Educação
MEC quer criar agência reguladora do ensino superior
O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida tem a concordância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro da Educação (MEC), Camilo Santana, anunciou, nesta terça-feira (31), em Brasília, durante a divulgação dos resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2022, que enviará ao Congresso Nacional um projeto de lei (PL) para criação de uma agência reguladora do ensino superior público e privado, no Brasil.
O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida tem a concordância do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Nós precisamos ter uma agência reguladora robusta para acompanhar e supervisionar, de forma mais efetiva e melhor, os nossos cursos de nível superior no país. Portanto, o presidente [Lula] está convencido disso e nós vamos encaminhar. Estamos finalizando a proposta [do PL]”, anunciou o ministro da Educação, Camilo Santana.
A previsão do ministro é que o texto seja enviado ao legislativo federal ainda em novembro, porém, Camilo Santana não prevê a aprovação do PL pelos parlamentares, em 2023, devido ao curto espaço de tempo.
O ministro do MEC defendeu a criação desta agência regulatória para ter uma estrutura mais ágil e mais eficiente de avaliação e supervisão dos cursos e de entidades educacionais de ensino superior, justificada pelo crescimento das matrículas na educação privada que, segundo o ministro, representam entre 80% e 85% do total de matrículas em cursos superiores, no país.
O ministro avaliou que apesar do empenho atual das equipes do Ministério da Educação (MEC), ainda é preciso um reforço no trabalho de supervisão das graduações. “Posso dizer que há um esforço enorme do MEC, mas acho que não é suficiente hoje. O MEC não tem perna suficiente para fazer essa supervisão da forma necessária para garantir a qualidade dos cursos.”
De acordo com o ministro, a medida faz parte de uma série de ações em estudo pelo governo federal para melhorar a qualidade do ensino superior brasileiro, como o melhor acompanhamento dos estágios supervisionados, criação de grupo de trabalho sobre novos cursos de licenciaturas, abertura de consulta pública sobre mudanças no ensino à distância (EaD), melhores condições de financiamento pelo Programa de Financiamento Estudantil (Fies) aos professores interessados em cursos de licenciatura, entre outras.
Foto Getty Images
Por Agência Brasil
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Educação
Lula convida professores a compartilhar métodos para ensinar matemática

O Ministério da Educação (MEC) abre nesta segunda-feira (17) uma consulta pública a professores de matemática do fundamental e médio para reunir ideias de boas práticas de ensino da disciplina. A pesquisa, que acontece até o próximo dia 28, é parte de um conjunto de iniciativas, que teve início em 2024, para tentar melhorar o desempenho dos estudantes brasileiros em matemática, um dos piores do mundo.
Com as ações, embaladas em um programa batizado de Compromisso Nacional Toda Matemática, o governo Lula pretende dar ao ensino de matemática uma dimensão semelhante à da alfabetização -em 2023, foi lançado o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, que mobiliza as redes estaduais e municipais de ensino com metas de aprendizado, compartilhamento de métodos e premiação de bons resultados.
Desde o início de 2024, o MEC já promoveu webinários com estudantes e professores de matemática, lançou um guia para inovação no ensino da disciplina e criou o Clube de Letramento Matemático, programa que estimula ações coletivas e interdisciplinares, com o engajamento de alunos, para ensinar matemática de forma inovadora.
Um edital aberto em outubro de 2024 pelo Itaú Social, em parceria com o MEC, premiou 18 projetos de professores de matemática, do ensino fundamental 2 (6º a 9º ano) de escolas públicas, considerados criativos e inovadores.
Entre os vencedores, anunciados no mês de janeiro, estão, entre outros, a professora Márcia Viana, de Petrópolis (RJ), que trabalha conceitos de geometria a partir da dança, o coordenador pedagógico José Rosa de Brito, do Quilombo de Queimada Nova (BA), que ensina frações por meio da culinária quilombola, e o professor Antônio de Souza Silva, de Bacabal (MA), que dá aulas de robótica com materiais reciclados, associando a matemática à consciência ambiental. Cada um dos vencedores recebeu, para fomentar o projeto, prêmios de até R$ 80 mil, financiados pelo Itaú Social.
“Esse edital veio da percepção de que conhecemos pouco sobre metodologias inovadoras em matemática no país e que precisamos buscar essas estratégias”, afirma à Folha de S.Paulo Patricia Mota Guedes, superintendente do Itaú Social. “Devemos fomentar boas ideias, para que cheguem a outros professores e às redes de ensino do país.”
Uma segunda iniciativa, a partir do edital, também em parceria com o MEC, será organizar uma rede colaborativa com os quase 1.400 professores inscritos, para a troca de experiências. Será lançado ainda outro edital, para a matemática no ensino infantil.
Guedes cita um dos dados dramáticos da educação no país: apenas 5% dos alunos de escolas públicas se formam no ensino médio com um aprendizado adequado em matemática -95% deles saem da escola sem dominar, por exemplo, a resolução de problemas com porcentagem. “É uma desigualdade que reverbera no horizonte de oportunidades que essas pessoas terão. E estudos mostram que isso também tem um impacto negativo para o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] no país”, afirma.
O programa do governo federal, além de buscar exemplos de sucesso no ensino de matemática que possam ser escalados para as redes públicas no país, pretende atuar na formação continuada de professores da disciplina e em programas que identifiquem as lacunas de aprendizagem e atuem na recuperação dos estudantes.
“A ideia é que esse programa se torne não uma política de governo, mas de Estado, que possa perdurar, como é o caso do pacto pela alfabetização”, diz Katia Smole, uma das maiores especialistas em formação de professores de matemática do país, diretora do Instituto Reúna, ONG que desenvolve pesquisas em educação, apoia redes públicas de ensino e está atuando como parceira do MEC no Compromisso Toda Matemática.
O programa tem parceria com universidades e deverá desenvolver acordos com Estados e municípios, com compromissos e metas no ensino da matemática. Além disso, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), ligado ao MEC, estuda formas mais eficientes e modernas de avaliação.
“É um projeto de longo prazo, mas a ideia é já termos um resultado melhor no Saeb [Sistema de Avaliação da Educação Básica] de 2027”, diz Smole. No Saeb mais recente, aplicado em 2023, os alunos do 3º ano do ensino médio ficaram, na média, no nível 2 de proficiência em matemática, em uma escala que vai de 1 a 8.
No TIMSS 2023, Estudo Internacional de Tendências em Matemática e Ciências, de 72 países avaliados, o Brasil só ficou acima do Marrocos, do Kuait e da África do Sul no desempenho dos alunos do 4º ano em matemática. No 8º ano, em matemática, o Brasil ficou um último do ranking, empatado com o Marrocos.
Foto Global Imagens
Por Folhapress

