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Mulheres de ocupação lançam coleção com tecidos de reuso em Osasco

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“É surreal ter uma nova profissão depois dos 40 [anos]”. O relato surpreso da costureira Mara Lopes é resultado de uma trajetória que envolve organização coletiva e oportunidade de capacitação. As dificuldades impostas pela pandemia uniram mulheres da Ocupação Esperança, na cidade de Osasco, no estado de São Paulo, onde elas buscaram formas de se profissionalizar e melhorar a realidade. 

Osasco (SP) 17/07/2023 - Coletivo de mulheres da Ocupação Esperança, em Osasco, montaram uma oficina de costura e aprenderam o ofício a partir de uma iniciativa do Sesc, o coletivo também fez uma coleção de roupas e farão um desfile para melhorar a renda familiar.
Foto:Paulo Pinto/Agência Brasil
Unidas, elas montaram uma oficina de costura e aprenderam o ofício a partir de uma iniciativa do Sesc – Paulo Pinto/Agência Brasil

Em 2021, Mara perdeu o emprego de cozinheira e, no mesmo ano, por meio de iniciativa do Movimento Luta Popular, do qual é integrante, ajudou a montar uma oficina de costura no terreno da ocupação. “A costura está sendo bem importante porque, além de aprender uma profissão que eu nunca imaginei que aprenderia, ter uma renda através dessa nova profissão que eu tenho agora é muito bom mesmo”, relata.

“Quando a gente conseguiu montar o espaço, nós conseguimos as máquinas de doações, a gente colocou no grupo da comunidade: a gente está com o nosso projeto, quem quiser aprender a gente está atrás de parceiros para dar o curso. As mulheres interessadas começaram a passar os nomes”, diz.

Uma delas foi Lucilene Amaral da Rocha, 32 anos, mãe de três filhos. Ela só havia trabalhado nos cuidados de casa até o início da pandemia, fez máscaras para complementar a renda da família e acabou encontrando um ofício a partir da iniciativa da oficina coletiva.

Entre as colegas de costura, Lucilene é chamada de professora. “Ela que se destaca na costura, é nela que a gente se auxilia. Ela fala que não, mas ela sabe que sim”, garante Maura, que ressalta a importância da organização coletiva tanto para a construção da oficina, que recebeu doações, como para o aprendizado da costura do grupo, que se beneficia do compartilhamento do conhecimento.

Tecidos, linhas e agulhas

Assim que surgiu a ideia da oficina, o espaço recebeu doações de máquinas industriais e outros equipamentos do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal no Estado de São Paulo, além de doação de pessoas que se identificaram com o projeto, possibilitando a compra de retalhos de tecidos, linhas, agulha e tesouras. No ano seguinte, em 2022, uma parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc Osasco) resultou na oportunidade de capacitação das mulheres pelas empreendedoras do Atelier Mandarins.

“A diferença [em participar da oficina coletiva] é que, em casa, eu não teria a capacidade que eu estou tendo agora. Porque não teria as máquinas melhores, não teria conhecimento delas [colegas] e o conhecimento que professoras passaram para mim. Eu não estaria fazendo o que eu consigo fazer hoje”, conta Lucilene.

Osasco (SP) 17/07/2023 - Coletivo de mulheres da Ocupação Esperança, em Osasco, montaram uma oficina de costura e aprenderam o ofício a partir de uma iniciativa do Sesc, o coletivo também fez uma coleção de roupas e farão um desfile para melhorar a renda familiar.
Foto:Paulo Pinto/Agência Brasil
Coletivo Ocupação Esperança, em Osasco, mudou a perspectiva de vida de muitas mulheres Foto – Paulo Pinto/Agência Brasil

Atualmente, ela é responsável pelas contas de casa. Mas a satisfação vai além da conquista financeira. “Descobri uma pessoa que eu não sabia que tinha dentro de mim. Eu estou me sentindo independente, capaz. Antigamente, eu não sabia nem preencher um currículo porque eu nunca trabalhei em lugar nenhum, só cuidando das crianças mesmo. Para mim, hoje, isso aqui está sendo muito importante”, aponta.

Natalia Miranda, do Atelier Mandarins, destaca a prática coletiva da costura deste grupo de mulheres. “Aqui se tornou um lugar de convívio, as mulheres vinham aqui e contavam histórias e elas falavam muito isso, que viram também um lugar para compartilhar coisas da vida. Era um momento do dia em que elas paravam de cuidar da casa e dos filhos, era também o momento de se conectar, de fazer vínculo e ao mesmo tempo de ir aprendendo um ofício,” acentua.

