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Malas trocadas: brasileiras que ficaram presas na Alemanha vão entrar com pedido de indenização

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As goianas Jeanne Paolini e Kátyna Baía, que ficaram um mês presas em Frankfurt, na Alemanha, depois de ter as etiquetas das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), vão entrar com duas ações de reparação, uma na Justiça brasileira e outra na alemã, segundo a advogada que as representa, Luna Provázio.

Segundo a advogada, as goianas irão pedir indenização por danos morais e materiais contra a Justiça alemã em razão da prisão indevida e, no Brasil, a ação de reparação será contra a companhia aérea com base nas leis que regulam as relações de consumo.

“Elas foram presas sem ser culpadas, tiveram prejudicado o direito à liberdade, a viagem planejada não aconteceu, Kátyna não teve acesso ao medicamento que era essencial à saúde dela; todos esses prejuízos e danos aos direitos humanos, que são universais, fazem parte dos argumentos da ação que vamos propor contra a Justiça alemã”, explica Provázio.

Além disso, Kátyna e Jeanne ainda não recuperaram os aparelhos celulares e não foram restituídas da quantia de mil euros que foi apreendida no momento da prisão. São danos materiais a serem reparados, segundo a advogada, assim como o gasto que tiveram com a viagem: as passagens de ida e volta, as reservas em hotéis, o seguro-viagem, os tíquetes e ingressos de passeios. “Isso tudo são danos materiais, porque são gastos que elas fizeram para uma viagem que não aconteceu por causa de uma ilegalidade.”

O valor que elas irão pedir na ação contra a Justiça alemã ainda não está definido e deve incluir também os danos relacionados à saúde. Kátyna e Jeanne ainda não retornaram ao trabalho e continuam fazendo tratamentos psicológico e psiquiátrico, tiveram problemas dermatológicos por usar roupas de uso coletivo na prisão, inclusive roupas intimas, e foram diagnosticadas com anemia ao chegarem ao Brasil. A alimentação oferecida na prisão não continha a quantidade necessária de proteína, explica a advogada.

No Brasil, a ação de reparação será impetrada contra companhia aérea, que é a responsável pela bagagem dos passageiros. Além de danos morais e materiais, esse processo também incluirá reparação de lucros cessantes. “Como elas não conseguiram trabalhar e ficaram presas além do período que planejaram, deixaram de ter renda por fato externo à vontade delas” afirma Luna Provázio.

 A advogada afirma que está concluindo as ações, que devem ser impetradas nos próximos dias.

As brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram presas no aeroporto de Frankfurt, Alemanha, no dia 5 de março, depois de terem as etiquetas das malas trocadas no Aeroporto Internacional de Cumbica, em São Paulo. As etiquetas com seus nomes foram colocadas em malas contendo 40 quilos de cocaína. Elas foram acusadas de tráfico internacional de drogas.

As mulheres só foram libertadas, no dia 11 de abril, depois que a Justiça brasileira enviou à Justiça alemã vídeos que comprovaram a manipulação das etiquetas por funcionários do Aeroporto de Cumbica, em São Paulo.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, esclarece que o manuseio das bagagens é responsabilidade das empresas aéreas e que informações sobre as investigações podem ser obtidas com as autoridades policiais. Até a tarde desta quinta-feira, a Latam não havia se manifestado sobre o tema.

Fonte:  ESTADAO CONTEUDO

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Novos bombardeios israelenses deixam mais de 80 mortos em Gaza, afirma Hamas

Com os 82 mortos divulgados nesta terça, subiu para 35.173 o número de mortos, na maioria civis, desde o início da guerra.

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Bombardeios israelenses na Faixa de Gaza ao longo desta terça-feira (14) deixaram mais de 80 mortos, anunciou o grupo terrorista Hamas. A ofensiva sobre Rafah continua, apesar de esforços dos Estados Unidos de dissuadir Tel Aviv de lançar uma grande operação terrestre na cidade do sul do território palestino.

Na madrugada, testemunhas relataram ataques em várias regiões de Gaza, incluindo Rafah, onde quase 1,4 milhão de palestinos se aglomeram, a grande maioria de deslocados internos.

Com os 82 mortos divulgados nesta terça, subiu para 35.173 o número de mortos, na maioria civis, desde o início da guerra, informou o Ministério da Saúde do Hamas.

Desse total, 24.686 já tiveram suas identidades checadas e confirmadas pelo ministério até o dia 30 de abril: 7.797 crianças (32%), 4.959 mulheres (20%), 10.006 homens (40%) e 1.924 idosos (8%), de acordo com o Ocha (Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários).

Há combates no leste de Rafah, onde as tropas israelenses entraram com tanques em 7 de maio e tomaram o posto de fronteira homônimo, por onde entrava boa parte da ajuda humanitária aos civis palestinos. Segundo o Qatar, um dos países que fazem a mediação diplomática entre Israel e Hamas, Gaza não recebe nenhum comboio com mantimentos desde o dia 9.

O Exército israelense ordenou a saída de civis da área leste da cidade no dia 6; desde então, de acordo com a ONU, quase 450 mil foram deslocados.

