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Esporte

Palmeirenses tentam repetir, no Mundial, ‘DNA de arquibancada’ da Libertadores

A torcida do Palmeiras vai tentar repetir a festa no Mundial de Clubes.

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Elogiada pelo barulho que fez apesar de não ter lotado seu setor na final da Copa Libertadores, contra o Flamengo, em Montevidéu, a torcida do Palmeiras vai tentar repetir a festa no Mundial de Clubes. E isso apesar da distância e do custo de uma viagem até os Emirados Árabes Unidos.

Como ocorreu na decisão do torneio continental, a organizada Mancha Alvi Verde angariou fundos para ajudar a bancar o transporte de uma série de associados. Com uma vaquinha online, também pediu doações de palmeirenses ilustres e endinheirados.

“No Uruguai, a gente se destacou porque levou o pessoal que tem DNA de arquibancada. O nosso povo é de renda baixa, classe pobre, e a gente conseguiu fazer um trabalho de arrecadação legal. Foi a mesma coisa com o Mundial. Só não serão tantos torcedores, até porque os valores são bem mais altos”, afirmou Jorge Luiz, presidente da Mancha.

Segundo ele, na final da Libertadores, a torcida conseguiu fretar cinco ônibus com permutas e pagou por mais um. Considerando custos como o auxílio no pagamento de ingressos para quem não tinha condições financeiras, exames de PCR e alimentação, a organizada gastou cerca de R$ 2.000 com cada um dos palmeirenses que levou ao Uruguai.

Para o Mundial, apenas o pacote de viagens, sem ingresso, já subiu para R$ 13 mil. Os torcedores conseguiram permuta para 12 pacotes, custearam mais cinco passagens e dividiram outros R$ 20 mil para ajudas de custo gerais aos membros com menor poder aquisitivo. No total, o custo por pessoa subiu cerca de nove vezes.

“Vai dar uns R$ 18 mil para cada [torcedor]. Viagem de classe econômica, hotel duas estrelas, sem luxo… Apesar de que lá tudo é luxuoso, né?” diz Jorge Luiz. Ele afirma que a arrecadação ainda não acabou, por isso não há como precisar os valores, mas que os números serão divulgados após a viagem.

O presidente da torcida ainda tenta com a Fifa a liberação para entrar com bandeirão e faixas de plástico no estádio, mas acredita que a entidade dará permissão somente para bandeirinhas de mão, faixas de pano horizontais e instrumentos da bateria.

Ainda segundo Jorge, só da filial paulista da torcida (a principal do Brasil) devem ir cerca de 200 pessoas, sem contar os que vão por conta própria. Ele disse que sub-sedes de outras cidades do país e também de Portugal, Inglaterra, Estados Unidos, Austrália e Irlanda informaram que organizaram viagens para assistir aos jogos em Abu Dhabi.

A expectativa é de cerca de mil palmeirenses nas arquibancadas do estádio Zayed Sports City. Entre eles estarão Edson Batista Reis, conhecido como Júnior, além de Renato Marino e seu filho, Arthur.

“Eu comprei o pacote dois dias depois da final da Libertadores, segunda-feira de manhã [a final foi em um sábado, 27 de novembro], assim que as agências liberaram, o mais cedo possível”, conta Marino, de 40 anos.

Ele e seu filho Arthur, 10, desembarcam na vizinha Dubai nesta segunda-feira (7) e têm transporte reservado até Abu Dhabi para as semifinais, marcadas para terça (8).

O problema é que, por enquanto, ele conseguiu comprar apenas um dos dois ingressos de que precisa para o duelo contra o Al Ahly. Confiante, diz que o problema não vai acontecer na final, jogo para o qual já tem as duas entradas garantidas.

Por outro lado, Edson Batista, o Júnior, comprou tudo de última hora. Não foi à final da Libertadores porque o preço estava alto demais e ele havia acabado de iniciar um novo empreendimento, uma autoescola. Também não ia para o Mundial, até que um amigo resolveu provocá-lo e o convidou.