Osasco (SP) 17/07/2023 - Coletivo de mulheres da Ocupação Esperança, em Osasco, montaram uma oficina de costura e aprenderam o ofício a partir de uma iniciativa do Sesc, o coletivo também fez uma coleção de roupas e farão um desfile para melhorar a renda familiar.
Foto:Paulo Pinto/Agência Brasil
Mulheres da Ocupação Esperança montaram o espaço da oficina com máquinas doadas – Paulo Pinto/Agência Brasil

“Elas desenrolaram muito bem, tem uma diferença gritante do ano passado para agora, elas estão muito autônomas. Elas contam que já fizeram roupa para a família, para vender e estão aprendendo, nesta experiência de agora, a dividir: como é que você divide o trabalho para fluir melhor? Passou o período de aprendizado [de costurar] e elas estão se organizando como é que faz uma produção mesmo de costura”, avalia Natalia.

Toda essa trajetória motivou um desfile de roupas, realizado no último sábado (15), em evento do Sesc, com o tema Costura Circular. A experiência a que Natália se refere abrange a criação e a produção de uma coleção de peças por um grupo de quatro mulheres da ocupação, nas últimas semanas, junto ao Mandarins, com inspiração em feiras de rua, a convite do Sesc Osasco. A partir de tecidos de reuso, as costureiras se basearam nas cores das frutas para suas criações.

“Elas estão aprendendo a criar uma coleção, como fazer a composição de looks e de combinação de cores. Então, por exemplo, a pitaia tem a parte pink, com a parte de bolinhas que lembra o recheio da fruta. Das frutas, saiu a inspiração para desenvolver a coleção. Todo o material que a gente está usando é de reuso. A gente foi atrás de lojas, de fornecedores, que vendessem sobras de confecção, então também tem a questão da sustentabilidade”, conta Bárbara Gutmann, do Mandarins.

Mudança social

Claudete Greiner, programadora sociocultural do Sesc, reflete o quanto as atividades são significativas para promover uma mudança social. “Quando a gente está numa unidade que é periférica tem essa oportunidade de você fazer diferença dentro da comunidade, porque, afinal de contas, é o Serviço Social [do Comércio]. Com a pandemia, a gente, além de estar no mundo online, a gente teve que ver o que estava acontecendo lá fora. Houve a ação das máscaras, que a gente contratava costureiras, cooperativas, isso gerava renda e produzia máscaras e a gente distribuía,” acentua.

A seguir, ela avalia que esse é um modelo a ser expandido: ir até as comunidades, identificar necessidades e participar de soluções. “Eu acho que esse papel de estar dentro das comunidades contribuindo é relevante. Não é falar ‘nós vamos lá e vamos ensinar a fazer tal coisa’. A primeira coisa é escuta. Foi essa a primeira reunião que eu tive com as meninas: ‘o que vocês precisam, o que seria interessante para vocês?’”, diz. Ela comemorou o resultado da capacitação em costura para a autonomia financeira das mulheres da Ocupação Esperança.

A costureira Maria José Sales Soares, conhecida como Mara, de 63 anos, também aprendeu novo ofício a partir da oficina na ocupação. As conexões entre a demanda das mulheres e a oportunidade de formação em costura se deram a partir dela, que participou de uma live organizada pelo Sesc para falar sobre direito à moradia.

Vinda de Juazeiro do Norte, no Ceará, com quatro filhos e uma neta após se separar do marido, ela mora há 39 anos em Osasco e integra o Movimento Luta Popular. Hoje, ela mora com a filha e um neto, e o sustento da casa vem da costura. Questionada sobre se tornar-se costureira fez alguma diferença na renda da família, ela responde: “nossa, você nem imagina! Eu estava naquele sufoco, precisando mesmo”. Durante a pandemia, uma filha de Mara descobriu um aneurisma e um cisto na cabeça.

Apesar de ter uma máquina em casa, ela prefere se juntar às colegas na oficina para trabalhar. “Eu acho que rende mais, é bom, né? Tem hora que a gente se zanga uma com a outra, mas é muito bom a parceria. A gente rende mais, vai conversando e vai ajudando. Se eu não sei, a outra já sabe. Aqui, a gente conversa e se diverte”, finaliza.

Edição: Kleber Sampaio

Fonte: Agência Brasil

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Governo do RS pede que moradores de Gramado e Canela deixem suas casas

O temporal da região já matou 13 pessoas, deixou 12 feridos e 21 desaparecidos, segundo o último boletim da Defesa Civil do estado.

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), e a Defesa Civil do estado emitiram um novo alerta pedindo para que moradores das cidades serranas, como Gramado e Canela, que estejam próximos ao rio Caí deixem suas casas e busquem abrigos públicos ou locais alternativos por risco de enchente.

