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Saúde

Parto tem hora certa e não hora marcada

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O nascimento de um bebê é um momento único e natural, e o corpo da mulher é incrivelmente sábio em saber quando é a hora certa para o seu filho vir ao mundo. O parto não deve ser apressado ou agendado sem necessidade.

É fundamental respeitar o tempo do bebê, pois ele tem um ritmo próprio para se desenvolver e estar pronto para nascer. Cada bebê tem seu próprio tempo. Respeitar esse tempo é garantir que ele venha ao mundo na hora certa, quando estiver plenamente preparado.

Converse com o seu obstetra, esclareça suas dúvidas e confie no processo natural do seu corpo.

Por Noyla Denise-Ginecologista

           

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Saúde

Governo federal apresenta ações de apoio a mutirão de cirurgias ortopédicas

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Nesta segunda-feira (4), o Ministério da Saúde vai apresentar ações de apoio ao mutirão de cirurgias ortopédicas que será realizado em Pernambuco, durante o Colóquio sobre Síndrome Congênita Associada à Infecção pelo Vírus Zika, que acontece no Recife. De acordo com a assessoria da pasta, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, não poderá comparecer, mas o evento prossegue conforme o planejado.

A abertura do colóquio está prevista às 8h30, na Fiocruz Pernambuco, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife e terá como tema central as estratégias de enfrentamento dos problemas de saúde gerados pela infecção pelo vírus Zika, especialmente em crianças com microcefalia.

Como trouxe a Coluna Saúde e Bem-Estar na última semana, crianças com microcefalia, muitas delas com idades entre 8 e 9 anos, enfrentam sérios problemas ortopédicos, incluindo luxações nos quadris. Essas condições exigem intervenções cirúrgicas que, segundo relatos, têm sido aguardadas por até cinco anos por suas famílias.

A União Mães de Anjos em Pernambuco (UMA) tem sido uma voz ativa na cobrança pela realização dessas cirurgias. Segundo o Ministério, a demanda por cirurgias ortopédicas foi integrada ao Plano de Ação para Redução da Dengue e de outras Arboviroses para o período de 2024/2025.

Na última sexta-feira, 1º de novembro, o governo de Pernambuco anunciou a aceleração na realização das cirurgias de quadril, em resposta às demandas da população. Germana Soares, mãe de Guilherme e presidente da UMA, expressou sua frustração com a demora do governo em agir. “Esse anúncio só veio após muita pressão e mobilização”, afirmou.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) relatou que, até o momento, foram realizadas 19 cirurgias e 72 crianças foram avaliadas em mutirões recentes. Atualmente, há 121 crianças na fila para cirurgias ortopédicas, com 68 delas já indicadas para o procedimento, que deve ser realizado dentro de três a quatro meses.

De acordo com o governo estadual, um convênio de R$ 3,8 milhões foi firmado com o Hospital Maria Lucinda, recentemente, visando aumentar o número de cirurgias realizadas.

O objetivo é passar de 12 para 20 procedimentos mensais, com uma previsão total de mais de 200 cirurgias em 2024. Além disso, um mutirão de avaliação ortopédica está programado para o dia 10 de novembro em Caruaru, com o intuito de atender 37 crianças das macrorregiões II, III e IV, ampliando o acesso ao tratamento necessário.

Fonte: JC

           

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Saúde

Procedimentos estéticos podem beneficiar saúde mental

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Os procedimentos cirúrgicos e não-cirúrgicos estão em alta em todo o mundo, e de forma particular no Brasil. Somente no ano passado, foram 3,3 milhões de tratamentos realizados, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps).

Em todo o mundo, aponta a organização, foram ao todo 34,9 milhões de procedimentos feitos em 2023.Dentre os não-cirúrgicos, a aplicação de toxina botulínica foi o tratamento mais buscado. Nada menos que 8,8 milhões de procedimentos foram realizados em todo o mundo, também no ano passado.

A biomédica Karine Maia, especializada em estética integrativa, reconhece que a procura elevada por mudanças estéticas é um reflexo da autovalorização, mas alerta que isso precisa ir para além do procedimento.

