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Brasil

Pai que perdeu três filhos para o câncer e também tinha a doença morre no Ceará

Régis Feitosa Mota era portador da síndrome de Li-Fraumeni, condição hereditária que aumenta as chances de desenvolvimento de tumores no corpo. Família ainda não informou a causa da morte.

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O corretor de imóveis Régis Feitosa Mota, que perdeu os três filhos para o câncer, morreu neste domingo (13). A informação foi compartilhada pelo irmão dele nas redes sociais. Régis teve três diagnósticos também de câncer entre 2016 e 2023. O último foi informado em janeiro deste ano. Os três filhos dele morreram devido à doença em um intervalo de apenas quatro anos.

“Nosso guerreiro foi ao encontro dos filhos exatamente no dia dos pais. Que Deus o tenha, meu irmão! Te amamos muito!”, publicou Rogério Feitosa Mota, irmão do corretor de imóveis. A causa da morte, no entanto, não foi repassada até a publicação desta reportagem.

Régis era portador da síndrome rara hereditária Li-Fraumeni (LFS), causada por uma mutação genética que aumenta a probabilidade em até 90% nas chances dos portadores desenvolverem câncer até os 70 anos.

Há cinco dias, Régis publicou que estava internado em um hospital, realizando exames e aguardando por um transplante de medula óssea — que teve de ser adiado devido a resultados alterados nos exames dele.

Terceiro diagnóstico

Em janeiro, Régis publicou nas redes sociais sobre o terceiro diagnóstico de câncer que ele recebeu — um mieloma múltiplo. “Descobrimos aí mais uma doença. Já tratamos leucemia, linfoma, não Hodgkin, que estão estabilizados. Mas a gente vem tratando, não estão curados. Dessa vez, descobrimos um mieloma múltiplo, que atinge inclusive os ossos”, disse Régis Feitosa em um vídeo publicado na rede social.

Foi o terceiro câncer diagnosticado nele desde 2016, que já tratava uma leucemia linfoide crônica e um linfoma não Hodgkin – câncer que surge no sistema linfático. Ao todo, ele e os filhos receberam 12 diagnósticos para a doença.

O terceiro diagnóstico foi de um tipo de câncer que se desenvolve na medula óssea e já está comprometendo a musculatura da face do corretor.

“Inclusive tem um edema aqui, um ‘tumorzinho’ aqui no seio da face, e está comprometendo não a visão, mas a parte da musculatura do olho. Então o olho está um pouco caído, e a pálpebra não está fechando”, falou.

O corretor de imóveis também compartilhou uma mensagem de esperança sobre o tratamento, que terá como inspiração a luta dos três filhos.

“Contarei, além da minha fé, da minha vontade de viver, com a minha maior fonte inspiradora. Essa fonte inspiradora é a minha riqueza emoldurada, minha vida emoldurada, meus filhos. Vocês, meus filhos, foram gigantes durante suas lutas contra os diversos cânceres que os atingiram. Nunca murmuraram, não desistiram, e lutaram com força e com esperança até o fim! Pois assim o farei, meus amados filhos, seguirei sempre firme e em frente, lutarei com força e com fé, até o fim, um dia de cada vez!”, escreveu Régis.

Morte dos filhos

Beatriz, a filha caçula de Régis, faleceu em 2018, com 10 anos. Ela foi diagnosticada com leucemia linfoide aguda. A criança chegou a passar por um transplante de medula, que teve a mãe como doadora. Porém, meses depois, a doença voltou.

Pedro, de 22 anos, teve cinco episódios de câncer e morreu em 2020 com um tumor no cérebro.

A última perda do corretor foi Anna Carolina, de 25 anos. A filha médica descobriu um tumor no cérebro em 2021 e morreu em novembro de 2022. Na infância, ela também fez tratamento contra leucemia.

Foto arquivo pessoal

Por G1

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Brasil

Brasil passa de 4 milhões de casos de dengue; mortes chegam a 1.937

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O Brasil passou de 4 milhões de casos de dengue registrados neste ano, conforme atualização do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (29). No total, 4.127.571 casos prováveis da doença foram notificados em todo o país nos quatro primeiros meses.

Quanto às mortes por dengue, 1.937 foram confirmadas e 2.345 estão sob investigação. O coeficiente de incidência da doença no país é 2.032,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

A faixa etária mais afetada é de 20 a 29 anos, que concentra a maior parte dos casos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

As unidades da Federação com maior incidência da doença são Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás e Santa Catarina.

Projeções divulgadas no início do ano apontam que os casos de dengue no país podem chegar a 4.225.885.

