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Saúde

Sua memória anda ruim? Cinco perguntas e respostas para você saber se precisa se preocupar

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Você está satisfeito com a sua memória ou está sempre reclamando dela? A verdade é que todo mundo tem uns esquecimentos aqui ou ali, mesmo quem ainda é jovem. Os mais velhos tendem a se queixar ainda mais, mas idade avançada não é sinônimo de memória falha – é apenas sinal de um raciocínio um pouco mais lento, processo que chega naturalmente com o passar dos anos.

Ainda que eventuais deslizes seja algo intrínseco a todos nós, não dá para achar que está tudo bem sempre. Quando as falhas começam a atrapalhar sua rotina, é bom ligar o alerta – mesmo que você já tenha uns bons anos de vida na conta.

Para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema, o G1 conversou com o neurologista Leonardo Cruz de Souza, coordenador do Departamento Científico de Neurologia Cognitiva e do Envelhecimento da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), e com o geriatra Alexandre Busse, coordenador do curso Cérebro Ativo do Sírio-Libanês Ensino e Pesquisa. Confira:

1. É normal a gente ficar um pouco mais esquecido com a idade?

Perder memória nunca deve ser considerado algo normal, mas é natural que ocorra um declínio ao longo da vida, já que a gente deixa de ter alguns neurônios à medida em que os anos passam. “A partir dos 40 ou 45 anos, a gente perde um pouco de agilidade mental e rapidez de raciocínio. Mas perder a memória, que é a nossa capacidade de reter informações, não faz parte do envelhecimento”, esclarece o neurologista Leonardo Cruz de Souza.

Por causa dessa queda na agilidade mental, a gente passa a ter mais problemas de atenção e fica com o raciocínio um pouco mais lento, o que é bastante confundido com falhas na memória.

“A pessoa tem mais dificuldade de dar detalhes sobre as situações que viveu, por exemplo. Então, ela acha que está com diminuição da memória, mas, quando a gente faz os testes, vê que está com diminuição da atenção”, relata o geriatra Alexandre Busse.

Vale, portanto, o alerta: não banalize a perda de memória em idosos. “Toda perda de memória, até que se prove o contrário, é patológica”, destaca Souza.

2. Como diferenciar as falhas de memória normais daquelas que podem ser decorrentes de alguma doença?

A principal diferença está em como o problema afeta a sua rotina. A redução natural da agilidade mental não chega a causar grandes transtornos. Normalmente, a reclamação vem da própria pessoa, não dos outros.

“É comum se queixar da própria memória. Eu mesmo acho que a minha não é mais tão boa como quando eu era jovem. Mas, quando você começa a ter problemas no trabalho, esquece compromissos importantes e as outras pessoas começam a notar isso, é recomendável buscar uma avaliação médica”, explica Souza.

Outra diferença importante está na velocidade com que essas falhas acontecem: a perda natural da idade é lenta e gradual. Já os sinais patológicos evoluem de forma rápida.

3. Adultos jovens também podem ter falhas na memória?

As recomendações são as mesmas para todas as idades: se os esquecimentos começarem a atrapalhar sua rotina e seu desempenho, procure um médico.

“É importante frisar que a maior parte das dificuldades de memória de causa neurológica, como o Alzheimer, acomete pessoas idosas, a partir dos 60 ou 65 anos. Mas mesmo faixas etárias mais jovens são suscetíveis a problemas dessa natureza”, alerta Leonardo Cruz de Souza.

4. Dá para evitar a perda de agilidade mental que chega com a idade?

“Esse é um processo que ainda não conhecemos muito bem e nossa capacidade de interferir nisso é bastante limitada”, afirma Souza. Mas o que a ciência já sabe é que existem alguns hábitos que aceleram essa perda.

“Doenças crônicas como hipertensão e diabetes, tabagismo e consumo excessivo de álcool são alguns exemplos”, lista o geriatra Alexandre Busse.

A recomendação, portanto, é focar na boa e velha combinação de alimentação saudável e prática de exercícios físicos.

Além disso, é importante também manter o cérebro sempre ativo: estude novos idiomas, aprenda um instrumento musical, leia muito, faça atividades em grupo, socialize e converse frequentemente com seus amigos e familiares.

5. As novas tecnologias deixam nosso cérebro mais preguiçoso?

Ainda é cedo para afirmar qualquer coisa sobre esse assunto – se pensarmos em termos evolutivos, a chegada das tecnologias é absolutamente recente e não há como dizer se ela está ou não afetando o cérebro.

