Conecte-se Conosco

Saúde

Pernambuco confirma mais três mortes de feto com oropouche; total sobe para seis óbitos

Publicado

em

A Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) divulga, nesta quarta-feira (9), um novo boletim epidemiológico de arboviroses, com dados deste ano até o último dia 5 de outubro.

Entre os destaques, o levantamento aponta que foram confirmados, nesta quarta-feira, três novos casos de perdas gestacionais com o feto positivo para o vírus oropouche. Os registros ocorreram em julho deste ano nos municípios do Recife, Bom Jardim e Gravatá.

No total, são seis casos de oropouche com transmissão vertical confirmada. Destes, um tem causa de morte associada à doença.

As Secretarias Municipais de Saúde já foram devidamente orientadas e devem dar início ao complemento das investigações com apoio das Gerências Regionais de Saúde (Geres) e da Diretoria Geral de Vigilância Ambiental de Pernambuco.

Pernambuco continua contabilizando, até o momento, 156 casos confirmados da febre oropouche.

O vírus foi identificado em pacientes dos municípios de: Jaqueira, Pombos, Água Preta, Moreno, Maraial, Cabo de Santo Agostinho, Rio Formoso, Timbaúba, Itamaracá, Jaboatão dos Guararapes, Recife, Catende, Lagoa dos Gatos, Camaragibe, Limoeiro, Ipojuca, Itaquitinga, Macaparana, Sirinhaém, Bonito, Garanhuns, Aliança, Gameleira, Machados, São Benedito do Sul, Santa Cruz do Capibaribe, Barra de Guabiraba e São Vicente Ferrer. Os municípios de Bom Jardim e Gravatá, apesar da confirmação dos óbitos fetais, só serão incluídos na relação de localidades com o complemento das investigações.

DENGUE

O novo levantamento aponta 29.694 casos prováveis de dengue (casos em investigação + casos confirmados) no Estado.

O número de casos prováveis de dengue, atualmente, representa um aumento de 352,9% em relação ao mesmo período de 2023. Até o momento, 11.149 casos de dengue foram confirmados, em Pernambuco, sendo 182 casos graves prováveis e 15 óbitos confirmados (11 óbitos por dengue e 4 por chikungunya).

De acordo com o monitoramento epidemiológico, 47 óbitos já foram descartados para arboviroses e outros 29 seguem em investigação. A investigação é realizada, inicialmente, pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município de residência do óbito. Após isso, o caso vai para um comitê técnico de discussão de óbito, em que diversos profissionais avaliam a causa da morte.

Para o diretor de Vigilância Ambiental, Eduardo Bezerra, o número maior de óbitos por dengue e chikungunya é decorrente de uma maior vigilância dos casos. “A Secretaria tem intensificado o trabalho de busca e investigação dos óbitos por arboviroses, com uma captação mais eficaz e oportuna dos casos é possível ter mais precisão das causas dos óbitos”, explicou.

No boletim desta semana, os dados apontam 53 municípios pernambucanos com baixa incidência para casos de dengue, 68 localidades apresentam incidência média e 64 municípios aparecem com alta incidência de casos.

Fonte: JC

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Clique para comentar

Responder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Saúde

Hospital das Clínicas realiza estudo para identificar gene que pode causar doença renal

Publicado

em

O Centro de Pesquisa Clínica (CPC) Professor Salomão Kelner do Hospital das Clínicas da Universidade de Pernambuco (HC-UFPE) realiza um estudo clínico para identificação de um gene, chamado APOL1, que pode ser causa de doença renal com proteinúria e pode levar o paciente a necessitar de diálise ou transplante renal.

Vale explicar que proteinúria é um marcador de doença renal e constitui um fator de risco importante para a progressão da enfermidade. Se a proteinúria aumenta ou cai, dá pistas sobre a forma como o paciente com doença renal vai evoluir. Assim, em pessoas com doença renal, pesquisar a proteinúria é importante no diagnóstico e no acompanhamento do paciente.

O estudo do CPC do HC possibilita a realização de teste genético (por meio da coleta de saliva e sangue) para análise do gene que pode ser a causa de doença renal com proteinúria.