Combate à dengue

O Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram nesta segunda-feira (29), em Belo Horizonte, a Biofábrica Wolbachia. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

A Wolbachia é uma bactéria presente em cerca de 60% dos insetos na natureza, mas ausente naturalmente no Aedes aegypti. O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados pela Wolbachia, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela.

Por Agência Brasil

           

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Brasil

Queda de teto durante show fere 46 em João Pessoa

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden.

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A queda do teto de uma casa de shows deixou 46 pessoas feridas neste domingo (28) em João Pessoa, capital da Paraíba.

A estrutura de madeira e telhas caiu durante a apresentação do cantor Gustavo Sagaiz no espaço Up Garden, onde acontecia um evento em comemoração ao aniversário do artista, incluindo a apresentação de outros músicos.

O Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa informou que 23 homens e 23 mulheres, com idades entre 17 e 46 anos, foram encaminhados para atendimento.

Para lidar com a alta demanda, o hospital precisou acionar o plano de contingência para desastres. Duas pessoas ainda permanecem internadas, uma em estado estável e outra na UTI.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, a casa de shows não tinha autorização para este tipo de eventos, e já tinha recebido uma autuação prévia. “Ela foi notificada em dezembro, e após essa notificação não nos procuraram para sanar as irregularidades”, disse a assessoria à reportagem.

Agentes da Polícia Civil foram até o local do acidente nesta segunda-feira (29) para fazer a perícia, acompanhados de representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Paraíba,

Segundo o Corpo de Bombeiros, a estrutura havia sido construída recentemente e não tinha a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), que define os responsáveis técnicos pela execução de obras.

O cantor Gustavo Sagaiz, que promovia a festa “Vibe do Sagaiz”, se pronunciou nas redes sociais primeiro em texto. “Posso até estar bem fisicamente mas mentalmente estou vivendo um pesadelo”, disse.

Em seguida, postou um vídeo lamentando o ocorrido. “Resolvi colocar a cara, mesmo contra a vontade de todo mundo. Todo mundo falou ‘conversa com o advogado antes, vê o que é que pode fazer’, mas eu não tenho motivo para me esconder.”

Ele cobrou um posicionamento da casa Up Garden, que não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu entrar em contato com a empresa.

Foto  ShutterStock

Por Folhapress

           

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Brasil

Brasil registra 1.888 mortes por dengue e 3,9 milhões de casos prováveis

Além das 1.888 mortes confirmadas, ainda existem 2.218 em investigação.

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O país já registrou, em 2024, 1.888 mortes por dengue, segundo dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde, atualizado pela última vez na sexta-feira (26).

É o maior número da série histórica, registrada pela pasta da Saúde desde 2000. O país registra três anos seguidos de recordes de casos de dengue, após um período com menor incidência durante a pandemia.

Em 2024, já foram contabilizados 3,9 milhão de casos prováveis da doença. O coeficiente de incidência chega a 1.931, muito superior aos 300 casos por 100 mil habitantes que são necessários para a recomendação de epidemia, de acordo com critérios da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Apesar dos recordes, de acordo com o painel, há uma tendência de queda dos casos de dengue. O número de casos da última semana epidemiológica equivale a menos da metade dos casos registrados na semana anterior.

Além das 1.888 mortes confirmadas, ainda existem 2.218 em investigação.

Segundo o painel, a maioria dos óbitos foi registrada no estado de São Paulo (448), seguido de Minas Gerais (299), Distrito Federal (288), Paraná (215) e Goiás (137).

A incidência da doença é maior nas regiões Sudeste (2.916), Centro-Oeste (2.871) e Sul (2.316).

Os casos de dengue criaram uma “situação de emergência” nas Américas, embora os casos em áreas críticas da Argentina e do Brasil pareçam ter se estabilizado, afirmou o chefe da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o médico brasileiro Jarbas Barbosa, na quinta-feira (18).

A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à OMS) confirmou mais de 5,2 milhões de casos de dengue em toda a América este ano, um aumento de mais de 48% em relação aos 3,5 milhões de casos relatados pelo grupo no final do mês passado.

Mais de 1.800 pessoas morreram da doença viral transmitida por mosquitos, um aumento em relação aos mais de mil óbitos relatados no mês anterior, no período até março.

Barbosa ressaltou que o fornecimento de uma vacina existente contra a dengue é “muito limitado” e mesmo uma vacinação em larga escala não teria um impacto imediato na interrupção do surto em curso.

Na semana passada, o Ministério da Saúde ampliou a vacina contra a dengue para 625 novos municípios. A imunização contra a doença transmitida pelo mosquito irá chegar a 1.330 cidades do país.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

           

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