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Nova Zelândia reabre fronteiras para intercambistas e quer brasileiros

“Nós adoraríamos ver mais brasileiros vindo para estudar na Nova Zelândia”, disse o ministro Chris Hipkins

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A Nova Zelândia vai reabrir suas fronteiras para estudantes em 31 de julho e quer brasileiros. Para mostrar o interesse pelo Brasil, o ministro da Educação neozelandês, Chris Hipkins, esteve em São Paulo na semana passada. Foi a encontros na Universidade de São Paulo (USP) e na secretaria Estadual da Educação para estabelecer intercâmbios. “Nós adoraríamos ver mais brasileiros vindo para estudar na Nova Zelândia”, disse o ministro em entrevista ao Estadão.

Além do Brasil, ele esteve apenas no Chile e nos Estados Unidos para divulgar a abertura do país a estudantes estrangeiros. A Nova Zelândia está fechada desde março de 2020 por causa da pandemia e ficou conhecida como um exemplo no combate à covid-19.

Atualmente, 74% da população elegível já tomou a terceira dose da vacina e o governo passou a abrir as fronteiras – no Brasil, essa taxa é de 42%. Só há poucos meses os neozelandeses foram autorizados a viajar para fora do país, o turismo foi reaberto e, agora, serão novamente permitidos os vistos para estudantes.

Segundo Hipkins, antes da pandemia, cerca de 3.200 brasileiros iam para à Nova Zelândia por ano com esse tipo de visto, exigido para quem vai estudar por mais de três meses. Para menos tempo, só o de turista é necessário.

Mas o governo neozelandês quer atrair, além de quem quer aprender inglês, também pesquisadores para intercâmbios em universidades do país. “A Nova Zelândia e o Brasil têm muitos assuntos em comum para trabalhar, que ambos se importam, como mudanças climáticas, energia renovável, agricultura, educação indígena. Podemos ganhar muito trocando experiências nesse sentido”, afirma.

A Nova Zelândia é o quarto destino mais procurado por estudantes brasileiros para intercâmbios, empatada com a Austrália, segundo pesquisa da Brazilian Educational & Language Travel Association (Belta) de 2021. Fica atrás apenas de Canadá, EUA e Reino Unido, tanto para quem busca estudar inglês quanto para graduação e pós. Antes da pandemia, o setor de educação internacional era a quinta maior fonte de receitas da economia neozelandesa.

O governo quer incentivar ainda a ida de brasileiros formados ou estudando em áreas em que o país tem falta de profissionais. Há uma lista dessas atividades, que incluem engenharias das várias áreas (civil, química, elétrica, telecomunicações, entre outras), psicologia, psiquiatria, radiologia, veterinária e enfermagem.

Anteriormente, qualquer estudante poderia continuar trabalhando no país mesmo depois de terminar os estudos. A nova política, que começa em 31 de julho, permite o trabalho apenas se o estrangeiro estiver matriculado em graduação ou pós. Para quem fizer um mestrado de dois anos, por exemplo, poderá ainda trabalhar no país por mais dois anos.

Fechamento de escolas

Hipkins, que também é o ministro para o combate à covid-19 do país, disse que as escolas públicas neozelandesas ficaram fechadas apenas cerca de oito meses durante toda a pandemia – no Brasil, foram dois anos em vários Estados. Apenas em Auckland, onde houve um repique de casos em 2021, a rede de ensino precisou ser fechada por mais oito meses. A educação no país é considerada uma das melhores do mundo, com posição de destaque no Pisa, exame de estudantes feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

“Diferentemente do resto do mundo, só agora com a abertura das fronteiras, as escolas estão aprendendo a lidar com a covid, alguns pais estão até com medo de mandar os filhos pequenos”, conta. “Mas, como temos um alto índice de vacinação, chegamos naquele ponto em que continuar mais tempo fechado seria mais prejudicial que benéfico.”

Por causa do pouco tempo de escolas fechadas, segundo o ministro, não houve praticamente impacto na aprendizagem das crianças medida em avaliações. No Brasil, pesquisas já mostram que estudantes regrediram em uma década no que sabiam de Português e Matemática.

Por lá, quando há um estudante diagnosticado com covid, ele é afastado e outras famílias da turma recebem teste gratuitos. Não há fechamento de salas ou escolas. “Isso só acontece quando os professores estão todos com covid, não há substituto, e precisam trabalhar de casa”, completa.

O ministro não foi a Brasília e não requisitou encontros com membros do governo de Jair Bolsonaro, sobre quem ele preferiu não comentar. Em vez disso, conversou com o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Júnior, e representantes da Unesp e da Unicamp, sobre convênios e trocas de estudantes de graduação e pós.

A Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, está em sexto lugar no Times Higher Education Impact Ranking de 2022, levantamento mundial que considera instituições que melhor se alinham aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A USP tem cerca de 300 artigos publicados em colaboração com Auckland e, segundo o reitor, a intenção é aumentar esse número, com trocas de alunos e pesquisadores.

Por Folhapress

 

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Onda de calor no México já matou 27 pessoas em uma semana

A situação é especialmente preocupante na cidade de San Luis Potosí, onde 15 pessoas perderam a vida devido ao calor intenso.

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O México enfrenta sua segunda onda de calor em 2024, e as altas temperaturas já resultaram em pelo menos 27 mortes em apenas uma semana. As informações foram divulgadas pelo respeitado jornal El Universal, com base em dados das autoridades locais.

