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Mundo

ONU conclui que Israel e Hamas cometeram crimes de guerra

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Um inquérito da Organização das Nações Unidas (ONU) concluiu nesta quarta-feira (12) que tanto Israel quanto o Hamas cometeram crimes de guerra nos estágios iniciais da guerra em Gaza e que as ações de Israel também constituíram crimes contra a humanidade devido às imensas perdas de civis.

As conclusões foram tiradas de dois relatórios paralelos da Comissão de Inquérito da ONU: um com foco nos ataques de 7 de outubro e outro na resposta de Israel.

Israel, que não cooperou com a comissão, classificou as conclusões como resultado de um viés anti-Israel. O Hamas não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

A guerra começou em 7 de outubro, quando militantes liderados pelo Hamas, o grupo islâmico que governa Gaza, mataram 1,2 mil israelenses e fizeram mais de 250 reféns, de acordo com os registros israelenses.

A retaliação militar de Israel causou a morte de mais de 37 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, deslocou a maior parte da população de Gaza, que é de 2,3 milhões de pessoas, causou fome generalizada e devastou moradias e infraestrutura.

Negociadores de Estados Unidos, Egito e Catar vêm tentando há meses mediar um cessar-fogo e libertar os reféns, dos quais acredita-se que mais de 100 permaneçam em cativeiro em Gaza.

Izzat al-Rishq, membro do gabinete político do Hamas, disse que sua resposta formal a uma proposta de cessar-fogo dos EUA delineada pelo presidente Joe Biden, em 31 de maio, foi “responsável, séria e positiva” e “abre um amplo caminho” para um acordo.

Mas uma autoridade israelense afirmou na terça-feira (11), sob condição de anonimato, que Israel havia recebido a resposta por meio dos mediadores e que o Hamas “mudou todos os parâmetros principais e mais significativos” e “rejeitou a proposta de libertação de reféns”.

A proposta delineada por Biden prevê um cessar-fogo e a libertação gradual de reféns israelenses em Gaza em troca de palestinos presos em Israel, o que, em última análise, levará ao fim permanente da guerra.

Líbano

As principais potências estão intensificando os esforços para interromper o conflito, em parte para evitar que se transforme em uma guerra regional mais ampla, com as hostilidades em escalada acentuada na fronteira entre Líbano e Israel.

A milícia libanesa Hezbollah, apoiada pelo Irã, disparou foguetes contra Israel na quarta-feira em retaliação a um ataque israelense que matou um comandante de campo sênior do Hezbollah.

Israel, por sua vez, disse que respondeu com ataques aéreos nos locais de lançamento, alimentando a preocupação crescente de um confronto maior.

Conclusões da ONU

Os relatórios da ONU divulgados em Genebra, que abrangem o conflito até o final de dezembro, constataram que ambos os lados cometeram crimes de guerra, incluindo tortura, assassinato ou morte intencional, ultrajes à dignidade pessoal e tratamento desumano ou cruel.

Os investigadores também concluíram que Israel cometeu outros crimes de guerra, incluindo a fome como método de guerra, não apenas deixando de fornecer suprimentos essenciais, como alimentos, água, abrigo e medicamentos aos habitantes de Gaza, mas também agindo “para impedir o fornecimento dessas necessidades por qualquer outro”.

Alguns dos crimes de guerra, como o assassinato, também constituem crimes contra a humanidade por parte de Israel, disse a comissão em um comunicado, acrescentando:

“O imenso número de vítimas civis em Gaza e a destruição generalizada de objetos e infraestrutura civis foram o resultado inevitável de uma estratégia empreendida com a intenção de causar o máximo de danos, desconsiderando os princípios de distinção, proporcionalidade e precauções adequadas”.

Algumas vezes, as evidências coletadas por esses órgãos mandatados pela ONU formaram a base para processos de crimes de guerra.

Elas poderiam ser utilizadas pelo Tribunal Penal Internacional, onde os promotores solicitaram no mês passado mandados de prisão para o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, seu chefe de Defesa e três líderes do Hamas por supostos crimes de guerra.

Fonte: Agência Brasil

 

           

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Mundo

Cerca de 15% dos brasileiros podem ter a cidadania italiana

Conforme dados da Embaixada Italiana no Brasil, há cerca de 30 milhões de ítalo-descendentes no país. Esse número representa cerca de 15% da população brasileira, que por descenderem de italianos, tem direito a solicitar a cidadania italiana.

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A imigração italiana no Brasil completou 150 anos em 2024. Os cerca de 380 italianos que desembarcaram em Vitória (ES) foram os primeiros de uma comunidade que, atualmente, chega a casa dos 30 milhões de ítalo-descendentes.

Os primeiros italianos que imigraram para o Brasil saíram da região dos Vênetos para trabalhar em uma colônia brasileira de extração de madeira e cultivo de café.Junto das raízes culturais italianas, os descendentes também contam com o direito de solicitar o vínculo com o país europeu e, assim, obter a cidadania italiana. A conquista do documento garante ao brasileiro com dupla nacionalidade os mesmos direitos que um cidadão nativo.

