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Ninguém vencerá Guerra da Ucrânia agora, diz chefe militar dos EUA

Nesta quinta, as forças de Vladimir Putin voltaram a atacar alvos em toda a Ucrânia, com 36 mísseis disparados -16 dos quais derrubados, segundo Kiev, proporção inferior àquela que as confiantes Forças Armadas do país costumam divulgar nessas ondas de bombardeio.

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 O principal chefe militar dos Estados Unidos, general Mark Milley, afirmou que a Guerra da Ucrânia não será vencida por nenhum dos lados num futuro próximo e que apenas negociações de paz poderão colocar um fim rápido ao conflito.

“É praticamente impossível para os russos alcançarem seus objetivos políticos por meios militares. É improvável que a Rússia vá tomar a Ucrânia, simplesmente não vai acontecer”, disse Milley ao jornal britânico Financial Times em entrevista publicada nesta quinta (16).

“Também é muito difícil para a Ucrânia chutar os russos para fora de todos os territórios ocupados neste ano. Não é o caso de dizer que não vai acontecer, mas é extraordinariamente difícil. E dependeria essencialmente do colapso militar da Rússia”, completou.

O realismo do general contrasta com sua própria retórica: há alguns dias, ele afirmou que a Rússia havia “perdido estrategicamente e taticamente” a guerra. É uma afirmação normal em termos de propaganda política, mas contrasta com o momento difícil pelo qual a Ucrânia passa.

Nesta quinta, as forças de Vladimir Putin voltaram a atacar alvos em toda a Ucrânia, com 36 mísseis disparados -16 dos quais derrubados, segundo Kiev, proporção inferior àquela que as confiantes Forças Armadas do país costumam divulgar nessas ondas de bombardeio.

A maior refinaria do país, em Krementchuk (centro), foi atingida. “Mais um ataque maciço do Estado terrorista contra infraestrutura civil da Ucrânia”, postou no Twitter o Ministério da Defesa, cujo titular, Oleksii Reznikov, foi confirmado no cargo após ter a remoção anunciada na semana passada.

Não há informações sobre mortos ou sobre os danos à instalação, mas o ataque segue o padrão russo desde outubro de pelo menos um ataque semanal de grande proporção a instalações energéticas do país.

Outra marca registrada é a ação seguir um momento de apoio político do Ocidente ao governo de Volodimir Zelenski, no caso a reunião da Otan (aliança militar liderada pelos EUA) em que foram prometidas mais armas para o esforço de guerra ucraniano.

Ao mesmo tempo, os russos seguem intensificando os ataques em torno de Bakhmut, cidade cuja queda pode prenunciar a conquista final da província de Donetsk, completando o controle russo sobre o Donbass (leste russófono do país, composto também por Lugansk).

Os ataques são reforçados pelas novas tropas à disposição de Putin, treinadas após a criticada mobilização de 320 mil reservistas no fim de 2022. Observadores militares apontam que elas podem estar mal equipadas, mas que os números acabam fazendo diferença no “moedor de carne” de Bakhmut.

Embora analistas ocidentais tendam a reduzir o peso estratégico da localidade, o fato é que Kiev está defendendo a cidade prédio a prédio -ou ruína a ruína, como imagens recentes de um blindado ucraniano manobrando entre restos de casas mostraram.

Como aponta o general Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas americanas, Putin não vai conquistar a Ucrânia se tomar o Donbass. Mas o esforço das últimas semanas, apontado pela Otan como o início de uma ofensiva maior, parece destinado a dar algo para o presidente russo dizer no discurso que fará no dia 21, três dias antes do aniversário de primeiro ano da invasão.

Não se sabe o que Putin falará, até porque o que sobrou de Bakhmut, um centro com 70 mil pessoas no pré-guerra, poderá seguir ucraniano até lá. Segundo disse nesta quinta o chefe do grupo mercenário russo Wagner, Ievguêni Prigojín, a tomada pode ocorrer só em março ou abril.

Aliado do presidente russo que vive em conflito com a cúpula da Defesa, Prigojín voltou a queixar-se da “burocracia imensa” dos militares na guerra. E, em um sinal de que seu criticado papel na linha de frente pode estar colocando-o numa geladeira política, disse que “o número de unidades do Wagner irá diminuir” na Ucrânia.

Ao admitir que uma vitória de Kiev não deverá ocorrer, Milley volta a colocar na mesa a carta das negociações, como os EUA já haviam feito antes. Zelenski as rejeita, pois qualquer conversa a essa altura implicará perda territorial para a Ucrânia, mas é incerto quanto tempo o Ocidente estará preparado para pagar a conta financeira da guerra.

Só em 2022, foram US$ 40 bilhões em armas e ajuda militar, a maior parte dinheiro do contribuinte americano. Foi até bom negócio: em termos reais, os EUA gastaram menos no ano passado com defesa do que em 2021, e mantiveram um rival estratégico sob intensa pressão sem declarar guerra.

