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Política

Guerra vira munição contra Bolsonaro e Lula e mobiliza presidenciáveis

Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), que miram os favoritos, apontam fragilidades da política externa sob o atual governo

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 A guerra na Ucrânia já é considerada um assunto incontornável na corrida presidencial no Brasil, mesmo que as consequências e a duração do conflito ainda sejam desconhecidas. O combate na Europa opôs os principais presidenciáveis, evidenciou contradições e influenciará planos de governo.

Protagonistas do pleito até aqui, o líder das pesquisas Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), encabeçam também o antagonismo em torno da questão. Ambos viraram alvo do segmento que tenta romper a polarização e viu surgir uma nova trincheira para ataques.

Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Ciro Gomes (PDT), que miram os favoritos, apontam fragilidades da política externa sob o atual governo, considerada um desastre especialmente neste episódio, e acompanham os impactos na economia para eventuais ajustes de discurso.

Postulantes de centro-direita que compõem a chamada terceira via (Ciro refuta o rótulo para si) abriram novo front na ofensiva contra Lula, equiparando a diplomacia da era petista à bolsonarista, com o argumento de que ambas se guiam mais por interesses ideológicos do que pragmáticos.

Lula e Bolsonaro, por sua vez, também se enfrentam ao redor do tema.

O petista ironizou o rival após o início da guerra, dizendo que ele deveria ir à Ucrânia “para ver se consegue resolver o problema lá”, depois de ter insinuado no dia 16, durante sua controversa visita ao mandatário russo, Vladimir Putin, relação entre sua viagem e o recuo de tropas na fronteira.

“Se você tem um presidente [Bolsonaro] que briga com todo mundo, ele serve para quê? Até em coisas sérias ele mente, disse que tinha conseguido a paz ao viajar para a Rússia”, disse Lula.

Em resposta, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), que tem se dedicado a defender o governo e reavivar o antipetismo, deu a entender que Lula usa a questão ucraniana como palanque.

“A politização no Brasil do tema é oportunista”, disparou o líder do centrão e articulador do governo Bolsonaro.

A tentativa de se descolar da contenda e evitar interferência no contexto doméstico foi reforçada neste domingo (27) pelo próprio presidente brasileiro, que disse não acreditar em influência na eleição. Depois de emitir sinais trocados, ele pregou neutralidade do Brasil no conflito.

A postura contrasta com a sinalização de dias atrás. Em solo russo, Bolsonaro declarou solidariedade ao país, gerando a percepção de alinhamento com Putin e uma reação incisiva dos Estados Unidos, que colocou o Brasil “do outro lado em que a maioria da comunidade global está”.

A estratégia de desvinculação da guerra embute, na visão de campanhas adversárias, o temor de perda ainda maior de popularidade, tendo em vista que o governante do turno é normalmente o primeiro prejudicado por hecatombes do tipo.

Sua simpatia por Putin também será um flanco explorado por opositores, inclusive do PT, sob a ótica dos perigos representados por um líder autoritário e avesso aos pilares da democracia e da civilização ocidental.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PRTB-SP), que se reaproximou de bases bolsonaristas, mas se define como independente, foi às redes afirmar que “os pré-candidatos que politizarem esse momento grave pelo qual o mundo está passando vão afundar”.

À Folha de S.Paulo a deputada conservadora diz que “os opositores do presidente estão desmerecendo a linha ponderada adotada para colher dividendos políticos, sem perceber que a moderação, neste momento, é o comportamento mais adequado”.

“O que procurei dizer foi que a crise é muito grave para que fiquem fazendo graça. Não estou preocupada com as eleições, estou pensando bem além disso. Peço responsabilidade para nosso país não ser envolvido em uma guerra”, afirma a pré-candidata a senadora.

Diante do consenso de que Bolsonaro é potencialmente o mais afetado pelos efeitos imediatos da guerra, o Planalto procura minimizar os reflexos locais, embora admita preocupação com os preços nos mercados de combustíveis, fertilizantes e alimentos, só para ficar nos mais citados.

“A reação negativa das bolsas de valores e alta no preço do petróleo vão gerar recessão, mais inflação e mais fome no Brasil”, comentou em uma rede social a senadora Simone Tebet (MS), presidenciável do MDB.

No entorno dela, a análise é de que por ora só o eleitor com perfil classificado como formador de opinião dará maior atenção ao assunto, mas a pauta pode se tornar mais palpável se o conflito se estender e ganhar proporção.

