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Política

Governo Lula frustra evangélicos progressistas, e pastores pró-Bolsonaro ensaiam trégua

As cenas de vandalismo explícito em Brasília podem, agora, oferecer uma saída honrosa para pastores que não querem ficar atrelados a pautas radicais.

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 Petistas sabem que Lula ganhou esta eleição por um triz, e que o sufoco eleitoral pode em parte ser creditado à repulsa que o PT evoca em tantas igrejas evangélicas, após anos de campanha bolsonarista pesada nelas.

Daqui pra frente tudo vai ser diferente, ouvia-se nos bastidores da esquerda. Afinal, esse bloco cristão ainda deve crescer um bocado nos próximos anos. O tipo de coisa que pode fazer toda a diferença em um Brasil polarizado a ponto de consagrar um vencedor por margem tão mirrada como a que separou Lula de Jair Bolsonaro (PL).

Mas o que se viu, uma vez garantida a volta de Lula à Presidência, aborreceu tanto a cúpula evangélica à direita quanto a minoria progressista que fez o “L” de Lula com uma mão enquanto segurava a Bíblia com a outra.

O governo Lula ainda não deu sinais de que pretende priorizar o segmento que por anos negligenciou, o que ajudou a empurrá-lo para o colo do bolsonarismo.

Exemplo simbólico: lideranças que integraram grupos de transição do novo governo propuseram não retirar o termo “família” que Bolsonaro agregou no Ministério dos Direitos Humanos ao confiá-lo à pastora Damares Alves.

“Quando falamos em família não estamos falando em carga moral, seja que modelo de família for”, faz a ressalva a batista Nilza Valeria Zacarias, coordenadora da Frente Evangélica pelo Estado de Direito. O movimento ganhou assento no Conselho de Participação Social montado pela equipe lulista.

Ela argumenta que deletar “família” da Esplanada poderia passar um recado ruim para um grupo já reticente ao petista. Nos grupos de trabalho das áreas da mulher e dos direitos humanos, ficou claro para evangélicos presentes que a proposta era indigesta.

A palavra acabou ensanduichada no Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o que não agradou. Ninguém se refere à pasta pelo nome completo.

“Mais cedo ou mais tarde, pode respingar no segmento evangélico que este é um governo que não se importa com a família, o que não é verdade”, lamenta Zacarias. “A gente está na guerra de narrativas.”

E está perdendo batalhas, avaliam crentes que apoiam Lula.

A ideia de criar uma Secretaria de Assuntos Religiosos, ventilada antes da posse, por enquanto saiu do radar. Má sinalização. “Até avançamos na transição. O governo assumiu, e tudo retrocedeu”, ela diz.

Do lado bolsonarista, a birra já estava estabelecida, e o início do Lula 3 não ajudou. Irritaram o uso do pronome neutro (“todes”) em eventos oficiais e a limpeza do Palácio do Planalto com sal grosso. O gesto é associado a religiões afrobrasileiras, alvo de intolerância religiosa por uma fatia desse grupo cristão. A posse de Anielle Franco (Igualdade Racial) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas), com atabaques e uma saudação a Xangô, o orixá da Justiça, também não passou despercebida.

Mas acenos foram feitos dos dois lados. A Assembleia de Deus Madureira, um dos principais ministérios desta que é a maior igreja evangélica do Brasil, é tida no meio como respaldo garantido a Lula. Nem todos, contudo, abriram os braços para o novo presidente.

O presidente da bancada evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), conta que foi procurado logo após o segundo turno pela senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), aliada de Lula. Para Sóstenes, a real intenção dela era descobrir se Silas Malafaia, seu pastor e uma bazuca anti-PT, topava uma trégua. O deputado diz que rechaçou qualquer proximidade.

Depois de tanto tempo pintando o PT como Partido das Trevas, e Lula como o diabo em pessoa e barba, pastores se viram diante de um dilema. Nunca antes um presidente foi tão consanguíneo com a liderança evangélica quanto Bolsonaro. Mas ele perdeu a eleição. “Bola pra frente”, como pregou o bispo Edir Macedo não fazia nem 72 horas do triunfo lulista?

