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Política

Inquéritos expõem aguerrida ala empresarial bolsonarista

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Ao lado de blogueiros, youtubers, ativistas radicais e parlamentares bolsonaristas, eles representam uma espécie de “ala empresarial” da tropa de choque do presidente

Mas eles não são meros apoiadores de Bolsonaro que resistiram às intempéries e fazem parte dos 30% do eleitorado que continuam a lhe dar suporte, como revelam as pesquisas mais recentes. Ao lado de blogueiros, youtubers, ativistas radicais e parlamentares bolsonaristas, eles representam uma espécie de “ala empresarial” da tropa de choque do presidente, no mundo real e nas redes sociais, e participam de forma aguerrida e muitas vezes truculenta do embate contra seus adversários.

Nas últimas semanas, também ao lado de figuras exóticas que compõem as brigadas bolsonaristas, em especial a corrente mais ideológica, ligada ao escritor Olavo de Carvalho, esses empresários ganharam os holofotes não por seus feitos no mundo corporativo ou pelo envolvimento em esquemas de corrupção, mas pelas manobras ilegais que teriam realizado na arena política e na internet.

Noticiário Policial

Sob a suspeita de terem financiado a organização de atos antidemocráticos, a propagação de fake news e ataques virtuais a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), eles se tornaram alvos de investigações que correm na Corte e viram seus nomes rechearem o noticiário policial. Os inquéritos deram novo gás à investigação em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para apurar denúncias de impulsionamento de mensagens no WhatsApp, que teria ocorrido na campanha eleitoral.

Fazem parte da lista de investigados Luciano Hang, da rede de lojas Havan, o advogado Luís Felipe Belmonte, dono da Kasar Investimentos Imobiliários, o financista Otávio Oscar Fakhouri, que também atua no mercado de imóveis, Edgar Corona, fundador das redes Bio Ritmo e Smart Fit, o publicitário Sérgio Lima e o consultor de empresas Marcos Bellizia.

Eles foram objeto de operações de busca e apreensão da Polícia Federal, autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator tanto do inquérito que apura a disseminação de fake news quanto do que investiga a realização de atos antidemocráticos. Tiveram celulares e computadores confiscados, o sigilo bancário e fiscal quebrado e em alguns casos a retirada do ar de suas páginas e perfis nas redes sociais determinada pela Justiça.

Embora digam que “nunca” tiveram contato entre si pela via digital ou pessoal, com uma ou outra exceção, os empresários reagiram como se fossem participantes de um coro. Ouvidos pelo Estadão, eles se declararam “inocentes”, como fazem todos ou quase todos os envolvidos em processos judiciais.

Com exceção de Bellizia, que não quis falar sobre o caso, alegando não ter tido acesso ao inquérito, os demais se disseram arautos da democracia e negaram ter financiado a realização de atos antidemocráticos e a propagação de fake news. Negaram também ter impulsionado ofensas a ministros do STF e se insurgido contra o Legislativo e o Judiciário.

“Nada fiz de errado e estou com a consciência tranquila”, disse Hang. “Não organizei nada”, afirmou Belmonte. “Nunca financiei nenhum ato antidemocrático nem a propagação de fake news. Faço críticas a pessoas e não às instituições. Como diz o professor Adílson Dallari, um grande jurista, não se pode confundir as pessoas com as instituições”, declarou Fakhouri. “Nunca usei minha rede social para ofender nenhuma instituição ou ridicularizar pessoas”, disse Lima.

‘PESSOAL DA ESQUERDA’

Corona, que entrou na mira do STF por ter supostamente se insurgido contra o Congresso num vídeo compartilhado com grupos de empresários no WhatsApp, negou ser apoiador ferrenho de Bolsonaro. “Não sou ‘empresário bolsonarista’”, afirmou. “O vídeo faz críticas à PEC (Proposta da Emenda Constitucional) da reforma tributária, usando dados verídicos.”