“As pessoas hoje dão uma atenção maior à estética porque elas querem corrigir ou realçar determinados detalhes que incomodam ou que poderiam ser ostentados numa proporção maior. É interessante e saudável pensar em mudanças que façam alguém se sentir bem, mas essa mudança precisa ser mais profunda. Não dá para ser apenas no físico”, afirma.

Karine Maia explica que os melhores procedimentos são aqueles que garantem uma transformação também na autoestima do paciente, melhorando seu nível de autoconfiança e suas relações pessoais e profissionais. Por isso, ela recomenda um bom diálogo com o profissional que for realizar um procedimento estético cirúrgico ou não-cirúrgico. Este primeiro passo pode ser essencial para certificar-se de que é o tratamento adequado a ser feito.

“Muitos pacientes, sobretudo as mulheres, tendem a identificar pequenos defeitos que são visíveis somente para eles. Então muitas vezes encontram nos tratamentos estéticos uma solução para minimizar o problema. Não que não seja pertinente realizá-lo, mas é necessário, primeiramente, dar uma real dimensão aos incômodos que o indivíduo identifica”, pondera. “Não se trata de desestimular o procedimento, mas de compreender se realmente aquilo irá trazer uma solução”, afirma Karine Maia.

Pressão pessoal

A biomédica revela que há casos de pacientes que procuram por sua clínica para realizar procedimentos motivados mais pela “moda” do que propriamente por um desejo pessoal. “A moda cria uma pressão que nem sempre vai ao encontro da dor ou do desejo pessoal. Existem relações de consumo, mesmo no setor de estética, que ditam produtos que as pessoas devem consumir. Isso não deveria ser assim. A autoestima é que deve ser o combustível de qualquer procedimento”, pontua.

“Os influencers tornaram-se referências de beleza, de cuidado pessoal, de estilo de vida. Uma pessoa com milhões de seguidores que resolve fazer um preenchimento labial, por exemplo, é suficiente para empurrar muita gente para dentro das clínicas. Não há problema nisso, desde que o preenchimento seja realmente um sonho adequado àquilo que o paciente projeta. Mas nem sempre é isso o que acontece”, observa Karine Maia. 

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Saúde

G20: ministros da Saúde aprovam declarações e coalizão por inovação

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Os ministros da Saúde dos países que integram o G20 aprovaram duas declarações ao final do encontro realizado no Rio de Janeiro nos últimos três dias. O primeiro trata das prioridades elencadas em consenso pelo conjunto de países e o segundo aborda temas ligados às mudanças climáticas e à abordagem Uma Só Saúde.

“O ponto alto do encontro foi a aprovação dessas duas declarações. Normalmente, esses encontros terminam com uma única declaração final”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite dessa quinta-feira (31), ao fim das atividades.

No último dia, a Reunião de Ministros de Saúde do G20 deu destaque às discussões sobre finanças e saúde. De acordo com Nísia Trindade, uma das principais questões colocadas em pauta foi a diretriz para que os débitos dos países possam ser revertidos em programas de saúde. “Não há uma regra geral. Isso será avaliado a cada caso. Mas é uma orientação importante, que se insere dentro de uma visão que considera a saúde como investimento”.

O documento que trata prioridades destacadas pelo conjunto dos países foi nomeado Declaração do Rio de Janeiro dos Ministros de Saúde do G20. Ele estabelece o compromisso de buscar melhorias para que os sistemas de saúde em todo o mundo alcancem, nos próximos dois anos, níveis melhores aos que eram registrados no período anterior à pandemia de covid-19.

A ministra destacou que o tema da equidade no acesso à saúde norteia todo o documento. Citou como destaque a construção de uma coalizão para a produção local e regional de tecnologias em saúde. “Também nessa declaração são reiterados temas do cuidado com os trabalhadores da saúde, com  respeito às necessidades dos países. Muitas vezes, há um processo de captação de recursos humanos que não respeita a diversidade. Isso foi bastante discutindo e faz parte também da declaração. E também a transição digital, que é uma pauta que já vinha de presidências anteriores”, acrescentou.

