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Rússia retoma fornecimento de gás para Europa e mitiga temor de recessão

O fluxo, porém, segue reduzido, com apenas 40% da capacidade.

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Após a União Europeia (UE) anunciar um novo plano para mitigar a dependência do gás russo, Moscou retomou o fornecimento do produto por meio do gasoduto Nord Stream 1 nesta quinta-feira (21).

O fluxo, porém, segue reduzido, com apenas 40% da capacidade. Operadores alegavam que a interrupção, que durou dez dias, ocorreu devido a uma manutenção necessária, e a suspensão da entrega do item serviu de lembrete do estrago que a falta de gás russo pode relegar às principais economias europeias.

O Kremlin, por meio de seu porta-voz, Dmitri Peskov, voltou a culpar as sanções impostas pelo Ocidente por dificuldades no fornecimento de gás. Afirmando que a Rússia é uma fornecedora confiável, frisou ainda o lembrete de que o país é parte substancial e indispensável da segurança energética da Europa.

A UE importa grande parte da energia que consome, e Moscou foi o maior fornecedor de gás nos últimos dois anos: em 2021, representou mais de 39% das importações; outros parceiros com participação significativa foram Noruega (25%) e Argélia (8%), mostra o Eurostat, gabinete de estatísticas do bloco.

As interrupções em meio à Guerra da Ucrânia ameaçavam os esforços para o armazenamento de gás para os meses de inverno, levando ao risco de racionamento, o que ligou o alerta para o perigo da recessão.

A Comissão Europeia, órgão Executivo do bloco, propôs nesta quarta-feira (20) que países-membros da UE reduzissem em 15% o consumo de gás a partir de agosto, até março de 2023, em comparação com a média dos últimos cinco anos. A meta, por ora, seria voluntária, mas o bloco ainda pode torná-la vinculativa.

Autoridades também pediram economia de energia. O plano, porém, sofreu resistência de países como Espanha e Portugal, que já disseram que não orientarão a população a limitar o consumo doméstico.

A Hungria também se opôs e, nesta quinta, o chanceler do país, Peter Szijjarto, esteve em Moscou para conversar com seu homólogo russo, Serguei Lavrov, e tentar viabilizar o aumento das importações de gás. A jornalistas Lavrov disse que a Rússia vai considerar a proposta do aliado.

A urgência pela retomada do fornecimento de gás levou a Alemanha a agir para que uma turbina do Nord Stream 1 retida no Canadá retorne à Europa. A Gazprom, gigante estatal russo, afirma que as sanções econômicas contra Moscou atrasam a volta do equipamento, devido a barreiras alfandegárias.

A turbina, segundo a empresa, é crucial para a retomada da capacidade de exportação de gás e deve chegar nos próximos dias. Vladimir Putin voltou a sugerir que os fluxos poderiam ser reduzidos ainda mais, porque as punições prejudicam a qualidade dos equipamentos, que precisam de manutenção.

Análise recente do FMI (Fundo Monetário Internacional) mostrou que o possível corte total do fornecimento russo combinado com a consequente diminuição na atividade econômica levariam a Alemanha a ver o PIB do país reduzido em cerca de 1,5% ainda neste ano. Ao impacto econômico se soma o ambiental: o Bundestag, Parlamento alemão, aprovou no início deste mês uma medida de emergência para reativar usinas de carvão para suprir a demanda interna por energia.

Descrita pelo ministro da Proteção Climática, o verde Robert Habeck, como “dolorosa, mas necessária”, a medida vem justamente no momento em que a Europa enfrenta intensas ondas de calor, com incêndios florestais e recordes de temperatura, resultado direto da crise climática.

Pesam, ainda, as decisões do próprio governo alemão, que nos últimos anos pré-guerra estreitou laços na área de energia com a Rússia. O Nord Stream 2, homólogo do gasoduto que hoje está no centro das discussões, terminou de ser construído em setembro de 2021 e liga os dois países, mas, com a eclosão do conflito e a pressão internacional, o premiê Olaf Scholz congelou a certificação da estrutura.

Antes da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro, a Alemanha recebia 55% de seu gás da Rússia. No primeiro dia de 2022, dados do Nord Stream 1 mostram que o fluxo diário vindo de Moscou chegava a 1.640 GWh (gigawatt-hora). No último dia 10 -antes de o fluxo ser suspenso- esse valor era de 702 GWh.

Em outra frente que envolve pressões diplomáticas, a Turquia anunciou que sediará, nesta sexta, a assinatura de um acordo entre Rússia e Ucrânia para destravar a exportação de grãos retidos nos portos do mar Negro, como o de Odessa, por causa do conflito. As conversas mediadas por Ancara e pela ONU foram iniciadas na semana passada, visando a combater a alta de preços e uma possível crise de abastecimento.

