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Protestos na Grécia ganham força e levam 65 mil às ruas após colisão de trens

Trabalhadores de todo o país entraram em greve

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Trabalhadores entraram em greve e mais de 65 mil pessoas foram às ruas na Grécia na maior demonstração pública de indignação contra a tragédia ferroviária ocorrida no país na última semana.

Em 28 de fevereiro, um acidente de trens próximo à cidade de Larissa –a cerca de 350 km ao norte da capital, Atenas- matou 57 pessoas. Os trens percorreram o mesmo trilho por quilômetros, sem que ninguém percebesse, e colidiram frontalmente. Das 350 pessoas que estavam nos veículos, muitas eram jovens e estudantes, e 14 continuam hospitalizadas.

Nesta quarta (8), foram registrados confrontos com a polícia em Atenas, onde ocorreu o maior protesto, com cerca de 40 mil pessoas. Manifestantes lançaram coquetéis molotov em frente ao Parlamento e incendiaram uma van e caixotes de madeira.

“Nós sentimos raiva porque o governo não fez nada por todos esses jovens. O transporte público está uma bagunça”, disse Nikomathi Vathi, 19, à agência de notícia Reuters.

Em Tessalônica, segunda maior cidade do país, a manifestação se concentrou do lado de fora da estação ferroviária. Lá, um grupo chegou a arremessar pedras contra um edifício público.

Servidores fizeram uma paralisação por 24 horas, assim como professores do ensino fundamental, médicos, motoristas de ônibus, maquinistas dos metrôs e capitães de embarcações utilizadas no transporte entre as ilhas gregas.

“Estou aqui para expressar minha homenagem aos mortos e minha indignação e frustração”, disse em Atenas Niki Siouta, engenheiro civil de 54 anos, à agência de notícias AFP. “Este governo tem que sair.”

Trabalhadores da área ferroviária, que já estavam em situação de greve desde a última quinta-feira (2), afirmam que o acidente da última semana denuncia o estado em ruínas da malha do país. Eles apontam negligência do governo, que teria falhado ao ignorar os avisos das graves falhas técnicas da linha feitos muito antes da tragédia.

“Nós, motoristas, apresentamos queixas sobre essas questões, fizemos greve para isso, alertamos, protestamos”, disse o representante Kostas Genidounias à Reuters. “Eles disseram que estávamos mentindo, que éramos caluniosos e tínhamos outros interesses. No final, [a tragédia] mostrou que os trabalhadores estavam certos”.

O subinvestimento nas linhas é também legado da longa crise de dívida do país europeu. Nas manifestações, muitos gregos reclamaram da decadência dos serviços públicos desde que planos de austeridade foram impostos pelos credores da Grécia.

Horas após o acidente, o primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis, cujo mandato termina em julho deste ano, afirmou que o ocorrido foi um “trágico erro humano”. A fala foi duramente criticada.

O premiê pediu desculpas às famílias das vítimas pelo acidente no domingo (5), cinco dias após a tragédia. Também solicitou ajuda à União Europeia, que deve enviar especialistas de sua agência ferroviária ao país ainda nesta semana.

O governo, de orientação conservadora, anunciou a suspensão do serviço ferroviário enquanto analisa a segurança das linhas. “Nenhum trem partirá novamente se não tivermos segurança no máximo nível possível”, disse em entrevista coletiva o novo ministro dos Transportes, George Gerapetrite.

Ele assumiu a chefia da pasta na semana passada após a renúncia de Kostas Karamanlis e afirmou que vai esclarecer as causas do acidente. O novo titular da pasta também se comprometeu a investir fundos na atualização da infraestrutura e na contratação de funcionários.

Em 2017, durante a crise que assolou o país, a Grécia vendeu suas operações ferroviárias, hoje chamadas Hellenic Train, para a Ferrovie Dello Stato, da Itália. A empresa privada, também apontada como culpada pelos manifestantes, respondeu às acusações dizendo que a responsabilidade pela manutenção da rede seria da empresa pública grega OSE. O chefe da estação de Larissa, que reconheceu sua responsabilidade no acidente, está em prisão provisória e pode ser condenado a prisão perpétua.

Por Folhapress

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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