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Sem parceiro e com torcida, Figueirense renasce na Série B

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O clube encerrou seu contrato com a empresa Elephant e viu as arquibancadas encherem

Neste sábado (30), o Figueirense faz sua última partida na Série B do Brasileiro já sem o risco de ser rebaixado. Isso só foi possível graças a uma grande metamorfose pela qual o clube passou durante a temporada 2019.

Gerido pela empresa Elephant até setembro, o clube viu eclodir uma crise com salários atrasados, greve de jogadores, WO e ameaça de queda para a terceira divisão. Após rescindir o contrato com o parceiro, viu as arquibancadas encherem e sobreviveu.

O Figueirense migrou para o modelo de clube-empresa num processo que começou em 2014 e terminou com a assinatura da parceria com a Elephant quatro anos depois. A experiência, porém, não rendeu os frutos esperados.

O ápice da crise foi em agosto. Em greve por atraso de salários, os jogadores se recusaram a entrar em campo para jogo contra o Cuiabá, pela Série B. O time perdeu por WO.

Em sete rodadas, o time foi da 13ª posição, antes do jogo que não aconteceu, para a lanterna -os quatro últimos colocados são rebaixados. Chegou a ficar 11 jogos sem vencer.

A recuperação começou no fim de setembro, quando o clube anunciou a rescisão do contrato com a Elephant, que geria o futebol do clube.

“Se a empresa hoje estivesse aqui, não estaríamos falando desse fato histórico, que foi a permanência na Série B por meio de funcionários e jogadores terem feito isso [a paralisação]”, disse à reportagem Rafael Marques, 36, um dos atletas mais experientes do elenco.

Neste sábado, o Figueirense enfrenta Operário-PR com 11 jogos de invencibilidade. “[A torcida] abraçou o clube de uma maneira jamais vista. Isso foi constatado já no jogo contra o Bragantino [o primeiro após o rompimento], que mesmo perdendo [por 3 a 0], teve uma festa enorme, como se comemorassem a volta do clube”, diz Francisco de Assis, presidente do Conselho Deliberativo e que atua interinamente como mandatário geral do clube catarinense.

“A sensação que tivemos foi que o clube estava retornando para os braços da torcida”, diz Bruno Machado, diretor de comunicação da torcida organizada Gaviões Alvinegros.

Na partida contra o Bragantino, 12.741 pessoas estiveram no Orlando Scarpelli, o maior número registrado no ano até então e superado um mês depois, no clássico contra o Criciúma, com 15.159 pessoas. O estádio do clube tem capacidade para 19,5 mil pessoas.

Até então, a média de público do clube no campeonato era de 3.500 presentes. Após a saída da empresa, cresceu 145%, para cerca de 8.600.

Assis afirma que a queda, que parecia iminente, poderia representar o fim da equipe. “Com a situação de hoje e um rebaixamento, não teria como recuperar, ninguém teria intenção de investir [em um Figueirense] na Série C.”

O dirigente diz que os salários de atletas e funcionários foram colocados em dia. Ele admite que a única pendência atual, isto é, excluindo-se dívidas mais antigas do clube, é um mês de direitos de imagem de 9 dos 40 atletas do elenco profissional.

De acordo com Rafael Marques, o principal motivo da greve não foram as pendências com os jogadores do profissional, mas com as categorias de base, com funcionários e até com terceirizados.

O Figueirense abriu sua empresa em dezembro de 2014. A parceria com a Elephant começou em 2018 e viveu diversos momentos conturbados.

Segundo Assis, era prevista a transformação de empresa em sociedade anônima, que daria outras alternativas financeiras ao Figueirense, como a possibilidade de abrir capital, o que não aconteceu. Ainda segundo Assis, a Elephant também ficaria responsável por quitar dívidas do clube, fato não consumado.

Em meio à greve, o clube chegou a receber atletas cedidos pelo Athletico-PR. Os jogadores, porém, não treinaram. Rafael Marques conta que o elenco conversou com os recém-chegados para explicar a situação e chegaram a um acordo para manter a greve.

No dia do jogo com o Cuiabá, o atacante diz que os atletas souberam que o Figueirense havia recebido um pagamento, e exigiram que parte da dívida com funcionários do clube fosse quitada.

“O WO teria sido evitado se o Cláudio [Honigman, presidente da Elephant] fizesse o depósito acordado entre nós”, conta. Segundo o atacante depois disso, o empresário passou a ameaçar funcionários e não aparecia mais no estádio.

