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PMs envolvidos em morte de turista na Rocinha são ouvidos nesta terça

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© Ricardo Moraes/Reuters

Na madrugada desta terça-feira (24), os dois policiais militares envolvidos na morte da turista espanhola foram ouvidos na Delegacia de Homicídios (DH). Os advogados também foram à unidade de polícia, além de outros PMs. O depoimento durou cerca de quatro horas. Eles foram fardados e tiveram as armas apreendidas no local. Após prestarem esclarecimentos, dirigiram-se ao Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, na Zona Norte do Rio. Nenhum dos policiais foi identificado.

“A princípio, meu cliente, o soldado, não foi indiciado no homicídio. Está no processo, claro, mas não foi indiciado porque, pelas circunstâncias dos fatos, levou a crer que ele não foi o autor do disparo (que matou a turista). Mas ele foi indiciado no artigo 15 da lei 10826, que é o Estatuto do Desarmamento. Ele está sendo conduzido para o BEP, e eu estou indo para o Fórum pedir sua liberdade, para que ele responda o processo em liberdade”, afirmou o advogado, em entrevista ao Extra, o advogado José Fernandes Seixas Filho, que faz a defesa do soldado.

Os dois policiais militares envolvidos na morte da turista espanhola foram ouvidos na Delegacia de Homicídios (DH) da capital, na madrugada desta terça-feira. O tenente e o soldado, que ainda não foram identificados, estavam acompanhados de outros PMs e também de seus advogados. Eles entraram fardados na DH, onde suas armas ficaram apreendidas. Por volta das 5h, após cerca de quatro horas de depoimento, os suspeitos foram levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, na Zona Norte.

O tenente da Polícia Militar que atirou e matou a turista espanhola Maria Esperanza Jimenez Ruiz, de 67 anos, disse que não tinha intenção de acertar o tiro no carro onde a mulher estava. Em depoimento à Corregedoria da corporação, o militar disse que mirou o chão. O tiro, no entanto, acertou o vidro traseiro do veículo e atingiu o pescoço da vítima, que estava sentada no banco de trás. O policial também ter atirou para o alto primeiro, para que o carro parasse.

Outros depoimentos

Ainda na tarde dessa segunda-feira (23), horas depois do crime, o motorista que dirigia o carro, um italiano, além do casal dono da empresa de turismo Rio Carioca Tours e outros turistas, também depuseram na Delegacia de Apoio ao Turista (Deat). Foram cerca de dez horas de ouvidas. A delegada Valéria Aragão revelou que não foi avisao aos turistas sobre os conflitos na comunidade.

“Os turistas espanhois disseram que, em momento algum, foram alertados sobre a situação da Rocinha. Eles não conheciam aquela realidade. Foi ofertada a eles a possibilidade dos passeios, e eles manifestaram interesse de conhecer uma favela, o que é muito comum. A guia turística sinalizou que seria possível e foi ela quem escolheu qual favela seria”, disse a delegada.

Ela ainda acrescentou que a empresa também ficou ciente da comunidade escolhida, e não houve oposição da parte deles. “Foi uma irresponsabilidade da empresa. Era um veículo sem nenhuma sinalização de turismo, com vidros insufilmados, fechados, que suscitaram numa série de desconfiança por parte polícia que está operando no terreno. Eu tenho a certeza que houve irresponsabilidade da guia e da empresa de oferecer esse pacote”, finalizou.

(Do NOTÍCIAS AO MINUTO)

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Brasil

Homem que teve pênis cortado pela mulher: ”Amo ela até hoje”

Em audiência na Justiça, homem que teve pênis cortado pela mulher diz que a perdoou e quer retomar a vida com ela ”melhor do que era antes”.

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Em depoimento na Justiça paulista, o frentista Gilberto Nogueira de Oliveira, 39 anos, que teve o pênis amputado pela mulher, confirmou que a perdoou e afirmou fazer planos com a cozinheira Daiane dos Santos Farias, 34. A lesão foi uma vingança pela traição do homem, que teve um caso com a sobrinha.
“Eu amo ela até hoje”, disse Gilberto, durante audiência realizada na quarta-feira (24/4), em vídeo obtido com exclusividade pelo Metrópoles. “Se eu errei com ela e pretendo mudar, o que eu creio em Deus é que ela vai mudar também. Quero retomar a vida com ela, melhor do que era antes.”
No depoimento, ele ameniza as acusações contra Daiane, que está presa preventivamente. Afirma que ela cortou o pênis porque estava “fora de si” e diz que não corre mais riscos de ser atacado se voltar a conviver com ela. Também confirma que os dois têm trocado correspondências.

“Eu me arrependi muito também do que cometi. Embora adultério perante a lei dos homens não seja crime, considero uma coisa muito grave o que fiz. Já pedi perdão pelo meu erro, e perdoei ela, pelo erro dela”, destacou.

No tribunal, o frentista relatou, ainda, que estaria completamente recuperado da lesão, e não teria dificuldade sequer para fazer xixi. Ele ganhou uma prótese de um cirurgião plástico, mas só deve fazer a cirurgia de implantação no fim do ano.

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Brasil

Jovem indígena é assassinado em território Xokleng em SC

Com marcas de violência e queimaduras, o corpo de Ariel Paliano, 26, estava às margens da rodovia que liga os municípios de Doutor Pedrinho e Itaiópolis, a 300 metros de distância da casa em que morava, na aldeia Kakupli.

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Um jovem líder indígena foi encontrado morto na manhã deste sábado (27) em uma comunidade que faz parte do território Laklãnõ/Xokleng, em Santa Catarina.

Com marcas de violência e queimaduras, o corpo de Ariel Paliano, 26, estava às margens da rodovia que liga os municípios de Doutor Pedrinho e Itaiópolis, a 300 metros de distância da casa em que morava, na aldeia Kakupli.

Segundo a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), a região em que o corpo foi encontrado faz parte de uma área retomada pelos indígenas.

“O caso ocorre em meio a conflitos entre a comunidade Xokleng e fazendeiros locais, que têm ameaçado as terras Xokleng”, diz nota conjunta da Apib e da Ajix (Juventude Indígena Xokleng).

As organizações indígenas afirmam que a família da vítima recebeu ameaças recentemente, inclusive com disparos de tiros que não atingiram ninguém, mas levaram temor à comunidade.

A Apib e a Ajix pedem urgência na adoção de medidas de segurança e direitos indígenas.

“Esse evento é mais um lembrete sombrio das ameaças persistentes enfrentadas pelos povos indígenas e da necessidade contínua de proteger seus direitos e vidas”, afirma a nota.

Ariel estava sozinho em casa enquanto a mãe e o padrasto participavam de atividades do ATL (Acampamento Terra Livre) em Brasília.
De acordo com a Apib, policiais federais estão no local do crime para investigar o ocorrido.

O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) informou que a notícia sobre o crime surpreendeu e levou dor à delegação Xokleng que voltava de Brasília após a mobilização no ATL.

“Enquanto os povos indígenas estão na capital federal mobilizados de forma democrática e legítima em defesa de seus direitos, recebendo da parte do Estado morosidade palavras traiçoeiras, nos territórios tradicionais a violência é rápida, ideológica e letal”, diz nota da organização.

Segundo o Cimi, nos últimos meses são recorrentes os atentados a tiros na região.

Na véspera da Páscoa, ao menos seis tiros foram disparados contra uma moradia na aldeia Kakupli. Quatro pessoas dormiam na residência no momento dos disparos, mas ninguém ficou ferido.

Foto Reuters

Por Folhapress

           

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Brasil

Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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