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Saúde

Endometriose atinge uma em cada dez mulheres no mundo e causa dor severa

Especialista da Faculdade Anhanguera traz dicas para aliviar os sintomas da doença.

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Cólicas intensas, dores nas pernas e na lombar, cansaço extremo, desconforto gastrointestinal e até desmaios são alguns dos sintomas da endometriose. Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma em cada dez mulheres no mundo tem a doença, o equivalente a 190 milhões de pessoas em idade reprodutiva. Já no Brasil, os dados registraram que cerca de 7 milhões de mulheres sofrem da doença.  

Caracterizada pelo crescimento de fragmentos do tecido que reveste o útero em outras regiões do corpo, a endometriose se manifesta por uma forte cólica menstrual e menstruação irregular, com sangramento intenso ou fora do período menstrual habitual, e dor durante a relação sexual. Além disso, a doença pode levar à infertilidade. 
 
Portanto, saber como aliviar os sintomas da doença é fundamental para melhorar a qualidade de vida dessas pacientes. Para isso, é importante que, uma vez diagnosticada (através de exames laboratoriais, de imagem e da laparoscopia), a doença seja tratada rapidamente.  
 
“Sem intervenção apropriada, os focos têm o potencial de crescer tanto em magnitude quanto em alcance. Isso implica que, se não forem devidamente atendidos, problemas como infecções podem se propagar e intensificar, resultando em consequências mais severas. Do mesmo modo, problemas ambientais não tratados podem se disseminar, gerando impactos negativos cada vez maiores. É essencial lidar com esses focos prontamente para mitigar seus efeitos prejudiciais”, explica, Cláudia Mognato, Coordenadora do Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera. 
 
Segundo a especialista, as mulheres precisam, o mais rápido possível, se atentar para os sintomas da doença, já que quanto mais o tempo passa sem o tratamento correto, mais a endometriose pode se multiplicar e afetar outros órgãos. 
 
A seguir, veja as principais dicas para aliviar os sintomas da endometriose, segundo o especialista. 
 
1. Uso de analgésicos e anticoncepcional 
 
Uma das principais formas de aliviar os sintomas da endometriose é o uso de analgésicos para reduzir as cólicas menstruais. Além disso, o uso de pílula anticoncepcional ou de DIU (dispositivo intrauterino) hormonal é útil para interromper a menstruação e controlar a doença. 
 
2. Mudanças no estilo de vida 
 
Além do tratamento clínico, mudanças no estilo de vida — como a ação de uma alimentação saudável e livre de ultraprocessados e com menor teor de açúcar — podem ajudar as pacientes com endometriose, assim como a atividade física regular. 
 
A dieta mediterrânea, por ser baseada em frutas, legumes, vegetais, nozes, peixes, azeite, ervas, especiarias e grãos integrais, pode ser ótima recomendação para mulheres com endometriose. 
 
3. Fisioterapia pélvica 
 
A fisioterapia pélvica também é uma estratégia importante para reduzir os sintomas da endometriose. “A fisioterapia pélvica é uma especialidade dedicada ao tratamento de uma variedade de condições relacionadas à região pélvica. Isso inclui disfunções do assoalho pélvico, incontinência urinária, dor pélvica crônica, problemas sexuais, desconforto durante a relação sexual, constipação, endometriose, diástase abdominal, e uma série de outras questões específicas dessa área do corpo”, explica. 
 
4. Se necessário, considere o tratamento cirúrgico 
 
Caso as dores persistam mesmo após esses métodos, o tratamento cirúrgico pode ser indicado. Essa opção é realizada levando em consideração as necessidades e desejos de cada paciente. Por exemplo, uma mulher que não deseja engravidar pode realizar a retirada de todo o útero. Já quem ainda quer ter filhos, a cirurgia removerá apenas as lesões da endometriose. 
 
“O elemento mais crucial é a adaptação do tratamento, levando em conta a idade do paciente e sua preferência, seja por ter filhos ou não”, afirma Cláudia Mognato. 

