Mundo
Para fazer história, Barack Obama viaja a Cuba
Quase 90 anos depois, presidente norte-americano em exercício faz visita oficial ao país cubano.
O presidente Barack Obama se prepara para uma viagem que se inicia na tarde deste domingo (20) em Cuba. Após cinco décadas de antagonismo, o país que é um dos últimos redutos do comunismo, quer virar a página.
Assim que aterrissar em Havana, com sua esposa Michelle e suas duas filhas, Obama se converterá no primeiro presidente dos Estados Unidos a pisar em solo cubano depois de 88 anos.
De acordo com A Gazeta do Povo, o líder político tem dois objetivos: encontrar o povo cubano e consolidar a nova relação com o presidente Raúl Castro, mais um episódio da espetacular aproximação iniciada em dezembro de 2014.
A visita se estenderá até terça-feira (22) e Obama também se reunirá com dissidentes e atores da vida econômica. Na terça o presidente americano dirigirá um discurso a todos os cubanos através da rádio e da televisão, “Consideramos este discurso um momento único na história de nossos dois países”, explicou Ben Rhodes, assessor próximo de Obama, que dirigiu durante 18 meses as negociações secretas com Havana.
A visita terá muito valor simbólico, como por exemplo, a chegada do primeiro presidente negro dos Estados Unidos, 30 anos mais jovem que Raúl Castro, terá um impacto particular no berço da comunidade afrocubana, notoriamente subrepresentada entre a elite política cubana.
A Casa Branca visa estabelecer vínculos suficientes, apesar do embargo econômico que o Congresso se nega por enquanto a revogar. “Queremos que este processo de normalização seja irreversível”, afirmou Ben Rhodes, que insiste no impacto das políticas já empreendidas: facilitação das viagens, flexibilização das restrições comerciais.
No verão de 2015, período do restabelecimento das relações diplomáticas, Obama lembrou, para destacar o caráter anacrônico da política em vigor, que elas foram suspensas por Dwight Eisenhower em 1961, no ano em que ele nasceu.
Aparentemente Obama quer mesmo conquistar os cubanos, já que também resolveu participar de um quadro com Pánfilo, um dos humoristas mais populares da televisão de Cuba, usando expressões cubaníssimas como qué bolá? (o que houve?). Segundo o El País, a Casa Branca antecipou a gravação, que será transmitida no programa humorístico Vivir del Cuento na noite de segunda-feira (21).
“O povo cubano e o povo norte-americano são amigos”, diz Obama, antecipando como deve ser o clima da visita histórica.
Mundo
Imagem de Musk comparada a ‘saudação nazista’ é projetada em fábrica da Tesla
Na última quarta-feira (22), ativistas dos grupos Led By Donkeys, do Reino Unido, e Centro de Beleza Política, da Alemanha, projetaram uma imagem de Elon Musk com o braço estendido ao lado da palavra “heil” na fachada da fábrica da Tesla em Berlim. A ação, realizada em um prédio de nove metros de altura, incluiu também as palavras “boicote” e o logotipo da Tesla, formando frases como “heil Tesla” e “boicote Tesla”. Segundo o jornal Telegraph, a projeção ainda exibiu tuítes de Musk que expressam apoio ao partido de extrema-direita alemão Alternative für Deutschland.
O gesto de Musk durante a posse do ex-presidente Donald Trump, no dia 20 de janeiro, também gerou controvérsias. O empresário foi filmado dando dois tapas no peito e levantando o braço estendido, movimento que foi comparado à saudação nazista. Publicações como o israelense Jerusalem Post questionaram: “Elon Musk fez Sieg Heil na posse de Trump?”, enquanto o Haaretz descreveu o gesto como uma saudação fascista associada ao regime nazista. Musk negou qualquer intenção de conotação nazista.Em resposta, líderes e organizações repudiaram a possível ligação do gesto com ideologias extremistas. “Todos podem dizer o que quiserem, mesmo que sejam bilionários. O que não aceitamos é se isso for apoiar posições de extrema direita”, afirmou Olaf Scholz, chanceler alemão. Musk não se pronunciou sobre as projeções ou as acusações relacionadas aos seus atos.
