Política
No 1º pleito, Tarcísio vence e diz que buscará ‘entendimento’ com governo federal
Na primeira entrevista coletiva após ser eleito, o ex-ministro disse que o resultado das urnas é “soberano” e prometeu buscar entendimento com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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O engenheiro Tarcísio de Freitas (Republicanos), de 47 anos, confirmou o favoritismo apontado pelas pesquisas e vai governar o Estado mais rico do País a partir de 2023. Ex-ministro de Infraestrutura no governo Jair Bolsonaro (PL), o candidato somou 55,27% (13.480.190) dos votos válidos ante 44,73% (10.908.972) do adversário, Fernando Haddad, do PT.
Na primeira entrevista coletiva após ser eleito, o ex-ministro disse que o resultado das urnas é “soberano” e prometeu buscar entendimento com o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Vamos olhar para frente e defender os interesses do Estado. Estaremos lá para conversar se tiver uma convocação. Vamos buscar entendimento com o governo federal”, disse Tarcísio, sem citar o nome de Lula.
Entre aliados e correligionários estavam na entrevista lideranças tucanas e o ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD). Tarcísio anunciou que o coordenador do seu plano de governo, Guilherme Affif Domingos, vai liderar a transição. O secretário de Governo, Marcos Penido, vai representar o governador Rodrigo Garcia (PSDB) na transição. Na entrevista, Tarcísio reiterou a promessa de acabar com a obrigatoriedade do comprovante de vacina no serviço público, mas afirmou que vai avaliar a retirada das câmeras do uniforme dos policiais militares e a privatização da Sabesp, a companhia de saneamento básico do Estado.
PERFIL
Nascido no Rio e sem relação com São Paulo até setembro do ano passado, quando informou ter se mudado para São José dos Campos, no interior, Tarcísio tem pela frente agora o desafio de criar um grupo político próprio com quadros de sua confiança após 28 anos de consecutivas administrações do PSDB. Será o primeiro teste prático do técnico que virou político para dar continuidade ao projeto bolsonarista.
Mas, além de seu partido, que orbita na área de influência da Igreja Universal, e do PL, de Bolsonaro, o futuro governador terá uma série de outros aliados a atender. Ao receber o apoio dos tucanos no segundo turno, União Brasil e PP também se uniram à lista de siglas que esperam manter seus respectivos indicados numa futura máquina.
Durante a transição, a gestão Garcia estima deixar em caixa cerca de R$ 30 bilhões ao ex-ministro, o que equivaleria a seis folhas de pagamento. Um recorde, segundo os tucanos, que destacam a austeridade fiscal como um legado.
Habituado a números, Tarcísio ainda pode ter a sorte de administrar o Estado com um orçamento superior a R$ 317 bilhões no próximo ano, de acordo com projeção da Lei Orçamentária Anual (LOA) em debate na Assembleia Legislativa.
Apesar da vitória, Tarcísio não fez uma bancada ampla de deputados estaduais. Foram eleitos 8 candidatos do Republicanos, mas o futuro governador conta com o apoio dos aliados de Bolsonaro para aprovar projetos na Alesp. Somente o PL elegeu 19 parlamentares, mesmo número, no entanto, que os eleitos pela federação formada por PT e PCdoB.
PRIMEIRO TURNO
O ex-ministro promete montar um gabinete com vozes moderadas, sem a preocupação de “destucanizar” o governo. Também já deixou claro que pastas tidas por ele como sensíveis ficarão em sua cota pessoal. Deve ser o caso das secretarias de Transporte e Logísticas e Habitação, hoje nas mãos do União Brasil e PSDB.
Alguns nomes já são praticamente certos no primeiro escalão, a começar pelo coordenador da campanha e ex-vice-governador Guilherme Afif, do PSD. O médico Eleuses Paiva, que ajudou no programa de saúde, é cotado para assumir a pasta. Rafael Benini, que já atuou na Agência de Transporte do Estado de São Paulo e no Ministério da Infraestrutura, é outro nome que já circula como potencial escolhido.
