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No final da carreira, José Aldo se aproxima de cinturão do UFC: ‘Fome de vencer’

José Aldo enfrenta Merab Dvalishvili neste sábado, no UFC 278, nos Estados Unidos.

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José Aldo, aos 34 anos, esbanja a mesma confiança e tranquilidade que um dia o levou ao topo do UFC. Após encerrar uma era de oito anos no peso-pena, o brasileiro se aproxima do topo novamente, agora na categoria dos galos. Ele enfrenta Merab Dvalishvili neste sábado, no UFC 278, nos Estados Unidos. Uma vitória o colocará em uma nova disputa pelo cinturão da organização, dois anos depois de sua derrota para Petr Yan, quando foi desafiante do peso-galo.

Em 2019, Aldo optou por descer de peso no UFC. Ele passou por um momento delicado nos penas, com duas derrotas em disputas de cinturão, contra Max Holloway e Conor McGregor. Com um início delicado na categoria, o lutador mostra alegria ao comentar sobre seu momento no MMA. “Foi um início complicado (no peso-galo). Ajustes de peso, de luta e de estilo de combate. Mas hoje eu me sinto novamente no auge, pronto para qualquer desafio”, afirmou o lutador ao Estadão.

“É diferente dessa vez. Quando era jovem, tinha muita fome de vencer, de derrotar meus adversários. Claro, sigo com sede para conquistar o cinturão, mas hoje jogo com a experiência ao meu lado”, contou. “O nome que eu construí ao longo desses anos no UFC impõe respeito a qualquer adversário.”

Dvalishvili, rival deste sábado, está invicto desde 2018, mas José Aldo garante que isso não o assusta, muito pelo contrário. “Tabus existem para serem quebrados”, avisou, convicto, o brasileiro. “Assim como eu já perdi a minha invencibilidade uma vez, ele vai cair neste sábado. Sempre com muito respeito ao adversário, mas treinei muito forte para viver esse momento mais uma vez.”

Para isso, Aldo conta que modificou seu treinamento no peso-galo, crucial para essa atual sequência de vitórias. Com foco no boxe e na sua força física, o lutador se sente preparado para enfrentar o oponente da Geórgia. “Desde a minha primeira vitória nessa nova fase, sinto que venho evoluindo na minha luta. Estou de volta ao patamar ideal, de um lutador campeão.”

APOSENTADORIA

No passado, Aldo traçou seu plano de carreira para encerrar aos 35 anos. Com 34, a data preestabelecida está cada dia mais próxima. Mesmo ainda competindo em alto nível, admite que não pensa em voltar atrás em sua ideia. “Eu sei que vou vencer (o cinturão), mas independentemente do título, foi um plano que tracei assim que entrei no UFC e no MMA”, afirmou. “Eu converso com meus amigos, meus familiares, e eles entendem minha visão. Agora é aproveitar esse momento.”

Aldo garante que o início de uma despedida dos sonhos começa neste sábado, com a vitória sobre Dvalishvili. “Meus últimos treinamentos são focados para eu me despedir do UFC como um campeão, lugar no qual nunca deixei de estar”, afirma o brasileiro. A última vez que esteve com o cinturão, ainda na categoria dos pesos-leves, foi em 2016, com o título interino da categoria.

Ainda sem planejar um “local perfeito” para dar adeus ao octógono, Aldo não esconde que o Brasil e o Rio de Janeiro enchem seus olhos. “A nossa torcida é diferente, seria algo perfeito”, conta. Em janeiro, o País e o Estado voltam a receber um evento da organização, após quatro anos de hiato.

Durante a conversa com o Estadão, José Aldo não escondeu o sorriso ao comentar e relembrar da cidade que fez história no MMA. “A atmosfera de uma luta no Brasil é incomparável com qualquer lugar do mundo. Seria uma boa ideia encerrar minha trajetória na cidade em que ganhei o apelido de ‘Rei do Rio’, mas ainda temos alguns meses pela frente”, diz.

Ele reafirma que, nesse momento, seu foco está no sábado e em dar o primeiro passo para o “final perfeito”. “Dvalishvili é um adversário duro, muito forte. Preciso ter 100% de concentração para depois, com calma, planejar o melhor cenário possível para me despedir da família, dos amigos e dos meus fãs”, disse.

ONDE ASSISTIR?