“Os casos positivos poderão participar de outro estudo também no HC que testa uma terapia inovadora para a proteinúria mediada por APOL1. Como essa doença não tem um tratamento específico disponível atualmente, o estudo é uma oportunidade para minimizar o risco de progressão da doença”, explica a médica nefrologista do HC e coordenadora do estudo, Gisele Vajgel, que também é chefe da Divisão de Gestão do Cuidado.

O público-alvo do estudo são pacientes de 12 até 65 anos, com doença renal e perda de proteína na urina, que não tenham diabetes e outras doenças já com causa estabelecidas. Esses pacientes podem ser encaminhados por seus médicos assistentes, inclusive de outros hospitais, para a realização do estudo no HC.

A médica e pesquisadora explica que essa doença renal é geralmente assintomática em fase inicial. “Se tiver com muita perda de proteína na urina, o paciente pode ter edema e hipertensão”, destaca Gisele Vajgel. Vale frisar que a doença é identificada por meio do exame de creatinina no sangue e de proteína na urina.

A função dos rins

Os rins são fundamentais no funcionamento do corpo. Eles filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo.

A doença renal crônica é silenciosa, não apresenta sintomas e tem registrado crescente prevalência, alta mortalidade e elevados custos para os sistemas de saúde no mundo.

Pessoas com doença crônica renal apresentam uma redução na capacidade que o rim tem de remover os resíduos e o excesso de água do organismo. Por isso, o tratamento adequado é fundamental.

Fonte:JC

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Trombose é uma ameaça silenciosa que requer atenção e prevenção constante

Publicado

em

A trombose é uma condição grave, caracterizada pela formação de coágulos (trombos) que bloqueiam os vasos, prejudicando o fluxo sanguíneo. Pode se manifestar tanto em veias (trombose venosa) quanto em artérias (trombose arterial) e, se não identificada e tratada a tempo, pode levar a complicações severas, como embolia pulmonar, infarto do miocárdio e até amputações. Por isso, reconhecer os fatores de risco, os sinais de alerta e adotar medidas preventivas é vital para diminuir sua ocorrência e evitar desfechos graves. No Dia Mundial da Trombose, celebrado em 13 de outubro, é fundamental esclarecer à população sobre os riscos, sintomas e medidas preventivas que podem evitá-la. Campanhas de conscientização e avanços tecnológicos têm desempenhado um papel essencial no diagnóstico precoce da doença.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV-SP), Dr. Edwaldo Joviliano, os avanços tecnológicos, como o ultrassom Doppler, têm permitido diagnósticos mais rápidos e precisos, especialmente em identificar coágulos, o que aumenta significativamente as chances de um tratamento eficaz. “A tecnologia tem sido uma aliada crucial, mas o conhecimento dos sintomas e a busca por atendimento médico imediato são igualmente importantes”, ressalta o especialista.

Alguns grupos são especialmente vulneráveis à trombose, como idosos, gestantes, pacientes oncológicos e aqueles que sofrem de doenças autoimunes. O período pós-hospitalização também exige atenção redobrada, uma vez que pacientes recém-saídos de cirurgias ou internações apresentam um risco elevado de desenvolver coágulos. Cuidados preventivos, como a utilização de anticoagulantes e mobilização precoce, são fundamentais para minimizar esse risco.

A trombose pode ocorrer em qualquer pessoa, mas alguns fatores aumentam a probabilidade, como a imobilidade prolongada, obesidade, uso de hormônios, histórico familiar, tabagismo e idade avançada.

Reconhecer os sinais da doença é essencial para buscar ajuda médica o quanto antes:

Trombose Venosa Profunda (TVP): caracterizada por inchaço, dor (geralmente nas pernas), vermelhidão ou alterações de cor na pele e aumento da temperatura no local.

Trombose Arterial: provoca dor súbita e intensa, sensação de frio e fraqueza no membro afetado, além de palidez ou azulamento da pele.

Embolia Pulmonar: ocorre quando coágulos chegam aos pulmões, causando falta de ar, dor no peito, tosse com sangue e batimentos cardíacos acelerados.
Medidas preventivas podem ser adotadas, especialmente por aqueles que pertencem aos grupos de risco. Entre as principais recomendações estão: movimentar-se regularmente, especialmente durante viagens longas, manter-se hidratado, usar meias de compressão, praticar exercícios físicos, manter uma dieta saudável e evitar o tabagismo.