Alguns questionam a validade do inquérito das fake news. “Um fato tem várias versões. A versão que você adota depende do lado em que está”, disse Hang. “O que são os crimes de fake news? São calúnia, injúria e difamação, todos já previstos na legislação”, afirmou Fakhouri.

Por Estadão Conteúdo

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Política

Marçal não é aliado de Bolsonaro e queremos desmoralizá-lo no 2º turno, diz Ciro Nogueira

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O presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), aliado do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, diz desejar um segundo turno entre o emedebista e o autodenominado coach Pablo Marçal (PRTB) para “desmoralizá-lo”.

À reportagem Ciro afirma que Marçal, considerado o representante mais à direita dos postulantes à capital paulista, não é aliado de Jair Bolsonaro (PL), mas quer ser o ex-presidente.

“Foi o que eu disse para o presidente Bolsonaro. O Marçal não é seu aliado. Seu aliado sou eu, é o Tarcísio [de Freitas, governador de São Paulo], é o Nunes. O Marçal quer ser o Bolsonaro. Para ele ser o Bolsonaro, o senhor não pode existir.”

Segundo ele, o ex-presidente, de quem Ciro foi ministro, “assimilou” o comentário.

Marçal não conseguiu o apoio do chamado centrão, grupo de partidos de centro-direita e que tem Ciro como uma das lideranças. Ele aparece tecnicamente empatado em primeiro lugar e numericamente em terceiro na pesquisa Quaest desta quarta-feira (18) graças ao eleitorado de direita.

Embora não seja respaldado por Bolsonaro, o candidato conseguiu entrada entre apoiadores do ex-presidente.

Questionado se isso significa a perda de controle sobre a própria base, Ciro minimiza. O senador nega que Marçal seja bolsonarista, mas avalia que parte dos eleitores do ex-presidente queria “um candidato mais do Bolsonaro” do que Nunes.

“Não é questão de perder o controle. Grande parte do bolsonarismo queria um candidato mais do Bolsonaro. O Nunes não é um bolsonarista, como eu também não sou. Tinha esse sentimento, e o Marçal conseguiu, num determinado momento, cooptar isso”, afirma.

Agora, porém, o presidente do PP avalia que Marçal alcançou o teto nas intenções de voto e diz que Nunes voltará a ganhar tração para derrotar não só ele, mas também Guilherme Boulos (PSOL), candidato do presidente Lula (PT) em São Paulo.

“O presidente Bolsonaro, principalmente o governador Tarcísio, entraram muito na campanha do Nunes e isso está voltando. E ele vai ganhar a eleição em São Paulo com certa facilidade”, diz o ex-ministro da Casa Civil.

Bolsonaro chegou a elogiar Marçal no começo da campanha. Com o crescimento do autointitulado ex-coach nas pesquisas, ameaçando sua liderança no eleitorado de direita, o ex-presidente recuou. Passou a criticá-lo, junto com seus filhos Eduardo e Carlos Bolsonaro -que chegou a ser chamado de “retardado” por Marçal.

Na semana passada, em nova investida, Bolsonaro compartilhou um vídeo em que o influenciador critica igrejas católicas e evangélicas.

O ex-presidente também publicou uma gravação em que Marçal é descrito como aproveitador, arregão e traidor por ter chegado no final da manifestação organizada em São Paulo em 7 de Setembro contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e pela anistia dos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro.

Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta aponta um empate técnico na liderança entre Nunes, Boulos e Marçal, considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O atual prefeito continua com os 24% de intenção de voto da pesquisa anterior, enquanto Boulos subiu de 21% para 23%. Já Marçal caiu de 23% para 20%.

O levantamento, encomendado pela TV Globo, foi o primeiro após a cadeirada levada por Marçal do apresentador José Luiz Datena (PSDB) durante o debate realizado pela TV Cultura, no domingo (15). Datena subiu de 8% para 10% e Tabata Amaral (PSB) passou de 8% para 7%.

Uma nova pesquisa do Datafolha será divulgada na tarde desta quinta-feira (19).