Ainda cautelosos nas projeções, estrategistas da terceira via compartilham nos bastidores o diagnóstico de que a inflação, obstáculo relevante para a reeleição do presidente, pode disparar e tirar pontos dele nas pesquisas, em roteiro favorável para a ascensão de postulantes alternativos.

“O exemplo do populista Putin fermenta uma oportunidade para o nosso campo”, diz o pré-candidato do Novo ao Planalto, Luiz Felipe d’Avila, que também é cientista político e trabalha para unir os candidatos que margeiam o centro.

“O que estamos tentando mostrar é que o Brasil precisa de alguém que seja capaz de pacificar o país, e não de gerar mais tensões, como é típico dos populistas de direita e de esquerda”, segue ele, reiterando o discurso do segmento para desqualificar tanto Bolsonaro quanto Lula.

“As pessoas estão cansadas da polarização. Não faz sentido ver dois candidatos que são justamente exemplo disso. Será necessário resgatar a altivez da diplomacia brasileira, devolvendo a ela seu papel de Estado, e não de arma ideológica ou partidária, como ocorreu nesses dois governos.”

Na mesma toada, o ex-juiz Moro afirmou em rede social: “Venezuela, Nicarágua e Cuba apoiam a agressão russa à Ucrânia. Alinhados com estas ditaduras estão também Bolsonaro e o PT. Nós estamos do outro lado. Não apoiamos a guerra, a violência, as ditaduras e o autoritarismo”.

D’Avila endossa a ideia de que, embora motivada por razões indesejadas, a situação no continente europeu insere no debate eleitoral brasileiro o tópico da política externa, geralmente deixado em segundo plano no discurso dos candidatos.

Há a avaliação de que a guerra é uma oportunidade prática de demonstrar a integração da economia global, traduzindo para o eleitor o peso da diplomacia e do posicionamento estratégico no mundo.

“No mundo atual não existe mais guerra distante e de consequências limitadas”, opinou o ex-ministro Ciro Gomes. “Precisamos nos preparar, portanto, para os reflexos do conflito entre Rússia e Ucrânia. Muito especialmente por termos um governo frágil, despreparado e perdido.”

O coordenador da campanha de Doria e presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, também endossou a relação do conflito com o cenário local, ao apelar para a “necessidade de uma candidatura unida que nos resguarde dos extremos instalados na política brasileira”.

Araújo usou o argumento ao criticar publicamente aquele que foi o episódio mais negativo para o partido de Lula desde o início do confronto no leste europeu: a publicação, pela bancada do PT no Senado, de uma nota que criticava a “política de longo prazo dos EUA de agressão à Rússia”.

A divulgação foi depois descrita como fruto de um erro. Em um segundo comunicado, a bancada disse que se tratava de “uma sugestão de nota”, sem refletir “a opinião do conjunto dos senadores”, e declarou endossar a posição oficial do diretório nacional do PT, de tom mais ameno.

O texto oficial, assinado pela presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, e pelo secretário de relações internacionais, Romênio Pereira, afirmou que a resolução de conflitos “deve ser buscada sempre por meio do diálogo e não da força, seja militar, econômica ou de qualquer outra forma”.

O ruído expôs a visão ideológica de setores da esquerda que, ecoando a época da Guerra Fria, veem o conflito sob o prisma do imperialismo. A leitura é a de que os EUA perseguem a hegemonia global e, via Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), buscam fustigar a Rússia. (Notícias ao Minuto)

 

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Política

Moraes manda soltar Mauro Cid e mantém sua delação de pé

A decisão atendeu a um pedido da defesa, que aguarda a soltura ainda nesta sexta-feira, 3.

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o tenente-coronel Mauro Cid e manteve a validade de sua delação premiada. A decisão atendeu a um pedido da defesa, que aguarda a soltura ainda nesta sexta-feira, 3.

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente após virem a público áudios em que ele insinua ter sido pressionado a confirmar uma “narrativa pronta” na colaboração.

Em sua decisão, Moraes argumenta que o tenente-coronel reafirmou em depoimento a “total higidez” do acordo e negou ter sido coagido.

“Consideradas as informações prestadas em audiência nesta Suprema Corte, bem como os elementos de prova obtidos a partir da realização de busca e apreensão, não se verifica a existência de qualquer óbice à manutenção do acordo de colaboração premiada nestes autos, reafirmadas, mais uma vez, nos termos do art. 4o, § 7o, da Lei 12.850/13, a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade”, escreveu o ministro.

