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Esporte

Streaming revoluciona transmissão esportiva e contrata ‘atores’ como Leifert e Galvão

A divisão das transmissões com a TV se tornou um caminho natural para o streaming.

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A linguagem utilizada nas transmissões esportivas sempre foi determinante para atrair os ouvintes, leitores e telespectadores e fazer do futebol a modalidade mais popular do planeta. Atualmente, seguindo essa linha e acompanhando a tecnologia, o streaming se tornou uma realidade que, se não supera, já se equipara à TV nas transmissões, em função de ter encontrado uma linguagem atual, com vistas a atrair cada vez mais público, principalmente o formado por jovens.

Aquilo que, no Brasil, alguns anos atrás era monopólio de dois ou três canais de TV, muitas vezes somente um, se multiplicou em uma série de alternativas a partir desse novo conceito. Pela definição, streaming é a utilização de uma nova tecnologia para envio de informações multimídia, sem necessariamente haver armazenamento. O processo ocorre pela transferência contínua de dados, por meio redes de computadores, principalmente a Internet. Stream, em inglês, significa fluxo, o que demonstra todo o dinamismo deste novo meio de comunicação.

“A relação (entre streaming e TV) é de concorrência. TV e streaming vão brigar pelos direitos sempre. O problema ainda é hábito, demora para que os fãs se habituem a procurar o jogo no streaming. As plataformas precisam insistir na compra de direitos e na formação de profissionais”, afirma ao Estadão o jornalista Tiago Leifert, de 42 anos, ex-apresentador da TV Globo, que recentemente passou a atuar no universo do streaming.

Leifert tem um canal de futebol no YouTube, com Eduardo Semblano, denominado 3 na área. Antes, após um longo período como apresentador da TV Globo, ele atuou como comentarista em jogos no Paulistão 2022 no YouTube e narrou jogos da Copa do Brasil 2022 pela Amazon Prime Video. Por sua experiência na TV, ele sabe que a empreitada não é fácil, apesar da proliferação de novos canais. “A TV está há 50 anos transmitindo esporte, não é um negócio simples e não se aprende da noite para o dia”, completa Leifert.

A divisão das transmissões com a TV se tornou um caminho natural para o streaming. Segundo o Relatório Convocados, da consultora XP, com dados da Sport Track, o consumo de streaming para conteúdo esportivo teve um aumento de 30% no Brasil, entre 2020 e 2021. A pesquisa apontou que 34% dos brasileiros assinaram serviço adicional de streaming para acompanhar esportes em 2021.

O crescimento do streaming a partir de 2022 tende a ser ainda maior. E a ampliação de opções provocou não só a competição com a TV como entre os diferentes formatos do próprio streaming. Há competições, por exemplo, transmitidas por plataformas de entretenimento. Estas, como a Amazon, a Paramount+ e o Star+, da Disney, HBO Max, conseguiram incluir o futebol no universo do entretenimento e até a grandes estúdios de Hollywood.

Há outras inseridas em plataformas de redes sociais, como o YouTube, onde o próprio Leifert passou a atuar também. Muitos clubes já experimentaram transmissões de seus jogos em seus canais de YouTube, criado em 2005, deixando inclusive de ceder os direitos às TVs. As federações também têm criado canais próprios, como o Paulistão Play, da Federação Paulista de Futebol, que mostra o Estadual, um produto seu.

Leifert ressalta, no entanto, que a própria experiência na TV o tem ajudado a se sentir mais confortável na nova plataforma. “Eu acredito que há bem menos diferença do que muita gente imagina. O que muda, na verdade, é que no streaming há, em alguns casos, uma transmissão autoral, como por exemplo o Cazé (Casimiro Miguel). Mas se você for observar o (Amazon) Prime Video, é bem parecido com a TV Aberta. O Youtube tem uma linguagem bem própria no pré-jogo, e até mais vozes participando da transmissão, mas ainda é semelhante à TV”, diz Leifert.

Há outras inseridas em plataformas de redes sociais, como o YouTube, onde o próprio Leifert passou a atuar também. Muitos clubes já experimentaram transmissões de seus jogos em seus canais de YouTube, criado em 2005, deixando inclusive de ceder os direitos às TVs. As federações também têm criado canais próprios, como o Paulistão Play, da Federação Paulista de Futebol, que mostra o Estadual, um produto seu.