“O que me salvou foi um cartão de crédito, que eu tinha pedido um tempo atrás, e chegou bem na última semana. Parcelei tudo em mil vezes. Minha mãe ficou p…, porque eu acabei de comprar uma empresa nova, mas não vou abandonar o negócio. Vou trabalhar de home office, mas de lá”, conta.

“Peguei um hotel mais ou menos, que tem café da manhã. Vou viver com esse café da manhã e depois só dá para pagar McDonald’s”, completa ele, que é integrante da Mancha, mas custeou tudo do próprio bolso, para deixar o auxílio da torcida a outros que precisassem mais.

Em 2022, os palmeirenses esperam esquecer a desilusão do último Mundial, quando a equipe não só foi eliminada na estreia, para o mexicano Tigres, mas também perdeu a disputa de terceiro lugar para o Al Ahly, adversário na edição deste ano.

Para Arthur, filho de Marino, o troféu também significa o fim das piadas sobre o clube não ter um título de campeão do mundo.

“A gente foi assistir à final da Copinha. Acabou o jogo, meu filho virou para mim e disse: ‘Pai, agora, se a gente for campeão do mundo, isso vai resolver 50% dos problemas que tenho na escola'”, lembra Marino.

Júnior pensa um pouco diferente. Testemunha ocular do título da Libertadores de 1999 no Palestra Itália, ele abriu mão de ir ao Uruguai porque achou caro. Mas aceitou ir aos Emirados Árabes Unidos mesmo por um preço muito mais alto. O motivo: a possibilidade de um título inédito.

“Muitos falam que a gente já tem o Mundial de 1951, mas estava escrito Copa Rio no troféu. Vamos aceitar logo. Pode até ser o bicampeonato, mas, para mim, vai ser inédito. De qualquer jeito, vamos voltar com o título na bagagem”, diz, confiante, o palmeirense.

Estádio: Al Nahyan, em Abu Dhabi (EAU)

Horário: 13h30 (de Brasília) desta terça-feira (8)

Árbitro: Clément Turpin (FRA)

VAR: Anton Shchetinn (AUS)

Transmissão: TV Band, BandSports e Band.com

Por Folhapress

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Esporte

Náutico oficializa “maior patrocínio da história”

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Náutico oficializou, nesta segunda-feira (20), o acerto com novo patrocinador master. Trata-se da Esportes da Sorte, empresa do ramo de apostas. O anúncio aconteceu em entrevista coletiva nos Aflitos.

Estiveram presentes: o presidente Bruno Becker, o diretor de novos negócios Luís Filipe Figueirêdo e o CEO da Esportes da Sorte, Ícaro Quinteiro.

Segundo o mandatário alvirrubro, é o “maior patrocínio da história” do Timbu. O contrato entre as partes vai até o final do ano de 2025.

“Esse é o maior patrocínio da história do clube do ponto de vista de valores, além de trazer um valor agregado. Esse contrato foi conduzido sempre de uma forma que preservasse os interesses do clube, que não gerasse nenhum ônus, nem disputas jurídicas”, afirmou Becker.

No vínculo, entre o Náutico e a Esportes da Sorte, existe um cláusula que reajusta o valor acertado em caso de acesso à Série B do Campeonato Brasileiro nesta temporada.

Vale destacar que o antigo parceiro do clube alvirrubro também era do mesmo setor que o novo patrocinador. A rescisão foi realizada de maneira amigável e não gerou ônus ao clube.

Questionado sobre a utilização do dinheiro, o presidente do Náutico não especificou, mas admitiu que uma parte será usada no futebol. Com um empate, uma vitória e duas derrotas na Série C, existe uma grande expectativa de que reforços sejam contratos para a busca do acesso.

“Não tenho como cravar um valor para se investir no futebol, porque preciso achar o atleta, num processo que envolve o departamento de futebol”, disse Bruno Becker.

“Esses ajustes precisam ser apontados pelo departamento de futebol. O que posso garantir é que esse patrocínio ajuda e muito a fechar essa equação”, completou o presidente do Náutico.