A situação é especialmente preocupante na cidade de San Luis Potosí, onde 15 pessoas perderam a vida devido ao calor intenso. O estado onde a cidade está localizada é um dos mais afetados pela onda de calor, registrando temperaturas de até 48°C e sensação térmica superior a 50°C. Muitas das mortes foram atribuídas a insolação e desidratação, mas todas estão sendo investigadas pelas autoridades de saúde.

Além dos humanos, os animais também estão sofrendo com as altas temperaturas. Residentes de Huasteca de Potosí compartilharam fotos de aves mortas devido ao calor extremo, incluindo papagaios, tucanos e corujas. Esses incidentes também estão sob investigação.

Foto Getty

Por Notícias ao Minuto

           

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Blinken diz que ajuda dos EUA à Ucrânia vem em momento “desafiador”

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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, disse ao presidente da Ucrânia, Volodmyr Zelenskiy, durante uma viagem a Kiev nesta terça-feira (14), que parte de um grande pacote de ajuda dos Estados Unidos havia chegado à Ucrânia e que mais ajuda estava a caminho para “fazer uma diferença real”.

A viagem de Blinken é a primeira de uma autoridade sênior dos EUA desde que o Congresso aprovou, no mês passado, um pacote de ajuda de US$ 61 bilhões, há muito adiado. As tropas de Kiev, que estão em desvantagem, estão lutando contra uma nova ofensiva russa no nordeste, além de ataques no leste.

“Sabemos que este é um momento desafiador. Mas também sabemos que, a curto prazo, a assistência já está a caminho, parte dela já chegou e mais dela chegará”, disse Blinken.

“E isso fará uma diferença real contra a contínua agressão russa no campo de batalha.”

A Ucrânia reconquistou grande parte do território durante o primeiro ano após a invasão russa em 2022, mas uma contraofensiva ucraniana fracassou no ano passado e, nos últimos meses, a Rússia retomou a iniciativa na linha de frente.

A ajuda militar de Washington, o principal apoiador de Kiev, foi retida por meses, bloqueada pelos republicanos no Congresso dos EUA até que finalmente permitiram uma votação no mês passado, quando foi aprovada com o apoio de ambos os partidos.

Rede elétrica

Zelenskiy, dirigindo-se a Blinken em inglês, disse que os suprimentos de defesa aérea eram “o maior déficit para nós”, com a Rússia realizando ataques aéreos de longo alcance desde março, que atingiram instalações elétricas e causaram apagões.

“Realmente precisamos hoje de dois Patriots para Kharkiv, para a região de Kharkiv, porque lá as pessoas estão sendo atacadas. Civis, guerreiros, todo mundo está sendo atacado pelos mísseis russos.”

Blinken chegou a Kiev de trem no início da manhã de hoje para a visita não revelada previamente, que ocorre dias depois que a Rússia lançou uma incursão terrestre no norte da região de Kharkiv, abrindo uma nova frente e sobrecarregando os soldados da Ucrânia.

Desvantagem

Kiev está em desvantagem no campo de batalha há meses, com as tropas russas avançando lentamente, aproveitando a escassez de mão de obra e de projéteis de artilharia da Ucrânia.

A viagem teve como objetivo “enviar um forte sinal de tranquilidade aos ucranianos que, obviamente, estão em um momento muito difícil”, disse uma autoridade dos EUA que informou os repórteres que viajavam com Blinken sob condição de anonimato.

“A missão do secretário aqui é realmente falar sobre como nossa assistência suplementar será executada de forma a ajudar a reforçar suas defesas (e) permitir que eles retomem cada vez mais a iniciativa no campo de batalha”, declarou a autoridade.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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‘Dirija como uma mulher’; França lança campanha para reduzir mortes no trânsito

Os anúncios com o lema “Dirija como uma mulher” pretendem mudar o estereótipo de que os homens guiam melhor que as mulheres.

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Uma associação francesa de segurança nas estradas anunciou nesta segunda-feira (13) o lançamento de uma campanha na qual incentiva os homens a dirigirem como as mulheres, com o objetivo de reduzir as mortes por acidentes de trânsito.

Segunda a associação Victimes et Citoyens (vítimas e cidadãos), os anúncios com o lema “Dirija como uma mulher” pretendem mudar o estereótipo de que os homens guiam melhor que as mulheres.

“Uma olhada nos dados nos diz que isso não está correto”, afirma o comunicado. Segundo dados oficiais sobre segurança rodoviária, os homens causaram quase nove de cada dez acidentes fatais de trânsito na França.

De acordo com informações do Observatório Nacional Interministerial de Segurança Rodoviária 2022-2023, citados pelo jornal francês Le Figaro, 93% dos condutores alcoolizados envolvidos em acidentes e 88% dos jovens condutores mortos são homens.

Segundo estimativas do ONISR, 3.170 pessoas perderam a vida nas estradas da França em 2023. Neste ano, os dados consolidados até o mês de março indicam que a morte de 254 pessoas, um aumento de 31% em relação ao mesmo período do ano passado.

A associação, que atende feridos em acidentes e organiza campanhas de conscientização, disse esperar uma mudança na “mentalidade dos homens e, portanto, em seu comportamento”.

“Dirigir como uma mulher significa apenas uma coisa: continuar com vida”, afirma a campanha publicitária, divulgada principalmente em estações de metrô e na internet.

Foto Pixabay

Por Folhapress

           

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