Saúde
Procurador pede prisão de ministro e secretário da Saúde por canabidiol
A substância, derivada da maconha, é usada no tratamento a doenças que provocam convulsão.
Após o descumprimento de uma decisão judicial que determinou o fornecimento de canabidiol a sete crianças e adolescentes de Marília, em São Paulo, o Ministério Público Federal pediu a prisão do ministro da Saúde, Marcelo Castro, e do secretário da Saúde do Estado de São Paulo, David Uip.
A substância, derivada da maconha, é usada no tratamento a doenças que provocam convulsão, não é produzida no Brasil e precisa ser importada. O uso não era legalizado no país, mas decisão recente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) permitiu o uso terapêutico do canabidiol.
Segundo o jornal ‘Folha de S. Paulo’, a Procuradoria informou que o pedido foi feito em 18 de março passado e está sendo avaliado pela Justiça Federal. O Ministério da Saúde e a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo ainda não se manifestaram sobre o pedido e o descumprimento da decisão judicial. Segundo o Ministério Público Federal, a liminar que obrigava a entrega do medicamento Hemp Oil, concedida em abril de 2015, vem sendo desrespeitada desde janeiro deste ano. Por causa da interrupção no tratamento, os pacientes voltaram a ter convulsões.
Ainda segundo a publicação, o Ministério Público Federal revelou que “o atraso do cumprimento da decisão liminar, sem motivação idônea, representa ato de extrema gravidade em prejuízo à saúde das crianças e adolescentes”. Segundo a Procuradoria, as famílias não têm dinheiro para arcar com a importação da substância. A ação do órgão foi feita por meio de um projeto envolvendo uma universidade local, que atende pacientes infantis e juvenis com paralisia cerebral e existe há mais de dois anos. As crianças e o adolescente que recebiam o canabidiol do poder público estão entre os 50 atendidos pelo projeto, segundo a Procuradoria.
Saúde
Butantan começa a produzir sua vacina contra dengue; Anvisa ainda não aprovou
OInstituto Butantan deu início à produção de sua vacina contra a dengue, a Butantan-DV. Segundo a instituição, a expectativa é fabricar 1 milhão de doses em 2025 e mais 100 milhões nos próximos três anos.
A fabricação ocorre cerca de um mês depois de o Butantan enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a última leva de documentos necessários para o pedido do registro do imunizante. A avaliação ainda não foi concluída e, até o momento, a Butantan-DV não tem aval para distribuição e aplicação.
Segundo a Anvisa, a análise de pacotes de processos de submissão contínua – formato em que a documentação foi apresentada – costuma durar cerca de 90 dias. Nesse caso, como o pacote de dados foi submetido em 16 de dezembro, a expectativa é de que o parecer seja divulgado até meados de março.
Se aprovada, a vacina será a primeira do mundo em dose única contra a doença. “É um dos maiores avanços da saúde e da ciência na história do País e uma enorme conquista em nível internacional”, avaliou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan, quando os documentos foram enviados à agência.
“Vamos aguardar e respeitar todos os procedimentos da Anvisa, um órgão de altíssima competência. Mas estamos confiantes nos resultados que virão”, acrescentou Kallás na ocasião.
Próximos passos
A Butantan-DV não estará disponível para os brasileiros imediatamente após a aprovação do registro.
Se ela for aprovada, a Anvisa deverá enviar uma solicitação de autorização de preço à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).
Depois dessa etapa, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) irá estudar a possível incorporação da vacina ao Sistema Único de Saúde (SUS). Caso o posicionamento seja favorável, então os trâmites para a distribuição da vacina pelo Ministério da Saúde poderão ser iniciados – mas a pasta já sinalizou que não prevê uma vacinação em massa neste ano.
Butantan-DV
A Butantan-DV é um imunizante tetravalente, formulado para proteger contra os quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).
Os ensaios clínicos foram concluídos em junho do ano passado, com os resultados mais recentes publicados na revista científica The Lancet Infectious Diseases. Os dados refletem o acompanhamento de 16.235 participantes e indicam que o imunizante do Butantan demonstrou eficácia e segurança em pessoas de 2 a 59 anos.
