e da aprovação do Congresso. O valor desses bônus não ficaria sujeito ao teto de gastos.
O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse ontem que um percentual arrecadado com a privatização dos Correios deverá ir para o novo programa, prometido para novembro por Bolsonaro e pela equipe econômica. “Como é esporádico, é extraordinário, não é uma despesa corrente, não precisa estar no teto”, afirmou Lira, em entrevista à CNN Brasil. Segundo fontes do Executivo, além dos Correios, a privatização da Eletrobras também está certa.
Técnicos do Ministério da Economia adiantam que há duas medidas em estudo: a chamada PEC dos Precatórios, que prevê o parcelamento das dívidas judiciais do governo; e a Medida Provisória (MP) criando o novo Bolsa Família, que deve mudar de nome para Auxílio Brasil, com o objetivo de desvincular o programa dos governos petistas.
Na análise de Gil Castello Branco, secretário-geral da Associação Contas Abertas, Bolsonaro pretende resolver as duas questões atrelando uma à outra. “Dessa forma, constrange os parlamentares a votarem a favor das privatizações e do parcelamento das dívidas da União, tendo em vista a importância social da contrapartida”, aponta Castello Branco. “E o governo quer furar o teto de gastos e pedalar os precatórios atrelando-os ao novo Bolsa Família. Se essa estratégia social/eleitoral atrelada a mágicas fiscais dará certo ou não, o Congresso dirá”, afirmou.
A PEC prevê a criação de um fundo no qual seriam depositados recursos das privatizações e vendas de ativos da União (por exemplo, imóveis). “Dos recursos do fundo, 60% iriam para abater dívida pública; 20% para o pagamento dos precatórios; e 20%, para a área social, para os mais pobres, que estão no Bolsa família ou nos cadastros sociais. Hoje, 100% da venda de estatais vão para amortizar a dívida da União”, explicou um técnico que preferiu o anonimato.
O Auxílio Brasil, por sua vez, seria criado por meio de uma MP, que deve ser enviada ao Congresso ainda nesta semana. “O Auxílio Brasil seria um programa que abrigaria o Bolsa Família, mais esses 20% mencionados do fundo (quando fosse vendido um ativo, por exemplo) e alguns outros programas que estão sendo desenhados pelo Ministério da Cidadania.”
O valor do benefício regular do Auxílio Brasil ainda está indefinido. Na terça-feira, Bolsonaro falou em reajuste de 100% do valor médio pago hoje pelo Bolsa Família, o que elevaria o montante para R$ 400. No mesmo dia, Arthur Lira descartou essa possibilidade. Ontem, Bolsonaro voltou a mencionar os R$ 400, em entrevista à Rádio 96 FM, de Natal (RN).
Precatórios
A PEC, pelo desenho que está sendo consolidado, limita o pagamento dos precatórios (dívidas judicias) a 2,6% da receita corrente líquida do governo, em três faixas. Todos os precatórios até R$ 66 mil seriam quitados imediatamente. Aqueles acima de 60 mil salários mínimos (R$ 66 milhões) seriam parcelados: 15% pagos em 2022 e o restante em nove parcelas anuais.
“O restante (entre R$ 66 mil e R$ 66 milhões) seria organizado em ordem crescente, e os maiores, que fizessem com que a soma ultrapassasse 2,6% da RCL acumulada entre julho de 2020 e junho de 2021, seriam parcelados. A estimativa é que esse percentual pegue os precatórios acima de R$ 450 mil, mais ou menos. Estes seriam parcelados”, reforça o técnico.
“O governo quer furar o teto de gastos e pedalar os precatórios atrelando-os ao novo Bolsa Família. Se essa estratégia social/eleitoral atrelada a mágicas fiscais dará certo, o Congresso dirá”
Gil Castello Branco,
secretário-geral da Associação Contas Abertas
Por:Blog Diario de Pernambuco

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Brasil

Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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Incêndio em pousada de Porto Alegre deixa 9 mortos

O estabelecimento fica localizado na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Doutor Barros Cassal.

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Um incêndio na madrugada desta sexta-feira, 26, que atingiu uma pousada no centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, deixou ao menos nove pessoas mortas. O estabelecimento fica localizado na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Doutor Barros Cassal.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, outras sete pessoas que foram resgatadas com vida foram encaminhadas para atendimento hospitalar.

Não há informações sobre o estado de saúde delas. As causas do incêndio serão investigadas.

Foto iStock

Por Estadão

           

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