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Trump minimiza apoio a Guaidó e considera se encontrar com Maduro

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De acordo com Bolton, Trump considera Guaidó “fraco” para enfrentar o “forte” Maduro

BAURU, SP (FOLHAPRESS) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, minimizou a importância de seu apoio ao líder opositor da Venezuela, Juan Guaidó.Em entrevista ao site Axios publicada neste domingo (21), Trump disse que “poderia ter vivido com ou sem” a decisão de apoiar Guaidó, mas “estava muito firmemente contra o que está acontecendo na Venezuela”.Para o americano, o fato de ele ter reconhecido Guaidó como presidente interino não é “muito significativo”.

Além dos EUA, mais de 50 países, incluindo o Brasil, consideram Guaidó o líder legítimo da Venezuela desde janeiro de 2019, quando ele se proclamou presidente acusando Nicolás Maduro de ter fraudado as eleições de 2018.Além da confiança de Trump, Guaidó também perdeu o título de presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, depois que o Tribunal Supremo de Justiça do país decidiu anular o título e declarar o deputado Luis Parra, dissidente da oposição e próximo ao chavismo, como responsável pelo Parlamento.

O presidente americano também disse ao Axios que poderia considerar possibilidades de diálogo com Maduro no futuro.”Eu poderia talvez pensar nisso. Maduro gostaria de se reunir, e eu raramente me oponho a reuniões.”Trump ainda afirmou que “perde-se muito pouco com reuniões”, mas as rejeitou neste momento.Após a repercussão da entrevista e os indícios de uma mudança na política dos EUA em relação à Venezuela, Trump usou as redes sociais para recrudescer seu discurso de oposição a Maduro.”Ao contrário da esquerda radical, sempre estarei contra o socialismo e com o povo da Venezuela. Minha administração sempre esteve do lado da LIBERDADE e contra o regime opressivo de Maduro!”, escreveu o líder republicano nesta segunda-feira (22). “Eu só me encontraria com Maduro para discutir uma coisa: uma saída pacífica do poder!”

Em março, o governo dos EUA acusou Maduro de conspiração e narcoterrorismo e ofereceu recompensa de até US$ 15 milhões informações que levem à captura ou à condenação do líder venezuelano.As relações entre Washington e Caracas também foram prejudicadas por uma tentativa frustrada de invasão à Venezuela por mercenários, no início de maio.No contrato com o grupo mercenário, exibido pelo chefe da investida, o ex-militar das Forças Armadas dos EUA Jordan Goudreau, há uma suposta assinatura de Guaidó -ele nega que seja verdadeira.

Maduro acusa Guaidó e Goudreau de terem se encontrado na Casa Branca, residência oficial do presidente dos EUA, em fevereiro, para arquitetar o ataque marítimo com o objetivo de retirá-lo do poder na Venezuela. Trump disse que o governo americano não está por trás da operação e que, se estivesse, não confiaria em grupo tão pequeno para tal missão. “Eu não sei de nada. Acredito que o governo nada tenha a ver com isso tudo e terei que descobrir o que aconteceu”, afirmou.

“Se fôssemos fazer algo com a Venezuela, não seria desse jeito. Seria um pouco diferente. Seria chamado de invasão.”A política externa americana em relação à Venezuela também foi retratada no livro “The Room Where It Happened: A White House Memoir” (a sala onde aconteceu: um livro de memórias da Casa Branca), escrito por John Bolton, ex-assessor de segurança nacional dos EUA.

De acordo com Bolton, Trump considera Guaidó “fraco” para enfrentar o “forte” Maduro. O livro do ex-assessor denuncia movimentações de Trump para prejudicar seus adversários políticos e favorecer seus interesses pessoais; em especial, sua reeleição como presidente em novembro.”The Room Where It Happened” chega às livrarias nesta terça-feira (23), mas desde a semana passada figura entre os mais vendidos na Amazon americana.

