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Política

MDB tem 11 estados apoiando candidatura de Lula

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A dissidência emedebista promete torpedear a pré-candidatura da senadora Simone Tebet na convenção nacional do partido, votando pela união com o PT ainda no primeiro turno

A fenda que cinde o MDB está se expandindo. Ontem, em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o apoio de lideranças de 11 estados a sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto. A reunião, marcada inicialmente com caciques emedebistas do Nordeste, ganhou o reforço de lideranças do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, além da confirmação dos apoios já declarados no Amazonas e no Pará. No encontro, na Fundação Perseu Abramo, Lula estava acompanhado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Participaram os senadores Renan Calheiros (AL), Eduardo Braga (AM), Veneziano Vital do Rêgo (PB), Marcelo Castro (PI) e Rose de Freitas (ES); o líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões (AL); o governador de Alagoas, Paulo Dantas; os ex-senadores Eunício Oliveira (CE) e Edison Lobão (MA); o ex-governador Renan Filho (AL);o ex-deputado Lúcio Vieira de Lima (BA); e o presidente do diretório estadual MDB no RJ, o ex-ministro Leonardo Picciani.

A dissidência emedebista promete torpedear a pré-candidatura da senadora Simone Tebet — em aliança com PSDB e Cidadania — na convenção nacional do partido, semana que vem, votando pela união com o PT ainda no primeiro turno. Hoje, o mesmo grupo se reúne com o presidente do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), e com o ex-presidente Michel Temer (SP) para reforçar o movimento contrário à chapa da terceira via.

“A nossa posição está tomada, nós vamos acompanhar o presidente Lula. Com relação à convenção, nós queremos conversar. Podemos votar contra, podemos não participar, temos várias alternativas. Mas essa decisão só será tomada depois desta semana de diálogos no MDB”, disse o líder do partido no Senado, Eduardo Braga (AM).

Baleia Rossi, por sua vez, postou em sua conta no Twitter que a pré-candidatura de Tebet será homologada na convenção nacional. “Conversei há pouco com alguns dirigentes do MDB que, supostamente, estariam com outro candidato a presidente. Eles me garantiram que vão apoiar Simone Tebet na convenção que vai homologá-la candidata. Decidimos por maioria, respeitando as minorias. Teremos apoios nos 27 estados”, escreveu ele.

“Quero aqui colocar o meu respeito e consideração à senadora Simone, de quem fui colega durante uma parte do meu mandato no Senado, mas eu acho que estamos em um momento em que temos de unir forças democráticas e progressistas para evitar uma tragédia maior no Brasil”, declarou Gleisi Hoffmann, evitando criar arestas entre os dois partidos. Caso a eleição presidencial vá para o segundo turno, o PT conta com o apoio formal do MDB à candidatura de Lula.

Racha no Rio

A presença do deputado licenciado Leonardo Picciani marca outra dissidência de peso, com impacto na campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro no estado do Rio de Janeiro. O MDB fluminense já fechou acordo para indicar o candidato a vice na chapa do governador Cláudio Castro (PL), candidato à reeleição apoiado pelo Palácio do Planalto. A adesão de Picciani enfraquece o palanque governista no estado.

No Amazonas e no Pará, o apoio a Lula foi chancelado por Eduardo Braga. No Espírito Santo, a senadora Rose de Freitas também confirmou a adesão ao petista. A presença dela no encontro de ontem se deu três dias depois de recepcionar e ciceronear Simone Tebet na visita que fez ao estado capixaba. O MDB faz parte do arco de alianças em prol da reeleição do governador Renato Casagrande (PSB) ao Palácio Anchieta.

Em quase todos os estados nordestinos — à exceção de Sergipe —, o apoio a Lula está fechado e dá sustentação a acordos locais, como Alagoas, Ceará e Paraíba, que lideram a dissidência pró-PT, além da Bahia, do Piauí, do Maranhão e do Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, o partido tende a apoiar o deputado federal Danilo Cabral, do PSB, em aliança com o PT. No Ceará, a tendência é o MDB dar sustentação à reeleição da governadora Izolda Cela, candidata natural do PDT, seguindo orientação do cacique da legenda no estado, o ex-senador Eunício Oliveira. Caso o PDT decida lançar o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio — preferido do pré-candidato Ciro Gomes —, o MDB pode retirar o apoio à chapa, mas não a Lula.

