Uma servidora concursada da Prefeitura de Parnamirim, no Sertão Central de Pernambuco, com quase 30 anos de experiência no serviço público, alega ser vítima de perseguição política por parte da atual administração municipal. A servidora, que sempre atuou na Secretaria de Educação, no Povoado Jacaré II, onde reside, foi informada recentemente de sua transferência para o Povoado Matias, um local consideravelmente mais distante. O caso levanta sérias questões sobre a legalidade e a motivação por trás dessa decisão.

A servidora, cuja identidade será preservada, relata que sua trajetória profissional sempre esteve ligada à Secretaria de Educação, mesmo estando formalmente lotada na Secretaria de Infraestrutura. Ela afirma que, desde a fundação da escola no Povoado Jacaré II, trabalhou incansavelmente na comunidade, construindo um forte vínculo com os moradores e alunos.

A repentina ordem de transferência para o Povoado Matias, sem uma justificativa plausível, causou grande indignação e suspeitas. A servidora questiona se a decisão teria motivações políticas, uma vez que não há razões técnicas ou administrativas que justifiquem a mudança. “Desde a fundação da escola, que fica praticamente na porta de minha casa, eu trabalho lá. Agora querem me mandar para outro povoado, sem qualquer justificativa plausível”, desabafa.

A situação da servidora de Parnamirim expõe uma problemática recorrente na administração pública: o uso da máquina pública para fins pessoais ou políticos. A transferência de um servidor, quando não amparada em critérios técnicos e objetivos, pode configurar desvio de finalidade e abuso de poder.

Em casos como este, é fundamental que o servidor público busque seus direitos e denuncie a perseguição política. A Constituição Federal garante a estabilidade do servidor público e o protege contra arbitrariedades. Além disso, a Lei nº 8.112/90, que dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais, estabelece regras claras para a remoção e a redistribuição de servidores, visando evitar transferências arbitrárias.

Por Veja no Sertão

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Terminou nesse domingo, 9, com resultados expressivos, a megaoperação policial “Divisa Integrada PE/CE”, que envolveu forças de segurança de Pernambuco e Ceará no combate à criminalidade. A ação, que aconteceu em Salgueiro, Serrita e diversas outras cidades, resultou em 39 prisões, sendo 25 em cumprimento de mandados e 14 em flagrante por diversas modalidades criminosas. Os policiais ainda cumpriram 25 mandados de busca e apreensão.

Iniciada na madrugada de sexta-feira, 7, a parceria entre a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) e a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS-CE) contou com a participação de 556 agentes de ambos os estados. Os efetivos foram lançados a partir de Juazeiro do Norte-CE e atuaram em 15 municípios no enfrentamento à violência.

O foco da megaoperação foi o combate ao tráfico de drogas e a prisão de foragidos da justiça. Na investida contra o tráfico foram apreendidos cerca de 3,5 kg de drogas. Contudo, os policiais também apreenderam quatro armas de fogo, uma arma branca, 16 munições, 10 motos, um carro, um caminhão, dois celulares, uma balança de precisão, dois cartões de crédito e R$ 2.527,35 em dinheiro.

Operação de Repressão Qualificada

No primeiro dia da ação na Divisa Integrada, a Polícia Civil de Pernambuco, com apoio da Polícia Civil do Ceará, desencadeou a 6ª Operação de Repressão Qualificada do ano, denominada “Tapias”. Os agentes miraram um grupo criminoso que agia há 5 anos, causando prejuízos e lesando idosos e beneficiários do INSS.

A organização era especializada em furto de cartões magnéticos de idosos e pessoas vulneráveis dentro de agências bancárias, além de estelionato, falsificação de documentos e lavagem de dinheiro. As investigações começaram em julho de 2024 e identificaram a atuação do grupo em Pernambuco, Ceará e Piauí. Foram confirmados ao menos 12 golpes nos três estados.

No decorrer da operação, 60 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, efetuaram seis mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão emitidos pela Vara Criminal da Comarca de Serrita-PE. Outras cinco pessoas estão foragidas, mas já tiveram prisões preventivas decretadas.

Por Alvinho Patriota

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A Motorola, empresa responsável pelo celular que pegou fogo no bolso de uma mulher em Anápolis (GO), no sábado (8), emitiu uma nota após a repercussão do caso nas redes sociais. E32 seria o modelo do aparelho.

“A Motorola informa que já está em contato com a consumidora para apurar os detalhes do ocorrido e providenciar a análise técnica do aparelho, etapa indispensável para identificar a causa do incidente. A empresa tem como prioridade a segurança dos seus consumidores e reforça que todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos a testes rigorosos para oferecer um desempenho seguro para o consumidor”, diz o comunicado.

A mulher estava fazendo compras em um supermercado quando o aparelho, no bolso de trás da calça, pegou fogo. A explosão fez com que a roupa da jovem se incendiasse. Ela entrou em pânico, mas foi socorrida pelas pessoas que estavam no local.

A jovem foi encaminhada para um hospital com queimaduras de primeiro e segundo graus, mas recebeu alta no mesmo dia. A Polícia Civil investiga o caso. 

Foto Reprodução/Redes sociais

Por Antônio Gois

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