Ainda assim, Milley apontou na entrevista para o fato de que os americanos terão de aumentar ainda mais seu gasto militar para recuperar seus estoques de munição e armamentos doados para a Ucrânia, uma tarefa de longo prazo e cara. Em 2022, os EUA lideraram o dispêndio mundial com defesa, somando 38,5% dos quase US$ 2 trilhões do setor, segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (Londres) .

Mas há o fastio da população e dos políticos, especialmente na Europa, embora a hecatombe econômica sugerida pelo fim da dependência energética dos russos no continente não tenha se materializado integralmente.

Por Folhapress

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Biden diz a aliado que está avaliando se pode salvar candidatura; Casa Branca nega

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse a um importante aliado ter consciência de que pode não ser capaz de salvar sua candidatura se não conseguir convencer o público nos próximos dias de que está à altura do cargo após a criticada performance no debate contra seu rival, Donald Trump, na semana passada.

Embora profundamente engajado na luta pela reeleição, segundo esse aliado, Biden entende que suas próximas aparições -incluindo uma entrevista agendada para esta sexta-feira (5) à ABC News, e eventos de campanha na Pensilvânia e em Wisconsin- devem correr bem.

“Ele sabe que se tiver mais dois eventos como aquele, estaremos em um lugar diferente” até o fim da semana, disse o aliado, referindo-se à performance hesitante e sem foco de Biden no debate. A pessoa falou sob condição de anonimato ao jornal americano The New York Times.

A conversa é a primeira indicação de que o presidente está avaliando seriamente se pode se recuperar de seu mau desempenho no debate em Atlanta, no dia 27 de junho. Desde então, as preocupações sobre sua viabilidade como candidato estão aumentando.

Um alto conselheiro de Biden, que também falou sob condição de anonimato para discutir a situação, disse que o presidente está “bem ciente do desafio político que enfrenta”.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, negou em entrevista coletiva nesta tarde em Washington que Biden esteja considerando desistir da disputa. Ela reconheceu a performance ruim do presidente no debate contra Trump, mas ressaltou que ele quer continuar a implantar suas medidas no governo.

A equipe da campanha acompanha ansiosa as pesquisas, reconhecendo que números ruins poderiam alimentar a crise. Uma pesquisa da CBS News divulgada nesta quarta-feira (3) mostrou Trump ultrapassando Biden por 50% a 48% nacionalmente e 51% a 48% nos estados decisivos.

O presidente se comunicou nos últimos dias com o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, a ex-presidente da Câmara Nancy Pelosi, além dos deputados Hakeem Jeffries, Jim Clyburn e o senador Chris Coons. Ele também deve falar com governadores democratas e continua se comunicando com interlocutores de sua confiança.

Ao menos a uma pessoa ele afirmou estar aberto à possibilidade de fracassar na tentativa de superar a performance no debate.

Por outro lado, vários aliados de Biden que se reuniram com a família e assessores nos últimos dias enfatizaram que o presidente vê este momento como uma chance de se recuperar, como fez muitas vezes ao longo de sua carreira de meio século.

Mas ele também está ciente, disseram eles, de sua batalha difícil para convencer eleitores, doadores e a classe política de que sua performance no debate foi uma exceção.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Pesquisa aponta Michelle Obama como democrata capaz de vencer Trump

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Pesquisa Ipsos, encomendada pela agência de notícias Reuters, aponta que no cenário eleitoral dos Estados Unidos, em disputa com Donald Trump, apenas a ex-primeira-dama Michelle Obama venceria o republicano. O levantamento aponta um cenário ainda mais adverso para a candidatura do atual presidente Joe Biden, que tem seu nome posto em questão desde o último debate, quando demonstrou fragilidade no embate com Trump.

Segundo a pesquisa, Michelle Obama aparece com 11 pontos de vantagem sobre Trump. Em cenários hipotéticos com candidatos democratas além de Biden, a ex-primeira-dama tem 50% das intenções de voto e é a única capaz de derrotar Trump, que surge com 39%.

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Amigas são detidas por manterem relações sexuais com alunos

Atos foram cometidos enquanto estas exerciam funções na Calhoun City Schools.

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Duas amigas próximas foram presas sob acusação de manterem relações sexuais com alunos enquanto trabalhavam na Calhoun City Schools, na Georgia, Estados Unidos. Railey Greeson e Brooklyn Shuler enfrentam as acusações desde a semana passada.

Greeson é acusada de ter tido relações sexuais com dois estudantes diferentes entre outubro de 2021 e janeiro de 2022, enquanto Brooklyn é acusada de envolvimento com um aluno no mesmo período.

Embora não esteja claro qual era exatamente o papel delas na instituição – se eram professoras ou funcionárias -, o NY Post menciona que ambas sabiam que suas condutas não eram apropriadas.

As duas mulheres são melhores amigas e foram damas de honra nos casamentos uma da outra, eventos que ocorreram após os supostos atos pelos quais são acusadas.

Após a detenção, Greeson e Shuler foram levadas para a prisão do condado de Gordon e posteriormente liberadas sob fiança.

Em caso de condenação, as acusadas podem enfrentar até 25 anos de prisão ou uma multa de até 100 mil dólares.

Foto  Gordon County Sheriff’s Office

Por Notícias ao minuto

           

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