Foto Shutterstock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Raquel Lyra entrega novo bloco cirúrgico do Hospital Jaboatão Prazeres

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A unidade hospitalar passa a ofertar, a partir da próxima segunda-feira (17), cirurgia de proctologia

A governadora Raquel Lyra entregou, nesta sexta-feira (14), o novo bloco cirúrgico do Hospital Jaboatão Prazeres (HJP), no município do Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife. A partir da próxima segunda-feira (17), a unidade passa a ofertar procedimentos cirúrgicos, além de ampliar consultas ambulatoriais na área de proctologia. A expectativa é de que sejam realizadas 120 cirurgias por mês, além de 600 consultas, com previsão de aumento progressivo da oferta.

“Esta sala cirúrgica terá condições de atender a demanda da fila de espera do Hospital Barão de Lucena em Proctologia. Estamos fazendo uma revolução nesse hospital, garantindo o perfil adequado para dar suporte às nossas grandes unidades, permitindo que a população possa ser mais bem atendida”, destacou Raquel Lyra.

A unidade conta com uma sala de cirurgia dedicada à realização de intervenções de pequeno e médio porte com ênfase no tratamento de patologias proctológicas. “Essa é uma área muito buscada pela população, são cirurgias de pequena complexidade, mas que impactam muito na qualidade de vida das pessoas”, enfatizou a secretária de Saúde do Estado, Zilda Cavalcanti.

De acordo com o diretor geral da unidade, Dinaldo Cavalcanti de Oliveira, o bloco cirúrgico estava desativado há anos, e foi completamente reestruturado. “Agora, com este novo espaço, esperamos causar um impacto positivo na vida das pessoas, cuidando melhor da saúde de cada uma delas”, pontuou o gestor.

“Essa ação do Governo do Estado só reforça o compromisso da governadora em focar na Saúde. É um ganho para Jaboatão e os municípios vizinhos”, comemorou o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros.

A unidade, referência de emergência adulto e pediátrica, passou a contar em seu quadro com cinco novos médicos proctologistas, aprovados em Seleção Pública Simplificada da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE). Ao todo, apenas nesta especialidade, seis médicos irão conduzir as cirurgias e os atendimentos ambulatoriais.

Presente na solenidade, o deputado estadual Renato Antunes destacou a importância da iniciativa.  “Investimento em saúde é fundamental. Ficamos muito felizes com essa entrega porque, infelizmente, nos últimos anos estávamos sem capacidade de atender a nossa população. Sabemos que, em breve, iremos entregar muito mais para Pernambuco”, concluiu o parlamentar.

Luís Gustavo, de 21 anos, estava na fila de espera para realizar a cirurgia e será o primeiro paciente a ser atendido no bloco cirúrgico. “Finalmente chegou a minha hora.  Estou um pouco ansioso, porém, confiante porque vou ser atendido em um ambiente novo, com profissionais qualificados”, concluiu o paciente. No Hospital Jaboatão Prazeres, o paciente receberá a assistência especializada durante toda a jornada cirúrgica, iniciando com consultas proctológicas pré-operatórias, tratamento cirúrgico especializado, acompanhamento e seguimento pós-operatório até a alta médica.

Também participaram da solenidade a deputada federal Clarissa Tércio; os deputados estaduais Joãozinho Tenório e Joel da Harpa; o secretário interino da Casa Civil, Rubens Júnior; e a secretária de Saúde do Jaboatão dos Guararapes, Zelma Pessoa; além do presidente da Câmara dos Vereadores do município, Adeildo da Igreja.

INVESTIMENTO RECORDE – Um levantamento da Secretaria Estadual de Saúde apontou que Pernambuco foi estado que mais investiu em saúde no Nordeste em 2023. O incremento foi de R$ 175,9 milhões a mais em relação a 2022, somando um total de R$ 5,49 bilhões.

 

 

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Saúde

Cheia afetou saúde mental de 90% dos moradores do RS

A psiquiatra Simone Hauck, coordenadora do estudo e professora da UFRGS, avalia que quem tem melhor condição financeira tende a ter os sintomas reduzidos com o passar do tempo.

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As consequências das enchentes na saúde mental da população do Rio Grande do Sul estão sendo investigadas por pesquisadores do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) e da Universidade Federal do Rio Grandes do Sul (UFRGS), com apoio da Rede Nacional de Saúde Mental (Renasam). Dados preliminares do estudo, que já entrevistou mais de 1.100 pessoas, mostram que nove em cada dez moradores do Estado foram afetados psicologicamente após o episódio.

