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Taxa de desemprego fica abaixo de 10% no Brasil, menor nível desde 2015

No trimestre até maio, o indicador recuou para 9,8%. É o menor nível para o intervalo desde 2015

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 A taxa de desemprego voltou a ficar abaixo de 10% no Brasil, indicou nesta quinta-feira (30) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No trimestre até maio, o indicador recuou para 9,8%. É o menor nível para o intervalo desde 2015. À época, a economia nacional amargava recessão, e a taxa estava em 8,3%.
Na série comparável do IBGE, o indicador não ficava abaixo de 10% desde o fim de 2015. A taxa estava em 9,1% no trimestre até novembro daquele ano.

O novo resultado veio abaixo das estimativas do mercado financeiro. Analistas consultados pela agência Bloomberg projetavam 10,2% na mediana. O indicador estava em 11,2% nos três meses anteriores (dezembro a fevereiro).

O número de desempregados, por sua vez, recuou para 10,6 milhões até maio. O contingente estava em cerca de 12 milhões nos três meses anteriores. Ou seja, 1,4 milhão de pessoas saíram do grupo.

Conforme o IBGE, o número de desocupados chegou a bater em 15,2 milhões no trimestre até maio de 2021, sob efeito da crise gerada pela pandemia.

Pelas estatísticas oficiais, a população desempregada reúne quem está sem trabalho e segue à procura de novas vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse cálculo.

POPULAÇÃO OCUPADA BATE RECORDE

No trimestre até maio, o número de pessoas ocupadas com algum tipo de trabalho chegou a 97,5 milhões.

É o maior patamar da série histórica, iniciada em 2012. Houve acréscimo de 2,3 milhões de pessoas frente a fevereiro (95,2 milhões), o que ajuda a explicar a redução do desemprego.

De acordo com Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, o avanço da ocupação pode ser associado ao processo de reabertura de atividades econômicas após a chegada da pandemia.

A pesquisadora citou como exemplo a “recuperação mais tardia” dos serviços presenciais, atingidos em cheio pela crise sanitária.

Sinal disso é o crescimento da população ocupada no setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, destaque no trimestre mais recente.

Houve aumento de 466 mil ocupados nesse segmento. O movimento foi impulsionado por educação, com o retorno das aulas presenciais, indicou o IBGE.

“Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada. Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021”, disse Beringuy.

“No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas”, completou.

O economista Bruno Imaizumi, da LCA Consultores, concorda com essa avaliação, mas também cita outras questões por trás da trégua do desemprego.

Uma delas é a adoção de medidas “artificiais” de curto prazo, por parte do governo Jair Bolsonaro (PL), para tentar conter a inflação e estimular a atividade econômica e o mercado de trabalho às vésperas das eleições.

Nesse sentido, Imaizumi lembra que o Palácio do Planalto ainda busca avançar na redução de impostos sobre os combustíveis, o que até pode incentivar a economia e o emprego neste ano, mas tende a resultar em uma “bomba fiscal” a partir de 2023.

O analista acrescenta que o Brasil ainda registra um grande contingente de pessoas que não estão procurando trabalho e, consequentemente, não entram nos cálculos de desemprego.

No trimestre até maio, o país tinha 64,8 milhões fora da força de trabalho. A marca representa cerca de 2,8 milhões a mais do que no intervalo até fevereiro de 2020 (62 milhões), antes da pandemia.

Dentro desse grupo, havia 4,3 milhões de desalentados até maio. A definição é usada pelo IBGE para descrever a parcela que desistiu de buscar emprego por pensar que não encontraria oportunidades. No trimestre anterior, o número de desalentados era maior (4,7 milhões).

“Muitas pessoas ainda não retornaram ao mercado de trabalho”, diz Imaizumi.

Por Folhapress

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Programa Ponto a Ponto(03Abr24)

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Acompanhe o Programa Ponto a Ponto com o Jornalista Silva Lima, desta Quarta-feira, 03 de Abril de 2024.

 

           

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Haddad diz que MP do hedge cambial vai abarcar três propostas para destravar crédito no Brasil

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira, 27, que a medida provisória do novo hedge cambial vai abarcar três propostas para destravar o mercado de crédito no Brasil. A expectativa é de que as medidas seja anunciadas na semana que vem.