Segundo o aviso, as pessoas que não tiverem locais alternativos devem buscar informações junto à Defesa Civil sobre os abrigos públicos disponibilizados pelas prefeituras, rotas de fuga e pontos de segurança.

Além das cidades turísticas, foram incluídas no alerta os municípios de São Francisco de Paula, Nova Petrópolis, Vale Real e Feliz.

Na quarta-feira, as autoridades locais já havia solicitados que moradores de outras cidades do estado deixassem suas casas por risco das chuvas. A orientação de evacuação abrangia as cidades de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado e Lajeado.

O temporal da região já matou 13 pessoas, deixou 12 feridos e 21 desaparecidos, segundo o último boletim da Defesa Civil do estado.

Ao todo, 147 municípios foram afetados. A região tem ao menos 9.993 pessoas desalojadas e 4.599 em abrigos. A estimativa é que 67.860 moradores tenham sido afetados pelas fortes chuvas.

De acordo com as cidades de Estrela e Lajeado, o nível do rio Taquari passou, pela primeira vez, a marca dos 30 metros -o nível ultrapassa as enchentes de 2023 e 1941, segundo o MetSul.

ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

O governo do Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública no estado em edição extra do Diário Oficial publicada na noite desta quarta. O decreto estabelece que órgãos públicos prestem apoio à população nas áreas afetadas, em articulação com a Defesa Civil.

Os temporais destruíram moradias, estradas e pontes, além de comprometer o funcionamento de instituições públicas. As aulas nas escolas estaduais, por exemplo, foram suspensas nesta quinta e sexta-feira (3).

É observado um aumento significativo no volume dos rios Jacuí, Pardo, Taquari e Caí. Nos próximos dias, as regiões norte e nordeste do estado também devem começar a sofrer as consequências das chuvas. Locais com barragens estão sob alerta e os planos de atendimento em caso de emergência foram ativados.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Governador do RS alerta para “maior desastre da história” do estado

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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira (1º) que a destruição das chuvas que atingem o estado já prenunciam o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Segundo Leite, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações causaram mais de 50 mortes e grandes danos materiais.

“Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou o governador durante a coletiva de imprensa concedida no início da noite, em Porto Alegre.

Segundo balanço da Defesa Civil estadual, os temporais já causaram dez óbitos e deixaram ao menos 11 pessoas feridas. Ao menos 21 pessoas estão desaparecidas. Cerca de 19,1 mil pessoas foram afetadas em todo o estado. Destas, 3.416 tiveram que deixar suas casas e buscar abrigo na casa de parentes, amigos ou em hospedagens. Outras 1.072 que não tinham para onde ir estão alojadas em abrigos públicos. Até o momento, 114 prefeituras já reportaram ao governo estadual que foram de alguma forma afetadas por alagamentos, transbordamento de rios, deslizamentos ou outras consequências da situação.

“Estamos vivendo um momento muito crítico no estado”, disse Leite antes de empregar termos como “guerra” e “caos” para classificar a situação. De acordo com o governador, deslizamentos de terras estão ocorrendo em boa parte do estado e barragens estão sendo monitoradas, embora, até o momento, não haja nenhuma evidência de risco de rompimento destas estruturas.

Áreas de risco

“Estamos tendo muita dificuldade de atuação nos resgates. Por isso, precisamos que a população se coloque o máximo possível em condições de segurança. As pessoas às vezes acham que a água não vai chegar nas suas casas, mas estamos alertando que [principalmente] onde ela já chegou no passado, deve voltar a chegar desta vez”, enfatizou o governador ao pedir que as pessoas deixem as áreas de risco e estejam atentas à possibilidade de deslizamentos e de transbordamento de rios.

Durante a coletiva, o governador apresentou uma relação preliminar das cidades que, até esta tarde, corriam risco de serem afetadas por enchentes: Agudo, Alegrete, Arroio do Meio., Bom Princípio, Bom Retiro do Sul, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Candelária, Canudos do Vale, Cerro Branco, Colinas, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Faxinal do Soturno, Feliz, Forquetinha, General Câmara, Harmonia, Igrejinha, Ivorá, Jaguari, Lajeado, Marques de Souza, Montenegro, Muçum, Nova Palma, Novo Cabrais, Novo Hamburgo, Paraíso do Sul.

“Pedimos às pessoas [que vivem em áreas de risco ou que identifiquem algum risco] se protejam deixando suas residências e indo para locais seguros, não expostos ao risco [de cheia] dos rios, e tomando cuidado com encostas que, por conta do encharcamento [do solo], tendem a sofrer deslizamentos”, alertou o governador.