A marcha à ré não seria inédita. O próprio Macedo primeiro demonizou Lula e depois o apoiou, ao sabor do vento político. Parlamentares do batalhão de choque bolsonarista, como o senador eleito Magno Malta (PL-ES) e o deputado Marco Feliciano (PL-SP), outro dia mesmo eram só sorrisos para a petista Dilma Rousseff.

A última década, contudo, consolidou lutas identitárias, inflamou ânimos conservadores e catapultou Bolsonaro, um congressista do baixo clero até então isolado no extremismo, à Presidência. Praticamente todos os pastores de parruda influência nacional embarcaram no bolsonarismo.

Mas nem todos desejam estacionar nele. A questão era entender o caminho menos traumático para se descolar do ex-presidente sem parecer oportunista, após uma relação tão simbiótica entre as partes.

As cenas de vandalismo explícito em Brasília podem, agora, oferecer uma saída honrosa para pastores que não querem ficar atrelados a pautas radicais. Não que antes elas fossem mais palatáveis à democracia, mas dentro de muitas igrejas há a percepção de que não há espaço, por ora, para a estridência bolsonarista outrora abraçada com tanto entusiasmo.

Os apóstolos Estevam Hernandes (Renascer em Cristo) e César Augusto (Fonte da Vida) fizeram campanha para Bolsonaro e, após a vitória de Lula, amansaram as críticas. Augusto, inclusive, enviou representante para a posse do vice-presidente Geraldo Alckmin como ministro da Indústria.

Os dois criticaram o quebra-quebra na capital -desaprovado, aliás, por 94% dos evangélicos, segundo pesquisa Datafolha.
Vieram da Igreja Universal sopapos em série na esquerda, como a recusa em aceitar que um cristão pudesse se reconhecer nesse campo. O bispo Eduardo Bravo, um porta-voz da igreja, repudiou o extremismo do dia 8. Bola pra frente.

Não que a resistência a Lula tenha sumido do mapa. A maioria ainda se ressente de Lula ter vencido, ainda que entenda que continuar a bater de frente com ele não é vantajoso para ninguém.

E há pastores firmes e fortes na oposição, que até relativizaram a destruição em Brasília. Vide Silas Malafaia, Josué Valandro Jr. (líder da igreja de Michelle Bolsonaro) e alguns líderes da Igreja Presbiteriana do Brasil –o reverendo Ludgero Bonilha chegou a reproduzir numa rede social um post sobre o “povo brasileiro de bem” e seu direito de não mais reconhecer a legitimidade do Estado.

Por Folhapress

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Política

Lula tem responsabilidade com as contas públicas, afirma Haddad

“O presidente Lula fez os dois maiores governos certamente dos últimos 40 ou 50 anos do Brasil”, disse Haddad, em cerimônia de inauguração do câmpus de Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

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Em um discurso rápido em que falou basicamente de educação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse no final que Luiz Inácio Lula da Silva, presente no mesmo palanque, tem responsabilidade fiscal e sabe unir responsabilidade ambiental e social com a responsabilidade com as contas públicas.

“O presidente Lula fez os dois maiores governos certamente dos últimos 40 ou 50 anos do Brasil”, disse Haddad, em cerimônia de inauguração do câmpus de Osasco da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

“Eu tenho certeza que com a sua sabedoria de unir responsabilidade social, responsabilidade ambiental, responsabilidade com as contas públicas, ele vai fazer um grande terceiro mandato marcando a história do Brasil pra todos sempre na área da educação”, disse nesta sexta-feira, 5, ao fechar o discurso.

Haddad disse que Lula, entre 2003 e 2010, entregou 126 novos câmpus universitários no Brasil. “Universidade não é um prédio. Universidade é uma obra que não tem fim.”

Segundo Haddad, hoje existem mais de 50 novas universidades previstas no Brasil, 38 em funcionamento. “Nós criamos a ideia do anel universitário. Porque em São Paulo só se falava do rodoanel. Era rodoanel pra cá, rodoanel pra lá, até hoje não está concluído. Apesar do financiamento, apesar de tudo. Vamos criar o anel universitário.”