A vacina atual: Qdenga
O Brasil tem um imunizante disponível contra a doença, a vacina Qdenga. Mas o produto, fabricado pela farmacêutica japonesa Takeda, precisar ser importado e requer duas doses para a imunização.
Além disso, a empresa tem capacidade limitada de produção e as doses são insuficientes para atender todo o público para qual a vacina foi aprovada pela Anvisa: pessoas de 4 a 60 anos. Com isso, apenas crianças de 10 a 14 anos, moradoras dos 1.920 municípios pré-selecionados, podem tomar a Qdenga na rede pública e, na rede particular, cada dose custa mais de R$ 300.
Foto iStock
Por Estadão
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Saúde
Donald Trump: o que significa a saída dos Estados Unidos da OMS
No primeiro dia de segundo mandato (20 de janeiro), o presidente americano, Donald Trump, assinou um decreto (entre cerca de 100 ordens executivas) para os Estados Unidos deixarem a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma instituição com sede em Genebra que ele atacou previamente pela resposta à pandemia de covid-19.
Neste momento em que a saúde pública mundial enfrenta desafios significativos, o rompimento de relações dos Estados Unidos com a agência de saúde das Nações Unidas tem consequências importantes, especialmente no financiamento dos programas da organização.
O país, principal doador da OMS, fornece um financiamento vital para manter diversas operações da agência de saúde. Assim, essa quebra de laços deve gerar uma reestruturação da instituição e pode causar interrupções em iniciativas de saúde global.
Nesta terça-feira (21), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, lamentou o anúncio da retirada dos Estados Unidos da organização e expressou pesar com a decisão. Ele ressaltou que o país não apenas contribuiu, como também se beneficiou da participação na agência de saúde das Nações Unidas.
“Esperamos que os Estados Unidos reconsiderem e estamos ansiosos para nos envolver em um diálogo construtivo para manter a parceria entre os EUA e a OMS, em benefício da saúde e do bem-estar de milhões de pessoas ao redor do mundo”, disse Tedros.
Esse rompimento pode prejudicar a capacidade de resposta a crises sanitárias globais e desestabilizar o financiamento de programas essenciais de saúde. Além disso, a saída dos Estados Unidos da OMS abre espaço para novas dinâmicas geopolíticas; outros países podem assumindo maior protagonismo na saúde pública mundial.
Confira abaixo em tópicos:
Perda de influência global na saúde pública
Os Estados Unidos são um dos maiores financiadores da OMS, o que dá ao país grande influência nas decisões da organização. Com a saída, essa influência é reduzida e deixa espaço para que outros países assumam maior protagonismo. A lacuna deixada pelos Estados Unidos pode ser preenchida por potências como a China ou a União Europeia, e isso tende a alterar a dinâmica de poder e a liderança na saúde global.
Impactos financeiros e em pesquisa médica e outros setores
Parte do financiamento da OMS vai para programas de combate a doenças como malária, HIV/aids e poliomielite. Ao sair da entidade, os Estados Unidos perdem acesso a esses esforços, o que pode prejudicar iniciativas que também afetam americanos.
Desestabilização da OMS
Como os Estados Unidos contribuem com uma parte significativa do orçamento da OMS, a falta desses recursos pode fazer com que programas importantes, especialmente em países em desenvolvimento, possam sofrer cortes ou atrasos. Houve, por exemplo, contribuição americana na erradicação da varíola e nos avanços para o fim da poliomielite.
Aumento das desigualdades de saúde
Como a OMS utiliza os fundos de grandes financiadores para atender a países mais vulneráveis, a ruptura dos Estados Unidos com a agência tende a dificultar o combate a epidemias, campanhas de vacinação e melhorias em sistemas de saúde em regiões mais vulneráveis.
Riscos para a segurança sanitária global
Doenças infecciosas não respeitam fronteiras. Se os Estados Unidos deixarem de participarem de esforços globais coordenados, o risco de surtos, epidemias e pandemias mal geridas aumenta.
