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Lula atribui atraso na alfabetização a Bolsonaro, por negacionismo e suposto equilíbrio fiscal

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atribuiu, nesta segunda-feira (12), o atraso à alfabetização no país a governos anteriores, citando negacionismo da gestão Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19 e visão de que investimentos comprometeriam “o tal do equilíbrio fiscal”.

A declaração foi dada durante discurso em cerimônia de assinatura do decreto do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, política com objetivo de garantir que todas as crianças estejam plenamente alfabetizadas ao fim do 2º ano do ensino fundamental.

“O atraso na alfabetização ocorre porque o estado brasileiro falhou miseravelmente nos últimos anos. Falhou porque achou que repassar recursos para escolas de ensino fundamental era gasto e ia comprometer o tal do equilíbrio fiscal”, disse o chefe do Executivo.

“Quando a pandemia levou ao fechamento das salas de aula, o governante anterior preferiu negacionismo e discurso do ódio. O resultado não poderia ser outro”, completou. Lula não cita nominalmente o seu antecessor.

No final de maio, estudo apresentado pelo MEC (Ministério da Educação) apontou que mais da metade das crianças brasileiras nesta série não estão alfabetizadas.

A pesquisa, realizada pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), mostra que 56,4% dos alunos que estavam nessa série em 2021 não conseguem ler ou escrever dentro dos parâmetros esperados.

O estudo ajudou a embasar a política apresentada e assinada nesta manhã. O investimento, segundo o governo, será cerca de R$ 2,5 bilhões em quatro anos, sendo R$ 1 bilhão ainda em 2023.

A aposta do governo é na atuação dos estados na relação com municípios, em instâncias colaborativas de governança e no protagonismo de avaliações. O ministério de Camilo Santana vai subsidiar ações com entes da federação, em cinco eixos principais: gestão e governança; formação, infraestrutura física e pedagógica; reconhecimento de boas práticas; e sistema de avaliação.

Apesar de ter foco em alunos até 2º ano, a política também prevê ações de reforço para crianças do 3º ao 5º ano que não tenham concluído a aprendizagem da fase anterior. Os impactos da pandemia nessas crianças motivou essa escolha.

De acordo com o MEC, serão mais de 7 mil bolsas para articuladores da política de alfabetização nos estados e municípios. Haverá ainda premiação para gestores.

As previstas formações de professores e elaborações de materiais didáticos serão descentralizadas, levando em conta apenas diretrizes do MEC. A pasta deve credenciar materiais e formações elegíveis para o projeto.

Lançar um novo pacto de alfabetização era uma das promessas para os cem primeiros dias do governo, mas o projeto só saiu agora.

O MEC fará a coordenação nacional, e haverá a criação de coordenadorias estaduais e regionais (de gestão e pedagógica), além de responsáveis por cada cidade.

A implementação vai depender de adesão de estados e municípios e, segundo relatos do alto escalão do MEC, o governo aposta em uma forte mobilização. Mas pode haver dificuldades nesse sentido, uma vez que ao menos 15 estados têm projetos de alfabetização para atuar com os municípios.

A ideia é que o Compromisso possa rodar de forma híbrida com iniciativas em curso.

Fonte:  FOLHAPRESS

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Lula diz para Haddad ‘se preparar’ para fazer ‘boa negociação’ com Leite sobre dívida do RS

“Na segunda-feira, espero que Haddad se reúna com Leite para fazer acordo sobre dívida”, comentou Lula, em evento de anúncio de medidas de assistência do governo federal ao Estado nesta quinta-feira, 9. “Haddad, se prepare porque você terá que fazer boa negociação com o governador.”

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “se preparar” para fazer uma “boa negociação” com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), sobre a renegociação das dívidas do Estado. Segundo ele, possivelmente, o acordo do tema deve ser anunciado na segunda-feira, 13.