Os resultados também escancaram o impacto da desigualdade econômica na saúde mental: segundo o estudo, a população com renda familiar inferior a R$ 1.500 é quem mais sofre com ansiedade, depressão e síndrome de burnout na região. O levantamento foi iniciado em meados de maio, com base em questionários online. Os principais sintomas relatados pelos participantes se referem a ansiedade (91%), síndrome de burnout (59%) e depressão (49%).

Os resultados preliminares também mostram que a ansiedade aflige 100% das pessoas com renda familiar abaixo de R$ 1.500 e 86,7% das que têm renda acima de R$ 10 mil. Já os sintomas de depressão são relatados por 71% das pessoas com menor renda, enquanto a taxa cai para 35,9% entre aquelas com melhor condição financeira. As taxas de burnout são de 69% no primeiro grupo e de 47% no segundo. O estudo ainda indica que mulheres são mais afetadas do que homens por problemas psicológicos.

A psiquiatra Simone Hauck, coordenadora do estudo e professora da UFRGS, avalia que quem tem melhor condição financeira tende a ter os sintomas reduzidos com o passar do tempo, uma vez que possuem mais recursos para reconstruir a vida. Além disso, o estudo evidencia, em dados, algo que já era imaginado: quem foi resgatado e ficou desabrigado, o que ocorreu principalmente com moradores de bairros vulneráveis, foi mais afetado psicologicamente. “São as pessoas com menos recurso material, estratégia e rede, em todos os níveis, para se recuperar de uma tragédia como essa”, diz ela.

Importância

Segundo Simone, o estudo é importante para listar quais as áreas mais vulneráveis, possibilitando o planejamento de estratégias para auxiliar as pessoas. O objetivo é levantar dados úteis para embasar iniciativas do poder público e treinar profissionais para atendimento de saúde mental nos pontos mais vulneráveis. A pesquisa deve acompanhar os moradores do Estado por, pelo menos, um ano. Simone diz que, por enquanto, a ideia é divulgar resultados parciais ao longo desse período para facilitar o planejamento de ações para saúde mental.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

           

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Saúde

Dia Mundial do Doador de Sangue: saiba mais sobre a doação regular

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A auxiliar administrativa Larissa Régis, de 24 anos, doou sangue pela primeira vez há seis anos, logo que completou 18 anos. “Fui motivada pelo desejo de ajudar as pessoas e fazer a diferença na vida do próximo. A ideia de que uma simples ação poderia salvar vidas foi um grande incentivo para mim”, disse Larissa. Desde então, a jovem faz pelo menos uma doação de sangue todos os anos e planeja se tornar uma doadora regular, no intuito de ajudar a manter os estoques em dia.

Brasília (DF) 13/06/2024 - Larissa Régis, 24 anos, auxiliar administrativa, escoteira e doadora de sangue.
Foto: Larissa Régis/Arquivo Pessoal
Larissa é escoteira e doa sangue desde os 18 anos – Foto: Arquivo Pessoal

“Acho muito importante manter esse compromisso. A ideia de ter uma carteirinha de doador é algo que me atrai, já que facilita o acompanhamento e reforça a minha responsabilidade com a causa”, explicou.

Larissa também é voluntária no Escoteiros do Brasil e tem alguns amigos que também são doadores. “Muitos jovens não estão cientes de que, a partir dos 16 anos, já podem ser doadores. É um tema que precisa ser mais divulgado, especialmente nas escolas e universidades.”

O estudante Murilo Bortoloso, de 17 anos, viu, no ano passado, uma postagem nas redes sociais pedindo doação de sangue do tipo O+ e logo foi atrás de informação. “Sempre tive esse sentimento de querer ajudar a quem precisa. Vi que podia doar já a partir de 16 anos e fui. Tenho interesse de querer fazer o bem, ajudar as pessoas”, contou.

Por conta do tipo sanguíneo, frequentemente requisitado nos bancos de sangue, o adolescente também pensa em se tornar um doador regular.

