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Saúde

Saúde alerta para subnotificação de tentativas e óbitos por suicídio entre 2019 e 2020

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A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) anunciou uma queda de 20% nos registros de óbitos por suicídio se comparado com o ano de 2019. Segundo os dados, em 2020, ocorreram 372 óbitos por suicídio, já no ano passado, o Estado notificou 467 mortes por esta causa. Em relação as tentativas de suicídio, foram 2.550 no ano de 2020 e 2.956 no ano retrasado. Apesar da queda nos registros, a secretaria alerta para a subnotificação de casos em decorrência da pandemia da Covid-19. Para enfrentar a situação, nesta segunda-feira (20), uma campanha de conscientização do Setembro Amarelo será lançada numa série de vídeos com especialistas da pasta. Na terça-feira (21), às 14h, também ocorrerá a palestra “Prevenção às violências auto e heteroprovocadas: uma ação diária e de todos nós”, transmitida no canal do Youtube do Núcleo de Telessaúde. O debate será aberto ao público, mas voltado principalmente aos profissionais de saúde.

“A sociedade não fala sobre o assunto. Mas é preciso entender que a prevenção ao suicídio é uma ação diária de todos nós. O suicídio é uma morte social, que leva a uma morte emocional que leva a uma morte biológica. Para evitar essa morte social, devemos incentivar as pessoas a falarem sobre suicídio, ensina-las a acolherem quem tenta suicídio e também estimular toda a rede de cuidados intersetoriais a notificarem a tentativa de suicídio. Se a gente não encarar que o combate é uma ação intersetorial, social e diária, não conseguiremos vencer essa guerra”, alerta o psiquiatra Gustavo Arribas, consultor técnico da Gerência de Atenção à Saúde Mental da SES.

De acordo com o consultor técnico, a redução dos números não reflete uma diminuição nas tentativas e nos óbitos por suicídio. “Sabemos que há subnotificação dos casos por, ao menos, três motivos. Primeiro devido à pandemia da Covid-19, pois muitas violências auto e heteroprovocadas foram subnotificadas. As pessoas não buscaram os serviços. Houve, ainda, uma falha no sistema do Ministério da Saúde que impossibilitou o registro dos casos por parte dos profissionais no primeiro semestre de 2020. Terceiro, o isolamento social causado pela pandemia aumentou o uso de substâncias psicotrópicas, o que leva a mais violências auto e heteroprovocadas”, explica.

Para esclarecer a sociedade em geral sobre o tema, a secretaria lança, nesta segunda-feira (20), campanha com série de vídeos com os especialistas da pasta. Fatores de risco e prevenção, onde procurar ajuda e comorbidades associadas ao suicídio são alguns dos temas abordados. O objetivo é desmistificar o assunto e aproximar a população dos cuidados em saúde mental.

“Dificilmente as pessoas que estão sofrendo buscam os serviços de saúde. Por isso, precisamos debater com toda a comunidade sobre a importância de notificar um problema tão sério como a violência auto e heteroprovocada. Elas devem saber onde pedir ajuda e precisam entender como acolher quem precisa. O primeiro passo é acolhê-la onde ela estiver, escutando sem julgamento ou críticas. Depois, é preciso buscar saber onde há tratamento. Vale reforçar que o tratamento é multiprofissional e intersetorial, passando por vários equipamentos, como Saúde, Assistência Social, Educação, Esportes, Lazer e Cultura”, pontua Arribas.

A REDE
O Estado de Pernambuco possui uma Rede de Atenção Psicossocial (Raps) com equipamentos especializados no cuidado da pessoa com sofrimento. Entre os serviços da Raps, estão os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), unidades de gestão municipal com porta aberta voltados para o acolhimento de pacientes diagnosticados com algum transtorno neuropsiquiátrico. Atualmente, Pernambuco conta com 132 CAPs habilitados para atendimento à população.

Por:Diario de Pernambuco

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Saúde

Ginecologista explica sobre diminuição da libido

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A diminuição da libido, ou desejo sexual, pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo estresse, mudanças hormonais, problemas de relacionamento, fadiga e até mesmo certos medicamentos.

É importante comunicar-se abertamente com seu parceiro(a) e seu médico sobre quaisquer preocupações relacionadas à libido. Às vezes, simples mudanças no estilo de vida, como reduzir o estresse, melhorar a qualidade do sono e praticar exercícios físicos regularmente, podem ajudar a aumentar o desejo sexual.

Se a diminuição da libido persistir ou causar desconforto significativo, é aconselhável buscar orientação médica para investigar possíveis causas subjacentes e explorar opções de tratamento.