Na montagem dos palanques locais, porém, ainda há divergências entre petistas e emedebistas em alguns estados, que não representam risco à candidatura de Lula na região. É o caso da Paraíba, onde o ex-presidente vai apoiar o senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) ao governo, com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) como candidato ao Senado. Mas o PSB faz pressão para que Lula reedite no estado a coligação nacional, respaldando a reeleição do governador João Azevêdo.

Além da Paraíba, Lula deverá ter palanque duplo em Pernambuco, com as candidaturas de Danilo Cabral (PSB) e da ex-petista Marília Arraes (Solidariedade). No Ceará, terá de dividir os holofotes com Ciro Gomes. Em Alagoas, o MDB indicará o candidato ao governo local com vice do PT. No Rio Grande do Norte, na Bahia e no Piauí, o palanque se inverte: o PT indica o candidato ao governo com vice emedebista.

Do Blog do Didi Galvão

 

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Política

Lula diz que recursos do governo são para suprir necessidades do País, diante de tragédia no RS

O petista disse que o governo não se interessa com o partido político do governador nem se cidades votaram a favor ou contra ele.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que os recursos do governo federal são para suprir as necessidades vitais do Brasil, na esteira do anúncio de R$ 1,7 bilhão do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções voltado à prevenção de deslizamentos de encostas. De acordo com o chefe do Executivo, desde o início de seu atual mandato na Presidência, a gestão se dedicou boa parte do tempo para ajudar e enfrentar os problemas no Rio Grande do Sul.

“Quando fazemos investimento em encostas, estamos mais do que fazendo investimento em encosta, estamos garantindo que pessoas não mais vão morrer por conta de um deslizamento de terra em qualquer lugar deste País”, disse, em cerimônia de divulgação dos resultados do Novo PAC Seleções nesta quarta-feira, 8.

A categoria “Prevenção a Desastres Naturais: Contenção de Encostas” do programa contará com R$ 1,702 bilhão para a realização de obras de contenção de encostas em 91 municípios com problemas recorrentes de deslizamentos. Diante das enchentes que acometem o Rio Grande do Sul, o governo federal optou por contemplar todas as propostas de obras de contenção de encostas enviadas pelo Estado.

Lula afirmou que, para o governo federal, “custa caro sermos republicanos”, mas reiterou que a presidência não pode achar que só pode destinar investimentos a aliados. “O dinheiro não é nem para amigo nem para adversário; o dinheiro é para as necessidades vitais do povo brasileiro que continua sendo povo em qualquer cidade que mora, governado por qualquer partido político”, defendeu.

O petista disse que o governo não se interessa com o partido político do governador nem se cidades votaram a favor ou contra ele; “têm o mesmo direito de receber benefícios do estado brasileiro”.

O presidente fez questão de dedicar parte de sua fala à tragédia do Rio Grande do Sul. Segundo ele, em parte dos 15 meses de seu terceiro mandato, a gestão federal empregou esforços para ajudar e enfrentar problemas no Estado, como com a seca em fevereiro do ano passado. “Grande parte dos recursos que foram arrumados foi do governo federal, até porque compreendemos a situação difícil de finanças que vive o Estado.”

Lula afirmou que, quando a situação das enchentes no Estado voltar “à normalidade”, quer visitar o Rio Grande do Sul e os municípios atingidos para saber o que aconteceu de fato. “Estamos compromissados que o Rio Grande do Sul receba do governo federal tudo o que o Estado tem direito”, comentou.

Em sua avaliação, o que está acontecendo no Estado é um aviso a todos os seres humanos. “Temos que ter em conta que a terra está cobrando”, disse.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Política

Bolsonaro responde bem a tratamento, mas não tem previsão de alta

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ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) responde bem ao tratamento no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde está internado desde a noite da segunda-feira (6). Segundo o boletim médico, divulgado na manhã desta terça-feira (7), o político encontra-se “estável e sem febre” e “permanece com boa resposta clínica ao tratamento”.

