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Educação

Senador defende salto de qualidade para educação em pequenas cidades

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Cristovam Buarque fez uma palestra especial no seminário Vinte Anos da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, promovido pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.

O Brasil tem que dar um salto de qualidade na área da educação, iniciando em pequenas cidades,  para não correr o risco de caminhar para uma desagregação por fatores que vão desde a falta de utopia na juventude até a ausência de partidos com propostas no país, disse hoje (19) o senador Cristovam Buarque (PPS-DF), membro da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado.

O senador fez uma palestra especial no seminário Vinte Anos da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação, promovido pela Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro. O senador foi reitor da Universidade de Brasília (UnB) e ministro da Educação entre 2003 e 2004, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Senador Cristovam Buarque fez  uma palestra especial no seminário Vinte Anos da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

Para Cristovam, embora tenha leis relativas à educação, “algo não está funcionando bem e isso ameaça o projeto de futuro do Brasil”. Ele disse que o país precisa de professores bem preparados, escolhidos entre os melhores quadros da juventude, com dedicação exclusiva, sendo avaliados periodicamente, segundo critérios estabelecidos. O professor tem que falar a linguagem dos jovens, que é a das tecnologias modernas e a escola, por sua vez, tem que ser em horário integral, incluindo ensino de idiomas, “para poder ensinar tudo” e tirar as crianças e jovens da rua e da frente da televisão.

Segundo o senador, isso custaria em torno de R$ 15 mil por aluno/ano (o gasto mínimo anual por aluno da educação básica pública em 2015 foi R$ 2.545,31), o que daria para pagar R$ 15 mil por mês para um professor com turma de 30 alunos. Para ele, não há como melhorar o sistema atual, a não ser criando um novo sistema que multiplique pelo país escolas com essas características. Cristóvam acredita que o novo sistema possa ser atingido no prazo de 20 a 25 anos. “É possível dar um salto de qualidade já por algumas cidades. E, aos poucos, no Brasil inteiro”, disse.

Para a escolha desses municípios, terão que ser criados critérios, entre os quais o tamanho das cidades. “Primeiro, tem que ser pequenas para começar. Segundo, não pode ser só de um partido, sobretudo do governo. Terceiro, tem que ter a aprovação da Câmara dos Vereadores, do prefeito e da comunidade, para que o próximo prefeito [seguinte] continue  [com o projeto]”. Com esse sistema aplicado, o custo aluno/ano seria reduzido.

Primeiro passo

O senador tem dialogado com o governo de Michel Temer sobre essa proposta, embora não acredite que a atual administração tenha condições de implementar a proposta, “pelo menos em grande quantidade”. Ele diz que o papel do atual governo é equilibrar as contas, retomar o crescimento da economia e o diálogo político. Caso a ideia frutifique e se transforme em realidade na gestão Temer, Buarque diz que será “o começo de um primeiro passo para a gente fazer mais amplo o projeto no futuro”.

Para dar um salto de qualidade na educação, o senador acredita que o Brasil precisa ter ambição e  defende que a escola tem de ser da mesma qualidade para todos. Cristóvam acredita que se esse sistema fosse implantado hoje, a nova escola vai diminuir a desigualdade herdada, apesar de o problema só ser resolvido totalmente na segunda geração, ou seja, para os filhos das atuais crianças brasileiras. O senador também disse que há no Brasil um problema cultural que precisa ser mudado. “O Brasil não é um povo que valorize a educação em si”.

Para Cristóvam, a educação de base tem de ser melhorada. “A educação tem que ser uma questão da Presidência da República”. Nesse sentido, ele defendeu que haja no país um ministro para a educação de base, que poderia incluir também o ensino médio. As universidades poderiam ir para a pasta da Ciência e Tecnologia.

Com informações da Agência Brasil.

Educação

Revalida: Inep divulga pontuação final do exame de diplomas médicos

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O resultado definitivo da prova objetiva do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2024/2 foi divulgado nesta sexta-feira (4) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No Sistema Revalida, os participantes podem conferir também os pareceres dos recursos interpostos às questões objetivas, além da versão definitiva do gabarito.

De acordo com o Inep, as notas provisórias da prova discursiva também estão disponíveis, bem como o padrão de respostas definitivo. O período para interpor recurso se encerra na próxima terça-feira, 8 de outubro.

Diferente de edições anteriores, os participantes tiveram um período específico para apresentar os documentos comprobatórios de conclusão do curso (28 de agosto a 1º de setembro). Foram disponibilizados nesta sexta os resultados referentes à documentação. O prazo para recursos também se encerra no dia 8 de outubro.

Ao todo, 12.962 pessoas (93% dos inscritos) fizeram as provas da 1ª etapa do Revalida 2024/2, no dia 25 de agosto.

O resultado final será divulgado em 25 de outubro.

O Revalida é composto por duas etapas (teórica e prática), que abordam as cinco grandes áreas da medicina: clínica médica, cirurgia, ginecologia e obstetrícia, pediatria, e medicina da família e comunidade (saúde coletiva). O objetivo é avaliar habilidades, competências e conhecimentos necessários para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

Saiba mais sobre o exame aqui.

