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Mundo

Incêndio que matou 19 na Guiana foi causado de forma proposital por estudante

O incêndio em um dormitório estudantil foi causado por uma estudante.

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O incêndio que matou 19 menores de idade em um dormitório estudantil em Mahdia, na Guiana, no início desta semana, foi causado por uma estudante, afirmou nesta terça (23) o prefeito do município.

David Adams se recusou a dar informações sobre a situação da aluna, que também ficou ferida. Outras autoridades, como o conselheiro de Segurança Nacional Gerald Gouveia porém, confirmaram que a menina, de 14 anos, está internada em um hospital.
À agência de notícias Associeted Press ele afirmou que a estudante estava chateada por ter seu celular confiscado no colégio, o que teria ocorrido por ela manter um relacionamento com um homem mais velho, cuja idade não foi divulgada à imprensa.

Ela teria ameaçado incendiar o dormitório que compartilhava com outras colegas e, depois, ateou fogo em um banheiro. A chamas teriam se espalhado rapidamente no prédio de madeira, onde as meninas estavam trancadas para evitar que saíssem durante a noite.

A adolescente deve receber alta do hospital ainda nesta semana, segundo afirmou o conselheiro guianês, e, depois, deve ser levada para a detenção juvenil. No incêndio também ficaram feridas outros vinte menores de idade, a maioria indígena.

Outras autoridades foram mais cautelosas ao detalhar as descobertas da investigação. À agência AFP o comissário de polícia Clifton Hicken disse que tudo indica que o incêndio foi “iniciado de forma proposital”, mas que exames de DNA ainda estão sendo feitos e terão os resultados divulgados nos próximos dias.

Questionada pela Reuters sobre o fato de as instalações não serem equipadas com um sistema de alarme de incêndio moderno e os alunos não terem treinamento para episódios do tipo, a ministra da Educação Priya Manickchand afirmou que uma investigação está em andamento e que o objetivo é trazer melhorias para o setor educacional.

À Associated Press o vice-chefe dos bombeiros, Dwayne Scotland, havia relatado que as equipes de emergência locais poderiam ter salvo mais pessoas caso tivessem sido acionadas antes. Muitas das vítimas ficaram presas no prédio, ainda que bombeiros tenham conseguido resgatar algumas abrindo buracos nas paredes do dormitório estudantil.

Os feridos no incêndio seguem recebendo tratamento na cidade. Entre os mortos, o mais jovem tinha 5 anos e era filho do zelador do espaço. Todas as demais vítimas eram meninas e, de acordo com o governo, muitas eram irmãs –ao menos duas eram gêmeas.

O presidente da Guiana, Irfaan Ali, reuniu-se com alguns dos familiares das vítimas durante a segunda-feira (22) depois de visitar o hospital de Mahdia onde estão os feridos e declarou três dias de luto nacional.

Os mortos no episódio, em sua maioria meninas de 12 a 18 anos, eram de aldeias indígenas remotas atendidas pelo internato de Mahdia, uma comunidade mineradora perto da fronteira do país com o Brasil. No momento da tragédia, 56 estudantes estavam no prédio.

Em breve nota nesta segunda-feira compartilhada pelo Itamaraty, o Brasil manifestou solidariedade ao país e às famílias das vítimas.

Foto Shutterstock – imagem ilustrativa

Por Folhapress

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Mundo

Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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