A nota, assinada pelo diretor-geral do hospital, Daniel Favarão Del Negro, e pelo diretor clínico, Paulo Marcelo Gehm Hoff, informa que Bolsonaro está recebendo antibióticos e medidas de prevenção de trombose venosa.

Ele foi diagnosticado com erisipela, infecção de pele causada por bactérias. O ex-presidente participava de eventos partidários em Manaus, no Amazonas, quando foi internado por duas vezes.

SAÚDE DE BOLSONARO

Bolsonaro chegou à capital paulista pouco depois das 19 horas da segunda, foi transferido de ambulância, escoltada por dois carros, até o hospital na zona sul, e deixou o veículo em uma cadeira de rodas.

Inicialmente, estava previsto que Bolsonaro fosse transferido para Brasília, mas um desconforto na região do abdômen fez com que se alterasse o destino. O médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que o acompanha desde a facada sofrida na campanha eleitoral de 2018, é o responsável pelo atendimento, com o cardiologista Leandro Echenique.

Os boletins médicos estão sendo distribuídos pelo advogado Fabio Wajngarten, responsável pela logística da viagem entre Manaus e São Paulo, segundo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente.

Wajngarten disse ao Estadão que não há previsão de alta e que pretende prestar informações sobre o quadro de saúde do ex-presidente, pelo menos, duas vezes ao dia.

Nas redes sociais, Bolsonaro não atualiza seu quadro de saúde desde o domingo, 5, mas segue fazendo postagens críticas ao governo e à esquerda. A mais recente reclama de outros países que cobram medidas de sustentabilidade do Brasil e “tentam enfiar o que não cumprem goela abaixo dos outros”.

Bolsonaro foi internado, em Manaus, no sábado, 4, mas deixou o hospital no mesmo dia para cumprir agenda do PL. “Apareceu um caso de erisipela. Não dormi a noite passada toda. Minha esposa e os médicos não queriam que eu viesse, mas tinha compromisso aqui. Sou meio duro na queda. Então, eu vim e fui bem tratado pelos médicos”, disse.

Menos de 24 horas depois, no domingo, 5, ele voltou a receber tratamento médico. Antes de retornar ao hospital, Bolsonaro discursou aos apoiadores, durante um evento estadual do PL Mulher, com o braço enfaixado, e afirmou que havia sido internado, no Hospital Santa Júlia de Manaus, com erisipela e desidratação.

Não é a primeira vez que enfrenta o problema. Em 2022, Bolsonaro contraiu a mesma infecção, erisipela, após perder as eleições, tendo cancelado agendas em novembro daquele ano.

À época, o então vice-presidente, Hamilton Mourão, disse que a doença impedia o então presidente de vestir calças.

Fonte : JC

 

 

           

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Política

Cármen Lúcia assume presidência do TSE no lugar de Moraes

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O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) terá uma nova presidente a partir desta terça-feira (07), com a condução da ministra Cármen Lúcia para o cargo no lugar de Alexandre de Moraes. Esta será a segunda vez que a magistrada ocupará a presidência da Corte eleitoral, enfrentando como principal desafio a condução das eleições municipais de outubro.

A eleição é simbólica, seguindo a tradição de ser presidida pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) mais antigo na casa. Cármen ficará no comando do TSE até agosto de 2026. O ministro Kássio Nunes Marques é o novo vice-presidente da Corte. Com a saída de Moraes, o ministro André Mendonça ocupará a vaga de membro substituto.

Como presidente, Cármen deverá manter o foco no combate às fake news e na regulação das redes sociais, seguindo as normas implementadas pelo tribunal para coibir a propagação de informações falsas.

Apesar da atenção no combate à desinformação, a transição na presidência do TSE tem sido gradual, indicando um novo ritmo na gestão da Corte. Em 2012, Cármen Lúcia foi a primeira mulher a presidir o tribunal e conduzir uma eleição nacional.
Por JP News e Panflix

           

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