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OMS recomenda que grávidas não viajem a áreas afetadas por zika

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As imagens foram divulgadas pela polícia de Roselle, no Illinois, que partilhou não só as fotos como o vídeo na sua página no Facebook.

A OMS recomenda evitar as viagens para zonas com surtos, além de sugerir que parceiros usem preservativos caso um deles tenha ido para um local com surto de zika

Os cientistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) racham e não chegam a um consenso para declarar o vírus zika como emergência internacional. A entidade realizou nesta terça-feira, 8, uma reunião de emergência para lidar com os casos, depois que novos estudos apontaram para uma possível associação entre o vírus, a microcefalia e a Síndrome de Guillain-Barré. Mas, para os pesquisadores, os resultados ainda não são suficientes para justificar declarar o zika como o alerta internacional.

Para mulheres grávidas, porém, a OMS recomenda evitar as viagens para zonas com surtos, além de sugerir que parceiros usem preservativos caso um deles tenha ido para um local com surto de zika. Medidas de fortalecimento do alerta também foram anunciadas, com maior foco em pesquisas e para o controle do vetor.

“Desde 1º de fevereiro, muitas pesquisas fortaleceram a associação entre zika e microcefalia. O número do grupo de risco é maior”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS. “Deveremos ter mais casos de zika e em nova áreas geográficas”, afirmou. “As mulheres estão muito preocupadas e podemos entender.”

Chan indicou que haja “provável relação” entre zika e microcefalia. Mas que novas pesquisas ainda precisam ser feitas.

A entidade, portanto, optou por manter o alerta internacional apenas sobre microcefalia e a Síndrome de Guillain-Barré, sem ainda incluir o vírus. Ficam válidos os pedidos para que nenhum país imponha restrições de viagens a pessoas ao Brasil. Mas a OMS insiste na necessidade de um combate agressivo contra o mosquito Aedes aegypti, o vetor do zika.

Em 1º de fevereiro, a OMS já havia feito um primeiro encontro. Mas, sem provas contundentes, declarou apenas a microcefalia e a Guillain-Barré como emergências. Naquele momento, não existiam indícios suficientes para ligar o vírus aos fenômenos. Um mês depois, porém, vozes dentro da entidade estimavam que evidências se acumulavam na direção de apontar uma associação.

Dentro da OMS, um grupo insistia que já estava na hora de declarar o zika como o alerta, ainda que ainda faltasse uma prova final da associação com as doenças. “As evidências se acumulam”, disse na segunda-feira, 7, o chefe do Departamento de Surtos da OMS, Bruce Aylward.

Mas, para outro grupo, mesmo os casos confirmados eram considerados como “limitados” e “insuficientes” para justificar a emergência internacional. Depois de seis horas de reuniões, a falta de consenso acabou obrigando a OMS a não chegar a uma nova conclusão e apenas anunciar que manteria o status quo.

Um dos fatores que iria ser considerado era a proliferação de países onde existe uma associação aparente entre o zika e a Guillain-Barré, responsável por afetar o sistema imunológico e que ataca parte do sistema nervoso. Em 1º de fevereiro, havia três países com a tendência de alta. Atualmente, são nove: Brasil, Colômbia, El Salvador, Polinésia Francesa, Suriname, Venezuela, Martinica, Porto Rico e Panamá.

Mas nem isso convenceu uma parte dos cientistas. No Brasil, foram 1,7 mil casos registrados em 2015, 19% acima da média. No Estado da Bahia, a OMS aponta para 42 casos da síndrome, dos quais 62% tinham uma “história consistente com uma infecção do zika”.

Na Colômbia, eram 201 casos da síndrome até 14 de fevereiro com suspeitas de relação com a infecção do vírus. Entre 1º de dezembro de 2015 e 8 de janeiro de 2016, 118 casos foram registrados em El Salvador, enquanto a média anual é de 169 casos. Já na Venezuela, foram 252 casos apenas no mês de janeiro. Dois casos da síndrome foram confirmados em pessoas contaminadas pelo zika na Martinica, um em Porto Rico e outro no Panamá.

Com informações do Estadão Conteúdo.