Leite relatou a conversa de hoje com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que deve visitar o estado nesta quinta-feira (2). “Mais do que o apoio do governo federal e das Forças Armadas, pedi a efetiva participação e a liderança daqueles que têm treinamento para uma situação de caos e de guerra como a que estamos enfrentando no estado. [Estes] são problemas que exigem especial capacitação, treinamento e equipamentos para fazer os salvamentos. Por isso, tenho apelado ao governo federal para termos não só o apoio – que está sim sendo oferecido – mas também a liderança e coordenação efetiva deste processo, pois eu não tenho ascendência sobre as Forças Armadas para dar a articulação e organização necessárias”, mencionou Leite.

Segundo o Ministério da Defesa, desde ontem (30), 335 militares da Aeronáutica, Exército e Marinha estão mobilizados para apoiar a população gaúcha. Doze embarcações, cinco helicópteros e 43 viaturas, além de equipamentos para transporte de material e pessoal estão sendo empregados. Unidades da federação, como São Paulo e Santa Catarina, também ofereceram ajuda ao governo do Rio Grande do Sul.

Nas redes sociais, Lula divulgou a conversa com o governador, quando citou a ida ao estado e que oito helicópteros das Forças Armadas estão prontos para apoiar ações de resgate de famílias ilhadas, porém não conseguem decolar em razão do tempo no estado.

Concurso Unificado

Leite antecipou que pedirá ao governo federal alguma solução para evitar prejuízos aos gaúchos inscritos no Concurso Público Nacional Unificado, que será realizado no próximo domingo (5).

“Vamos recomendar ao governo federal que, de alguma forma, seja contornada esta situação. O concurso ficou completamente inviabilizado nestes próximos dias para a população gaúcha. Vamos solicitar que seja encaminhada algum tipo de solução para o Concurso Nacional Unificado, mas não tenho condições de avaliar qual, neste momento. O que tenho é a confiança de que haverá de ser dado algum tipo de solução para o governo federal para não punir a população gaúcha que vai ter restrições neste momento”.

O ministério, organizado do certame, informou nesta quarta-feira (1º) que está monitorando a situação no Rio Grande do Sul para a aplicação das provas e “qualquer alteração logística necessária nas cidades atingidas por chuvas será anunciada”.

Fonte:  Agência Brasil

 

           

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INSS começa a pagar 13º antecipado; veja quem tem direito

O pagamento vai até o próximo dia 8, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

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Os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que ganham mais de um salário mínimo começam a receber nesta quinta-feira (2) a antecipação do décimo terceiro. O pagamento vai até o próximo dia 8, com as datas definidas conforme o dígito final do Número de Inscrição Social (NIS).

O pagamento do décimo terceiro a quem ganha um salário mínimo começou em no último dia 24 e também vai até o dia 8. Até a metade da próxima semana, mais de 33,6 milhões de segurados receberão a primeira parcela, considerando os que ganham o benefício mínimo e os que recebem acima dele.

O extrato com os valores e as datas de pagamento do décimo terceiro pode ser consultado no aplicativo Meu INSS, disponível para celulares e tablets. A consulta também pode ser feita pelo site gov.br/meuinss.

Quem não tiver acesso à internet pode consultar a liberação do décimo terceiro pelo telefone 135. Nesse caso, é necessário informar o número do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e confirmar alguns dados ao atendente antes de fazer a consulta. O atendimento telefônico está disponível de segunda a sábado, das 7h às 22h.

O decreto com a antecipação do décimo terceiro foi assinado em março. Este será o quinto ano seguido em que os segurados do INSS receberão do décimo terceiro antes das datas tradicionais, em agosto e em dezembro. Em 2020 e 2021, o pagamento ocorreu mais cedo por causa da pandemia de covid-19. Em 2022 e 2023, as parcelas foram pagas em maio e junho.

Segundo o Ministério da Previdência, o pagamento do décimo terceiro antecipará a injeção de R$ 67,6 bilhões na economia. Desse total, R$ 33,68 bilhões correspondem à primeira parcela, referente à competência de abril e que será paga entre o fim de abril e o início de maio. O restante corresponde à segunda parcela, da competência de maio, a ser paga no fim de maio e início de junho.

A maioria dos aposentados e pensionistas receberá 50% do décimo terceiro na primeira parcela. A exceção é para quem passou a receber o benefício depois de janeiro e terá o valor calculado proporcionalmente.

O Ministério da Previdência esclarece que os segurados que recebem benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) também têm direito a uma parcela menor do décimo terceiro, calculada de acordo com a duração do benefício. Por lei, os segurados que recebem benefícios assistenciais, como o Bolsa Família, não têm direito a décimo terceiro salário.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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