HADDAD
Passados exatos dez anos de sua estreia eleitoral, o petista Fernando Haddad encerra esta eleição com sua terceira derrota consecutiva. Mais uma vez, o PT não conseguiu aval para comandar o Estado mais rico do País. O alento é que nunca um candidato do partido chegou tão perto.
Com 99,85% das urnas apuradas, o ex-ministro da Educação marcou 44,74%% dos votos válidos e venceu na capital paulista, que governou de 2013 a 2016, e na Grande São Paulo. Ele ainda recuperou o chamado “cinturão vermelho”, cidades da Grande São Paulo, e abre uma perspectiva mais favorável à esquerda nas eleições de 2024.
“Fiquei feliz em ver o mapa da capital de SP todo vermelhinho. Nós tivemos vitórias em bairros que nunca ganhamos”, afirmou Haddad. “Agradeço o interior de São Paulo porque o interior veio conosco em grande medida, muita gente do interior jamais apertou 13 na vida e nessa eleição apertou. É o começo de um namoro. Vamos conquistar esse povo.”
O petista comemorou a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e afirmou que o presidente eleito “vai cativar os 49% que não votaram nele”.
Do jornal O Estado de S. Paulo.
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Política
Moraes barra viagem de Bolsonaro aos EUA, mesmo com convite de Trump para posse presidencial
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira (16) o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para recuperar seu passaporte, apreendido há quase dois anos. A solicitação buscava a permissão de uma viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos para participar da posse de Donald Trump, marcada para o próximo dia 20.
Na decisão, Moraes sustentou que não houve alteração nos fatos que fundamentaram a medida cautelar. Segundo ele, a apreensão do passaporte permanece necessária para evitar uma possível tentativa de evasão do ex-presidente e garantir o cumprimento da lei penal.
“O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal”, afirmou Moraes em sua decisão.
O parecer do procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, também foi contrário à devolução do documento. Gonet argumentou que Bolsonaro não apresentou justificativas suficientes para demonstrar que a viagem era urgente ou imprescindível.
“Não há evidência de que a jornada ao exterior acudiria a algum interesse vital do requerente, capaz de sobrelevar o interesse público que se opõe à saída do requerente do país”, escreveu o procurador-geral, acrescentando que o ex-presidente não desempenha função oficial que justifique sua presença no evento.
O passaporte de Jair Bolsonaro foi apreendido em fevereiro de 2024, no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga atos supostamente antidemocráticos. Desde então, a defesa do ex-presidente já apresentou quatro pedidos para a recuperação do documento, todos negados por Moraes.
Com o parecer, Bolsonaro segue impedido de deixar o Brasil enquanto a medida cautelar estiver em vigor.
Por Conexão Política
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Política
Lula fala em golpistas ‘travestidos de políticos’ e defende enfrentar fake news
O presidente Lula (PT) falou nesta quinta-feira (16) em pessoas que são “travestidas de políticos” e que tentaram dar golpe em 8 de janeiro de 2023, em menção velada à oposição.
Ele defendeu ainda que é preciso enfrentar a mentira, porque a democracia no mundo inteiro está sob risco de retorno do fascismo e do nazismo.
A declaração foi dada durante sanção da regulamentação da reforma tributária no Palácio do Planalto. A fala ocorre na esteira de uma semana de derrota para o governo federal para a oposição com recuo em medida da Receita Federal sobre o Pix após uma onda de fake news.
“Não temos que ter medo de enfrentar mentira, não temos que ter nenhuma preocupação de enfrentar pessoas travestidas de políticos que na verdade tentaram dar golpe neste país em 8 de janeiro”, disse Lula.