Protesto

No final do discurso de Haddad, um pequeno grupo de pessoas ao lado do palco começou a gritar palavras de protesto contra o arcabouço fiscal.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Polícia Federal indicia Bolsonaro no caso das joias sauditas

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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (4) o ex-presidente Jair Bolsonaro no caso das joias sauditas. O relatório parcial da investigação foi enviado na tarde de hoje ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), relator do caso.

A investigação apurou o funcionamento de uma organização criminosa para desviar e vender presentes de autoridades estrangeiras durante o governo Bolsonaro.

Conforme regras do Tribunal de Contas da União (TCU), os presentes de governos estrangeiros deviam ser incorporados ao Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), setor da Presidência da República responsável pela guarda dos presentes, que não poderiam ficar no acervo pessoal de Bolsonaro.

No entanto, segundo as investigações, desvios começaram em meados de 2022 e terminaram no início do ano passado. As vendas eram operacionalizadas pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid.

Ao todo, a PF também indiciou mais 11 investigados, entre eles Mauro Cid, o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid, Osmar Crivelatti e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro, e o advogado do ex-presidente, Frederick Wasseff.

Durante as investigações, a PF apurou que parte das joias saíram do país em uma mala transportada no avião presidencial. Em um dos casos descobertos, o general Cid recebeu na própria conta bancária US$ 68 mil pela venda de um relógio Patek Phillip e um Rolex. O militar trabalhava no escritório da Apex, em Miami.

Entre os itens que foram desviados estão esculturas de um barco e de uma palmeira folhados a ouro, recebidos por Bolsonaro durante viagem ao Bahrein, em 2021.

Agência Brasil buscou contato com a defesa dos envolvidos mas não obteve retorno.

POSSÍVEL PRISÃO DO EX-PRESIDENTE

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado na investigação sobre suposta fraude na carteira de vacinação dele, com a inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde, pode ser condenado à prisão e ficar inelegível por 8 anos, caso seja declarado culpado pelos crimes, afirmam especialistas ouvidos pelo Estadão.

Em março, Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, foram indiciados pelos supostos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema de informação.

A falsificação, segundo a PF, teria o intuito de burlar regras sanitárias durante a pandemia de covid-19, evitando possíveis problemas para que Bolsonaro entrasse nos Estados Unidos, país que exigia a imunização dos estrangeiros, no fim de 2022, e para onde ele foi após perder as eleições presidenciais.

Respondendo pelo suposto crime de inserção de dados falsos em sistemas de informação, o ex-presidente pode pegar a pena mínima de 2 e máxima de 12 anos. Para o advogado criminalista Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, é provável que, se condenado, o ex-presidente não pegue a pena mínima prevista.

“Existe toda uma gravidade diferenciada, por exemplo, ele era chefe de Estado, supostamente usou para fins específicos, e isso pode aumentar a pena”. O advogado acrescenta que, caso a pena seja de mais de quatro anos, Bolsonaro pode ter que começar a cumpri-la em regime fechado.

Pelo crime de associação criminosa, previsto no artigo 288 do Código Penal, a pena varia de um a três anos de prisão. Kakay afirma que o ex-presidente deve pegar penas maiores que as mínimas estabelecidas, “até mais de seis anos, sem dúvida nenhuma”.

O advogado criminalista Alberto Toron afirma que, caso seja condenado pelo colegiado do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente também pode ficar inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Nesse caso, a inelegibilidade seria de oito anos, mas as penas não se acumulam.

BOLSONARO INELEGÍVEL

Bolsonaro já foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitora (TSE) até 2030 em três processos – um deles, o caso envolvendo o general Walter Braga Netto pelas comemorações de 7 de setembro de 2022, foi anulado, mas a inelegibilidade dos outros casos segue até 2030.

Bolsonaro foi punido pelos crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em razão da reunião em que atacou as urnas eletrônicas diante de diplomatas.

Fonte:JC

           

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Política

‘Não se preocupem comigo. Escolhi esse caminho e sou feliz’, diz Bolsonaro

Na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente, já indiciado neste caso.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que as pessoas não precisam se preocupar com ele, “escolhi esse caminho e sou um homem muito feliz.”