Fonte: Agência Brasil

           

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Educação

Nº de vagas no ensino a distância é quase igual ao do presencial

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Na modalidade a distância, o número de matrículas no ensino superior no País está praticamente empatado com o de matrículas no presencial. Caso a tendência de crescimento do ensino a distância (EAD) se mantenha, como nos últimos anos, o modelo deve superar o presencial ainda neste ano.

Os cursos remotos têm atraído mais alunos diante da facilidade logística e dos custos mais baixos. Especialistas, porém, têm apontado a necessidade de melhorar a fiscalização sobre essas graduações para evitar perda de qualidade – sobretudo em áreas estratégicas, como a formação de professores. As faculdades EAD, por sua vez, dizem ter boa estrutura e oferta de conteúdos.

O Ministério da Educação (MEC) apresentou nesta quinta-feira, 3, os dados do Censo da Educação Superior 2023. A análise é feita todo ano pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e considera instituições públicas e privadas. O ministro da Educação, Camilo Santana, que atua na campanha política das eleições municipais no Ceará, não esteve no evento.

Segundo os dados apresentados, dos 9,9 milhões de estudantes no ensino superior no ano passado, o Brasil registrou 4,9 milhões no EAD e 5,06 milhões no presencial, diferença de 150.220. O dado anterior a esse mostrava que, de 9,4 milhões de alunos, 4,3 milhões de matrículas eram no EAD e 5,1 milhões no presencial, uma diferença de 781.729 vagas.

De um ano para outro, houve retração de cerca de 49 mil vagas no presencial. No mesmo período, foram quase 600 mil vagas a mais a distância. “Bateu ali. É bem provável que no ano que vem essa curva vai se cruzar”, disse o diretor de estatísticas educacionais do Inep, Carlos Moreno.

Regras

Desde o ano passado, o MEC tem reformulado as regras da EAD. Em junho, o governo suspendeu a criação de novos cursos na modalidade até março de 2025. Na mesma portaria, determinou a reformulação dos parâmetros de qualidade.

A modalidade ganhou força sobretudo na pandemia de covid-19, quando o isolamento social restringiu atividades presenciais. Nos últimos dez anos, conforme mostrou a edição anterior do Censo, o número de cursos de educação a distância cresceu 700%.

Segundo o secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini, a pasta é contra o modelo, mas é necessária uma regulação robusta. “Essa matrícula aumenta de maneira um pouco desenfreada muito pela demanda da população, mas também por conta dessa regulação que estamos revendo hoje.”

Segundo a secretária de regulação, Marta Abramo, o MEC está focado em rever parâmetros de qualidade para avaliar o setor. “A gente tinha um documento de 2007 e precisava rever toda essa situação”, disse. Ela não detalhou quando os parâmetros serão divulgados.

O MEC atribui o aumento acelerado do EAD a um decreto de 2017, que flexibilizou a abertura de polos de EAD no País. No ano seguinte, a oferta dessas vagas ultrapassou a de presenciais. Depois disso, o modelo vem se expandindo, com um aumento de 167,5% no número de vagas.

Considerando o total de matrículas, o curso de Pedagogia é o que reúne maior número em EAD: 689.663. Já no presencial, o curso com mais matrículas é Direito, com 658.530. A alta do EAD tem trazido preocupação em relação à formação de professores, já que 67% dos matriculados em licenciaturas estão em cursos a distância. O Censo mostra que 81% dos estudantes têm ingressado nos cursos de licenciatura EAD.

Em maio, o MEC homologou resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que determina que cursos de licenciatura EAD devem oferecer no mínimo 50% das aulas em formato presencial. Para a secretária de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC, Marta Abramo, essa regra afetará diretamente a oferta de EAD na área. “Todas (as instituições) terão de se adaptar para cumprir as novas diretrizes que preveem essa carga presencial.”

No ano passado, Camilo anunciou que o MEC criaria uma agência para regular o ensino superior. Ao Estadão, em janeiro, ele disse que o órgão poderia ser financiado a partir de taxas pagas pelas universidades privadas. A criação do órgão, porém, não saiu do papel. Questionado sobre o tema, Moreno afirmou que o MEC está “finalizando os estudos” e deve enviar um projeto de lei ao Congresso até o fim do ano.

Os dados mostram ainda que pela primeira vez o País atingiu 1 milhão de vagas na rede pública. Houve alta de 19% em 2023, considerando tanto vagas presenciais como em EAD. Mas a maior parte das vagas do ensino superior está na rede privada: 23,6 milhões de cadeiras, quase 96% do total.

Foto iStock

Por Estadão

           

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Educação

Campus Ouricuri do IFSertãoPE prorroga inscrições de processo seletivo complementar para o curso de Agropecuária

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Foram prorrogadas até a próxima segunda-feira, 7, as inscrições de um processo seletivo simplificado do IFSertãoPE de Ouricuri para o curso Técnico em Agropecuária, na modalidade subsequente. Os interessados devem preencher formulário eletrônico disponível neste link.

O campus oferta 30 vagas remanescentes, no turno da tarde, para o semestre letivo 2024.2. Os requisitos são: ter concluído o Ensino Médio ou equivalente, possuir um e-mail válido e estar logado em uma conta Google para preencher o formulário.

É preciso anexar o Histórico Escolar, ou documento equivalente, comprovando a escolaridade exigida para o curso. Outros documentos requeridos podem ser checados no Edital n° 014/2024.

Por Alvinho Patriota

           

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