Por Giannini Carvalho-Ginecologista

           

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Saúde

Entenda o que é embolia pulmonar e por que o risco é maior durante voos

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A embolia pulmonar é uma condição que ocorre quando um trombo, isto é, um coágulo sanguíneo, forma-se nas veias e migra de uma região para outra, obstruindo a passagem de sangue para órgãos importantes, como pulmão ou coração. A condição pode ser fatal e está relacionada à restrição de mobilidade, mas pode ter origem genética ou ser agravada pela pressão atmosférica, comum em voos. Neste caso, alguns cuidados podem fazer a diferença.

“Ouve-se falar em embolia durante viagens de avião. Isso acontece pois os passageiros passam a maior parte do tempo sentados, na mesma posição, ficando com a mobilidade reduzida. Junta-se a isso a diminuição da pressão atmosférica nas aeronaves, então a formação e migração do trombo podem acontecer”, diz o médico Bruno Nanni, cirurgião vascular dos hospitais Marcelino Champagnat e Cajuru, em Curitiba.

Ele explica que a embolia pulmonar mais conhecida é a de origem trombótica, ou seja, após uma trombose venosa, na maior parte das vezes nas pernas, o coágulo se movimenta para o pulmão. “As pernas são o lugar mais comum de trombose venosa, pois é nos membros inferiores que começam a formação de trombos.”

Isso porque, quando o sangue desce para as pernas durante a circulação, ele precisa de força muscular para o retorno, que fica prejudicado com a falta de mobilidade. “Tem chance de o sangue ficar mais retido, causar inchaço e desconforto, e eventualmente a formação de coágulos.”

Os principais sintomas, observa o cirurgião, são: inchaço nas pernas, redução da saturação, falta de ar súbita e presença de dor torácica, como uma facada.

Apesar de, na maioria das vezes, não serem fatais, embolias maciças podem causar óbito. “No hospital conseguimos socorrer com medicações anticoagulantes, cateterismo ou cirurgia. Num voo, porém, é praticamente impossível”, enfatiza Nanni. “Apesar de equipes de voo estarem preparadas para dar os primeiros socorros para pacientes com embolia pulmonar, às vezes a embolia é muito grande e não há o que fazer.”

Os riscos aumentam em casos de voos muito longos, com mais de quatro horas de duração. “Dificilmente acontece em viagens curtas.”

Outro agravante do voo é a diminuição da pressão atmosférica, que dificulta o retorno venoso dos membros inferiores para os superiores. “Isso pode causar a estase venosa e favorecer a formação de trombos e a obstrução dos vasos pulmonares, dificultando bastante a troca gasosa nos pulmões e podendo, em casos mais graves, levar ao óbito.”

Além destes fatores de risco, a trombose venosa também pode acontecer em pacientes com lesão nas veias, predisposição genética (como a trombofilia) ou em pós operatórios (pela falta de mobilidade).

Apesar de possível, a incidência de eventos tromboembólicos em voos não é alta, e alguns cuidados podem ser tomados para minimizar esses riscos, ressalta o médico.

Entre os cuidados estão: movimentar-se durante o voo e usar meia compressiva. “Em casos com trombose ou embolia pulmonar prévia, podemos fazer uso de anticoagulantes de maneira profilática.”

Nesta semana, foi divulgado em sites de notícias que uma brasileira teria morrido de embolia pulmonar durante um voo para Tóquio, no Japão. A reportagem tentou contato com a família da mulher, mas não teve retorno até a publicação desta edição.

O cirurgião ressalta, entretanto, que apesar de haver notícias de embolias em voos elas são raras. “A maioria das pessoas vai voar e não vai ter qualquer complicação.”

Fonte: FOLHAPRESS

 

 

           

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Saúde

Assadura na virilha após a relação sexual, o que fazer?

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Limpeza Suave:  Lave a área com água morna e sabonete suave, sem esfregar com força para evitar irritação adicional. Secagem Adequada:  Seque suavemente a área com uma toalha macia ou deixe secar ao ar para evitar fricção. Hidratação:  Aplique uma fina camada de creme ou pomada hidratante na área afetada para ajudar a acalmar a pele. Evite Roupas Apertadas:  Opte por roupas íntimas de algodão soltas e confortáveis para permitir que a pele respire. Descanse:  Se possível, evite atividades que possam causar atrito na área irritada até que melhore. Consulte um Médico:  Se a irritação persistir ou piorar, é importante consultar um médico para avaliação e tratamento adequados.

Lembre-se de que cada pessoa é única e pode responder de maneira diferente. Se a irritação persistir ou se tornar grave, não hesite em procurar orientação médica.

Por Giannini Carvalho-ginecologista

           

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