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Educação
Campus Salgueiro do IFSertãoPE tem 102 vagas abertas em cursos superiores

O Campus Salgueiro do IFSertãoPE está com Processo Seletivo Simplificado aberto para o preenchimento de 105 vagas complementares nos cursos superiores de Tecnologia em Alimentos (41), Licenciatura em Física (38), Sistemas para Internet (21) e Bacharelado em Engenharia Civil (2). As entradas são para os semestres 2025.1 e 2025.2, com exceção de Engenharia Civil, que tem entrada apenas no semestre 2025.2
Para se inscrever, o candidato precisa preencher este formulário, anexando todos os documentos exigidos no item 3.7 do edital ou comparecendo pessoalmente à Secretaria de Controle Acadêmico do Campus Salgueiro com os documentos originais.
Conforme o edital, os candidatos que se inscreverem para as vagas complementares e enviarem toda a documentação de acordo com edital, serão classificados em ordem decrescente de acordo com a média aritmética obtida no ENEM.
O IFSertãoPE efetuará a matrícula dos candidatos que estiverem dentro das vagas e com toda a documentação exigida no edital.
Por Chico Gomes

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Educação
1ª colação de grau do Campus Salgueiro é realizada pela Univasf

No dia 24 de fevereiro a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realizou a 1ª colação de grau do Campus Salgueiro, numa noite histórica para a instituição de ensino superior federal. Estudantes da turma 2024.1 de Engenharia de Produção colaram grau em cerimônia realizada no mesmo local onde aconteceu a Aula Inaugural do curso em 2019: o auditório do IFSertãoPE.
Composta por cinco estudantes, a primeira turma a concluir a graduação vivenciou a pandemia de Covid-19, assistiu aulas remotas e enfrentou outros desafios. Receberam diploma os seguintes alunos: Diego Vítor da Silva, Gustavo José Bezerra Pires, Daniely Inácio Galvão, Isabella Alves Cavalcanti e Maria Valéria de Carvalho André.
Durante a cerimônia houve a entrega da Láurea Acadêmica à estudante Maria Valéria de Carvalho André, natural de Salgueiro, que já planeja dá continuidade à sua formação fazendo pesquisa em cursos de mestrado e doutorado. Ao longo do curso ela participou de diversos projetos de pesquisa, que começaram ainda no primeiro período, quando foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo Acadêmico (BIA).
Participaram da colação de grau o Pró-Reitor de Ensino da Univasf, Marcelo Ribeiro, que presidiu a cerimônia representando o reitor Telio Leite Nobre, impossibilitado de participar do evento; o coordenador do Colegiado de Engenharia de Produção, Lenilson Olinto Rocha, que também foi o patrono da turma; e o professor Felipe Guilherme de Oliveira Melo, paraninfo da turma.
Ainda estavam presentes o prefeito Universitário, José Pedro da Silva Neto; o chefe de Gabinete, Müller Alencar; e o vice-prefeito de Salgueiro, Emmanuel Sampaio.
Por Chico Gomes


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