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Mortes causadas pela febre amarela sobem para 36 em SP

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Há uma semana o número era de 21 óbitos em decorrência da doença

número de mortes causadas por febre amarela no Estado de São Paulo subiu para 36 desde janeiro de 2017, segundo novo balanço da Secretaria Estadual de Saúde, divulgado na noite desta sexta-feira (19). Há uma semana o número era de 21 óbitos em decorrência da doença.

Com isso, o número de casos confirmados da doença também cresceu, de 40 para 81, no período. A cidade de Mairiporã, na região metropolitana concentra mais da metade dos casos, chegando a 41. Juntas Mairiporã, Atibaia (9) e Amparo (3), totalizam dois terços dos casos -não há confirmação de casos na capital paulista.

Apesar do aumento de casos e óbitos provocados pela febre amarela, o governo estadual alerta que as pessoas que estão fora da área considerada de risco não têm necessidade de buscar a imunização. Elas poderiam se expor em regiões afetadas e prejudicar o atendimento às pessoas que de fato precisam da vacinação.

As outras cidades com casos da doença são: Águas da Prata, Américo Brasiliense, Batatais, Bragança Paulista, Caieiras, Campinas, Itatiba, Itapecerica da Serra, Jarinu, Jundiaí, Mococa, Cássia dos Coqueiros, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Lucia, São João da Boa Vista e Tuiuti.

O Estado de São Paulo já havia anunciado na quinta-feira (18) uma nova antecipação do mutirão que disponibilizará doses fracionadas da vacina para 54 cidades paulistas para 25 de janeiro. Apenas na capital, onde 16 distritos também entrarão na campanha, a antecipação será para o dia 26, devido ao ferido pelo aniversário da cidade.

A Prefeitura de São Paulo chegou a solicitar, também na quinta (18), 150 mil doses da vacina contra a febre amarela ao Ministério da Saúde, o que, segundo o secretário, vai garantir o abastecimento dos postos até o início do mutirão, que iniciará a aplicação das doses com 0,1 ml da vacina -a dose padrão tem 0,5 ml.

As vacinas fracionadas têm o mesmo efeito da padrão, mas menor tempo de duração. Enquanto a dose padrão vale para a vida toda, a fracionada deverá ser reforçada em oito anos, segundo estudos apontados pelo Ministério da Saúde.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a campanha seguirá até 17 de fevereiro e se estenderá por 54 municípios (veja lista abaixo), sendo que nos dias 3 e 17 do próximo mês os postos deverão operar em regime especial para intensificar a imunização -serão dos “Dias D” da campanha.

O mutirão vai alcançar as regiões da Grande São Paulo, Vale do Paraíba e Baixada Santista. Na capital, a campanha estará em 15 distritos das zonas leste e sul: Campo Limpo, Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim São Luís, Pedreira, Socorro e Vila Andrade, na sul; e Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianazes, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São Rafael, na leste.

Nas áreas do Estado onde já há vacinação em razão da circulação do vírus, como a zona norte da capital, a imunização seguirá com a vacina padrão.

Na última terça (16), a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu todo o Estado de São Paulo no mapa de risco de febre amarela e recomendou a vacinação de viajantes internacionais com destino a qualquer município paulista, seja em área urbana ou de mata.

REAÇÕES À VACINA

Também foram confirmadas nesta sexta (19), a morte de três pessoas no Estado de SP por reação à vacina da febre amarela. Segundo o governo, as vítimas, todas adultas e com menos de 60 anos, não tinham registro de doenças prévias, e as mortes por reação vacinal foram confirmadas após “análises caso a caso”.

As mortes aconteceram no período de um ano, desde janeiro de 2017. Um óbito foi em Perus, na zona norte da capital, outro em Franco da Rocha (Grande SP) -ambos vacinados em outubro- e um terceiro morreu em Matão (a 305 km da capital), em fevereiro do ano passado.

Outras seis mortes são investigadas pelo governo do Estado por suspeita de relação com a vacina.

A vacina contra a febre amarela é considerada segura. É feita com o vírus vivo atenuado, que estimula a produção de anticorpos contra a doença. Mas pessoas recém-vacinadas podem apresentar reações adversas. Dores no corpo, de cabeça e febre podem afetar entre 2% e 5% dos vacinados nos primeiros dias após a vacinação e podem durar entre 5 e 10 dias.

Reações adversas mais graves que poderiam levar a mortes, no entanto, são raras. A doença viscerotrópica aguda, causa da morte das três vítimas confirmadas até agora, é uma síndrome hemorrágica com sintomas semelhantes à própria febre amarela e sua incidência é de um caso a cada 400 mil doses aplicadas, segundo estimativa da Fiocruz (a doença pode ocorrer até 10 dias após a vacinação). Segundo a secretaria de saúde, o quadro pode evoluir para insuficiência renal, hepática e cardíaca, problemas de coagulação, hepatite fulminante e morte.

Só na capital paulista, 1,8 milhão de pessoas foram vacinadas (1,3 milhão somente na zona norte).

CIDADE E POPULAÇÃO-ALVO DA CAMPANHA EMERGENCIAL

Diadema: 365.124

Mauá: 396.690

Ribeirão Pires: 105.651

Rio Grande da Serra: 41.503

Santo André: 623.152

São Bernardo do Campo: 707.474

São Caetano: 94.435

Bertioga: 46.251

Cubatão: 104.440

Guarujá: 275.974

Itanhaém: 85.935

Mongaguá: 45.537

Peruíbe: 57.847

Praia Grande: 260.175

Santos: 333.561

São Vicente: 317.339

Caçapava: 79.433

Igaratá: 6.804

Jacareí: 198.278

Jambeiro: 5.366

Monteiro Lobato: 3.978

Paraibuna: 16.549

Santa Branca: 12.466

São José dos Campos: 566.323

Caraguatatuba: 89.603

Ilhabela: 25.689

São Sebastião: 58.288

Ubatuba: 74.237

Aparecida: 33.222

Arapeí: 2.448

Areias: 3.675

Bananal: 9.715

Cachoeira Paulista: 28.388

Canas: 4.507

Cruzeiro: 72.051

Cunha: 21.530

Guaratinguetá: 93.274

Lagoinha: 4.475

Lavrinhas: 6.623

Lorena: 77.075

Natividade da Serra: 6.549

Pindamonhangaba: 138.567

Piquete: 13.955

Potim: 20.158

Queluz: 11.248

Redenção da Serra: 3.745

Roseira: 9.721

São Bento do Sapucaí: 0

São José do Barreiro: 4.036

São Luís do Paraitinga: 10.013

Silveiras: 5.832

Taubaté: 253.003

Tremembé: 42.025

Capital: 2.500.000

TOTAL: 8.373.937.

Por Folhapress.

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Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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