O UFC 278 terá, além da luta de José Aldo, a revanche entre Kamaru Usman e Leon Edwards, pelo cinturão dos meio-médios da organização. Outro brasileiro envolvido no card principal é o mineiro Paulo “Borrachinha”, sexto do ranking entre os médios, que encara o americano Luke Rockhold, ex-campeão da categoria e que volta ao octógono após três anos sem lutar. O card completo do evento, que conta com 13 lutas e cinco brasileiros em ação, tem transmissão do Combate (pay-per-view), a partir das 18h30 (de Brasília).

Confira o card completo do UFC 278:

CARD PRELIMINAR:

Peso-mosca: Daniel Miojo x Victor Altamirano

Peso-galo: Aori Qileng x Jay Perrin

Peso-mosca: Amir Albazi x Francisco Figueiredo

Peso-meio-médio: AJ Fletcher x Ange Loosa

Peso-mosca: Miranda Maverick x Shana Young

Peso-pena: Sean Woodson x Luis Saldaña

Peso-galo: Wu Yanan x Lucie Pudilova

Peso-leve: Léo Santos x Jared Gordon

CARD PRINCIPAL:

Peso-meio-pesado: Tyson Pedro x Harry Hunsucker

Peso-pesado: Marcin Tybura x Alexandr Romanov

Peso-galo: José Aldo x Merab Dvalishvili

Peso-médio: Paulo Borrachinha x Luke Rockhold

Peso-meio-médio: Kamaru Usman x Leon Edwards

Por Estadão Conteúdo

 

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Esporte

Como Brasil conquistou 3 medalhas em 17 minutos e ‘abriu contagem’ nos Jogos Olímpicos de Paris

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Depois de passar o primeiro dia de disputa por medalhas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 em branco, o Time Brasil proporcionou três celebrações em curtíssimo espaço de tempo neste domingo. Em 17 minutos, o torcedor brasileiro vibrou com os bronzes conquistados por Rayssa Leal no skate street e pela judoca Larissa Pimenta na categoria até 52 kg, além da prata de Willian Lima, também no judô, entre os competidores de até 66 kg

Os eventos simultâneos dividiram a atenção nas transmissões oficiais de TV e causaram ansiedade em quem acompanhava. O maior drama se desenhava na disputa do skate, na qual Rayssa Leal foi aquém do esperado em sua nota da etapa de voltas e mostrava dificuldades para se recuperar na fase de manobras individuais

Enquanto a maranhense de 16 anos penava para conseguir alcançar as notas das adversárias, estacionada na quinta posição, Willian Lima era derrotado na final do judô, na Arena Campo de Marte. A medalha do judoca já estava garantida, restava saber a cor.

Lima não pertencia à lista de favoritos antes do início do evento na capital francesa, mas superou fortes adversários para chegar à decisão. O paulista de Mogi das Cruzes perdeu o ouro para o japonês Hifumi Abe, agora bicampeão olímpico, às 13h01 (horário de Brasília), e ficou com a prata.

Durante a final, não conseguiu encaixar os golpes e viu o japonês ser mais agressivo. Não demorou para o primeiro wazari a favor de Abe. Pouco depois, outro wazari sacramentou a derrota do brasileiro no tatame francês.

Na Arena La Concorde, onde são disputadas as provas de esportes radicais e do breaking, Rayssa continuava sua batalha contra o nervosismo. Quando a maranhense esperava o desempenho das outras competidores depois de assumir o terceiro lugar, mais uma medalha brasileira saiu na Arena Campo de Marte. Às 13h17, Larissa Pimenta levou o bronze ao superar a italiana Odette Giuffrida após campanha de superação.

Durante toda a luta com a italiana, Larissa foi quem ficou mais perto de encaixar golpes. Porém, o combate foi parelho, e a brasileira recebeu duas punições. O empate persistiu levando a decisão do bronze ao golden score. Mesmo com mais fôlego, Larissa não conseguiu encaixar o golpe, mas a adversária recebeu três punições e foi derrotada.

Passado um minuto da conquista de Pimenta, às 13h18, foi confirmado o bronze de Rayssa Leal, que se derramou em lágrimas ao ouvir a notícia. No meio desses 17 minutos de conquistas, Ana Sátila bateu na trave na disputa do K1 da canoagem slalom e terminou em quarto lugar, mas ainda vai disputar as provas de canoa (C1) e caiaque cross.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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Quem é Gabi Guimarães, a ‘filha do Deus do vôlei’, esperança do Brasil na Olimpíada

Aos 30 anos, Gabi também tem no currículo passagens pelo Mackenzie Esporte Clube (MG), Sesc (RJ), Minas Tênis Clube Em julho, ela foi anunciada como atleta do Conegliano, uma das potências da liga italiana.