Possível retrocesso no combate a doenças
Programas vitais para erradicar doenças globais podem sofrer com a falta de financiamento, e isso desacelera progressos feitos nas últimas décadas.
Fonte: JC
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Saúde
Abusar do ar-condicionado no verão piora olho seco
Olhos vermelhos, sensação de corpo estranho, ardência, coceira e visão borrada são os sintomas da síndrome do olho seco que está lotando os consultórios. Não é para menos. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que a incidência da síndrome salta de 10% para 20% no verão entre trabalhadores que abusam do ar-condicionado em ambientes fechados e sem ventilação.
De acordo com o oftalmologista do Instituto Penido Burnier, Leôncio Queiroz Neto, a maioria dos pacientes trabalham em ambientes bastante refrigerados e alguns ainda usam lente de contato que também ajuda a reduzir a lubrificação do olho. Nessas condições o ar se torna muito seco e até quem tem produção normal de lágrima pode sentir algum desconforto ocular, afirma Queiroz Neto. O problema, ressalta, é que a exposição diária ao ar seco pode fazer com que este incômodo progrida para uma alteração crônica do filme lacrimal.
A situação fica pior ainda para quem trabalha o dia todo no computador. Isso porque, explica, diante das telas piscamos menos e a posição dos olhos facilita a evaporação da lágrima.
O especialista explica que baixa umidade dos ambientes refrigerados está associada ao olho seco evaporativo, um aumento da evaporação da lágrima que em 70% dos casos acontece por alterações nas glândulas de meibômio que ficam nas bordas da pálpebra e secretam a camada gordurosa da lágrima que impede este processo. .
Fatores de risco
Queiroz Neto diz que o olho seco pode acometer tanto homens como mulheres, mas a população feminina tem duas vezes mais chance de ter o problema. Isso porque, a síndrome pode estar relacionada às oscilações no nível do estrogênio durante a fase reprodutiva e à falta dele na pós menopausa.
Além do ar seco e alterações hormonais, Queiroz Neto aponta outros fatores de risco:
Medicamentos Descongestionantes, anti-histamínicos, tranquilizantes antidepressivos, diuréticos, pílula anticoncepcional, anestésicos, beta bloqueadores, anticolinérgicos.
Doenças
Artrite, lúpus, sarcoidose, Síndrome de Sjögren, alergias e Parkinson
Lente de Contato
Hidrofílicas que se hidratam da lágrima
Idade
A partir de 65 anos nossos olhos reduzem em 60% a produção lacrimal.
Excesso de lágrima artificial irrita os olhos
O único colírio indicado na terapia de olho seco é a lágrima artificial. Ao contrário do que muitos imaginam não é um medicamento inofensivo. O oftalmologista conta que alguns pacientes instilam este tipo de colírio até 10 vezes ao dia quando a indicação é de 4 vezes. O excesso provoca irritação por causa dos conservantes. “Como diz o ditado – a diferença entre veneno e remédio é a dose”, afirma. Nem a lágrima artificial é só uma “aguinha” e é necessário analisar a lágrima para indicar o tratamento correto Isso porque
Quando a produção lacrimal é prejudicada por blefarite, Queiroz Neto afirma que a aplicação de luz pulsada é o tratamento mais indicado. Isso porque, desobstrui as glândulas de meibômio nas pálpebras e restabelece a circulação da lágrima.
.Dicas de prevenção
O especialista diz que para estimular a produção da lágrima o primeiro passo é beber 35 ml/quilo o que equivale a 2 litros/dia para uma pessoa com 60 quilos. de água ao dia. “A alimentação deve incluir as fontes de ácidos graxos encontrados na semente de linhaça, óleo de peixes e amêndoas, além de frutas, verduras e legumes ricos em vitaminas A e E”, afirma
Nas atividades que exigem concentração visual como o uso de computador Queiroz Neto ensina 3 dicas: posicionar a tela 30 graus abaixo da linha dos olhos, fazer pausas de 5 minutos a cada hora de trabalho e piscar voluntariamente. Seguindo estas orientações simples é possível ganhar mais produtividade e conforto para os olhos, finaliza.
Foto divulgação
Por Notícias ao Minuto
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