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Por que o ovo de Páscoa é mais caro do que a barra de chocolate?

Veja a explicação das empresas de chocolate!

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Os ovos de Páscoa sempre são mais caros do que barras de chocolate. Mas por que isso acontece? As empresas dizem que o custo para fazer é bem maior.

Em nota a Abicab (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas) diz que “Os ovos passam por um processo de produção de alta complexidade com custos de fabricação superiores, além disso, são embalados manualmente e as próprias embalagens são maiores e mais sofisticadas do que as de chocolates de linha regular”.

Existe um processo diferente de transporte e estocagem dos ovos. Como são mais sensíveis ao calor, precisam ficar em câmaras frias para garantir que não derretam.

Na hora de transportar os ovos, os caminhões levam quantidades menores do que sua capacidade. Isto para que não quebrem no trajeto até as lojas. Então, as empresas gastam mais com frete.

As fábricas e lojas têm custos adicionais com a contratação de trabalhadores temporários para a Páscoa. A Páscoa deve gerar 41,5 mil vagas temporárias em 2023, de acordo com a Assertem (Associação Brasileira do Trabalho Temporário). As vagas incluem a indústria de chocolates e colomba pascal, de embalagens, no comércio e em transporte e logística.

Os processos de produção são mais longos do que o das barras. A Abicab diz que o trabalho de criação de conceito, coleções e parcerias começa com 18 meses de antecedência da Páscoa.

“O ovo de Páscoa tem um custo maior pela questão do deslocamento, da estocagem, sua apresentação no varejo. As fábricas montam os túneis de ovos de Páscoa nas lojas e isso tem um custo” diz o professor do Ibmec-SP Walter Franco.

PREÇOS NA PRÁTICA

No site da Lacta, por exemplo, um ovo de Diamante Negro de 300 gramas custa R$ 53,99, o que equivale a R$ 180 por quilo. A barra do mesmo chocolate, com 165 gramas, custa R$ 11,39, o que dá cerca de R$ 69 por quilo.

O quilo deste ovo de Páscoa fica 2,6 vezes mais caro do que o da barra.

No Empório Nestlé (site oficial da Nestlé), o ovo Galak de 185 gramas custa R$ 42,99, o que equivale a R$ 232,40 o quilo. A barra do mesmo chocolate de 80 gramas custa R$ 5,59, o que representa R$ 69,90 o quilo.

O quilo deste ovo fica 3,3 vezes mais caro do que o da barra. A consulta de preços foi feita no dia 3 de março de 2023.

DATA TEM APELO EMOCIONAL

O ovo de Páscoa tem um apelo emocional que faz com que as pessoas paguem mais caro por ele.

Em nota, Abicab afirma que “o costume de presentear se mantém, considerando que o ovo de chocolate é o símbolo da celebração na data, que é comemorada com a família e amigos”.

COMO ECONOMIZAR NA COMPRA DE OVOS DE PÁSCOA

– Pesquise preços em mais de uma loja.
-Não deixe para última hora, quanto mais perto da Páscoa, maior a chance de os ovos estarem mais caros.
– Escolha a opção que não vai pesar tanto no bolso. Existem ovos de diversos tamanhos e preços e, por isso, pesquise para ver qual deles cabe no orçamento.

Foto José Cruz/Agência Brasil

Por Folhapress

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1 Comentário

1 Comentário

  1. paulo cesar pereira barbosa junior

    10 de março de 2023 às 14:45

    pessoal achei um curso muito barato pra ajudar lucrar com ovos de páscoa !

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Brasil

Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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