Como mostrou a Folha de S.Paulo na semana passada, Marçal é o candidato com maior rejeição, com 44%. No levantamento anterior, dos dias 3 e 4 de setembro, Marçal acumulava rejeição de 38%. O índice subiu seis pontos percentuais em uma semana.

Boulos vem em segundo lugar, com 37%, seguido de Datena, com 32%. Ambos permaneceram estáveis em relação à pesquisa anterior. Nunes, por sua vez, tem rejeição de 19%, sendo que na outra rodada tinha 21%.

Foto Renato Pizzutto / Band

Por Folhapress

           

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Política

Pesquisa Quaest: Nunes tem 24%, e Boulos soma 23%; Marçal oscila três pontos para baixo e vai a 20%

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A primeira pesquisa Quaest divulgada após a cadeirada desferida por José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB) mostra o ex-coach numericamente abaixo dos líderes Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) na corrida eleitoral de São Paulo. O atual prefeito tem 24% das intenções de voto, contra 23% do deputado federal e 20% do ex-coach. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou menos, o trio está tecnicamente empatado.

Marçal aparecia com 23% das menções há uma semana, antes portanto da agressão sofrida em debate realizado no último domingo, e agora teve variação negativa de três pontos percentuais. Nunes registrava 24% das intenções de voto sete dias atrás, a mesma taxa de agora, enquanto Boulos somava 21% no levantamento anterior e oscilou duas casas para cima.

A candidata Tabata Amaral (PSB) variou de 8% para 7% e agora aparece numericamente atrás de Datena, que oscilou de 8% para 10% após a agressão a Marçal — no fim de julho, o ex-apresentador chegou a figurar entre os líderes da disputa, à época com 19% das menções. A candidata Marina Helena é escolhida por 2% dos eleitores. São 7% os que declaram a intenção de votar nulo ou em branco, e outros 7% se dizem indecisos.

A pesquisa foi realizada entre domingo e terça-feira, por isso nem todos os entrevistados responderam já tendo a memória do debate que marcou o ápice da agressividade entre os candidatos. Só parte das pessoas ouvidas também pôde assistir ao debate seguinte, realizado ontem pela manhã.

Principal “perdedor” dessa rodada, Marçal teve a agressão sofrida no debate da TV Cultura como destaque solitário de sua campanha nos últimos dias — afora uma motociata com engajamento abaixo do esperado na manhã de domingo. O ex-coach alternou discursos nas horas seguintes à cadeirada que o atingiu: chegou a comparar o episódio com os atentados sofridos por Bolsonaro (em 2018) e Donald Trump, publicou vídeo com máscara de oxigênio na ambulância que o levou ao Hospital Sírio-Libanês, e depois deixou a unidade médica classificando a cadeirada como “só um esbarrão”.

A Quaest sugere que a narrativa de vítima não colou como o ex-coach pretendia e que houve abalos na convicção do eleitorado marçalista. A taxa de paulistanos que veem a escolha pelo candidato do PRTB como “definitiva” recuou de 66% para 60%, enquanto os que admitem a possibilidade de mudar de ideia passaram de 34% para 39%. Já a rejeição ao ex-coach continua escalando e atingiu 45%.

No eleitorado masculino, diretamente provocado no momento em que Marçal diz que Datena “não é homem” para cumprir a promessa de agredi-lo, o candidato do PRTB teve recuo de 31% para 25%. Datena, por outro lado, variou nesse grupo de 6% para 9% das escolhas.

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Política

Nova pesquisa: João Campos lidera com 77% no Recife, diz Quaest

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Candidato à reeleição para a Prefeitura do Recife, João Campos (PSB) mantém a liderança com 77% das intenções de voto, segundo pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (18).
Gilson Machado (PL) aparece em segundo com 8%, e Daniel Coelho tem 4%. Dani Portela (PSOL) e Técio (Novo) tiveram 2% e 1%, respectivamente.
A pesquisa ouviu 900 eleitores na capital pernambucana entre  15 e 17 de setembro. A margem de erro  é de 3 pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança é de 95%.
O levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado sob o número PE-09154/2024.
Fonte: DP

           

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