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Política

PEC da Bengala é aviso do governo para o STF

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As relações entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso voltaram a azedar. Isso porque a revisão da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Bengala, que reduz a idade compulsória para a aposentadoria de membros de tribunais superiores, de 75 para 70 anos, tem sido vista como um recado à Corte em reação à suspensão do orçamento secreto.
O texto revoga a norma promulgada em 2015 — que tinha aumentado a idade para a aposentadoria dos magistrados para 75 anos. À época, a mudança tirou da então presidente Dilma Rousseff o poder de indicar outros ministros para o Supremo. Nesta semana, a revisão foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados com o apoio de bolsonaristas e do Centrão.
Ainda sem acordo para avançar na Casa, em caso de aprovação, a matéria poderia, em tese, abrir 25 vagas para indicação do presidente Jair Bolsonaro para tribunais superiores até o final de 2022. De autoria da deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), presidente da CCJ, a proposta passou no colegiado por 35 votos a favor e 24 contra.
Causa própria
A própria Bia se beneficiaria diretamente. Se o texto passar no Congresso, a parlamentar obteria vantagens em um inquérito por racismo em que é investigada no Supremo. O relator do caso, Ricardo Lewandowski, deixaria a Corte e seria substituído por um indicado de Bolsonaro.
A PEC da Bengala também está sendo chamado de PEC da Vingança por parlamentares e analistas. A alteração vale para todas as carreiras da magistratura e, até o momento, só atingiria futuros ocupantes dos cargos. Mas o governo quer modificar o texto para que possa valer também para os atuais. Assim, além de Lewandowski, a ministra Rosa Weber — autora do relatório que suspendeu o pagamento das emendas de relator — também seria atingida.
O jurista Marco Aurélio de Carvalho destaca que a PEC não esbarra em nenhuma inconstitucionalidade. “O Parlamento pode, sim, examinar essa matéria. Tem a competência de fazer esse exame, mas não é conveniente, porque já foi feita uma mudança na Constituição Federal recentemente para permitir que as pessoas saiam do serviço público com 75 anos”, afirma.
Na avaliação do constitucionalista e cientista político Nauê Bernardo de Azevedo, a situação pode estremecer novamente a relação entre os Poderes. “Impossível mexer dessa forma no ordenamento constitucional sem consequências. A única possibilidade de uma PEC assim passar sem trazer abalos é garantir que ela não se aplique aos atuais membros do Judiciário”, observa.
O cientista político Cristiano Noronha, sócio da Arko Advice, reforça a impressão. “Não há uma justificativa técnica que justifique, neste momento, a mudança da idade. É uma PEC oportunista”, criticou.
Com a aprovação da CCJ, o texto, agora, será remetido para uma comissão especial para que o mérito seja debatido e, depois, votado no Plenário da Câmara. A previsão é que a apreciação fique para o ano que vem.
Por:Diario de Pernambuco

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Política

Zanin será relator de ação do governo contra desoneração

A escolha de Zanin para relatar o caso foi feita por prevenção, já que ministro já atua como relator em uma outra ação sobre a questão.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin será o relator da ação na qual o governo federal pretende derrubar a desoneração de impostos sobre a folha de pagamento de 17 setores da economia e de determinados municípios. Mais cedo, a ação foi protocolada  pela Advocacia-Geral da União (AGU).

A escolha de Zanin para relatar o caso foi feita por prevenção. O ministro já atua como relator em uma outra ação sobre a questão. Não há previsão para a decisão do ministro.

No entendimento da AGU, a desoneração foi prorrogada até 2027 pelo Congresso Nacional, sem estabelecer o impacto financeiro da renúncia fiscal. A petição foi assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo advogado-geral da União Jorge Messias.

A ação também contesta a decisão do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que invalidou trecho da Medida Provisória (MP) 1.202/2023. A MP derrubou a desoneração previdenciária para pequenas e médias prefeituras.

Foto Getty

Por Agência Brasil

           

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Política

Projeto que concede título de cidadão catarinense a Bolsonaro é aprovado na Alesc

O projeto segue para votação da Redação Final antes de ir para análise do governador do Estado e apoiador de Bolsonaro, Jorginho Mello (PL).

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Um projeto de lei que concede o título de cidadão catarinense ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi aprovado, nesta quarta-feira, 24, pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). Agora, o projeto segue para votação da Redação Final antes de ir para análise do governador do Estado e apoiador de Bolsonaro, Jorginho Mello (PL).

O ex-presidente nasceu em Campinas, São Paulo, porém, segundo autor do projeto, deputado Oscar Gutz (PL), Bolsonaro teria prestado “relevantes serviços” a Santa Catarina. Na justificativa, Gutz ainda destaca que, durante a carreira política, o ex-presidente defendeu a redução da maioridade penal, o direito a legítima defesa e a posse de arma de fogo para cidadãos sem antecedentes criminais. O texto detalha também o montante que o governo Bolsonaro teria destinado ao Estado durante enfrentamento da pandemia da covid-19.

O título foi concedido por maioria dos votos na Casa. Apenas dois deputados foram contra: Neodi Saretta e Padre Pedro Baldissera, os dois do PT. Durante sessão, políticos que apoiaram o projeto se referiram a Bolsonaro como “sempre presidente”. Para Jair Miotto (União), o ex-presidente teria deixado um legado para o povo que “compreendeu que não pode ficar refém de ideologias”, como mostra portal de notícias da Assembleia.

Nas redes sociais, Gutz e o deputado Jessé Lopes (PL) postaram um vídeo falando sobre a votação. “Infelizmente, só teve dois petistas que votaram contra, mas a população de Santa Catarina sabe o carinho que o Bolsonaro fez na época da pandemia para nós catarinenses”. “Cidadão catarinense vai para quem merece, não para petista ingrata como aquela que vamos revogar aqui o título de cidadã catarinense”, disse Lopes.

Em março, o filho “04” de Bolsonaro, Jair Renan, anunciou pré-candidatura a vereador por Balneário Camboriú nas eleições deste ano. No mesmo mês, Renan havia se filado ao Partido Liberal (PL). Natural do Rio, ele anunciou pré-candidatura referindo-se aos catarinenses como “compatriotas sulistas”.

Foto  Andressa Anholete/Getty Images

Por Estadão

           

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Política

Haddad entrega projeto da tributária e diz que Lira demonstra resolutividade em ajudar País

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 24, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários o primeiro projeto de lei complementar que vai regulamentar a reforma tributária promulgada no ano passado pelo Congresso Nacional.

Ao lado de Lira, Haddad fez elogios ao presidente da Câmara e ressaltou seu esforço em ajudar o País.

“Entrego mais este projeto sabendo que estou entregando nas mãos de uma pessoa que até agora, desde a transição até ontem, tem demonstrado uma resolutividade, uma determinação em ajudar o País a encontrar seu caminho de desenvolvimento e de justiça social”, disse o ministro.

O ministro afirmou que este projeto traz a solução para um dos “emaranhados” problemas brasileiros, que é o sistema tributário, hoje entre os 10 piores do mundo, disse ele. Haddad vai entregar o projeto ainda hoje ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na Residência Oficial.

Fonte:JC

 

           

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