Fonte: JC

           

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Esporte

Grêmio espera por Renato Gaúcho para iniciar nova fase de treinos no CT do Corinthians

Liberado para cuidar de assuntos particulares, o comandante é aguardado para orientar o grupo nas atividades de campo. Além dele, os atletas Vilasanti e Diego Costa devem se reintegrar ao plantel.

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Após finalizar um planejamento inicial de trabalhos físicos no CT do Corinthians, em São Paulo, o Grêmio aguarda, nesta segunda-feira, a chegada do técnico Renato Gaúcho para dar início a uma nova fase: a de retomar a parte tática e técnica do elenco gaúcho.

Liberado para cuidar de assuntos particulares, o comandante é aguardado para orientar o grupo nas atividades de campo. Além dele, os atletas Vilasanti e Diego Costa devem se reintegrar ao plantel.

A equipe vem trabalhando na capital paulista desde sexta-feira sob o comando do preparador físico Mário Pereira e de seu auxiliar Gabriel Gindri. No domingo, o grupo trabalhou em dois períodos e dividiu as atividades em um treino leve com bola e depois exercícios na academia.

Mário Pereira comentou sobre o cuidado da comissão técnica em manter o grupo em atividade durante esse tempo de ausência de jogos do Grêmio em função das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.

“Ficamos um tempo parado, que não é igual a um período de férias. Tivemos uma paralisação de 14 dias. Mas os jogadores ficaram executando suas tarefas (exercícios orientados pela comissão técnica) dentro de suas possibilidades em casa. Agora estamos dando uma retomada. Isso facilita a nossa volta porque estamos adiantados (fisicamente)”, afirmou o preparador em entrevista à Grêmio TV.

Nesta segunda, o Grêmio treina apenas em um turno. Com o elenco completo, e com a presença de Renato, a parte técnica vai ser a prioridade. O time vem se preparando para enfrentar o The Strongest, da Bolívia, no dia 29 deste mês, pela Libertadores. O local da partida será o estádio Couto Pereira, em Curitiba.

O clube gaúcho ocupa a lanterna do Grupo C com três pontos em três jogos e tenta se recuperar de um início ruim no torneio após perder os dois primeiros confrontos da chave. A única vitória aconteceu na visita ao Estudiantes (1 a 0), em duelo válido pela terceira rodada.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Jogos na segunda-feira incomodam São Paulo, que tinha promessa da CBF

O São Paulo reclamou com a CBF por atuar três vezes quase consecutivas na segunda-feira.

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Não fosse a paralisação do Brasileiro, o São Paulo jogaria nesta noite (20) seu terceiro jogo em quatro rodadas numa segunda-feira. O fato incomodava, mas o clube tinha uma promessa da CBF de despedida.

Nos bastidores, o São Paulo reclamou com a CBF por atuar três vezes quase consecutivas na segunda-feira. O time jogou contra o Palmeiras no dia 29 de abril, recebeu o Fluminense no dia 13 e tinha marcado o jogo contra o Cruzeiro para a noite desta segunda (20).

A CBF havia dito ao Tricolor que a partida contra o Cruzeiro seria, provavelmente, a última do São Paulo na segunda-feira. A tendência era que a entidade só colocasse o São Paulo para atuar neste dia em último caso.

No entanto, a paralisação do Brasileirão fez a promessa cair por terra. Ainda não se sabe como as partidas adiadas serão integradas ao já apertado calendário nacional.

POR QUE É RUIM JOGAR NA 2ª?

O Tricolor vê uma exposição menor na segunda-feira, mesmo sendo o único jogo. O clube avalia que isso é ruim para as marcas que patrocinam o clube.

A logística também fica longe da ideal. O Tricolor vê sua torcida passar o fim de semana sem jogos e precisar se deslocar ao MorumBIS em um dia de trabalho.

Os três jogos marcados para segunda-feira seriam em casa e, mesmo assim, o público vinha comparecendo. Contra o Palmeiras, o São Paulo colocou 55,6 mil pessoas no MorumBIS, enquanto 39,5 mil foram ao duelo contra o Fluminense.

Foto  iStock (Imagem ilustrativa)

Por Folhapress

           

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