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Gabi Guimarães é uma das melhores jogadoras de vôlei do mundo. A camisa 10 da seleção brasileira disputa sua terceira Olimpíada, depois da prata em Tóquio, em 2021. O desempenho rendeu o apelido de “filha do Deus do vôlei”, concedido por Stefano Lavarini, técnico da seleção polonesa derrotada pelo Brasil.

A alcunha foi reiterada em diferentes momentos por Lavarini. Uma delas foi antes do duelo entre Polônia e Brasil, na primeira fase Liga das Nações, em junho deste ano. As equipes voltaram a se encontrar na disputa pelo terceiro lugar, quando as brasileiras ficaram em quarto lugar.

Mas o italiano já havia elogiado a ponteira anteriormente. Lavarini comandou o Minas entre 2017 e 2019 e foi a primeira vez em que ele cruzou por Gabi, ainda que apenas por uma temporada. Após deixar Belo Horizonte, eles se reencontraram na Turquia, mas em lados opostos. O técnico estava no Fenerbahçe e a jogadora brasileira defendia o Vakifbank.

Na equipe turca, Gabi trabalhou com o espanhol Cesar Hernández, hoje técnico do Neptunes Nantes, da França. Ele era auxiliar-técnico do Vakifbank. Ele já contou ter perguntado a um treinador (provavelmente Lavarini) sobre Gabi e narrou: “Uma vez perguntei a um treinador por Gabi. E ele disse: ‘Se há um Deus do voleibol no Olimpo, esta é a filha dele’. É um talento espetacular”.

GABI TEM CARREIRA VITORIOSA E AMBIÇÃO PELO OURO OLÍMPICO

Aos 30 anos, Gabi também tem no currículo passagens pelo Mackenzie Esporte Clube (MG), Sesc (RJ), Minas Tênis Clube Em julho, ela foi anunciada como atleta do Conegliano, uma das potências da liga italiana. A experiência lhe alçou à posição de capitã da seleção brasileira, posto que assumiu em 2022.

Mais dos que os anos de carreira, a ponteira acumula títulos. São seis conquistas de Superliga brasileira, cinco Sul-Americanos de clubes, dois campeonatos turcos, duas Ligas dos Campeões da Europa e um Mundial de Clubes. Além de três ouros no Grand Prix e quatro ouros no Sul-Americanos de seleções.

A história, porém, não começou no alto. A mineira foi rejeitada no Minas Tênis Clube aos 14 anos por ser considerada baixa demais. A insistência foi no Mackenzie, pelo qual começou a atuar. No primeiro ano, em 2008, Gabi já integrou a seleção mineira infantojuvenil. Dois anos depois, ela chegou à equipe brasileira da categoria.

A partir daí, a ascensão foi meteórica. Aos 16 anos, foi contratada pelo Sesc, comandado à época por Bernardinho. Participou do título de Superliga e teve a primeira convocação por Zé Roberto, integrando o grupo vencedor do Grand Prix de 2013. Desde então, ela virou nome de confiança do treinador. Hoje “10 e faixa” da seleção, a atleta é vista por Zé Roberto como a melhor jogadora do mundo.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Judocas salgueirenses conquistam várias medalhas no Campeonato Cearense de Judô – II Etapa

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Ontem foi dia de judô nas Olímpiadas de Paris, com os brasileiros William de Lima e Larissa Pimenta conquistando medalhas para o Brasil. Na mesma data, atletas salgueirenses brilharam no Campeonato Cearense de Judô – II e voltaram para a cidade com diversas medalhas nas bagagens. Todos são alunos de um projeto social do professor Yury Barros, conhecido popularmente como Smigol.

Da delegação levada por Yury para a competição, Mayra Gondim faturou quatro medalhas: ouro na categoria Iniciante, duas pratas nas categorias Sênior e Sub-21 e bronze na Sub-18. Maitê Gondim ganhou prata na categoria Sub-13/38 kg; Mariana Silva prata na Sub-13/42 kg; Luiza prata na Iniciante; Eduarda Silva prata na Sub-15; Valmir Júnior prata na Sub-13; e Marcos Pereira bronze na Sub-18.

O campeonato foi realizado pela Federação Cearense de Judô (FECJU) entre sexta-feira, 26, e esse domingo, 28, no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. Atletas de cidades de todo o Nordeste participaram das lutas.

Por Alvinho Patriota

           

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