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Mundo
Justiça dos EUA bloqueia ordem de Trump contra cidadania por nascimento
Um juiz federal de Seattle suspendeu temporariamente, nesta quinta-feira (23), a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump que restringe o direito à cidadania por nascimento nos Estados Unidos.
“Esta é uma ordem flagrantemente inconstitucional”, afirmou o juiz John Coughenour, segundo o jornal Seattle Times, durante uma audiência em resposta a uma ação judicial contra a medida executiva apresentada por quatro estados.
Após retornar à Casa Branca, Donald Trump assinou uma série de ordens executivas destinadas a reformular o sistema migratório dos Estados Unidos, incluindo uma que busca restringir o direito de solo previsto na Constituição.
Se aplicada, a ordem impediria a emissão de passaportes, certidões de nascimento ou outros documentos para crianças cujas mães estejam no país de forma ilegal ou temporária, e cujo pai não seja cidadão americano.
Chuva de ações contra decreto de Trump
Em resposta, 22 estados de tendência democrata apresentaram duas ações judiciais para bloquear a medida, enquanto uma coalizão de ativistas em defesa dos direitos dos imigrantes entrou com uma terceira ação em outro estado.
O juiz Coughenour ouviu ambas as partes durante uma audiência nesta quinta-feira, relacionada à ação movida pelos estados de Washington, Arizona, Illinois e Oregon.
“Estou no tribunal há mais de quatro décadas e não me lembro de outro caso em que a questão apresentada fosse tão clara como neste”, afirmou Coughenour, segundo o Seattle Times.
“Eu realmente tenho dificuldade em entender como um membro da advocacia pode afirmar inequivocamente que essa é uma ordem constitucional”, declarou o juiz ao advogado do governo Trump, conforme relataram outros meios locais. “Isso me deixa perplexo.”
Essa decisão judicial é a primeira a tratar da ordem executiva que gerou fortes críticas em todo o país.
O que diz a Constituição dos Estados Unidos
A 14ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos foi adotada na segunda metade do século XIX, como resultado da Guerra Civil, em um esforço para garantir os direitos dos antigos escravizados e de seus descendentes.
“Todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãs dos Estados Unidos e do estado onde residem”, declara a emenda.
O presidente de 78 anos reconheceu na segunda-feira, ao assinar a ordem, que sua ação enfrentaria desafios legais.
“Vamos ver (…). Acho que temos fundamentos muito sólidos”, comentou quando questionado por jornalistas sobre o assunto.
Trump também afirmou, de forma incorreta, que os Estados Unidos seriam o único país do mundo a reconhecer o direito de solo.
Dezenas de países concedem cidadania automática a crianças nascidas em seus territórios, incluindo os vizinhos Canadá e México.
Fonte: AFP
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Mundo
Juiz suspende ordem de Trump que negava cidadania automática nos EUA
Um juiz federal de Seattle suspendeu temporariamente a ordem executiva assinada por Donald Trump que pretendia encerrar a concessão automática de cidadania a filhos de imigrantes nascidos nos Estados Unidos. A decisão liminar foi tomada após quatro estados – Arizona, Illinois, Oregon e Washington – contestarem a medida, argumentando que ela viola a 14ª emenda da Constituição, que garante cidadania a qualquer pessoa nascida no país.
O juiz John Coughenour classificou a ordem como “flagrantemente inconstitucional” e questionou a legalidade do ato durante a audiência. A ordem de Trump, que deveria entrar em vigor em 30 dias, determinava que agências federais não emitissem documentos de cidadania para crianças nessa condição.
Advogados dos estados alertaram que a medida poderia afetar mais de 150 mil crianças por ano, deixando algumas apátridas. Já a defesa do governo solicitou mais tempo para apresentar argumentos a favor da medida, justificando que ela daria uma “nova interpretação” à 14ª emenda.
Trump criticou a decisão do juiz, afirmando não estar surpreso com o bloqueio. Segundo o The New York Times, a União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) e outros estados também questionam a ordem em tribunais, ressaltando que negar cidadania por nascimento seria inconstitucional e contrário aos valores americanos.
Foto Getty
Por Notícias ao Minuto
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