O comunicado da Presidência turca citou até a hora de assinatura do pacto (10h30 de Brasília), e um porta-voz disse que o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, viajou a Ancara. A Rússia não comentou, e o ucraniano Volodimir Zelenski se limitou a dizer que “espera notícias para o país vindas da Turquia, sobre o desbloqueio dos portos”.

Em seu pronunciamento diário, ele disse que se reuniu com militares para discutir o fornecimento de armas e o aumento de contraofensivas. Segundo ele, a Ucrânia tem potencial de avançar no front. Nesta quinta, porém, o que se viu foram mais ataques russos -segundo Kiev, mirando civis, o que Moscou nega fazer.

Em Kharkiv, segunda maior cidade do país, um bombardeio atingiu um mercado que, segundo os ucranianos, estava lotado. A administração local disse que três pessoas morreram e 23 ficaram feridas.

Por Folhapress

 

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Vaticano canonizará ‘padroeiro da internet’ Carlo Acutis

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Carlo Acutis, um adolescente que era apaixonada pela internet e muito religioso, conhecido como “padroeiro da internet”, cuja morte comoveu a Itália em 2006, será canonizado depois que a Igreja Católica lhe atribuiu um segundo milagre, anunciou o Vaticano.

O papa Francisco autorizou o Dicastério para a Causa dos Santos, departamento encarregado das beatificações e canonizações, a “promulgar o milagre atribuído ao beato Carlo Acutis”, informou a Santa Sé.

O jovem, que tinha muita familiaridade com a informática e sobretudo imbuído de uma fé precoce e intensa, criou sites religiosos e uma exposição que documentava milagres eucarísticos.

Sua mãe, Antonia Salzano, recebeu a notícia com “muita felicidade”. “O Senhor respondeu ao desejo de tantas pessoas que rezaram por sua canonização”, disse ela à Rádio Vaticano.

Nascido em Londres em 3 de maio de 1991 e filho de italianos, o adolescente morreu de leucemia fulminante aos 15 anos em 12 de outubro de 2006 em Monza, no norte da Itália.

“Todos os homens nascem como originais, mas muitos morrem como fotocópias, não deixem que isso aconteça com vocês!”, recomendou Carlo à sua geração.

Esta citação foi incluída pelo papa Francisco em 2019 em um longo texto dirigido aos jovens, alertando-os contra os “gigantescos interesses econômicos” da internet onde se espalham “notícias falsas”.

Carlo Acutis foi declarado “venerável” em 2018 e um primeiro milagre, reconhecido pelo Vaticano em 2020, abriu o caminho para a sua beatificação, última etapa antes de se tornar santo.

Em 2013, uma criança brasileira que sofria com problemas digestivos e uma rara doença no pâncreas se curou depois que sua família rezou para Carlo, segundo a Igreja Católica.

Um consistório — a assembleia de cardeais – deve agora definir a data da canonização.

Fonte: AFP

           

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Milhares de pessoas fogem de casa com ataques das forças israelenses

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Forças israelenses bombardearam várias áreas do sul da Faixa de Gaza nesta terça-feira (2) e milhares de palestinos fugiram de suas casas. A ação pode ser parte do final das operações militares intensivas de Israel em nove meses de guerra.

Oito palestinos foram mortos e dezenas ficaram feridos, segundo autoridades de saúde. Os militares israelenses disseram que dois soldados foram mortos em combate um dia antes.

Os líderes de Israel afirmaram que estão encerrando a fase de intensos combates contra o Hamas, grupo islâmico que governa Gaza desde 2007, e que logo passarão a realizar operações mais direcionadas.

Mais tarde, 17 palestinos foram mortos em bombardeios de tanques israelenses em uma rua do bairro densamente povoado de Zeitoun, na Cidade de Gaza, no norte da Faixa, segundo médicos. Imagens em mídias sociais palestinas – que a Reuters não conseguiu verificar imediatamente – mostraram a cena em um mercado local, com pães espalhados em um chão manchado de sangue.

O Exército israelense determinou que os moradores de várias cidades e vilarejos no leste de Khan Younis deixassem suas casas na segunda-feira, antes que os tanques voltassem a entrar na área que os militares haviam deixado há várias semanas.

Milhares de pessoas que não atenderam ao chamado foram forçadas a fugir de suas casas no escuro durante a noite, quando tanques e aviões israelenses bombardearam Karara, Abassan e outras áreas mencionadas nas ordens de retirada, segundo moradores e a mídia do Hamas.

“Para onde iremos?”, disse Tamer, um empresário de 55 anos, que foi deslocado seis vezes desde 7 de outubro.

“Toda vez que as pessoas voltam para suas casas e começam a reconstruir parte de suas vidas, mesmo sobre os escombros de suas casas, a ocupação envia os tanques de volta para destruir o que resta”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de mensagem.