Na manhã desta quinta-feira (4), a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da operação Venire, que investiga a falsificação de certificados de vacinas contra a Covid-19 em torno do ex-presidente, já indiciado neste caso.
Outras investigações também evoluíram. Segundo o portal

Metrópoles, a PF decidiu indiciar o ex-presidente no inquérito que apura a venda ilegal de joias no exterior.

A REPORTAGEM questionou o ex-presidente se ele tinha lido a notícia do site. Ele não respondeu diretamente à pergunta, mas enviou um vídeo com a seguinte mensagem:

“‘Por falta de conhecimento…
… meu povo pereceu.’
Deus, Pátria, Família e Liberdade.
Não se preocupem comigo.
Eu escolhi esse caminho.
Sou um homem muito feliz.
Bom dia a todos.
Jair Bolsonaro.”

Os investigadores cumprem mandados de busca e apreensão contra agentes públicos de Duque de Caxias (RJ) que teriam viabilizado a inserção de dados falsos no SI- PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações). A PF pretende também identificar novos eventuais beneficiários.

Entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde do município. As diligências foram autorizadas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo em abril o aprofundamento das investigações que envolvem Bolsonaro. Em março, a PF indiciou no caso o ex-presidente, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) e outras 14 pessoas.
Bolsonaro foi alvo da primeira fase da operação em Venire. As apurações avançaram após a delação premada assinada por Cid.

Em depoimento à PF, o tenente-coronel disse que a fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e da filha dele, Laura, foi feita a pedido do próprio mandatário na época e que os certificados foram impressos e entregues “em mãos” ao então presidente.

Todos eles foram indiciados sob suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa. Os investigadores ainda disseram que a fraude pode ter sido realizada no escopo da tentativa de aplicar um golpe de Estado no país e impedir a posse de Lula (PT).
A pena para associação criminosa é a reclusão de 1 a 3 anos. Já a inserção de dados falsos em sistema de informações tem pena de reclusão de 2 a 12 anos e multa.

A investigação está vinculada ao inquérito das milícias digitais, que tramita em sigilo no STF sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes. No âmbito deste inquérito foi feito o acordo de delação premiada de Mauro Cid.
Para Gonet, apesar de “relevantes achados que constam do minucioso relatório final da investigação”, ainda não há uma resposta do DoJ (o

Departamento de Justiça dos EUA) a pedido Polícia Federal de “esclarecimento sobre se os investigados fizeram uso dos certificados de vacinação ideologicamente falsos quando da entrada e estada no território norte-americano”.

“É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano”, diz o chefe da PGR.
Durante a pandemia, Bolsonaro destacou-se pelo negacionismo. Ele falou e agiu em confronto com as medidas de proteção, em especial a política de isolamento da população. O então presidente usou as palavras histeria e fantasia para classificar a reação da população e da imprensa à pandemia.

Bolsonaro também distribuiu remédios ineficazes contra a doença, incentivou aglomerações, atuou contra a compra de vacinas, espalhou informações falsas sobre a Covid-19 e fez campanhas de desobediência a medidas de proteção, como o uso de máscaras.

À época do indiciamento, a defesa de Bolsonaro reclamou do que chamou de vazamento da investigação, criticou o indiciamento e disse que o relatório da PF era precipitado. No seu depoimento à PF, o ex-presidente admitiu que não foi vacinado, mas negou ter dado ordem para a falsificação.

O ex-presidente já foi condenado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) por ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral. Neste momento, ele está inelegível ao menos até 2030.

Caso seja processado e condenado pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de Direito e associação criminosa, Bolsonaro poderá pegar uma pena de até 23 anos de prisão e ficar inelegível por mais de 30 anos.

No caso das joias e no da trama golpista, as próximas etapas são a finalização da investigação pela PF, análise da PGR e definição por parte do STF se Bolsonaro se transforma em réu para ser julgado em seguida pelo plenário. Caso não se justifique uma preventiva até lá, a eventual prisão dele ocorreria somente após essa última etapa, caso condenado.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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