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Mundo

Hamas dá resposta ‘positiva’ a plano de cessar-fogo em Gaza

Em um comunicado, o Hamas diz ter “tratado o plano positivamente, de um modo que permita o fim completo da agressão e um fim para a guerra”.

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O Hamas respondeu de forma “positiva” à proposta feita pelo Egito e pelo Qatar para tentar colocar um fim à guerra na Faixa de Gaza, provocada pelo ataque do grupo terrorista palestino a Israel em 7 de outubro.

Segundo o premiê qatari, xeque Moahmmed bin Abdulrhaman bin Jassim al-Thani, e o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, a resposta foi enviada para Tel Aviv. Eles se encontram em Doha, como parte do giro do americano pelos países envolvidos na crise do Oriente Médio.

Ambos se recusaram a dar detalhes da proposta e da resposta, alegando que isso prejudicaria as negociações. Blinken foi cauteloso: “Ainda há muito trabalho a ser feito”, afirmou, sugerindo que apenas um cessar-fogo daria as condições para que as conversas evoluíssem.

Em um comunicado, o Hamas diz ter “tratado o plano positivamente, de um modo que permita o fim completo da agressão e um fim para a guerra, provisões de ajuda humanitária e soluções para habitação, reabilitação, fim do bloqueio [a Gaza] e a troca de prisioneiros”.

A terminologia tem tudo para ser malvista em Tel Aviv, e analistas dizem haver divisões inclusive na liderança do Hamas. A cúpula do grupo, que vive confortavelmente em Doha, está segundo esses relatos mais reticente ante ceder a Israel, enquanto a facção sob bombas em Gaza buscaria um acordo rápido.

No fim de novembro, um acordo mediado pelos mesmos atores permitiu um cessar-fogo de sete dias, nos quais 240 prisioneiros palestinos sem julgamento definitivo foram libertados, enquanto cerca de cem reféns feitos pelo Hamas no mega-atentado deixaram o cativeiro.

A proposta do Egito e do Qatar, entregue ao Hamas na quinta (1), previa segundo relatos da mídia árabe que os combates cessariam por 30 dias, período no qual seriam soltos reféns feridos, mulheres e idosos. Ao todo, 121 pessoas já foram libertadas desde o início da crise.

Ainda segundo esses relatos, nesta etapa seriam acertados detalhes para um novo mês de cessar-fogo, para finalizar a libertação com os soldados e civis do sexo masculino.

A pressão dos EUA tem tido efeito limitado até aqui, apesar o escopo da crise humanitária que a obliteração de Gaza por Israel gerou. Mais eficaz, contudo, tendem a ser os protestos domésticos pela libertação dos reféns. Segundo um relatório interno do governo israelense citado pelo jornal The New York Times, 32 das 136 pessoas ainda nas mãos do Hamas estariam mortas.

O atentado do Hamas deixou cerca de 1.300 mortos no dia 7 de outubro. A reação israelense, por sua vez, matou cerca de 27,5 mil palestinos -segundo Tel Aviv, mais de 10 mil eram membros do Hamas, mas o grupo não divulga suas baixas.

Blinken, que considerou haver “uma possibilidade” de cessar-fogo, e ressaltou que os EUA também iriam rever os termos apresentados pelo Hamas. Segundo ele, a prioridade é desescalar a crise, que atingiu pontos altos de tensão com a retaliação americana a ataques na Síria e no Iraque a alvos ligados a milícias pró-Irã que, na semana retrasada, mataram pela primeira vez soldados dos EUA na região.

Enquanto isso, os combates seguem intensos no sul da Faixa de Gaza, com Israel prometendo uma ação ainda mais dura sobre Rafah, a cidade que faz fronteira com o Egito que concentra os refugiados da região.

Em outra frente subjacente ao conflito, o enviado especial dos EUA para o Iêmen, Tim Lenderking, afirmou em um vídeo gravado para uma conferência que a diplomacia americana está trabalhando para criar uma saída para que os rebeldes houthis do país árabe deixem sua campanha de ataques no mar Vermelho e região.

Apoiados pelo Irã, os rebeldes têm atacado rotas mercantes que dizem ser ligadas a Israel, além de navios militares dos EUA e do Reino Unido, que os bombardearam em retaliação pelas ações na região que concentra 15% do comércio marítimo do mundo.

Nesta terça, dois navios cargueiros foram atingidos, um por um míssil e outro, por um drone, mas conseguiram seguir viagem sem vítimas ou danos mais sérios.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Menina de 2 anos doa medula e salva vida a irmã com leucemia

Ruby – agora com 10 anos – descobriu um câncer raro depois de um desmaio na escola, em Grimsby, Inglaterra, em 2020.

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Ruby Leaning foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2020, quando tinha apenas seis anos. Depois de vários testes, a sua irmã, então com dois anos, Mabel Leaning, surgiu como uma “combinação perfeita” e a doação da medula acabou salvando a sua vida.

Segundo o SWNS, um serviço de notícias britânico, citado pela Fox News, Ruby – agora com 10 anos – descobriu o câncer raro depois de um desmaio na escola, em Grimsby, Inglaterra, em 2020.

Quando precisou de um transplante urgente, os médicos descobriram que Mabel era a candidata perfeita. “Não esperávamos que ela fosse compatível, mas felizmente era. Nem acreditamos na nossa sorte”, contou a avó das meninas, Amanda Fawcett.

A doação de medula de Mabel fez com que o câncer de Ruby entrasse em remissão e, em 2022, a menina ficou livre da doença. “Mabel salvou a vida de Ruby com certeza”, acrescentou. 

“É uma menina de 10 anos feliz, normal e saudável que adora nadar, dançar e ter aulas de piano”, contou a avó.

Amanda afirmou ainda que a neta foi diagnosticada no meio da pandemia da Covid-19, o que deixou a situação ainda mais difícil para a família, uma vez que não conseguiam acompanhar a menina. “É o pesadelo de todos os pais e avós. Eu estava no quarto com a mãe dela quando descobrimos. Naquele momento parece que ninguém consegue entender nada. Foi de partir o coração”, recordou.

Katharine Patrick, médica no Sheffield Children’s NHS Foundation Trust, esclareceu que a maioria das crianças com leucemia linfoblástica aguda (LLA) pode ser tratada apenas com quimioterapia. “No entanto, a forma rara de LLA de Ruby significava que ela também precisava de um transplante de medula óssea para melhorar”, afirmou.

“Quando a leucemia de Ruby não respondeu bem à quimioterapia, ela recebeu um medicamento relativamente novo chamado blinatumomab, que permitiu realizar o transplante de medula óssea”, destacou.

A médica considerou ainda a doação de medula por parte de Mabel Leaning “maravilhosamente corajosa”, uma vez que tinha apenas dois anos. “Estamos muito satisfeitos com o progresso de Ruby e desejamos tudo de bom nas próximas etapas”, afirmou.

Foto reprodução X

Por Notícias ao Minuto

           

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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