15% dos brasileiros têm direito à cidadania italianaDe acordo com informações da Embaixada Italiana, compartilhadas pela Embratur, o Brasil tem cerca de 30 milhões de ítalo-descendentes. Esse número representa, em 2024, por volta de 15% da população brasileira que possui vínculo com o país europeu.

Conforme a lei italiana, os descendentes desses imigrantes têm o direito de reconhecer seu vínculo com o país europeu e, dessa forma, conquistar a dupla cidadania.Essa possibilidade tem sido objeto de desejo para muitos brasileiros que querem viver fora do país e escolhem a Itália e a Europa como destino.

David Manzini, CEO da Nostrali Cidadania Italiana, assessoria especializada em ajudar ítalo-brasileiros a reconhecerem sua dupla cidadania, explica que o número de pedidos têm aumentado nos últimos anos. “A quantidade de brasileiros que dão entrada no processo de reconhecimento da dupla cidadania está crescendo ano após ano. Inclusive, com o advento da pandemia e a impossibilidade de circular de um país para outro na época, a via judicial ganhou destaque na preferência dos descendentes e permanece assim desde então”, comenta.

Manzini destaca que a via judicial é uma forma de solicitar o reconhecimento da cidadania italiana sem que o ítalo-descendente tenha que sair do Brasil. “É entrado com um processo em um tribunal italiano, onde toda a documentação do solicitante é analisada e, a partir disso, o juiz dá a sentença”, salienta.

Passaporte italiano é um dos mais poderosos do mundo

Um dos principais motivos para a busca dos brasileiros pelo reconhecimento da dupla cidadania é o acesso ao passaporte italiano, atualmente em segundo lugar na classificação dos mais poderosos do mundo. A informação é do Henley Passport Index.

O documento só pode ser emitido depois que o processo de cidadania for concluído com sucesso. Na Itália, o interessado deve se deslocar ao departamento de polícia mais próximo para emissão do passaporte. Já no Brasil, o processo deve ser via consulado.

O ítalo-brasileiro deve se apresentar ao consulado responsável pela região onde mora no Brasil e é necessário que tenha seus dados atualizados e que tenha cadastro no AIRE na rede consular responsável pela sua área de residência.

Cidadania italiana é oportunidade para viver e empreender na Europa

A cidadania italiana oferece diversos benefícios significativos para quem deseja morar ou empreender fora do Brasil. Manzini explica que, com a dupla nacionalidade, o brasileiro pode circular livremente pela União Europeia. “Ser cidadão italiano confere o direito de residir em qualquer um dos 27 países da União Europeia sem necessidade de visto ou autorização especial, proporcionando maior mobilidade e liberdade para escolher o país que melhor se adequa às necessidades pessoais e profissionais da pessoa”, comenta.

Para empreendedores, Manzini salienta que a cidadania facilita o acesso a mercados europeus amplamente diversificados e economicamente robustos. “Com isso, fica mais simples abrir e operar empresas em países da União Europeia, aproveitando os incentivos governamentais e uma vasta rede de negócios e investimentos”.

Os cidadãos italianos, além disso, têm acesso a sistemas de saúde e educação de alta qualidade em diversos países europeus, muitas vezes gratuitamente ou a custos reduzidos. Este acesso pode resultar em uma melhor qualidade de vida e mais oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional para si e para sua família.Por fim, Manzini explica que mesmo se a ideia não for ficar na UE, a dupla cidadania também é útil para os brasileiros. “A cidadania italiana facilita o processo de obtenção de vistos de permanência para outros países fora da Europa, devido a acordos internacionais e à maior aceitação de passaportes europeus em geral. Em alguns casos, é necessária apenas uma autorização, que pode ser feita online, de maneira rápida e fácil”, conclui.

Foto  iStock

Por Notícias ao Minuto

           

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Coréia do Norte volta a enviar sacos de lixo para a Coréia do Sul

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A Coreia do Norte voltou a enviar centenas de balões carregados de lixo para o seu vizinho do Sul na mais recente disputa fronteiriça na Península Coreana, disseram os militares de Seul nesta terça-feira.

Pyongyang lançou 350 balões na noite de segunda-feira, dos quais 100 chegaram à Coreia do Sul, principalmente na província de Gyeonggi, no norte, e na capital Seul, de acordo com o Estado-Maior Conjunto sul-coreano. Os sacos amarrados aos balões continham “principalmente resíduos de papel e não apresentavam risco à segurança”, disse a agência militar. As informações são da Agência O Globo.

 

           

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Israel bombardeia Gaza e Netanyahu diz que fase ‘intensa’ da guerra está prestes a terminar

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Israel bombardeou Gaza nesta segunda-feira (24), um dia após o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, afirmar que a fase “intensa” da guerra contra o Hamas está prestes a terminar em Rafah, no sul do devastado território palestino.