Para Moraes, “apesar da gravidade das condutas”, não há mais necessidade de manter a prisão preventiva. Mauro Cid voltará a cumprir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar redes sociais e de manter contato com outros investigados no STF.

Foto Getty Images

Por Estadão

           

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Política

Boulos agora é proprietário de casa e deve perder apelo explorado em eleição

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O pré-candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL) tem agora registrada em seu nome a casa onde mora, que fica no Campo Limpo (zona sul) e pertencia oficialmente ao pai dele.

Com a transferência, feita depois da eleição de 2022, o deputado federal deve perder neste ano o título de candidato à Prefeitura de São Paulo com menor patrimônio, como aconteceu em 2020, quando ele também concorreu ao cargo e explorou a simplicidade como mote.

As questões envolvendo moradia e fonte de renda de Boulos são um ponto de atenção da pré-campanha, que, em abril, fez duas publicações em suas redes sociais para rebater fake news: uma, na segunda-feira (29), contra o boato de que moraria em uma mansão e outra, no dia 4, para reiterar ser morador do Campo Limpo, não do Morumbi, bairro nobre da zona sul.

A assessoria do parlamentar disse à Folha de S.Paulo que a casa foi doada por decisão dos pais dele, que ela foi declarada em seu Imposto de Renda em 2023 e constará no patrimônio informado à Justiça Eleitoral em 2024.

Boulos, que tem trajetória ligada a movimentos que reivindicam habitação, lidera tecnicamente empatado com o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), as intenções de voto para o pleito, segundo pesquisa Datafolha de março. O deputado tem 30% das preferências, enquanto o aspirante à reeleição marca 29%.

A casa onde Boulos mora com a família tem 153,95 m² e, em documento obtido pela Folha de S.Paulo no 11º Cartório de Registro de Imóveis de São Paulo, há menção a um “valor estimado de R$ 343 mil”. A doação foi efetuada em dezembro de 2022 e validada em fevereiro de 2023, quando ele já tinha mandato no Congresso.

O valor venal de referência usado pela prefeitura para cálculo do ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) da casa de Boulos é de R$ 232 mil. Esse critério, porém, costuma ser inferior ao preço de mercado.

Estimativas de plataformas imobiliárias para imóveis no Campo Limpo variam de R$ 4.000 a R$ 5.000 por m² –patamar que pode levar a uma projeção de até R$ 770 mil para uma residência do tamanho da do deputado do PSOL. Há uma casa com características semelhantes à venda na mesma rua, no entanto, por metade desse preço por m².

O registro da transferência da propriedade afirma que o pai do deputado, o médico Marcos Boulos, e sua mulher, a também médica Maria Ivete Castro Boulos, doaram o imóvel ao filho e à companheira dele, a advogada Natalia Szermeta, com quem tem duas filhas.

Como não estava no nome do político, o imóvel não foi citado na declaração de bens do candidato em nenhuma das três campanhas anteriores dele –a presidente da República, em 2018, a prefeito, em 2020 (quando foi derrotado pelo tucano Bruno Covas no segundo turno), e a deputado, em 2022.

Ele, que nasceu em uma família de classe média da zona oeste e se mudou há cerca de dez anos para a zona sul, sempre destacou a informação de onde reside para justificar sua ligação com a periferia. A propriedade é um sobrado com três andares, atualmente em reforma.

Em 2020, a assessoria do hoje deputado respondeu à Folha de S.Paulo que a casa “foi adquirida em nome do seu pai, já que Boulos não possuía renda suficiente à época da aquisição para ter o financiamento aceito pelo banco”.
Quando concorreu à Presidência, Boulos afirmou em uma transmissão online que a casa não foi declarada por não estar em seu nome.

“A compra dela foi produto de um enorme esforço familiar, como, aliás, é em várias famílias brasileiras, onde eu entrei com o que tinha, minha companheira entrou com o que tinha, meus pais, meus sogros… E fizemos ali um bem bolado que deu condições de adquirir a casa onde eu moro”, disse em 2018.

No vídeo do último dia 4, o deputado expôs a situação atualizada do imóvel, após a transferência. “O meu patrimônio é a casa que eu moro, no Campo Limpo, que é dividida, compartilhada, minha e da Natália, no papel. [E] o meu Celtinha. Esse é só meu, Celtinha 2010, está redondo, bonitinho”, afirmou.

“Eu moro na minha casa, no Campo Limpo, que eu gosto muito, que é uma boa casa, mas que está longe de ser uma mansão”, disse no post desta segunda, após exibir mensagens com a insinuação. “Esse papo de mansão não existe nem nunca existiu, a não ser na fake news do gabinete do ódio.”