De acordo com Haddad, a primeira medida propõe a criação de um mercado secundário de recebíveis imobiliários no País. “O banco financia uma casa e ele pode pegar os títulos de recebíveis dessa casa financiada e que tem imóvel como garantia e repassar para liberar seu balanço para novo financiamento. Este tipo de mecanismo, que é comum em todo mundo, é raro no Brasil, isso vai alavancar muito a construção civil”, explicou o ministro.

A segunda proposta, de acordo com Haddad, prevê a renegociação de dívidas dos beneficiários pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), o programa de socorro a empreendedores e companhias de pequeno porte.

“Foi um programa bem sucedido, mas tinha uma trava de negociação inaceitável. Então hoje tem muita gente inadimplente que não consegue renegociar suas dívidas. E penso que é um defeito do Pronampe que precisa ser corrigido pelo atual governo”, disse Haddad.

A última medida mencionada pelo ministro diz respeito à criação de uma linha de microcrédito para pessoas que recebem Bolsa Família, mas querem empreender e se emancipar do programa de transferência de renda.

Fonte:ESTADAO CONTEUDO

 

           

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Israel mata dezenas em ataques em Gaza e cerca dois hospitais

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As Forças Armadas israelenses mataram dezenas de pessoas em novos ataques em Gaza, disseram médicos palestinos nesta segunda-feira (25). Suas forças mantiveram o bloqueio de dois hospitais onde, segundo os militares, estão escondidos militantes do Hamas.

Enquanto Israel prosseguia com sua ofensiva, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que há crescente consenso internacional em torno da necessidade de um cessar-fogo e que um ataque a Rafah causaria desastre humanitário.

Rafah, o último refúgio para mais de 1 milhão de palestinos na fronteira sul da Faixa de Gaza com o Egito, está entre as cidades que foram atacadas.

Médicos palestinos disseram que 30 pessoas foram mortas nas últimas 24 horas em Rafah, cuja população foi aumentada por palestinos deslocados que fugiram dos combates em outras partes de Gaza após mais de cinco meses de guerra.

“A cada bombardeio que ocorre em Rafah, tememos que os tanques cheguem. As últimas 24 horas foram um dos piores dias desde que nos mudamos para Rafah”, disse Abu Khaled, pai de sete filhos, que não quis dar seu nome completo por medo de represálias.

“Em Rafah, vivemos com medo, passamos fome, estamos sem teto e nosso futuro é desconhecido. Sem um cessar-fogo à vista, podemos acabar mortos ou deslocados para outro lugar, talvez para o norte ou para o sul (para o Egito)”, afirmou ele à Reuters por meio de um aplicativo de bate-papo.

Dezenas de palestinos participaram de manifestações e compareceram a funerais no início desta segunda-feira, depois que um ataque aéreo israelense matou 18 palestinos em uma casa em Deir Al-Balah, no centro de Gaza, informaram médicos palestinos e testemunhas.

As forças israelenses também sitiaram os hospitais Al-Amal e Nasser na cidade de Khan Younis, no sul do país, uma semana depois de entrarem no hospital Al Shifa, na Cidade de Gaza, o principal hospital da Faixa.

Israel alega que os hospitais de Gaza são usados pelo grupo militante palestino Hamas como bases, e divulgou vídeos e fotos que comprovam essa afirmação. O Hamas e a equipe médica negam a alegação e não disseram se algum combatente estava entre os mortos nos últimos ataques.

Os militares israelenses disseram ainda, em comunicado, que suas forças estavam “continuando a conduzir atividades operacionais precisas na área do hospital Shifa, evitando danos a civis, pacientes, equipes médicas e equipamentos médicos”.

O governo afirmou que suas forças detiveram 500 pessoas afiliadas ao Hamas e à aliada Jihad Islâmica e localizaram armas na região. O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, disse que centenas de pacientes e funcionários médicos foram detidos em Al Shifa.

As Forças Armadas de Israel também disseram que suas forças continuavam “atacando com precisão a infraestrutura terrorista em Al-Amal” e que “20 terroristas foram eliminados na área de Al Amal no último dia em combates a curta distância e ataques aéreos”.

A Reuters não conseguiu acessar as áreas hospitalares de Gaza e verificar os relatos de ambos os lados.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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