“Não temos que ter medo de enfrentar mentira de fake news, fazer debate, disputa, cada dia, minuto, hora. Porque se a gente perde, o sistema democrático está correndo risco no mundo inteiro, a gente vai voltar uma coisa que não queremos, fascismo, nazismo e a violência e desrespeito a direitos humanos, mulheres, negros e pobres do mundo inteiro”, completou.
Como a Folha de S.Paulo mostrou, o presidente se irritou com a condução da crise que culminou com a revogação da norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações via Pix, segundo relato de aliados.
Dentro e fora do Palácio do Planalto, a avaliação é a de que o governo sofreu uma derrota para a oposição, após uma sucessão de erros, no debate sobre a fiscalização do Pix.
Entre os pontos criticados, está o fato de uma medida dessa magnitude ter recebido um tratamento burocrático da equipe econômica, sem a definição de uma estratégia de comunicação. O presidente e a Casa Civil afirmam que não tinham conhecimento da medida até a repercussão nas redes sociais.
A principal pecha que a oposição busca colar no governo é de que é uma gestão que gosta de impostos e de taxar. Nos últimos dias, viralizaram vídeos e publicações críticas ao governo quanto à medida do Pix.
O principal deles foi o do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ele afirma que o governo “só está pensando em arrecadar, sem te oferecer nada” e fala em “quebra de sigilo mascarado de transparência”.
Após reuniões descritas como tensas, Lula fez um cálculo político ao revogar a norma. Embora o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tenha defendido o mérito da medida até a manhã de quarta-feira (15), quando teve a primeira reunião com o presidente, pesou o argumento de que uma campanha publicitária já não seria mais suficiente para deter a onda de críticas à medida e fake news.
A contragosto, o presidente aceitou o recuo -comemorado pela oposição- para estancar o clima de desconfiança na população e o risco de fuga de dinheiro do sistema financeiro.
O ministro-chefe da Secom, Sidônio Palmeira, é apontado como um dos principais defensores da revogação, com o apoio de Rui Costa (Casa Civil) -que conversou sobre o tema antes de entrar de férias, na quarta.
Por Notícias ao Minuto
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Política
Débora Almeida descarta ida para Educação e vê governo no caminho para solucionar crise nas emendas
A deputada estadual Débora Almeida (PSDB) descartou, nesta quarta-feira (15), os rumores que a ligavam a secretaria de Educação de Pernambuco, que segue sem comando após a saída de Alexandre Schneider na última semana.
Em contato com o JC, a deputada e ex-prefeita de São Bento do Una se disse “muito feliz” de ter o nome lembrado para a Educação do Estado e que seria uma honra assumir a tarefa, destacando que é uma pasta “bastante difícil” nos dias de hoje.
“Fico muito feliz em ter meu nome lembrado. É uma missão, é muito difícil, fazer educação hoje em dia é bastante difícil. […] Eu adoro educação. Quando eu estava como prefeita, investi muito em São Bento do Una, em educação. A gente conseguiu crescer no aprendizado, no IDEB. Reestruturamos a educação com escolas em tempo integral. Sou ex-aluna de escola pública, então, pra mim, seria uma honra também”, disse.
De acordo com Débora, é improvável que a secretaria de Educação fique com algum parlamentar da base da governadora Raquel Lyra (PSDB) na Alepe. A deputada destacou que o governo precisa de uma “base forte” e uma saída de um dos quadros atuais poderia enfraquecer a bancada.
Enfatizando um “momento decisivo” para o governo solucionar o novo nome para a secretaria, Débora acredita em um nome técnico para o cargo, em consonância com os que ocuparam o cargo anteriormente na gestão.
De acordo com Débora Almeida o grupo de trabalho criado pelo Governo do Estado deve resultar em uma organização e estruturação das emendas, definindo urgências para algumas secretarias – responsáveis pela execução das emendas -, como a Saúde. Débora acredita que com a nova organização, a execução das emendas seria realizada com maior celeridade.
Foto JARBAS ARAUJO/ALEPE
Por JC
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