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Shein lança no Brasil projeto que paga R$ 25 mil a quem desenhar coleção de moda

A gigante asiática lança esta semana a versão brasileira do Shein X, o programa de incubação de talentos da moda, que atende tanto profissionais que fazem arte para estampas, por exemplo, quanto designers de roupas e acessórios.

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Lorrane Andrade, 25, queria trabalhar com moda desde pequena. Quando se casou, a professora de Educação Infantil convenceu o marido de que ela deveria primeiro investir em um curso à distância de moda digital, antes mesmo de mobiliar a casa. O mundo da moda parecia bem distante de Marechal Hermes, subúrbio do Rio de Janeiro onde cresceu, e ela estava focada em redirecionar a sua carreira.

Depois do curso, abriu uma página profissional no Instagram e passou a oferecer serviços, como fichas técnicas e desenvolvimento de croquis. Ainda mantinha o emprego como professora, não dava para viver da moda. Em março do ano passado, foi surpreendida com um contato via rede social: a Shein a convidava para participar de um projeto-piloto de incubação de talentos de arte e design de moda.

A proposta era tentadora: a maior varejista on-line mundial de moda oferecia um crédito financeiro de R$ 25 mil e acesso a uma biblioteca de tecidos gigantesca, com apoio técnico do centro de pesquisa e desenvolvimento da multinacional na China, para que ela desenvolvesse uma coleção, de pelo menos duas peças, para alguma das 32 categorias que a Shein trabalha (vestidos, jeans, malhas, conjuntos etc.).

“Eu não acreditei quando eles entraram em contato, era algo bom demais”, disse Lorrane à reportagem. Ela desenhou três modelos -dois vestidos (um deles plus size) e um conjunto. Cada um ganhou uma tiragem de 100 peças e foi oferecido na plataforma global da Shein, que atende 150 países.

“Eu fiquei sem palavras quando entrei na minha página na Shein e vi que não tinha mais peças para vender, a coleção estava esgotada”, diz ela, que se emocionou com comentários elogiosos de consumidoras em português, espanhol e francês. “Foi um sonho realizado. Venho de um lugar onde a moda é sinônimo de elite”, afirma Lorrane, que agora, como estilista profissional, prepara a segunda coleção para a Shein.

A gigante asiática lança esta semana a versão brasileira do Shein X, o programa de incubação de talentos da moda, que atende tanto profissionais que fazem arte para estampas, por exemplo, quanto designers de roupas e acessórios.

Não é preciso ter qualquer formação em moda para participar,. O pré-requisito é ser brasileiro e enviar uma ficha de inscrição juntamente com um portfólio detalhado ou obras de arte para avaliação, tudo no formato digital. O cadastramento é feito via plataforma SHEIN X | Empowering Creativity | Collabs with Emerging Designers and Artists | #SHEIN X (discoversheinx.com).

O Shein X foi lançado em 2021 nos Estados Unidos e já está presente em mais de 20 países. Até agora, 41 mil produtos foram desenvolvidos por 4.600 participantes, que têm suas criações vendidas na plataforma global da Shein.

Além do crédito financeiro, eles recebem um percentual (não revelado) sobre as vendas dos produtos, expostos em suas páginas pessoais no site da empresa. De acordo com a varejista, até agora foram pagos em comissões US$ 5 milhões (R$ 24,3 milhões).

A propriedade intelectual das peças é da Shein, sem contrato de exclusividade com os participantes. Designers e artistas são colaboradores freelancers da plataforma, que não abre espaço para contratação fixa.

Os produtos desenvolvidos digitalmente são fabricados na China pela varejista, que tem sede em Singapura e valor de mercado estimado em US$ 100 bilhões (R$ 485,4 bilhões). Este ano, a companhia deve abrir o capital nos Estados Unidos.

“Queremos ajudar a desenvolver os novos talentos para que eles sejam empreendedores”, diz a diretora de marketing da Shein no Brasil, Raquel Arruda. “Eles já começam já expondo na plataforma mundial da Shein, uma oportunidade única para mostrar o seu trabalho”.

O projeto-piloto lançado no ano passado reuniu 225 brasileiros, que lançaram seus produtos no site da varejista. “É um time bastante diverso em gênero, idade e região do país”, afirma a executiva.

A Shein vai oferecer crédito financeiro de R$ 25 mil para os designers de moda e de R$ 5.000 para os artistas. O mínimo de cada coleção são duas peças, mas elas podem chegar a quatro ou cinco, diz Raquel.