Mas os especialistas desconfiam que não: o que acontece é que deixamos de desenvolver algumas habilidades para cuidar melhor de outras. “Temos capacidade de lidar com vários tipos de informação ao mesmo tempo, por exemplo. É um aspecto de multifunção que é inusitado e não desenvolvíamos há pouco tempo”, diz o neurologista Leonardo Cruz de Souza.

Vale ficarmos atento à autoexigência que acabamos criando em guardar todas as informações que recebemos ao longo do dia. Não é você que anda esquecido, é o volume de informações que ultrapassou a sua capacidade de retenção.

“Muitas das nossas queixas de memória na contemporaneidade são, na verdade, uma incapacidade de lidar com o excesso de informação a que estamos expostos o tempo todo, em um ritmo muito veloz”, afirma Souza. Por G1

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Saúde

Fígado gordo: sintomas que não pode ignorar (antes que seja tarde demais)

Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer.

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Existem duas sensações que podem ser sintomas de uma doença grave que requer tratamento imediato. A esteatose hepática, conhecida como “fígado gordo”, é uma condição de saúde séria que costuma permanecer “silenciosa” por muito tempo e progride lentamente. Geralmente, ela se manifesta quando já está em estágio avançado, podendo evoluir para cirrose e câncer, chegando até mesmo à necessidade de um transplante na vida adulta.

Dores de estômago e náuseas estão entre as queixas mais comuns e podem indicar que a doença está se agravando, de acordo com a Hawaii Pacific Health, citada pelo jornal Daily Express. À medida que a capacidade do fígado de eliminar toxinas diminui, o desconforto digestivo provavelmente aumentará. A náusea constante é uma reação ao acúmulo de produtos residuais no corpo, e vômitos inexplicáveis estão frequentemente relacionados a problemas no fígado.

Além dessas complicações, os pacientes também podem relatar perda de apetite. Esse sintoma geralmente é resultado de níveis anormais de leptina (um hormônio que regula o apetite) e grelina (o hormônio da fome).

O mesmo jornal relata que estudos publicados no World Journal of Gastroenterology revelam que os sintomas gastrointestinais mais comuns incluem inchaço abdominal (49,5%), dor abdominal (24%), arrotos (18,7%), diarreia (13,3%) e constipação (8%). Distúrbios gastrointestinais são frequentes na cirrose hepática e tendem a aumentar à medida que a doença avança.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

           

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Saúde

Talco classificado como “provavelmente cancerígeno” para humanos pela OMS

Talco foi colocado no nível 2A.

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O talco foi classificado pela a Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS), como “provavelmente cancerígeno” para os seres humanos

As conclusões dos especialistas foram divulgadas, esta sexta-feira, num artigo divulgado na revista científica The Lancet Oncology.

O talco, que é um mineral natural utilizado em cosméticos, foi colocado no nível 2A, o segundo nível mais elevado da pirâmide de identificação de risco, e que diz respeito a itens cujas evidências de relação com tumores são mais robustas entre animais, mas também provas limitadas entre humanos. Neste caso, os estudos indicam um risco aumentado de câncer dos ovários. 

“Vários estudos mostraram consistentemente um aumento na incidência de câncer de ovário em seres humanos que relataram o uso de talco na região perineal”, informou a IARC, em comunicado. 

O órgão recorda ainda que o mineral é extraído em várias partes do mundo. Além da exposição profissional ao talco, a população pode entrar em contato com o mesmo através da utilização de cosméticos.

Esta avaliação, note-se, foi concluída, em junho. O grupo de trabalho foi composto por 29 cientistas de 13 países, reunidos na França.

Vale notar que a IARC também classificou a acrilonitrila, um composto orgânico volátil usado principalmente na produção de polímeros – usados em fibras de vestuário e outros têxteis, mas também em plásticos para produtos de consumo ou peças para automóveis – como “carcinogênico” para seres humanos, na categoria 1A.

A decisão baseia-se em “evidências suficientes de câncer de pulmão” e “evidências limitadas” de câncer de bexiga em humanos. 

Foto  iStock

Por Noticias ao minuto

           

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Saúde

HCP atende mais da metade dos pacientes com tumores de cabeça e pescoço do Estado

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O Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP), referência em oncologia no Estado, mobiliza-se neste Julho Verde, campanha de conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço. Com o mote Não dê chance ao câncer de cabeça e pescoço, o HCP faz um alerta para os fatores de risco que provocam câncer região – o principal é o tabagismo.

Ao longo do mês, conteúdos relacionados ao tema podem ser conferidos no site exclusivo hcp.org.br/julhoverde e redes sociais @sigahcp.

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