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Mundo

Putin exibe aliança com a China para o Ocidente em exercício militar

Os russos se ancoram cada vez mais em Pequim e Nova Déli para desviar o fluxo de exportação de petróleo e gás.

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Com os efeitos econômicos e políticos da Guerra da Ucrânia se multiplicando, o presidente russo, Vladimir Putin, fez uma coreografada demonstração de união com a sua principal aliada, a China de Xi Jinping.
O palco foi o Extremo Oriente russo, onde ocorre o megaexercício militar anual da Forças Armadas russas. Neste ano, pelo esquema de rotação com outras regiões militares, está em curso o Vostok (Leste), com manobras em toda a Sibéria Oriental e no Pacífico.
Como em todos os anos, países aliados são convidados a participar. Até pela proximidade geográfica, a China sempre envia mais tropas e equipamento para as edições Vostok, como ocorreu neste ano. Mas também estavam presentes países como a Índia, que mantém uma política de boa vizinhança com Moscou e Washington ao mesmo tempo, Síria e Belarus.

Putin foi pessoalmente a Ussiriisk, sede do principal campo de treino, o Sergueiévski. Envergou uma jaqueta militar e trocou piadas e sorrisos com seu ministro da Defesa, Serguei Choigu, e com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valeri Gerasimov. Um dia antes, batizara um falcão na vizinha Kamtchatka como nome de Tempestade, uma unidade militar lutando no Donbass (leste ucraniano).

Depois, o russo foi a Vladivostok, sede da Frota do Pacífico russa e maior cidade da região, onde falará num fórum econômico e irá se encontrar com o número três da hierarquia governamental da ditadura comunista chinesa, Li Zhanshu.

É o principal encontro de Putin com uma autoridade chinesa ao vivo desde que esteve em Pequim para a abertura das Olimpíadas de inverno com Xi, 20 dias antes do início da invasão da Ucrânia de 24 de fevereiro.

Tudo isso mira o Ocidente, visando dar uma demonstração de união entre Moscou em Pequim no momento em que o mundo se divide progressivamente devido aos efeitos da agressão russa a Kiev. Governos europeus se preparam para enfrentar a pressão política decorrente dos efeitos dos cortes de gás russo ao continente, efeito colateral das sanções aplicadas a Moscou.

Os russos, por sua vez, se ancoram cada vez mais em Pequim e Nova Déli para desviar o fluxo de exportação de petróleo e gás, visando reestruturar seu comércio exterior –o que não ocorre do dia para a noite. Países distantes do embate, como o Brasil, mantêm neutralidade econômica para auferir ganhos, mas sabem que a divisão da Guerra Fria 2.0 poderá levar à formação de blocos políticos.

Em Ussiriissk, forças russas e chinesas simularam ataques e contra-ataques a postos de comando. Não muito distante, na costa pacífica, um navio russo disparou um míssil de cruzeiro Kalibr contra um alvo a 300 km.

Enquanto isso, na vida real, um mesmo modelo armado atingiu depósitos de combustível ucranianos perto da frente de Mikolaiv, que concentra o esforço de Kiev em tentar romper as defesas do território ocupado de Kherson.

Navios russos e chineses já cumpriram a etapa mais importante do exercício, de treino de tiro coordenado. Mas o Vostok-2022, por toda a propaganda, é uma manobra bem menor do que a usual. A sua última edição, em 2018, havia sido vendida como o maior exercício do tipo desde a Guerra Fria, com 300 mil homens. O Zapad (Oeste) de 2021, teve alegados 200 mil soldados.

Os números costumam ser contestados por especialistas, mas o Kremlin anunciou que o Vostok-2022 seria menor, com 50 mil soldados.

Apesar das restrições e das sanções, a ideia da propaganda também é mostrar que há folga para cumprir outras missões além da guerra. É parte do jogo, de resto jogado pelo Ocidente: a inteligência americana vazou para a imprensa um relato de que a Rússia está comprando munição norte-coreana.

Pode ser verdade, dado que há uma visível redução no emprego de mísseis mais sofisticados por parte dos russos na Ucrânia, até porque eles dependem de chips ocidentais, seja por falta ou por economia para conflitos futuros com a Otan (aliança militar ocidental). Mas os antigos estoques soviéticos de armas menos precisas são bastante vastos, o que gera dúvidas acerca da história.

Por Folhapress

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Menina de 2 anos doa medula e salva vida a irmã com leucemia

Ruby – agora com 10 anos – descobriu um câncer raro depois de um desmaio na escola, em Grimsby, Inglaterra, em 2020.

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Ruby Leaning foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda em 2020, quando tinha apenas seis anos. Depois de vários testes, a sua irmã, então com dois anos, Mabel Leaning, surgiu como uma “combinação perfeita” e a doação da medula acabou salvando a sua vida.

Segundo o SWNS, um serviço de notícias britânico, citado pela Fox News, Ruby – agora com 10 anos – descobriu o câncer raro depois de um desmaio na escola, em Grimsby, Inglaterra, em 2020.

Quando precisou de um transplante urgente, os médicos descobriram que Mabel era a candidata perfeita. “Não esperávamos que ela fosse compatível, mas felizmente era. Nem acreditamos na nossa sorte”, contou a avó das meninas, Amanda Fawcett.

A doação de medula de Mabel fez com que o câncer de Ruby entrasse em remissão e, em 2022, a menina ficou livre da doença. “Mabel salvou a vida de Ruby com certeza”, acrescentou. 

“É uma menina de 10 anos feliz, normal e saudável que adora nadar, dançar e ter aulas de piano”, contou a avó.

Amanda afirmou ainda que a neta foi diagnosticada no meio da pandemia da Covid-19, o que deixou a situação ainda mais difícil para a família, uma vez que não conseguiam acompanhar a menina. “É o pesadelo de todos os pais e avós. Eu estava no quarto com a mãe dela quando descobrimos. Naquele momento parece que ninguém consegue entender nada. Foi de partir o coração”, recordou.

Katharine Patrick, médica no Sheffield Children’s NHS Foundation Trust, esclareceu que a maioria das crianças com leucemia linfoblástica aguda (LLA) pode ser tratada apenas com quimioterapia. “No entanto, a forma rara de LLA de Ruby significava que ela também precisava de um transplante de medula óssea para melhorar”, afirmou.

“Quando a leucemia de Ruby não respondeu bem à quimioterapia, ela recebeu um medicamento relativamente novo chamado blinatumomab, que permitiu realizar o transplante de medula óssea”, destacou.

A médica considerou ainda a doação de medula por parte de Mabel Leaning “maravilhosamente corajosa”, uma vez que tinha apenas dois anos. “Estamos muito satisfeitos com o progresso de Ruby e desejamos tudo de bom nas próximas etapas”, afirmou.

Foto reprodução X

Por Notícias ao Minuto

           

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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