Leifert ressalta, no entanto, que a própria experiência na TV o tem ajudado a se sentir mais confortável na nova plataforma. “Eu acredito que há bem menos diferença do que muita gente imagina. O que muda, na verdade, é que no streaming há, em alguns casos, uma transmissão autoral, como por exemplo o Cazé (Casimiro Miguel). Mas se você for observar o (Amazon) Prime Video, é bem parecido com a TV Aberta. O Youtube tem uma linguagem bem própria no pré-jogo, e até mais vozes participando da transmissão, mas ainda é semelhante à TV”, diz Leifert.

Para a última Copa do Mundo, Casimiro, já tendo conquistado um público de milhões de seguidores, criou um canal no YouTube, denominado Cazé TV, e transmitiu 22 jogos do torneio, vendendo todas as cotas de patrocínio, utilizando as imagens da cobertura oficial da Fifa Plus, também feita por streaming da entidade máxima do futebol.

O resultado, após o final da competição, foram seguidas quebras de recordes até o jogo entre Brasil e Croácia, quando a transmissão da Cazé TV alcançou mais de 6 milhões de dispositivos conectados, superando seu próprio recorde, obtido na partida anterior, entre Brasil e Coreia do Sul, que chegou a 5,2 milhões. O Brasil foi eliminado.

Nestes dois jogos, as duas lives de Casimiro se tornaram as duas transmissões mais visualizadas do mundo por streaming, segundo o site PlayBoard. Com números ainda maiores, a TV Globo, no entanto, passou a contar com mais um concorrente competitivo, que já, inclusive, comprou os direitos dos campeonatos cariocas de 2022 e 2023, dividindo-os com o grupo Band.

EXPERIÊNCIA E CREDIBILIDADE

O crescimento do streaming também levou o narrador Galvão Bueno, 72 anos, a abrir seu próprio canal no YouTube após deixar a Globo. No último dia 25 de março, o Canal GB superou os 500 mil inscritos durante o jogo entre Brasil e Marrocos, atingindo um pico de 1,5 milhão de dispositivos conectados. Foi o primeiro amistoso do Brasil após a Copa do Catar.

O canal de Galvão, que trabalhou por 41 anos na TV Globo, narrando 12 Copas do Mundo no local, atua em parceria com a empresa Play9, de João Pedro Paes Leme (ex-repórter da Globo) e do youtuber Felipe Neto.

Para Leifert, o fato de passar a contar com jornalistas experientes é uma mostra que, para o sucesso do streaming, a qualidade da informação também precisará prevalecer. No último dia 3 de abril, o ex-narrador da Globo, Cléber Machado, 61 anos, após atuar por 35 na emissora, foi contratado pela Amazon Prime.

“O melhor jeito de perder audiência é informando mal ou informando errado. Em qualquer plataforma, a informação é primordial. Você pode até mudar o jeito de entregar essa informação, mas ela tem de estar lá. Se não for prioritária, está errado”, ressalta Leifert.

Para ele, o streaming não vai acabar com a TV, assim como, ao contrário do que muitos temiam, a TV não acabou com o rádio no momento em que surgiu no Brasil, nos anos 50 do século passado. “Acabar (a TV), não vai. Mas ainda veremos muitas transformações. Ainda não atingimos o equilíbrio entre os players, mas creio que uma hora tudo se estabiliza assim como aconteceu desde os primórdios. A novidade cava seu espaço e cada um fica com um pedacinho do bolo… até aparecer algo novo de novo”, analisa.

FILÃO PUBLICITÁRIO

No caso das plataformas, elas ainda dependem basicamente do número de assinantes, mas cada vez mais têm os anúncios publicitários têm ocupado uma importante parcela das receitas. No YouTube, além da monetização pelas visualizações, os anúncios publicitários também são preponderantes, entre outros quesitos. Para Paulo Beltrão, especialista em Comunicação e Marketing Digital e CEO da Network Media, o potencial de receita do streaming também é muito grande.

Há ainda, segundo ele, muitos novos modelos de receita a serem descobertos. Segundo ele, apesar do meio digital estar abocanhando cada vez mais grandes fatias do bolo publicitário no Brasil, o streaming ainda não tem um modelo ou formato claro para construção de marcas e projetos de propaganda. Beltrão concorda com Leifert quando diz que, neste momento, a TV continua sendo o veículo mais forte para atrair publicidade.