Os militares israelenses disseram que suas forças atacaram áreas em Khan Younis, de onde cerca de 20 foguetes foram disparados. Os alvos incluíam instalações de armazenamento de armas e centros operacionais, acrescentaram.

O governo israelense declarou que foram tomadas medidas antes dos ataques para garantir que os civis não fossem feridos, permitindo que eles deixassem a área, referindo-se às ordens de retirada. Os militares acusam o Hamas de usar a infraestrutura civil e a população em geral como escudos humanos. O grupo islâmico nega isso.

A Jihad Islâmica, grupo aliado do Hamas, assumiu responsabilidade pelo disparo dos foguetes.

A guerra em Gaza começou quando o Hamas invadiu o sul de Israel em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas e levou cerca de 250 reféns, incluindo civis e soldados, para Gaza, de acordo com os registros israelenses.

A ofensiva lançada por Israel em retaliação matou cerca de 38 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, e deixou em ruínas o enclave costeiro densamente construído.

Fonte: Agência Brasil

           

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Milei cancela ida à cúpula do Mercosul e deve vir ao Brasil para conferência com Bolsonaro

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda.

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O presidente da Argentina, Javier Miei, deverá vir ao Brasil no próximo fim de semana para participar de uma conferência conservadora que reunirá bolsonaristas e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Balneário Camboriú (SC). Com isso, ele não irá à cúpula do Mercosul, em Assunção, que será realizada no domingo (7) e segunda-feira (8).

A viagem de Milei foi confirmada pela Casa Rosada, que não detalhou sua agenda. Filho de Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que o argentino participará do CPAC (Conferência de Ação Política Conservadora) e terá um encontro com o ex-presidente brasileiro.

Essa será a primeira viagem de Milei ao território brasileiro como presidente, mas o argentino não planejou encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na sexta (5) ou no sábado (6), Lula inclusive pode estar a poucos quilômetros de Milei, se confirmar uma visita oficial a Itajaí (SC).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que conversou com o próprio presidente argentino para acertar a sua vinda e afirmou que ele terá um encontro com Jair Bolsonaro..

“Falei agora com o Presidente da Argentina Javier Milei que confirmou a vinda ao CPAC Brasil, que ocorrerá no Expo Centro de Balneário Camboriu-SC, 6 e 7/JUL. Trata-se do maior encontro de conservadores de toda a história da Am. Latina. Além de palestrar ele também terá reunião bilateral com o Jair Bolsonaro”, escreveu na rede X.

A vinda também foi confirmada pelo governo argentino. O porta-voz da Casa Rosa, Manuel Adorni, disse que Milei deve viajar ao Brasil no sábado, retornando no dia seguinte. Ele não detalhou, no entanto, a agenda do mandatário argentino e disse que não estava confirmado o encontro com Jair Bolsonaro.

A Casa Rosa também informou que Milei cancelou sua participação na cúpula do Mercosul por problemas de agenda.

Na semana passada, o presidente Lula disse que aguardava um pedido de desculpas de Javier Milei como uma condição para que os dois pudessem se reunir.

“Não conversei com o presidente da Argentina, porque acho que ele tem que pedir desculpas ao Brasil e a mim. Ele falou muita bobagem. Só quero que ele peça desculpas”, afirmou o presidente.

“A Argentina é um país que eu gosto muito e é um país muito importante para o Brasil. E o Brasil é muito importante para a Argentina. Não é um presidente da República que vai criar uma cisão. O povo argentino e brasileiro é maior que os seus presidentes. E eles querem viver bem, viver em paz”, declarou.

Em resposta, Milei rejeitou retratar-se, chamou Lula pejorativamente de esquerdinha e disse que ele tem “ego inflado”. “É preciso colocar-se acima dessas bobagens porque os interesses dos argentinos e dos brasileiros são mais importantes do que o ego inflado de algum esquerdinha”, afirmou o argentino à emissora LN+, do jornal La Nacion, sobre o pedido de Lula.

“Qual é o problema? É porque o chamei de corrupto? Por acaso não foi preso por corrupção? É porque o chamei de comunista? Por acaso não é comunista? Desde quando é preciso pedir perdão por dizer a verdade? Ou a correção política está tão em falta que não podemos dizer nada à esquerda, ainda que seja verdade?”, disse o ultraliberal.

Essa não será a primeira vez que Milei viaja a um país, ignorando as autoridades locais. No mês passado, o argentino viajou para a Espanha e não se encontrou com nenhum membro do governo de esquerda do premiê Pedro Sánchez, e tampouco se reuniu com o rei Felipe 6º, como é o comum em visitas de chefes de Estado estrangeiros.

No discurso, Milei voltou a criticar a esposa de Sánchez. Sem citar nomes, o argentino disse que “as elites globais não se dão conta do nível de destruição que atingiríamos se as ideias do socialismo fossem implementadas, mesmo se tiverem uma mulher corrupta e tomarem cinco dias para pensar a respeito”.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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