“A fase intensa dos combates contra o Hamas está prestes a terminar”, declarou Netanyahu ao Channel 14, em sua primeira entrevista à imprensa local desde o início da guerra contra o movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro.

O primeiro-ministro israelense, que enfrenta pressões internas e externas cada vez mais intensas, destacou que isto “não significa que a guerra esteja a ponto de terminar, mas que a fase intensa da guerra está prestes a terminar em Rafah”.

OFENSIVA ISRAELENSE

Os soldados israelenses lançaram no início de maio uma ofensiva terrestre na cidade, localizada no extremo sul da Faixa de Gaza e onde dezenas de milhares de palestinos buscaram refúgio dos combates em outras partes do território.

A localidade foi alvo de disparos de artilharia nesta segunda-feira. Também foram registrados bombardeios no campo de refugiados de Nuseirat, no centro, e no bairro de Zeitun, na Cidade de Gaza, ao norte, onde houve combates, segundo testemunhas.

“Já não há água nem comida. Estamos totalmente encurralados”, relatou Haitham Abu Taha, um palestino que retornou a Rafah.

CONTROLE MILITAR

Netanyahu, que lidera uma coligação de partidos de direita e de extrema direita, indicou, quando questionado sobre o pós-guerra em Gaza, que Israel manterá “o controle militar em um futuro próximo”.

O premiê israelense também afirmou nesta segunda-feira perante o Parlamento que está “comprometido com a proposta israelense” que foi aprovada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de cessar-fogo, mas afirmou que seu país não vai acabar com a guerra enquanto não eliminar o Hamas.

O plano exposto no final de maio por Biden, que o apresentou como uma iniciativa israelense, prevê um cessar-fogo de seis semanas acompanhado de uma retirada israelense das zonas densamente povoadas de Gaza, a libertação dos reféns, além da troca por prisioneiros palestinos em Israel.

O plano busca estabelecer um cessar-fogo “permanente” em uma fase posterior, condicionado a que o Hamas “respeite seus compromissos”.

O Hamas, que governa o estreito território desde 2007, insistiu que qualquer acordo para uma trégua deve incluir “um cessar-fogo permanente e uma retirada completa” das tropas israelenses de Gaza, algo que Israel rejeita.

A guerra começou em 7 de outubro, quando comandos do Hamas invadiram o sul de Israel e mataram 1.194 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses.

Os milicianos também sequestraram 251 reféns, dos quais 116 seguem retidos em Gaza, e entre os quais 41 teriam morrido, de acordo com o Exército israelense.

Em retaliação, Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza, que até o momento deixou 37.626 mortos, na maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território.

O Exército israelense e o Fórum das Famílias de Reféns confirmaram nesta segunda-feira a morte de um militar beduíno vítima do ataque do Hamas em 7 de outubro e cujo corpo foi levado para Gaza.

O governo israelense enfrenta grandes manifestações que exigem eleições antecipadas e o retorno dos reféns.

O Fórum das Famílias de Reféns condenou essas declarações e disse que “o fim dos combates em Gaza sem a libertação dos sequestrados constituiria um fracasso nacional sem precedentes”.

PRESSÕES CONTRA ISRAEL

O governo de Netanyahu enfrenta uma forte pressão interna e no sábado mais de 150 mil pessoas protestaram em Tel Aviv, segundo os organizadores, para exigir eleições antecipadas e o retorno dos reféns.

Durante a entrevista, Netanyahu declarou que “após o final da fase intensa” em Rafah, poderemos deslocar algumas forças para o norte”, na fronteira com o Líbano, onde suas tropas mantêm trocas de tiros quase diárias com o movimento islamista Hezbollah desde o início da guerra.

As tensões fizeram com que milhares de residentes dos dois lados da fronteira abandonassem suas casas.

“Haverá guerra”, afirma Helene Abergel, uma moradora de Kiryat Shemona que deixou sua casa no norte de Israel e vive em um hotel em Tel Aviv.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, está em Washington para uma visita “crucial” e se reuniu com o chefe da CIA, Bill Burns. Além disso, tem encontros previstos com o secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, e com o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

“Eu gostaria de enfatizar que o compromisso principal de Israel é devolver os reféns, sem exceção, a suas famílias e lares”, disse Gallant antes do início das reuniões.

Além da ofensiva militar, Israel impôs um cerco a Gaza que impede a entrada de alimentos, combustíveis, água e medicamentos.

A ONU alerta de maneira reiterada para os riscos de fome enfrentado pelos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza.

O “colapso da ordem civil” em Gaza gerou saques e contrabando que “impedem” a entrega de ajuda humanitária, denunciou Philippe Lazzarini, diretor da UNRWA, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos.

Fonte: AFP

 

           

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