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Brasil

Recenseadores voltam a protestar contra IBGE

O órgão reconheceu a demora nos pagamentos em mais de uma ocasião.

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Grupos de recenseadores contratados para o trabalho temporário no Censo Demográfico 2022 voltaram a protestar nesta quinta-feira (1º) contra o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Parte da categoria cobra maior agilidade na liberação de pagamentos e auxílios.

Pela manhã, houve registros de atos em capitais como Salvador e Rio de Janeiro, onde recenseadores relataram a paralisação dos trabalhos nesta quinta.

Nesses municípios e em publicações nas redes sociais, trabalhadores tratam o movimento como o início de uma greve nacional. Há, porém, incertezas sobre o alcance da paralisação.

À reportagem o IBGE afirmou que a coleta do Censo “transcorre normalmente” nesta quinta. “Na data de hoje, alguns recenseadores pediram para conversar com as superintendências do IBGE em alguns estados. Foram recebidos e ouvidos”, disse em nota.

O órgão reconheceu a demora nos pagamentos em mais de uma ocasião. Contudo, argumenta que já adotou procedimentos para normalizar o quadro.

“O IBGE lembra que mais de 99% dos problemas de atraso no pagamento dos recenseadores já foram sanados desde a semana passada, e que novos procedimentos na rotina de pagamentos foram adotados, a partir desta semana, para agilizar o processo”, disse.

As entrevistas do Censo começaram em 1º de agosto. A meta do IBGE é visitar cerca de 75 milhões de domicílios até o final de outubro.

Os recenseadores são responsáveis por entrevistar a população nos endereços espalhados pelo Brasil. A mobilização desta quinta começou a ser desenhada em grupos de WhatsApp e redes sociais.

Além de relatar lentidão em pagamentos, parte da categoria também se queixou de dificuldades de diálogo com o instituto e falta de segurança para atuar em determinadas regiões.

“Os incidentes ocorridos com alguns recenseadores durante seu trabalho de coleta de dados foram pontuais. As unidades estaduais do IBGE deram assistência aos servidores envolvidos e, quando necessário, orientações quanto ao registro da ocorrência junto aos órgãos de segurança pública”, afirmou o órgão.

O IBGE enfrenta ainda a escassez de recenseadores em parte dos estados. Conforme dados divulgados na terça-feira (30), o instituto contava com 144,6 mil recenseadores em ação no país, o equivalente a 78,8% do total das vagas disponíveis.

Até então, o estado com o maior déficit era Mato Grosso, onde somente 51,2% dos postos haviam sido preenchidos. São Paulo também estava abaixo da média nacional, com uma taxa de 60,6%.

Ainda na terça, o IBGE associou a lentidão em parte dos pagamentos a recenseadores a questões como erros de cadastro e grande volume de dados adicionados ao sistema na fase inicial do Censo.

Segundo o instituto, após a conclusão das entrevistas em um setor censitário, o trabalho dos recenseadores passa por uma supervisão que leva até dez dias corridos. Em seguida, com a validação, os pagamentos finais devem ser depositados nas respectivas contas no prazo de até cinco dias úteis.

Após as reclamações de demora, o instituto disse que buscou simplificar processos para garantir maior agilidade ao fluxo dos pagamentos parciais -opção que pode ser requisitada pelos trabalhadores antes da conclusão dos setores censitários.

O órgão ainda sinalizou que mais recursos foram destinados para a ajuda com as despesas de locomoção das equipes.

A Assibge -representante dos servidores do instituto- disse na quarta (31) que os recenseadores “vêm se organizando de modo espontâneo para denunciar problemas na operação censitária”.

“O sindicato promoveu, ao longo dos últimos anos, uma grande campanha para recompor a verba do Censo e garantir a autonomia técnica do órgão. O corte no orçamento do Censo reflete em baixas remunerações, rotatividade de pessoal e em uma divulgação precária”, disse a entidade em nota.

“O número insuficiente de servidores efetivos do IBGE tem resultado em um suporte inadequado ao pessoal temporário. Esses fatores estão diretamente relacionados aos problemas relatados pelos recenseadores”, completou.

Por Folhapress

 

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Brasil

Sucuri entra em tubulação e interrompe fornecimento de água em cidade do interior de SP

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Uma sucuri entrou em uma tubulação de captação de água da Represa de Cascalho e interrompeu o fornecimento de água na cidade de Cordeirópolis, no interior paulista. Segundo o prefeito da cidade, José Adinan Ortolan, o animal não conseguiu sobreviver. Caso ocorreu no sábado, 2.

A sucuri, que tinha quatro metros de comprimento, conseguiu passar a grade de proteção e entrou em um dos canos da estação de tratamento de água.

“Como foi rápida a ação da equipe do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) não teremos maiores problemas no fornecimento. Infelizmente, a sucuri não sobreviveu”, disse Ortolan.