O Dr. Joviliano destaca que as campanhas de conscientização têm ganhado cada vez mais força por meio de parcerias entre a SBACV-SP e outras instituições públicas e privadas. Essas colaborações possibilitam que as ações preventivas e informativas alcancem um número maior de pessoas, ajudando a reduzir a incidência de trombose e suas consequências. “A união de esforços entre as diversas entidades envolvidas fortalece o impacto das campanhas, resultando em mais diagnósticos precoces e prevenções eficazes”, conclui.

Foto  Shutterstock

Por Rafael Damas

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo

Saúde

Prevenir e diagnosticar cedo é crucial contra o câncer de mama

Publicado

em

Outubro marca o início de uma das campanhas mais importantes no cenário da saúde pública mundial, movimento dedicado à conscientização sobre o câncer de mama.

No ano de 2022, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença atingiu mais de 2 milhões de mulheres em todo o mundo. Já no Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), são estimados mais de 73 mil novos casos para cada ano do triênio 2023-2025.

Diagnóstico precoce

A grande vantagem, no entanto, está na possibilidade de um diagnóstico precoce, que pode salvar muitas vidas. De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), quando o câncer de mama é detectado em estágios iniciais, as chances de cura podem chegar a 95%.

Isso reforça a relevância das campanhas de conscientização como o Outubro Rosa, que não apenas educam sobre os fatores de risco e sinais de alerta, mas também pressionam por políticas públicas que garantam acesso aos exames essenciais, como a mamografia.

O Outubro Rosa também coloca em pauta o impacto da doença na qualidade de vida das mulheres, ressaltando a necessidade de promover o autocuidado, o conhecimento sobre os direitos à saúde e o incentivo ao acompanhamento médico regular.

A iniciativa tem o poder de influenciar mudanças importantes no sistema de saúde, tanto no Brasil quanto em outros países, especialmente no que diz respeito ao acesso a tecnologias de diagnóstico e tratamento.

Essas ações são fundamentais para reduzir as desigualdades regionais e socioeconômicas que ainda dificultam o diagnóstico precoce e o tratamento adequado em muitas áreas do país.

Mamografia e o desafio do acesso

O câncer de mama continua sendo a principal causa de morte por tumores entre as mulheres no mundo, com 669.418 óbitos em 2022. Além das dificuldades de acesso à mamografia, outro fator que contribui para essa estatística alarmante é a ausência de políticas eficazes de prevenção da doença.

Mudanças no estilo de vida, como o combate ao sedentarismo e à obesidade, a prática regular de exercícios e o abandono do tabagismo e do consumo de álcool, são medidas essenciais que ainda não estão amplamente disponíveis para todas as mulheres, especialmente nas populações mais vulneráveis.

“A mamografia é o exame mais importante na detecção precoce e deve ser feita a partir dos 40 anos. Ela é fundamental para aumentar as chances de cura e, por diagnosticar a doença em estágios mais iniciais, pode levar a tratamentos menos agressivos garantindo assim mais qualidade de vida durante o tratamento, explica Max Mano, líder nacional da especialidade tumores de mama da Oncoclínicas.

“Contudo, em países em desenvolvimento, como o Brasil, o acesso ao exame ainda enfrenta barreiras significativas, especialmente fora dos grandes centros urbanos. Por isso, precisamos sempre reforçar a necessidade de ampliar a disponibilidade de mamógrafos nas regiões mais remotas e promover e facilitar o acesso ao exame”, completa o oncologista.

“O impacto é ainda maior entre as mulheres de baixa renda, que têm menos acesso a essas políticas de prevenção. A falta de investimentos em políticas públicas eficientes acaba condenando essas mulheres a um atraso de décadas no combate à doença, quando comparadas aos países desenvolvidos”, alerta Mano.

Diagnóstico tardio no Brasil

A realidade dos países em desenvolvimento, como o Brasil, é de um alto número de diagnósticos tardios. Em 2022, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, o câncer de mama foi responsável por 22.189 mortes de mulheres brasileiras, segundo o Inca. Isso se deve, em grande parte, ao fato de muitos casos só serem descobertos em estágios avançados da doença.