Por sua vez, o segundo documento aprovado foi intitulado Declaração dos Ministros de Saúde do G20 sobre Mudanças Climáticas, Saúde e Equidade e Abordagem Uma Só Saúde. Nele, são citadas preocupações com os riscos para a saúde humana decorrentes de eventos como ondas de calor, inundações, secas, incêndios florestais, entre outros.

“Foi colocado, de maneira muito clara a importância de planos de adaptação e mitigação frente aos impactos das mudanças climáticas que considerem a saúde como tema central”, destacou a ministra. Segundo Nísia, houve também uma preocupação particular com a questão da resistência antimicrobiana.

A abordagem Uma Só Saúde foi o centro de discussões ao longo do segundo dia do evento, ocorrido nesta quarta-feira. Por meio dela, se reconhece a interconexão entre a saúde humana, animal, vegetal e ambiental. Sua implementação envolve ações integradas e desde medidas de prevenção de doenças zoonóticas até a promoção de segurança alimentar e proteção do meio ambiente.

Como base nessa abordagem, a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA), a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) formaram uma aliança quadripartite e desenvolveram o Plano de Ação Conjunto para Uma Só Saúde (2022–2026). As entidades lembram que 60% dos patógenos que causam doenças em humanos tiveram origem em animais.

A reunião ministerial integra a programação da presidência brasileira do G20, que reúne as 19 maiores economias do mundo, bem como a União Europeia e mais recentemente a União Africana. O grupo se consolidou como foro global de diálogo e coordenação sobre temas econômicos, sociais, de desenvolvimento e de cooperação internacional. Em dezembro do ano passado, o Brasil sucedeu a Índia na presidência. É a primeira vez que o país assumiu essa posição no atual formato do G20, estabelecido em 2008. No fim do ano, a presidência será transferida para a África do Sul.

Para o ministro da Saúde da África do Sul, Aaron Motsoaledi, a liderança brasileira deixou um legado positivo. “Iremos trilhar pelo mesmo caminho em 2025. Nós aprendemos muito com a experiência do Brasil, com as metas ambiciosas definidas. A presidência da África do Sul será guiadas pelos princípios de solidariedade, qualidade e sustentabilidade para reduzir a pobreza e impulsionar o crescimento inclusivo. O trabalho na área da saúde será levado com base no princípio da cobertura universal de saúde. Levaremos adiante algumas das pautas que ganharam destaque durante a presidência brasileira como prevenção de pandemia, preparação de respostas e mudança climática”, afirmou.

Coalizão

A coalizão para a produção local e regional de tecnologias em saúde, de acordo com a ministra Nísia, buscará reduzir as desigualdades em diálogo com a Aliança contra a Fome e a Pobreza, uma das prioridades da presidência brasileira do G20, que será lançada na Cúpula dos Líderes, prevista para ocorrer nos dias 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro. A proposta conta com o apoio de organismos internacionais e envolverá iniciativas voluntárias. Deverão ser elaboradas chamadas e linhas prioritárias para selecionar projetos que receberão financiamento.

“É importante dizer que participaram de toda a discussão várias iniciativas internacionais que já colocam recursos para inovação. Então, existe o mais importante que é uma arquitetura global de apoio à inovação. A ideia é não ter foco em uma doença específica, mas nas populações em situação de vulnerabilidade. O foco maior é fortalecer as capacidades locais. O mais importante dessa proposta é como fazer uma gestão organizada disso para que o mundo não viva aquilo que vimos durante a pandemia de covid-19, quando 10% dos países eram os únicos que tinham conseguido iniciar a vacinação em junho de 2021”, explicou Nísia.

A ministra citou a dengue como uma das doenças que devem ser observadas com atenção. “Ela hoje é vista como ameaça global, mas não há exclusividade. A proposta é de que haverá um conselho para a governança, formado pelos países do G20. E haverá uma secretaria executiva que será realizada pelo Ministério da Saúde do Brasil para dar continuidade a essas ações, para dar uma organização. É uma arquitetura para ficar, não é uma coisa para este momento”.

Fonte: Agência Brasil

           

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