Com aproximadamente 25 mil habitantes, Cordeirópolis é um município Estado de São Paulo que fica localizado na região metropolitana de Piracicaba.

Foto reprodução

Por Estadão

           

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Brasil

Após chuva forte, 10 mil continuam sem energia na cidade de São Paulo

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Após a forte chuva registrada na tarde deste sábado, em São Paulo (2), 10.630 continuam sem energia elétrica na capital paulista, de acordo com informativo da Enel, atualizado as 16h30, deste domingo (3).

Considerando a área de concessão total, que abrange 24 municípios, 13.179 clientes estão com o fornecimento de energia interrompido, o que corresponde a 0,19 % das 8,3 milhões de unidades consumidoras atendidas. Até o final da tarde de sábado, eram 51 mil endereços afetados.

A chuva causou alagamentos e enxurradas em diversas regiões e pôs toda a cidade em estado de atenção. Os bombeiros receberam 21 chamados para quedas de árvores na capital e região metropolitana, até as 18h de sábado.

Segundo a Defesa Civil do estado, algumas casas ficaram alagadas na região de Santo Amaro, zona sul. Na avenida Rio das Pedras, zona leste, um motoboy caiu durante a chuva e foi arrastado pela enxurrada. Ele foi salvo por uma pessoa que passava pelo local.

Este domingo começou úmido e chuvoso em São Paulo. No decorrer do dia, devido à propagação de um cavado, área de baixa pressão, o tempo permanece instável com chuva, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas), da prefeitura.

As chuvas mais volumosas estão previstas para o período da tarde. O órgão alerta que, como o solo já está encharcado, aumenta o potencial para formação de alagamentos e deslizamentos de terra nas áreas de risco.

A temperatura máxima prevista para o dia é de 23°C, com umidade relativa do ar acima de 70%.

Esta primeira semana de novembro terá predomínio de ar quente e úmido, o que vai favorecer a formação e propagação de áreas de instabilidade. As chuvas serão frequentes e os volumes significativos.

Para esta segunda-feira (4), a previsão é de muitas nuvens, sensação de tempo abafado e chuva. As precipitações com intensidade de moderada a forte devem acontecer a partir do início da tarde. A temperatura mínima deve ser de 19°C e a máxima, de 25°C.

Na terça (5), o sol aparece entre muitas nuvens pela manhã. Durante a tarde são esperadas chuvas em forma de pancadas isoladas. Os termômetros oscilam entre a mínima de 18°C e a máxima de 26°C.

           

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Brasil

Índice de abstenção no primeiro dia do Enem cai para 26,6%

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Balanço preliminar do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) mostra que caiu de 28,1%, em 2023, para 26,6%, em 2024, o percentual de candidatos inscritos que não se apresentaram para fazer as provas de linguagens e ciências humanas, além da redação dissertativa-argumentativa. A informação foi divulgada na noite deste domingo (3) pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

O MEC também registrou que, em 2024, 94% dos estudantes que estão concluindo o ensino médio em escolas públicas este ano se inscreveram no Enem. O percentual em 2023 foi de 58%. Em 14 estados, o índice chegou a 100%. Na Região Nordeste, o único estado que não atingiu essa proporção foi o Maranhão (83%).

“A gente considera que foi um salto importante, um esforço que o ministério tem feito para estimular que o aluno se inscreva no Enem. Até antes de 2023, sempre havia uma queda, um declínio no número de inscritos, e agora nós estamos retomando o crescimento, são quase 1 milhão [de candidatos] a mais”, comparou Camilo Santana.

As provas e a redação foram aplicadas em 1.753 municípios, 10.776 locais de prova, e quase 150 mil salas. De acordo com o ministro, 90% dos candidatos inscritos foram alocados em até 10 quilômetros das suas residências. “Isso foi um passo importante este ano”, disse o ministro que afirmou que “todas as ações este ano foram cumpridas no horário da entrega das provas” e que houve aprimoramento dos protocolos de segurança.

Quase 5 mil candidatos (4.999) foram eliminados por deixarem o local da prova levando o caderno de questões antes dos 30 minutos finais de aplicação; por portar equipamento eletrônico; por se ausentar antes do horário permitido; por utilizar impressos; ou por não atender orientações dos fiscais.

O primeiro dia do Enem também registrou 689 ocorrências e problemas logísticos como emergências médicas; interrupções temporárias de energia elétrica e problemas de abastecimento de água. “O participante que foi afetado com alguma ocorrência de problema logístico pode requisitar realizar a nova prova”, assegurou Camilo Santana. O candidato deve fazer a solicitação de reaplicação na página do Enem, no período de 11 a 15 de novembro.

Foto  Shutterstock

Por Agência Brasil

           

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