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EUA pede retirada de Israel do Corredor de Filadélfia em Gaza

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O presidente dos EUA, Joe Biden, pediu ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para que retire as tropas do exército do Corredor de Filadélfia, que fica na fronteira entre a Faixa de Gaza e o Egito. A medida, segundo publicado pelo site Axios, faz parte de uma fase inicial de um acordo de cessar-fogo para que as negociações possam continuar entre o Hamas e Tel Aviv. 
Netanyahu aceitou parcialmente o apelo de Biden e concordou em desistir de ter uma posição das tropas israelenses ao longo dessa zona da fronteira. 
De acordo também com o jornal do Catar Al-Araby Al Jadeed, a delegação israelense que está no Cairo para negociar um acordo de trégua em Gaza apresentou uma nova proposta para o Corredor de Filadélfia, que prevê uma missão da ONU permanentemente posicionada em vários pontos fixos ao longo da fronteira entre Gaza e Egito para monitorar a região. Além disso, propuseram ainda uma missão da União Europeia (UE) no corredor de passagem que liga Rafah à fronteira do Egito, em conjunto com a Autoridade Palestina.
O Al-Araby Al Jadeed diz que o acordo estabelece também a retirada gradual das Forças de Defesa de Israel (IDF) naquela fronteira.
Já o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, declarou hoje que o Hamas deve participar de uma nova rodada de conversações, uma vez que a última contou com a participação somente de representantes de Israel e dos países mediadores, Estados Unidos, Egito e Catar.
“Eles estão no Cairo. Precisamos que o Hamas participe e precisamos acertar os pormenores. E é nisso que estamos concentrados aqui nos próximos dias. As negociações têm sido construtivas e contam com algum progresso”, avançou Kirby.
A ocupação militar pelas IDF do Corredor da Filadélfia, que liga a Faixa de Gaza ao Egito, foi um dos impasses junto ao Hamas na última proposta apresentada e que foi recusada pelo grupo.
Foto: ROBYN BECK / AFP
Por: Isabel Alvarez

           

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Bill Clinton convida Lula para evento sobre mudanças climáticas em NY

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi convidado pelo ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton para um evento evento organizado pela Fundação Clinton sobre mudança do clima, que ocorrerá nos dias 23 e 24 de setembro, à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

O convite ocorreu durante ligação telefônica entre os líderes, na tarde desta quinta-feira (22). A conversa durou cerca de 35 minutos, informou o Palácio no Planalto.

Na ligação, Lula estava acompanhado do assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Celso Amorim, e pela secretária-geral do Ministério das Relações Exteriores, Maria Laura da Rocha. O presidente reiterou a Clinton o compromisso do governo com a transição energética e com a proteção das florestas, afirmando que pretende apresentar resultados ambiciosos para as COP 29, em Baku, no Azerbaijão, no fim deste ano, e a COP 30, em Belém, no ano que vem. A COP é a Conferência Anual das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas.

Foto Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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Base da Otan na Alemanha eleva nível de alerta para “ameaça potencial”

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A base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na cidade alemã de Geilenkirchen elevou seu alerta de segurança “com base em informações de inteligência indicando uma potencial ameaça”, afirmou o órgão nesta quinta-feira.

“Todos os funcionários essenciais que não estão em missão foram mandados para casa por precaução”, informou a base em comunicado publicado na plataforma de redes sociais X, sem mais detalhes.

“A segurança de nosso pessoal é nossa principal prioridade. As operações continuam conforme planejado.”

Um porta-voz da base em Geilenkirchen afirmou que o nível de ameaça foi elevado para Charlie, o segundo mais alto entre os quatro existentes, definido como: “um incidente ocorrido ou informações de inteligência recebidas, indicando que alguma forma de ação terrorista contra organizações ou pessoal da Otan é altamente provável”.

Colônia

Foi a segunda vez que a base, que abriga a frota de aeronaves de vigilância AWACS, elevou seu nível de segurança, após a ocorrência de um incidente na semana passada, quando uma base militar em Colônia foi temporariamente fechada, com autoridades investigando uma possível sabotagem no fornecimento de água.

No mesmo dia, a base em Geilenkirchen reportou uma tentativa de invasão, causando uma varredura completa de suas instalações.

Sobre a suposta sabotagem em Colônia, o setor militar alemão informou posteriormente que segundo os resultados, a água não havia sido contaminada.

No passado, a Otan alertou sobre possíveis atividades hostis da Rússia, inclusive com atos de sabotagem e ataques cibernéticos. Os russos também acusam frequentemente a organização de ameaçar a sua segurança.

Fonte: Agência Brasil

           

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