Em setembro do ano passado, a Shein anunciou investimentos de US$ 50 milhões (R$ 242,7 milhões) no programa até 2028. Entre 2021 e 2023, o Shein X já havia recebido um aporte de US$ 55 milhões (R$ 267 milhões).

O centro de desenvolvimento e pesquisa da empresa na China, que conta com cerca de 300 profissionais, dá a palavra final sobre as coleções globais, cujo ritmo de lançamento é frenético: cerca de 2.000 produtos novos por dia.

No ano passado, a multinacional fechou um compromisso com o governo brasileiro para investir R$ 750 milhões dentro de três anos no país, com a contratação de 2.000 fábricas locais. “Por enquanto, a produção das peças do programa Shein X Brasil será feita na China”, diz Raquel.

CONCURSO GLOBAL DA PLATAFORMA VAI CONCEDER PRÊMIOS DE R$ 230 MIL

Os recursos do Shein X também serão usados para promover um concurso global de talentos, com prêmios que somam cerca de R$ 230 mil. Com o tema “Radiance”, o Shein X Global Challenge vai selecionar os melhores designers em moda feminina da plataforma. As inscrições já estão abertas e vão até 15 de fevereiro. O anúncio dos vencedores será entre 11 e 15 de março.

O primeiro colocado vai receber 10.000 euros (R$ 53,2 mil). Também serão escolhidos três designers, cada um com um prêmio de 5.000 euros (R$ 26,6 mil). Outros seis finalistas vão receber, cada um, 3.000 euros (R$ 16 mil) como fundos de startup.

“Em março, o time de vencedores vai para Londres conhecer o júri do concurso e participar de uma ‘master class’ de design”, diz Roberta.

Os dez finalistas também verão suas coleções apresentadas em um desfile exclusivo da Shein, além de lançarem suas peças na plataforma global da varejista.

“Elas estarão disponíveis aos nossos 15 milhões de clientes ao redor do mundo”, diz Roberta, que destaca a força da Shein no país, um dos cinco maiores mercados globais da asiática, atrás apenas de Estados Unidos, Arábia Saudita, França e Inglaterra.

“Nós fomos o terceiro aplicativo mais baixado do Brasil em 2023, com 53 milhões de downloads, só atrás do TikTok e do Instagram”, diz a executiva, citando dados da ferramenta de pesquisas de mercado AppMagic.

Foto Shutterstock

Por Folhapress

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Deputados são impedidos de entrar no Hospital Dom Moura

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Após “sugestão” do líder do governo, Izaias Regis (PSDB), que deu luz aos problemas enfrentados pelo Hospital Dom Moura, os deputados Sileno Guedes (PSB), Gilmar Júnior (PV) e Abimael Santos (PL), que fazem parte da Comissão de Saúde da Casa, realizaram uma visita ao equipamento. Chegando lá, para a segunda Blitz da Saúde, foram impedidos de entrar.

Os parlamentares chegaram a acionar a Polícia Militar, caso a decisão fosse mantida, mas após cerca de 40 minutos foram liberados para entrar no hospital. Entretanto, os assessores dos três deputados não puderam acompanhar a fiscalização.

Por Blog Cenário

           

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Brasil

Texto da reforma tributária traz lista de profissões que terão imposto menor

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Entregue anteontem ao Congresso, a proposta de regulamentação da reforma tributária listou os profissionais liberais que terão um abatimento de 30% em relação à alíquota “cheia” do IVA no recolhimento de impostos incidentes na prestação de seus serviços.

O benefício vale tanto para profissionais que prestarem serviço como pessoa física quanto para prestadores pessoas jurídicas. Mas, neste segundo caso, sob algumas condições. Não é permitido que o escritório ou empresa tenha como sócio outra pessoa jurídica, ou que preste serviço extra ao que está contemplado na lista. A atividade-fim deve ser realizada pelos sócios, o que atende principalmente os escritórios de advocacia – a principal classe que defendeu o benefício tributário.

A alíquota reduzida vale tanto para o novo tributo federal (CBS) quanto para os estaduais e municipais (IBS). Esses dois impostos substituem os atuais IPI, PIS e Cofins (federais), o estadual ICMS e o municipal ISS.

Fonte: ESTADAO CONTEUDO

 

 

           

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Cashback vai beneficiar cerca de 73 milhões de pessoas

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Cashback previsto na reforma tributária deve beneficiar 73 milhões de pessoas, o equivalente a aproximadamente um terço da população brasileira, de acordo com a estimativa do Ministério da Fazenda. O mecanismo previsto na reforma tributária permite a devolução de parte dos impostos pagos pela população de baixa renda.