“Os ataques aéreos são contínuos. É muito assustador. Estou com medo pelos meus filhos”, disse à AFP Hadil Radwane, 32, deslocado do oeste de Rafah. Moradores dessa região de Rafah disseram mais tarde que podiam ver colunas de fumaça subindo dos bairros a leste.

No norte de Gaza, os palestinos também foram orientados a deixar algumas áreas após a retomada dos combates, especialmente em Jabalia e na Cidade de Gaza, onde, segundo Tel Aviv, o Hamas está tentando “repor suas capacidades militares”.

Israel tem dito que pretende continuar a avançar sobre Rafah mesmo sem o apoio de seus aliados, dizendo que a operação é necessária para eliminar os terroristas remanescentes do Hamas.

Após o ataque de 7 de Outubro, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, prometeu destruir a facção, que tomou o poder em Gaza em 2007.
A Corte Internacional de Justiça (CIJ) informou que realizará audiências na quinta (16) e sexta-feira (17) para avaliar um novo pedido da África do Sul a favor de se adotar medidas de emergência contra a incursão em Rafah.

Foto AFP via Getty Images

Por Folhapress

           

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Onda de calor no México já matou 27 pessoas em uma semana

A situação é especialmente preocupante na cidade de San Luis Potosí, onde 15 pessoas perderam a vida devido ao calor intenso.

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O México enfrenta sua segunda onda de calor em 2024, e as altas temperaturas já resultaram em pelo menos 27 mortes em apenas uma semana. As informações foram divulgadas pelo respeitado jornal El Universal, com base em dados das autoridades locais.

A situação é especialmente preocupante na cidade de San Luis Potosí, onde 15 pessoas perderam a vida devido ao calor intenso. O estado onde a cidade está localizada é um dos mais afetados pela onda de calor, registrando temperaturas de até 48°C e sensação térmica superior a 50°C. Muitas das mortes foram atribuídas a insolação e desidratação, mas todas estão sendo investigadas pelas autoridades de saúde.

Além dos humanos, os animais também estão sofrendo com as altas temperaturas. Residentes de Huasteca de Potosí compartilharam fotos de aves mortas devido ao calor extremo, incluindo papagaios, tucanos e corujas. Esses incidentes também estão sob investigação.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

           

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Blinken diz que ajuda dos EUA à Ucrânia vem em momento “desafiador”

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse ao presidente da Ucrânia, Volodmyr Zelenskiy, durante uma viagem a Kiev nesta terça-feira (14), que parte de um grande pacote de ajuda dos Estados Unidos havia chegado à Ucrânia e que mais ajuda estava a caminho para “fazer uma diferença real”.

A viagem de Blinken é a primeira de uma autoridade sênior dos EUA desde que o Congresso aprovou, no mês passado, um pacote de ajuda de US$ 61 bilhões, há muito adiado. As tropas de Kiev, que estão em desvantagem, estão lutando contra uma nova ofensiva russa no nordeste, além de ataques no leste.

“Sabemos que este é um momento desafiador. Mas também sabemos que, a curto prazo, a assistência já está a caminho, parte dela já chegou e mais dela chegará”, disse Blinken.

“E isso fará uma diferença real contra a contínua agressão russa no campo de batalha.”

A Ucrânia reconquistou grande parte do território durante o primeiro ano após a invasão russa em 2022, mas uma contraofensiva ucraniana fracassou no ano passado e, nos últimos meses, a Rússia retomou a iniciativa na linha de frente.

A ajuda militar de Washington, o principal apoiador de Kiev, foi retida por meses, bloqueada pelos republicanos no Congresso dos EUA até que finalmente permitiram uma votação no mês passado, quando foi aprovada com o apoio de ambos os partidos.

Rede elétrica

Zelenskiy, dirigindo-se a Blinken em inglês, disse que os suprimentos de defesa aérea eram “o maior déficit para nós”, com a Rússia realizando ataques aéreos de longo alcance desde março, que atingiram instalações elétricas e causaram apagões.

“Realmente precisamos hoje de dois Patriots para Kharkiv, para a região de Kharkiv, porque lá as pessoas estão sendo atacadas. Civis, guerreiros, todo mundo está sendo atacado pelos mísseis russos.”

Blinken chegou a Kiev de trem no início da manhã de hoje para a visita não revelada previamente, que ocorre dias depois que a Rússia lançou uma incursão terrestre no norte da região de Kharkiv, abrindo uma nova frente e sobrecarregando os soldados da Ucrânia.

Desvantagem

Kiev está em desvantagem no campo de batalha há meses, com as tropas russas avançando lentamente, aproveitando a escassez de mão de obra e de projéteis de artilharia da Ucrânia.

A viagem teve como objetivo “enviar um forte sinal de tranquilidade aos ucranianos que, obviamente, estão em um momento muito difícil”, disse uma autoridade dos EUA que informou os repórteres que viajavam com Blinken sob condição de anonimato.

“A missão do secretário aqui é realmente falar sobre como nossa assistência suplementar será executada de forma a ajudar a reforçar suas defesas (e) permitir que eles retomem cada vez mais a iniciativa no campo de batalha”, declarou a autoridade.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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