Brasília (DF) 13/06/2024 – Murilo Bortoloso 17 anos - Matéria sobre doador de sangue.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
Murilo, de 17 anos, pretende ser doador regular – Joédson Alves/Agência Brasil

“Seria muito interessante me tornar um doador regular porque, pelo que vejo, meu tipo sanguíneo está sempre em falta. É uma boa opção, tanto porque gosto de ajudar como porque tem seus benefícios”, destacou Murilo.

Algumas unidades federativas, como São Paulo e Distrito Federal, oferecem vantagens para doadores regulares. Há ainda leis que isentam esses doadores da taxa de inscrição em concursos públicos realizados pela administração direta e indireta, por fundações públicas e universidades públicas.

“Na primeira vez que fui doar sangue, chamei alguns amigos para doarem comigo, mas nenhum foi – por falta de organização e por falta de divulgação do tema. Tanto que, quando fui doar, não vi nenhum adolescente. Eu era o único por lá”, lembrou o estudante. “O maior conselho que dou é não pensar muito. Teve o sentimento de que pode, tem esse tempo, porque leva um tempo considerável? Já vá direto para o hospital e doe. É simples. Não pensa muito. Só vai e faz. E ainda ganha um lanche de graça – que, por sinal, é muito bom”, brincou.

A bombeiro militar Fabiana Fontenele, de 39 anos, é doadora regular – doa sangue três vezes por ano. As doações são incentivadas, inclusive, pela corporação. Fabiana diz que já perdeu a conta de quantas vezes procurou o hemocentro para participar de mutirões de doação. “A sensação é muito boa, de poder ajudar pessoas que precisam realmente de ajuda, sendo que é um ato muito simples. No meu caso, não há nada, biologicamente, com o meu corpo, me impedindo de doar”, explicou.

“O tema precisa ser mais divulgado. É um ato simples que salva vidas. Tenho amigos que doam com frequência, no intuito de ajudar a todos. Meu conselho é: ‘doe, sem medo, porque é um ato simples e singelo, que salva realmente a vida das pessoas’”, concluiu.

Como doar

Há critérios que permitem ou impedem uma doação de sangue, determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde e que visam à proteção ao doador e à segurança de quem vai receber o sangue. Para fazer a doação, é necessário:

– levar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira do conselho profissional ou carteira nacional de habilitação);

– estar bem de saúde;

– ter entre 16 e 69 anos, sendo que adolescentes de 16 e 17 anos precisam do consentimento formal dos responsáveis;

– pesar mais de 50 quilos.

Já as recomendações para o dia da doação incluem:

– não estar em jejum;

– fazer um repouso mínimo de seis horas na noite anterior à doação;

– não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;

– evitar fumar por pelo menos duas horas antes da doação;

– evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Pessoas que exercem atividades como pilotar avião ou helicóptero; conduzir ônibus ou caminhões de grande porte; subir em andaimes; e paraquedismo ou mergulho devem interromper essas atividades por 12 horas antes da doação.

O intervalo mínimo para doação, no caso dos homens, é de 60 dias, sendo permitidas até quatro doações por ano. Para mulheres, o prazo mínimo entre uma doação e outra é de 90 dias, permitindo até três doações por ano.

Os cuidados pós-doação incluem:

– evitar esforços físicos exagerados por pelo menos 12 horas;

– aumentar a ingestão de líquidos;

– não fumar por cerca de duas horas;

– evitar bebidas alcoólicas por 12 horas;

– manter o curativo no local da punção por pelo menos quatro horas.

As condições abaixo impedem a doação de sangue:

– diagnóstico de hepatite após os 11 anos de idade;

– mulheres grávidas ou que estejam amamentando;

– pessoas que estão expostas a doenças transmissíveis pelo sangue, como aids, hepatite, sífilis e doença de Chagas;

– usuários de drogas;

– pessoas que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos.

Cuidados necessários em casos de cirurgia e prazos de impedimento para doação de sangue:

– extração dentária: 72 horas

– apendicite, hérnia, amigdalectomia e varizes: três meses

– colecistectomia, histerectomia, nefrectomia, redução de fraturas, politraumatismos sem sequelas graves, tireoidectomia e colectomia: seis meses.

Fonte:Agência Brasil

           

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