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RECIFE: Prédio da Sudene agora pertence à Universidade Federal de Pernambuco

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Termo de cessão provisória foi assinado nessa terça

O prédio da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) agora faz parte do patrimônio da Universidade Federal de Pernambuco. Nessa terça-feira, foi assinado termo de cessão provisória entre a UFPE e a Superintendência do Patrimônio da União. Nas palavras do reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, é um momento único. “Ficamos muito felizes que o edifício histórico, símbolo do projeto de desenvolvimento do Brasil, passe ser da responsabilidade de uma universidade pública”, disse o reitor.
De acordo com a UFPE, agora é preciso pensar em atividades que estejam de acordo com o que representa a Sudene para a ocupação do imóvel. Uma comissão será montada para discutir as melhores opções. Pode ser para atividades administrativas e de ensino, pesquisa e extensão. O trabalho vai envolver ainda a adaptação estrutural do espaço para receber os projetos em estudo. A instituição já dispõe de R$ 3 milhões para realizar as primeiras adequações que permitirão o funcionamento do prédio.

“O imóvel tinha vocação para se integrar à Universidade”, afirmou a superintendente substituta da SPU, Renata Villa Nova. “A SPU vai continuar a parceria com a universidade para levar adiante esse desafio, que é a utilização do prédio da Sudene para o ensino público, o que vai ser de grande importância para toda a comunidade universitária”, completou Renata. O próximo passo da negociação é dar seguimento ao processo de transferência definitiva do prédio, enquanto os trâmites seguem, a cessão provisória é válida.

A negociação começou no dia 7 de novembro, quando a UFPE manifestou seu interesse no imóvel, o que veio ao encontro do estabelecido na 6ª declaração da escritura pública de doação de imóvel, firmada em 1967 entre a UFPE e a Sudene. Essa declaração determinava a reversão do terreno em caso de sua destinação para finalidade diversa daquela prevista na escritura, que seria o funcionamento da sede da Sudene. 

ÍCONE MODERNISTA COM TOQUE DE BURLE MARX
O edifício da Sudene é um expoente da arquitetura moderna e resultado do projeto dos arquitetos Pierre Reithler, Ricardo Couceiro, Paulo Roberto de Barros e Silva e Maurício do Passo Castro, feito em 1968, caracterizado por princípios de adequação climática. Um primeiro estudo foi realizado por Glauco Campello. Atuaram na coordenação das obras os engenheiros Pedro Gorgônio da Nóbrega Filho, Mário de Moraes Rêgo e Valério de Mello Costa Oliveira. O cálculo estrutural das obras foi feito pelos engenheiros Eleumar Martorelli e José Moacyr Lins de Albuquerque e a construção envolveu mais de 20 empresas, desde estrutura, instalações, montagem, acabamento e fiscalização. Os jardins foram encomendados ao escritório paulista Burle Marx & Cia Ltda, do maior paisagista brasileiro Roberto Burle Marx, e são caracterizados pela flora do semiárido nordestino.

HISTÓRIA DE PERNAMBUCO
A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) foi criada no dia 15 de dezembro de 1959, pelo então presidente Juscelino Kubitscheck (1956-1961), com o objetivo de promover o coordenar o desenvolvimento da região. Teve como idealizador e primeiro superintendente o economista Celso Furtado, autor do clássico “Formação Econômica do Brasil”. Inicialmente, a Sudene funcionou num prédio no centro do Recife. O prédio no Engenho do Meio foi inaugurado no dia 28 de janeiro de 1974 e foi edificado em um terreno com 68.050,00 m², possuindo uma área construída de 72.704,81 m², distribuída em diversos blocos, sendo um prédio principal, com 13 andares, e quatro anexos que incluem biblioteca, restaurante, conselho deliberativo e serviço médico.
Atualmente, o prédio principal está praticamente desocupado, restando ainda, provisoriamente, bens móveis (mobiliário e arquivo) de alguns órgãos em seu subsolo, bem como ocupação regular de um anexo de 900 m² pelo Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), cedido desde o ano de 2010. Na cessão definitiva à UFPE, caberá à Universidade e ao Instituto ajustarem o encaminhamento a ser dado a estas instalações.
Por Diário de Pernambuco

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Prefeitura de Salgueiro faz licitação para concessão do espaço das festividades de São João

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Pelo terceiro ano consecutivo o São João de Salgueiro seguirá o modelo de exploração comercial da área da festa. A prefeitura publicou nesta segunda-feira, 29, o Processo Licitatório n° 039/2024 – Pregão Eletrônico n° 019/2024, que visa conceder o espaço do São João para uma empresa explorar economicamente. Até o momento o local do evento ainda está indefinido, visto que a antiga estação, onde a festa acontecia, agora pertence à Univasf.