De acordo com os técnicos da pasta, terão direito à devolução famílias que ganham até meio salário mínimo por pessoa, atualmente R$ 706, incluídas no Cadastro Único do governo federal (CadÚnico). O diretor da Secretaria de Reforma Tributária da Fazenda, Rodrigo Orair, informou que, nas cobranças em conta de luz, o desconto de até 50% dos tributos pagos deverá ser embutido. Para os demais bens, como os produtos de supermercado, a forma de realizar essa devolução ainda está em estudo. Existe a possibilidade de o desconto ser aplicado na boca do caixa.

De acordo com a proposta, o valor do cashback será calculado sobre o consumo das famílias, formalizado por meio da emissão de documentos fiscais. Entre os bens e serviços que contarão com o mecanismo estão a energia elétrica, água e esgoto, com proposta de devolução de até 50% dos tributos. No caso do gás de cozinha, o retorno pode chegar a 100%, e sobre os demais produtos o retorno será de 20%. Os únicos produtos que não contarão com o cashback são aqueles sujeitos ao Imposto Seletivo.

Para Daniel Duque, gerente da inteligência técnica do Centro de Liderança Pública (CLP), o mecanismo de cashback introduzido é outro exemplo de inovação bemsucedida, com potencial de incentivar a formalização da economia e a redução dos mercados paralelos. “Ao devolver uma parte dos tributos diretamente às famílias de baixa renda, o governo não apenas alivia o ônus fiscal sobre esses consumidores, mas também estimula a emissão de documentos fiscais, contribuindo para uma base tributária mais ampla e justa”, avaliou.

Imposto do pecado

Seis categorias de produtos contarão com a incidência do Imposto Seletivo (IS), também conhecido como “imposto do pecado”. Ficarão mais caros os itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. As alíquotas correspondentes ainda não foram definidas e serão divulgadas posteriormente, em outra lei. No caso de veículos, embarcações e aviões, a incidência do imposto não vale para os automóveis e comerciais leves considerados sustentáveis, que terão alíquota zero.

O secretário extraordinário da reforma tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, informou que o IS para carros terá uma sistemática semelhante ao que o governo construiu no programa Mover, com o IPI Verde. “Há alíquota básica do Imposto Seletivo e uma série de redutores alinhados ao Mover”, explicou Appy, destacando que a definição das alíquotas do imposto seletivo ficará para uma lei ordinária e não estará no projeto de lei complementar enviado ao Congresso na última quarta-feira.

O Executivo estuda um novo regime automotivo, com horizonte até 2028, com destaque para o IPI verde. A ideia do projeto é tributar também o fabricante de bebidas açucaradas, como refrigerantes, na primeira venda, e o importador na importação. A Fazenda argumentou que o setor econômico tem uma estrutura concentrada nos fabricantes e fragmentada nas fases de distribuição e varejo. Outra justificativa para a incidência dessa categoria é que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 83 países integrantes já tributam, principalmente, refrigerantes.

Em nota, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia) disse não acreditar que deixar os refrigerantes mais caros “tenha eficácia contra obesidade e doenças crônicas, que se combatem com informação e educação nutricional”. “Seguiremos acompanhando os debates no Congresso Nacional e defendendo que todos os alimentos cheguem mais baratos para a população brasileira”, destacou. A taxação extra sobre esses produtos entrará em vigor em 2027.

Alguns serviços também terão alíquota aumentada, como jogos de azar e apostas, que serão submetidos a alíquotas mais altas devido aos riscos de vício e aos custos sociais associados, bem como ao potencial de geração de receita tributária. Também ficarão mais caros serviços financeiros e de telecomunicações. Autonomia dos estados A tão falada neutralidade tributária pode ficar só no papel, isso porque o texto prevê que União, estados e municípios terão autonomia na fixação de sua alíquota-padrão, algo que vem sendo criticado pelos especialistas.

Na prática, se depois de um tempo de implementação o governo quiser aumentar ou reduzir a carga tributária, é possível fazer isso por meio de um projeto no Congresso. Nos estados, a alteração poderá ser feita pelos deputados estaduais e, nos municípios, pelos vereadores. A alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), prevista na regulamentação da reforma tributária, será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de incidência federal, e de 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de estados e municípios.

Fonte: Correio Braziliense. 

 

 

           

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