A rescisão do contrato aconteceu de forma unilateral. Honigman, acusado tanto pelo jogador quanto pelo dirigente como principal culpado pela situação pela qual passou o Figueirense, foi afastado do cargo de dirigente.

“Mesmo depois de termos o afastado, ele conseguiu transferir para sua conta pessoal os recursos do clube na época. Agravando ainda mais a situação, ele formaliza à CBF, ainda se apresentando como dirigente do clube, a desistência [da Série B]”, conta Assis.

Honigman acabou suspenso do de qualquer atividade esportiva pelo STJD por um ano e o clube seguiu no torneio.

Questionado, o empresário afirmou que o processo de recuperação financeira que ele apresentou ao clube foi boicotado. Ele disse que foi chantageado no episódio do WO contra o Cuiabá, que o acordo de pagamento com os atletas foi cumprido. Honigman alegou sigilo processual e não comentou a acusação de que teria passado para sua conta pessoal recursos da empresa.

“Tudo foi feito seguindo a legislação vigente e será comprovado nos autos”, finalizou, também dizendo que por conta de ameaças de morte recebidas, não pode informar onde vive e o que faz atualmente.

Após a aprovação na Câmara dos Deputados da lei que incentiva os clubes a se tornarem empresas, na última quarta (27), Assis busca novos parceiros para o futebol.

“É possível manter o modelo de empresa, desde que seja levado em conta que o clube não é deles [investidores], mas do torcedor e do sócio”, afirma o dirigente do clube.(POR FOLHAPRESS)

 

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Esporte

Sport avança na reforma da Ilha do Retiro de olho no retorno ainda em 2024

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O Sport começou a semana com o início da escavação para as instalações dos tubos de drenagem do campo da Ilha do Retiro. Em publicação nas redes sociais, o Leão atualizou a torcida sobre o andamento das obras. Nela, os rubro-negros assistiram novas imagens do campo do reduto leonino.

“Estamos iniciando a drenagem com as escavações para a colocação dos tubos. Logo em seguida, vem a camada drenante de 15 cm. Até o fim desta semana, devemos concluir”, , afirmou o engenheiro do Sport, Walter Revoredo.

“O início desta fase é importante para evitar que tenhamos algum tipo de prejuízo com as chuvas”, completou.

O Sport evita definir uma data para voltar a jogar na Ilha do Retiro. Porém, nos bastidores, a informação que corre é que a direção rubro-negra trabalha com o retorno em setembro na reta final da Série B do Campeonato Brasileiro.

A reforma do estádio rubro-negro não contempla apenas a troca do gramado e drenagem. Além disso, o Sport iniciou a troca dos refletores, instalação elétrica e reforma dos vestiários.

A expectativa é que no fim de tudo o Leão gaste em torno de R$ 10 milhões. No fim da obra, o clube deve detalhar todos os gastos.

Próximo jogo do Sport

Depois do empate com o América-MG, o Sport só volta a jogar no dia 23 de julho (terça-feira). O adversário é a Chapecoense, às 19h (de Brasília), na Arena Condá.

Fonte: JC

           

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Prefeita de Paris cumpre promessa e mergulha no rio Sena

“We did it”, disse a prefeita, em inglês, após o mergulho de cinco minutos.

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A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no Sena na manhã desta quarta-feira (17) para demonstrar que o rio tem condições de receber as provas da maratona aquática e da natação do triatlo nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Paris.
“We did it”, disse a prefeita, em inglês, após o mergulho de cinco minutos.

O bom tempo em Paris -sol, 22 graus- favoreceu o mergulho. Segundo a prefeitura, a água estava a 20 graus.
Adiado várias vezes, o mergulho pré-olímpico é um marco simbólico para os organizadores do megaevento, depois de um investimento de 1,4 bilhão de euros (cerca de R$ 8 bilhões) na despoluição do rio que atravessa a capital francesa. A cerimônia de abertura dos Jogos será no dia 26.

Além de Hidalgo, pulou na água Tony Estanguet, presidente do Comitê Organizador dos Jogos e tricampeão olímpico de canoagem. Outras autoridades também mergulharam. O trecho do rio que foi escolhido fica a pouco mais de cem metros do Hôtel de Ville, sede da prefeitura parisiense.

“São anos de trabalho. É um momento simbólico. A menos de dez dias dos Jogos, aí está, o plano para o mergulho deu seus frutos”, disse Estanguet.

Na semana passada, a ministra francesa dos Esportes e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, Amélie Oudéa-Castéra, antecipou-se a Hidalgo e mergulhou no Sena, em roupa de mergulho que cobria quase todo o corpo.