A vencedora do pregão será a empresa que pagar o maior valor à prefeitura, com lance mínimo de R$ 30 mil. O retorno do investimento virá através do uso do espaço do São João, com cobrança pelas barracas e área VIP, por exemplo. Em contrapartida, a empresa deve arcar com os custos da estrutura do evento, que terá programação lançada nesta terça-feira.

Foi esse mesmo modelo que a prefeitura implementou na festividade de 2022, sem área VIP, e no ano passado, com área VIP. Algumas pessoas gostaram, outras não, o que resultou em mais uma polêmica no município.

Por Alvinho Patriota

           

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Decisões do prefeito de Serrita afetam direitos dos trabalhadores

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No dia 27 de março, o Prefeito Constitucional do Município de Serrita, Sebastião Benedito dos Santos, assinou o Decreto Nº 014/2024, que tem gerado controvérsias e críticas por parte dos servidores públicos locais. O decreto, que regulamenta o Art. 42 da Lei Municipal Nº 417/2002, trata da ausência ao serviço por motivo de doença e estabelece critérios que, segundo relatos, vão contra os direitos trabalhistas fundamentais.

De acordo com o decreto, os servidores públicos municipais só terão suas faltas por motivo de doença abonadas mediante a apresentação de atestado médico ou odontológico emitido pelo SUS. Além disso, o documento estipula um conjunto de regras rigorosas para a validação dos atestados e para a compensação das ausências, sob ameaça de desconto em folha.

Uma das medidas mais polêmicas é a determinação de que os atestados médicos de até 15 dias não gerarão direito a substituição, sendo de responsabilidade do servidor a reposição dos dias de afastamento do serviço, em horário pré-determinado pela chefia imediata. Para os professores, o decreto ainda estabelece que os atestados de até 15 dias podem ser compensados com aulas no contraturno ou aos sábados, uma medida que tem sido interpretada como uma sobrecarga adicional e uma violação ao direito de repouso e recuperação do professor.

Além disso, o decreto prevê que a constatação de fraude ou falsificação de atestados médicos ensejará na tomada de medidas para responsabilização administrativa, civil e criminal do servidor, podendo até mesmo ser aberta sindicância para apurar fraudes nos atestados apresentados.

Essas medidas têm sido duramente criticadas pelos servidores e por especialistas em direitos trabalhistas, que argumentam que elas vão contra legislações nacionais e tratados internacionais que garantem o direito à saúde e à dignidade no trabalho.

Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades competentes avaliem a legalidade e a ética do decreto emitido pelo Prefeito de Serrita, garantindo que os direitos dos servidores sejam respeitados e que medidas justas e humanitárias sejam adotadas em relação à ausência ao serviço por motivo de doença.

Aberto direito de reposta.

Por Sertão Central

           

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Eleições 2024: eleitores têm até 8 de maio para regularizar o título, transferir e votar

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Eleitores de todo o país devem resolver suas pendências com a Justiça Eleitoral até o dia 8 de maio. Nesse período, os cidadãos conseguem pedir transferência de domicílio, atualizar os dados cadastrais e os jovens com idade entre 16 e 18 anos podem tirar o título de eleitor. Após essa data, o cadastro eleitoral será encerrado para a organização das eleições municipais deste ano.

Em 6 de outubro, mais de 153 milhões de eleitores estarão aptos para exercer seu direito de voto, utilizando urnas eletrônicas, para eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores pelos próximos quatro anos.

Eleitores podem verificar sua situação acessando o Portal do TSE ou na unidade da Justiça Eleitoral mais próxima. Se estiver “Regular”, significa que sua inscrição eleitoral está apta para o exercício do voto. Se estiver “Cancelada”, seu título de eleitor estará indisponível para o exercício do voto.

Como regularizar o título eleitoral

Sabrina de Paula Braga, membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), informa que os eleitores que não têm biometria devem ir até o cartório eleitoral mais próximo para colher as impressões digitais. O cadastro biométrico é gratuito.

“Algumas pessoas fizeram um título de eleitor durante a pandemia, e nesse período, não foi colhida biometria dessas pessoas. Então em alguns estados, onde há o cadastramento biométrico obrigatório, essas pessoas que não comparecerem novamente ao cartório eleitoral para então colher os dados biométricos terão seus títulos cancelados e não vão poder votar nas próximas eleições”, explica Braga.

Os eleitores com biometria cadastrada podem solicitar a regularização do título cancelado em uma unidade da Justiça Eleitoral ou pelo serviço de Autoatendimento Eleitoral, no site do TSE.

Por Didi Galvão com informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

           

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