“Na segunda-feira, espero que Haddad se reúna com Leite para fazer acordo sobre dívida”, comentou Lula, em evento de anúncio de medidas de assistência do governo federal ao Estado nesta quinta-feira, 9. “Haddad, se prepare porque você terá que fazer boa negociação com o governador.”

Minutos antes da fala de Lula, o ministro da Fazenda reiterou que segue conversando com Eduardo Leite para finalizar os detalhes do pacote de ajuda ao Estado, o que deve ocorrer entre esta quinta-feira e a sexta-feira. “São pequenos detalhes formais, não tem a ver com volume de recursos”, disse em entrevista coletiva.

Haddad afirmou que esses detalhes formais precisam ser dirimidos na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e Tesouro para garantir o melhor atendimento ao Estado.

Nesta quinta-feira, o governo federal apresentou um pacote com medidas para socorrer o Rio Grande do Sul, assolado por chuvas e inundações.

São 12 ações, que vão injetar R$ 50 bilhões para o Estado, sobretudo em ações de crédito para famílias, empresas e pequenos agricultores.

Segundo o governo, serão beneficiadas, ao menos, 3,5 milhões de pessoas.

Durante o anúncio, Haddad reiterou que o valor dos recursos para o Rio Grande do Sul pode ser revisto, a depender da avaliação do quanto será necessário para reconstruir o Estado.

Ele também disse que esse socorro é uma medida isolada, e que ainda virão outras ações, como as relacionadas à dívida do governo gaúcho.

O impacto desse pacote de ações no resultado primário é de R$ 7,695 bilhões.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Deputado pernambucano propõe ao Governo Federal criação de Força Nacional para reconstruir cidades atingidas por desastres climáticos

Eduardo da Fonte (PP) disse que apresentou projeto ao presidente Lula.

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O deputado federal Eduardo da Fonte (PP/PE) informou, nesta quinta (9), que  solicitou ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva a criação da Força Nacional de Defesa Civil (FNDC).
Esse grupo atuaria  na prevenção e reconstrução das cidades atingidas por desastres ambientais. 
O parlamentar também afirmou que   propôs ao presidente, na terça (7),  a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal para a pronta liberação dos recursos necessários, livres de burocracia.
 O pedido de criação da Força Nacional de Defesa Civil foi feito através do ofício 069/2024 e nasceu do Projeto de Lei Complementar 80/ 2022, de sua autoria, em tramitação na Câmara dos Deputados, em Brasília. 
O parlamentar ressaltou que no Brasil esses desastres se repetem a cada período chuvoso, ora em uma localidade, ora em outra.
 “É urgente a adoção de medidas preventivas e de estruturação do atendimento às populações atingidas para evitar mortes  e reduzir prejuízos materiais”.
Dados
Segundo o banco de dados global Emergency Events Database da Universidade de Louvain, da Bélgica, 74% dos desastres naturais no Brasil, de 1900 a 2008, foram provocados por chuvas intensas. 
“Esse padrão climático tem se intensificado em razão do aquecimento global  Não sendo possível evitar desastres naturais, é preciso amenizar as perdas e o sofrimento do povo”, frisou o deputado.
Foto divulgação
Por Diário de Pernambuco

           

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Estragos das chuvas já atingiram 85% dos municípios gaúchos

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O número de mortes em decorrência das chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul chegou a 105 no fim desta quarta-feira (8). Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios do estado, o que corresponde a 85,5% das 497 cidades gaúchas.

Segundo dados da Defesa Civil estadual, 130 pessoas estão desaparecidas e 163 mil estão desalojadas, ou seja, pessoas que tiveram, em algum momento, que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão 67,4 mil pessoas.

Há previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, com com chuvas de mais de 100 milímetros.

A partir desta quinta-feira (9), a previsão é de tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair, chegando a 4 graus Celsius (ºC) nas regiões mais frias. Em Porto Alegre, a mínima deve ser de 12ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Fonte: Agência Brasil

 

 

           

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