Anne Hidalgo, 65, mergulhou menos coberta, usando um maiô preto de neoprene. “Não tenho medo do frio”, afirmou, em uma aparente indireta à ministra.

Oudéa-Castéra pertence ao partido Renascimento, do presidente Emmanuel Macron, de centro, e é adversária política da prefeita. Macron, que também prometeu mergulhar no Sena antes dos Jogos, tinha sido convidado por Hidalgo para o banho de rio desta quarta-feira, mas não compareceu.

Questionada pela Folha sobre a ausência de Macron, a prefeita desconversou, sorridente: “Desfrute da alegria de um banho na cidade mais bonita do mundo.”

Apesar do mergulho, ainda há dúvidas sobre a balneabilidade do Sena para as provas olímpicas e paralímpicas. Medições do nível de coliformes fecais são feitas diariamente. Caso nos dias de competição a qualidade da água seja insuficiente, as provas serão adiadas ou transferidas para outro local.

A Prefeitura de Paris anunciou que no ano que vem o banho no rio será permitido em três pontos do Sena, um legado dos Jogos para a população parisiense. Desde 1923 é proibido nadar no rio, devido à má qualidade da água, receptáculo histórico do esgoto de residências e indústrias da região e do lixo carregado pela água da chuva.

Até os anos 1970, ainda era comum ver parisienses desafiarem a interdição e mergulharem.

Como provocação a Hidalgo, um grupo de gaiatos chegou a criar uma hashtag na internet, #jechiedanslaseine (literalmente, #eucagonosena), incitando a população a defecar no rio para sabotar o mergulho da prefeita.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Esporte

Eficiência ofensiva preocupa e Tite esgota alternativas no Flamengo

A pontaria do time tem sido prioridade no trabalho da equipe técnica.

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A falta de eficiência foi um dos grandes problemas do Flamengo nos dois últimos tropeços no Brasileiro. Preocupação da comissão técnica, a pontaria tem sido prioridade no trabalho.

O QUE ACONTECEU

Nos tropeços recentes, números sem resultado. A equipe até ultrapassou a casa dos 500 passes (antes ficava acima dos 300), chegou a uma média de 20 chutes contra Cuiabá e Fortaleza, mas marcou apenas um gol em cada partida.
Há um entendimento de que o período de descanso pode ajudar nesse sentido. Com a sequência de partidas e sem muitas alternativas para rodar o time, o elenco sentiu o cansaço.

O Flamengo já havia sofrido com a eficiência nos primeiros jogos da temporada. Os próprios jogadores ligaram o alerta sobre a necessidade de serem mais efetivos, especialmente em partidas mais complicadas.

JÁ FOI MELHOR…

A letalidade se tornou marca do Flamengo durante a maior parte da Copa América. Recheado de desfalques e com poucas alternativas no banco de reservas, o grupo trabalhou bastante a ideia da eficiência, já que em alguns momentos o time precisou jogar de maneira um pouco mais conservadora.

Essa meta rendeu bons resultados. Nos sete primeiros jogos, quando engatou boa sequência e se firmou como líder, a média de finalizações foi baixa, mas o aproveitamento nas finalizações garantiu 13 gols.

VÁRIOS NOMES TESTADOS

Os problemas de lesão fizeram Tite testar tudo que era possível. As baixas se somaram aos nomes da Copa América e tornaram a vida da comissão técnica mais complicada na hora de escalar.

Everton Cebolinha passou o período quase todo fora. Ele deve retornar contra o Criciúma, no sábado, em Brasília. O atacante está treinando com o elenco normalmente. A ausência do camisa 11 causou dor de cabeça.

Bruno Henrique foi outro a ter problemas. Lesionado, o atacante desfalcou a equipe diversas vezes. Quando teve condições de jogo, voltou a ganhar minutos importantes como titular, mas foi irregular.

Vários nomes foram testados no ataque. Luiz Araújo se destacou. No ultimo jogo, diante da necessidade de marcar, Tite terminou com os três centroavantes que tem à disposição: Pedro, Gabigol e Carlinhos. Mesmo assim, o Flamengo não balançou a rede.

Matheus Gonçalves ganhou minutos. Sem opções de pontas, Tite recorreu ao jovem, pouco utilizado até aqui. O desempenho do lado direito fez o treinador pedir que Luiz Araújo mudasse de setor.

Procura-se um ponta. O clube já buscava um jogador para o setor desde o início do ano, quando tentou Luiz Henrique, mas segue atento a oportunidades.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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