Por Folhapress

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Bebê brasileira morre em bombardeio israelense no Líbano

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Uma bebê brasileira de cerca de 1 ano de idade, identificada como Fátima Abbas, foi morta em um ataque de míssil das forças militares de Israel, em Hadeth, subúrbio de Beirute, capital do Líbano. O ataque ocorreu no último sábado (2), e a criança não resistiu aos ferimentos. A informação é do Ministério das Relações Exteriores, que emitiu nota oficial lamentando o ocorrido.

“Ao expressar à família de Fátima Abbas as mais sentidas condolências e estender toda a sua solidariedade, o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano e renova o apelo às partes envolvidas para que cessem imediatamente as hostilidades”, diz a nota do Itamaraty.

Segundo o governo brasileiro, o conflito no Líbano, intensificado por ataques aéreos e terrestres por parte de Israel desde o fim de setembro, já resultou na morte confirmada de três cidadãos brasileiros, todos menores de idade. Além da bebê Fátima, foram vítimas de bombardeios os adolescentes Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos.

Israel e o grupo Hezbollah, do Líbano, participam de ataques na fronteira entre os dois países desde o início da atual guerra na Faixa de Gaza. O conflito começou no ano passado, após um ataque do Hamas a Israel, aliado do Hezbollah. Apenas no Líbano, o número de civis mortos no conflito ultrapassa 2,8 mil pessoas.

Foto  AFP

Por Agência Brasil

           

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Kamala e Trump seguem empatados em 48% a menos de 24h da eleição, diz TIPP

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A atual vice e candidata democrata à Presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris, e o ex-presidente e candidato republicano, Donald Trump, estão empatados com 48% das intenções de voto em disputa direta. A eleição ocorre nesta terça-feira, 5 de novembro.

O levantamento diário da TIPP -plataforma com a pesquisa considerada a mais precisa do último ciclo pelo jornal americano The Washington Post- aponta um empate persistente. Desde 26 de outubro os candidatos oscilam, no máximo, um ponto percentual nas intenções de voto.

Quando são considerados outros candidatos -aqueles filiados a partidos menores ou com candidatura independente-, o republicano figura ligeiramente à frente de Kamala: 48,8%, contra 48,3%.

A pesquisa ainda destaca a importância dos eleitores indecisos nesta reta final da eleição. Segundo o novo levantamento, 6% dos entrevistados dizem poder mudar de ideia até o momento do voto.

As campanhas democrata e republicana trabalham, agora, para tentar angariar esses eleitores e convencer os cidadãos a votar. Nos EUA, o voto não é obrigatório, e a população pode votar antecipadamente desde outubro.

O prazo para a participação nas eleições se encerra nesta terça, data oficial do pleito americano. Segundo pesquisa do instituto Gallup publicada na última quinta-feira (31), 54% dos eleitores devem votar antecipadamente.

A expectativa apontada pelo levantamento é de que 42% dos cidadãos aptos a votar o façam somente no dia final. Essa parcela da população é o principal alvo das campanhas neste momento, em especial, nos estados-pêndulo -aqueles que não demonstram clara tendência democrata ou republicana neste ciclo.

A pesquisa da TIPP entrevistou 1.411 pessoas por todo o país, de 1º a 3 de novembro. A margem de erro é de 2,7 pontos percentuais.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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Raio cai em igreja e mata 14 pessoas durante culto em Uganda

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Um raio atingiu uma igreja em Lamwo, na Uganda, no sábado (2), matando 14 pessoas que participavam de um culto durante o incidente.

Outros 34 fiéis ficaram feridos, informou a polícia local. A igreja fica localizada no campo de refugiados de Palabek, que recebe principalmente pessoas que fugiram da guerra civil no Sudão do Sul.

As vítimas estavam reunidas para rezar quando a chuva começou, por volta das 17h. Os raios atingiram o local às 17h30.
Maioria dos mortos é formada por crianças e adolescentes. Entre as vítimas está uma menina de nove anos.

Foto  Shutterstock

Por Folhapress

           

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