Foto TV Globo/Mauricio Fidalgo

Por Estadão Conteúdo

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Esporte

Inter de Milão comemora o título do Campeonato Italiano com vitória sobre o Torino

Os números da Inter impressionam na temporada. O time perdeu apenas três vezes, sendo uma derrota em cada competição: Atlético de Madrid (2 a 1, na Liga dos Campeões), Bologna (na Copa da Itália, 2 a 1) e Sassuolo (no Campeonato Italiano, 2 a 1).

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Depois de conquistar o título do Campeonato Italiano com vitória sobre o Milan, a Inter de Milão voltou a campo neste domingo para comemorar a conquista ao lado de sua torcida, no estádio Giuseppe Meazza. A festa foi completa com o triunfo sobre o Torino por 2 a 0, com dois gols do turco Hakan Çalhanoglu. O duelo foi válido pela 34ª rodada.

Os números da Inter impressionam na temporada. O time perdeu apenas três vezes, sendo uma derrota em cada competição: Atlético de Madrid (2 a 1, na Liga dos Campeões), Bologna (na Copa da Itália, 2 a 1) e Sassuolo (no Campeonato Italiano, 2 a 1). No torneio nacional, foram apenas 18 gols sofridos em 34 jogos e 81 marcados. Com 89 pontos, pode chegar até 101, um ponto a menos do recorde estabelecido pela Juventus em 2013/14.

Já o Torino vem fazendo um torneio apenas regular. Com 46 pontos, ocupa a décima colocação. O time vem de quatro tropeços consecutivos e apenas cumprirá tabela nas rodadas finais.

A partida foi em ritmo de festa. Antes mesmo da bola rolar, os jogadores campeões nacionais foram cumprimentados pelos adversários pelo título alcançado. Esse clima foi levado para dentro de campo, tanto que o primeiro tempo foi de marasmo total, sem nenhuma chance clara das duas equipes.

O segundo tempo já foi um pouco mais animado. Logo aos quatro minutos, após consultar o VAR, o árbitro expulsou Adrien Tameze, do Torino, por dura falta. Com um a mais, a Inter sofreu em campo e encontrou os espaços necessários para construir a vitória.

Aos 11, Çalhanoglu recebeu dentro da área e acertou um bonito chute de primeira para inaugurar o marcador. Aos 15, o turco converteu um pênalti para fazer 2 a 0 e decretar o triunfo para o delírio dos torcedores que compareceram ao Giuseppe Meazza para comemorar mais um título nacional da Inter.

O gol praticamente encerrou a partida. A Inter recuperou e foi trocando passes, enquanto que o Torino, com um jogador a menos, não mostrou nenhuma esperança de que poderia reverter o resultado. Com isso, a festa estava completa.

A Inter volta a campo para enfrentar o único time que o fez perder no torneio, o vice-lanterna Sassuolo, fora de casa. Já o Torino recebe o Bologna.

Foto Getty

Por Estadão

           

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Esporte

Náutico vence ABC e recupera esperança na Série C

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O Náutico venceu o ABC por 3 a 0 neste sábado (27), no estádio Frasqueirão, em Natal (RN), pela 2ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Os gols foram de Gustavo Maia, Paulo Sérgio e Thiago Lopes. Foi o primeiro triunfo do Timbu na competição.

Mais: o Alvirrubro encerrou um jejum de oito jogos sem vitória. Com isso, recuperou a esperança em fazer uma boa campanha na Terceirona. O Náutico soma agora quatro pontos, já que estreia empatou em casa com o São Bernardo.

O próximo compromisso é contra o Ypiranga (RS), no próximo sábado (4/5), nos Aflitos.

Por jeffreywalber
Foto gabrielfrancafoto

           

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Esporte

Seleção brasileira feminina vai jogar contra Jamaica em Recife dia 1º de junho

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A Seleção Brasileira Feminina já tem data e adversário para o amistoso no Recife, que servirá como preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. A partida será realizada no dia 1º de junho contra a equipe da Jamaica 

O local do duelo não foi informado pela CBF, mas a tendência é que seja no estádio do Arruda, como adiantou o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho. A ideia é ajudar o Santa Cruz, que só volta a jogar em 2025, com a renda da partida.

Na verdade, a Seleção Brasileira fará dois amistosos contra a Jamaica. O segundo jogo será em Salvador, dia 4 de junho, provavelmente na Fonte Nova. As informações sobre a venda de ingressos serão divulgadas nos próximos dias. O último jogo da Seleção Brasileira Feminina no Recife foi em 2011.

O treinador anunciará as atletas convocadas no dia 10 de maio (sexta-feira).

Por marcos leandro cunha
Foto Thaís Magalhães/CBF

           

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