Os materiais fazem parte de uma série de conteúdos que têm sido produzidos desde o ano passado para combater o que estrategistas da pré-campanha chamam de caricaturas associadas ao deputado, como os rótulos de invasor (por sua ligação com o movimento sem-teto MTST) e radical e as suposições sobre um estilo de vida incompatível com seu discurso.

Boulos tem a maior rejeição entre os pré-candidatos à prefeitura –34% dos eleitores dizem que jamais votariam nele, segundo o Datafolha. Nunes é renegado por 26%.

Na atual disputa, Nunes e aliados tentam colar no adversário a pecha de “perifake”, questionando as raízes do psolista e sugerindo haver oportunismo. O prefeito, por sua vez, exalta o fato de ter sido criado no Parque Santo Antônio, bairro periférico da zona sul. A terceira colocada na corrida, a deputada federal Tabata Amaral (PSB), também tem origem na região –cresceu na Vila Missionária.

O fato de morar no Campo Limpo foi usado por Boulos como trunfo em 2020. Em um debate na TV, ele disse ser o único candidato que vivia na periferia e provocou Celso Russomanno (Republicanos), perguntando onde o rival morava e se só ia à periferia “a cada quatro anos, em época de eleição”.

O carro Celta sempre mencionado pelo político também foi incorporado à estratégia de comunicação para transmitir as mensagens de hábitos singelos e patrimônio modesto. Sua equipe emitiu posicionamento à época em que o descreveu como “candidato que vive sem luxos na periferia”.

Boulos deixou recentemente de se locomover no Celta, que tinha usado, por exemplo, ao ser recebido em janeiro na casa de Marta Suplicy (PT) para selar a entrada da ex-prefeita como vice na chapa. Ele passou a usar carro blindado em fevereiro, após ter denunciado à Polícia Federal que sofria ameaças.

Boulos tinha o menor patrimônio entre os candidatos a prefeito de São Paulo quatro anos atrás. Ele disse possuir apenas o Celta, à época com valor estimado em R$ 15.416. Após ser questionado pela Folha de S.Paulo sobre a não declaração de conta bancária, informou que tinha também R$ 579 em uma conta-corrente.

Dois anos depois, na disputa para deputado, ele comunicou que seus bens totalizavam R$ 21.055, sendo R$ 20.004 relativos ao carro e R$ 1.051 depositados em conta-corrente.

As informações são autodeclaradas pelos candidatos à Justiça Eleitoral e ficam disponíveis para acesso público.

Neste ano, Boulos deve perder o posto de candidato com menor patrimônio para outro nome da esquerda, o metroviário Altino Prazeres (PSTU), que tem em seu nome apenas metade de um apartamento financiado, com valor de R$ 192 mil. À Folha de S.Paulo ele confirmou que não deve mudar sua declaração de bens.

Nunes tem patrimônio que, em 2020, era de R$ 4,8 milhões. Tabata possuía, em 2022, R$ 557 mil entre saldo bancário e aplicações, um valor que superaria o valor estimado da casa e do carro de Boulos.

A pré-campanha do PSOL afirmou em nota à reportagem que, na prestação de contas de candidato neste ano, Boulos “irá declarar a casa, o Celta e o saldo em conta bancária” e que, “como já era de domínio público desde a eleição de 2020, Boulos, Natalia e as duas filhas moram na casa há mais de dez anos”.

A assessoria disse ainda que “a família seguirá vivendo na região do Campo Limpo”.

 

           

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Política

STF derruba condenação de delegado por crítica

Em 1º Grau, a Justiça negou o pedido da associação, mas o TJ-MT acabou condenando o delegado.;

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O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou indenização por danos morais que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) havia imposto ao delegado de Polícia Civil Flávio Stringueta por afirmar que o Ministério Público do Estado era uma “vergonha nacional”.

A decisão de Fachin foi assinada no bojo de uma reclamação feita por Stringueta contra a condenação imposta a ele em ação movida pela Associação Mato-Grossense do Ministério Público.

Em 1º Grau, a Justiça negou o pedido da associação, mas o TJ-MT acabou condenando o delegado.

A avaliação do TJ-MT foi a de que houve “abuso da liberdade de expressão”.

Já Fachin, em sua decisão, afirmou que a condenação seria “atentatória à ampla liberdade de expressão”. Se houver recurso da decisão, o caso passará a ser analisado pela 2.ª Turma do STF.

Foto Getty

Por Estadão

           

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