“Ainda temos uma alta taxa de diagnósticos em fases avançadas, como os estágios 2 e 3, o que reduz significativamente as chances de cura. Além disso, a desigualdade no acesso a tratamentos modernos contribui para essa letalidade”, afirma Mano.

Segundo o estudo AMAZONA, publicado na revista Breast Cancer Research Treatment, mais de 70% dos diagnósticos de câncer de mama no Brasil são feitos quando a doença já está em estágios avançados, o que também aumenta a complexidade e os custos do tratamento.

Autoexame não deve ser ferramenta de diagnóstico

Apesar de o autoexame das mamas ser uma prática relevante para que a mulher conheça melhor o próprio corpo, ele não deve ser utilizado como método de diagnóstico e não substitui a realização de exames clínicos, como a mamografia.

Mesmo com a recomendação de sociedades médicas para que o exame seja realizado anualmente a partir dos 40 anos, muitas mulheres ainda desconhecem essa orientação.

Esse é um dos achados da pesquisa “Câncer de Mama no Brasil: Desafios e Direitos”, realizada pelo Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), que entrevistou 1.400 mulheres com mais de 20 anos em São Paulo (capital) e nas regiões metropolitanas de Belém (PA), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Distrito Federal.

O estudo revelou que uma em cada quatro mulheres (40%) acredita que a mamografia só é necessária quando outros exames, como o ultrassom, indicam alterações.

Além disso, 17% das entrevistadas não sabem se a mamografia é adequada ou não. Outro dado preocupante é que 48% das mulheres acreditam que, após uma mamografia sem detecção de lesões, basta realizar apenas o autoexame em casa.

A falsa ideia de que o autoexame é a principal forma de detectar precocemente o câncer de mama também foi identificada: 63% das entrevistadas acreditam nisso, sendo que esse índice sobe para 68% entre mulheres com 60 anos ou mais, justamente a faixa etária com maior risco para a doença.

Apesar de o autoexame ser uma ferramenta valiosa para promover o autoconhecimento, ele não é capaz de detectar o câncer em suas fases iniciais de forma confiável.

Muitas vezes, os nódulos só se tornam palpáveis quando a doença já está em estágio mais avançado, o que pode comprometer as chances de cura e de um tratamento menos agressivo.

“A mamografia pode identificar tumores menores que 1 cm, que muitas vezes não são detectáveis ao toque. Por isso, ela é recomendada anualmente para mulheres a partir dos 40 anos; dependendo da existência de outros fatores de risco, como histórico familiar da doença”, explica Mano.

“Além disso, os exames mamários de rastreamento (nesse caso, não necessariamente a mamografia) podem precisar ser iniciados antes dos 40 anos. Sem o exame de imagem, a mulher pode deixar de identificar a doença em estágio inicial, quando as chances de sucesso no tratamento são maiores”, conclui.

Outro ponto importante é que o autoexame, apesar de ser uma prática simples e acessível, pode gerar uma falsa sensação de segurança quando não encontra alterações visíveis. Isso pode fazer com que algumas mulheres adiem a realização de exames mais precisos, como a mamografia.

“É essencial que as campanhas de conscientização reforcem que o autoexame não substitui a mamografia e que o acompanhamento médico regular é indispensável. Por isso, o foco das políticas de saúde deve continuar sendo o acesso a exames como a mamografia, especialmente em regiões onde o equipamento ainda é escasso, ou o difícil acesso por questões sociais e/ou culturais”, destaca.
Fonte: JC

           

Seja sempre o primeiro a saber. Baixe os nossos aplicativos gratuito.

Siga-nos em nossas redes sociais FacebookTwitter e InstagramVocê também pode ajudar a fazer o nosso Blog, nos enviando sugestão de pauta, fotos e vídeos para nossa a redação do Blog do Silva Lima por e-mail blogdosilvalima@gmail.com ou WhatsApp (87) 9 9937-6606 ou 9 9155-5555.

Continue lendo
Propaganda

Trending

Fale conosco!!