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Trump: “ONU se tornou um clube para pessoas se reunirem e conversarem”

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Donald Trump criticou a ONU por aprovar resolução contra assentamentos israelenses. EUA se abstiveram e não vetaram o projeto.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, se referiu à ONU como “muito triste”, ao comentar aprovação da resolução do Conselho de Segurança que proibiu Israel de construir assentamentos em territórios palestinos, apesar da pressão israelense e de Donald Trump para que Washington fizesse o uso do veto.

“As Nações Unidas têm um potencial tão grande, mas agora é apenas um clube para pessoas se reunirem, conversarem e passarem um bom tempo. Muito triste”, disse Trump em publicação no Twitter.

Anteriormente, o republicano já havia se manifestado contra a decisão da ONU, afirmando que a resolução contra os assentamentos israelenses dificultaria as negociações de paz no Oriente Médio.

Na última sexta-feira (23) o Conselho de Segurança adotou uma resolução exigindo a interrupção “completa e imediata” da construção de assentamentos em territórios palestinos.

Parceiros históricos de Israel, os Estados Unidos surpreenderam ao não utilizar o uso do veto na votação do projeto, que passou com 14 votos a favor e uma abstenção.

Anteriormente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que teve promessas de congressistas e membros da futura administração presidencial de Donald Trump de que os EUA iam usar todos os meios para reverter resolução contra os assentamentos israelenses.

(SputnikBrasil)

Mundo

Opositor venezuelano González Urrutia chega à Espanha para receber asilo político

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O opositor Edmundo González Urrutia, rival de Nicolás Maduro nas questionadas eleições de 28 de julho, chegou neste domingo (8) à Espanha, onde receberá asilo político, após deixar a Venezuela, onde passou mais de um mês escondido.

O avião da Força Aérea Espanhola que transportava González e sua esposa pousou na base Torrejón de Ardoz, perto de Madri, pouco depois das 16h locais (11h de Brasília), informou o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado.

“A partir de agora, começarão os trâmites para o pedido de asilo, cuja resolução será favorável com base no compromisso da Espanha com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos e venezuelanas, especialmente dos líderes políticos”, acrescenta a nota.

A líder da oposição, María Corina Machado, afirmou que a saída da Venezuela do candidato foi necessária para “preservar sua liberdade e sua vida”, em meio a uma “brutal onda de repressão”.

“Sua vida corria perigo, e as crescentes ameaças, citações, mandados de prisão e, inclusive, tentativas de chantagem e coação de que foi objeto demonstram que o regime não tem escrúpulos nem limites em sua obsessão em silenciá-lo e tentar subjugá-lo”, escreveu Machado na rede social X.

“Ante esta realidade brutal, é necessário para nossa causa preservar sua liberdade, sua integridade e sua vida”, completou.

O chefe da diplomacia espanhola, José Manuel Albares, disse que o procedimento de asilo responde à solicitação pessoal de González e que “não houve nenhum tipo de negociação política entre o governo da Espanha e o governo da Venezuela”.

“A Espanha nunca dará as costas, nem abandonará, Edmundo González ou qualquer venezuelano”, acrescentou em uma declaração à televisão pública na China, onde inicia uma visita oficial com o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez.

Sánchez já havia se pronunciado em termos similares no sábado, quando chamou González Urrutia de “herói” durante uma reunião do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) em Madri, algumas horas antes do anúncio do exílio do opositor venezuelano.

Crise após resultado das eleições

A saída da Venezuela de González Urrutia, um diplomata de 75 anos, acontece em meio a uma crise iniciada com as eleições presidenciais nas quais Maduro foi oficialmente reeleito para um terceiro mandato de seis anos, apesar das denúncias de fraude apresentadas pela oposição.

“Hoje é um dia triste para a democracia na Venezuela”, afirmou o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, em um comunicado no qual destaca que “na democracia, nenhum líder político deveria ser forçado a buscar asilo em outro país”.

“A UE insiste que as autoridades venezuelanas acabem com a repressão, as detenções arbitrárias e o assédio contra membros da oposição e da sociedade civil, assim como libertem todos os presos políticos”, acrescenta a nota.

González, que estava escondido desde 30 de julho, passou um período na embaixada da Holanda em Caracas antes de seguir para a embaixada da Espanha em 5 de setembro, explicou Borrell.

O candidato opositor reivindica a vitória nas eleições que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), terminaram com a reeleição de Maduro.

O CNE não divulgou as atas de votação de cada seção eleitoral, com a lei exige, alegando que seu sistema foi alvo de um ataque de hackers.

A viagem de González foi antecipada no sábado pela vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, que afirmou que o governo concedeu os salvo-condutos apropriados em nome da tranquilidade e da paz política do país”.

O horizonte jurídico de González ficou muito complicado nos últimos dias. A justiça venezuelana, acusada de servir o chavismo, investiga o candidato pela divulgação de cópias das atas de votação em um site que atribui ao opositor a vitória na eleição presidencial.

Um tribunal com jurisdição para casos de terrorismo ordenou sua detenção em 2 de setembro, por investigações de crimes que incluem “desobediência às leis”, “conspiração”, “usurpação de funções” e “sabotagem”, depois que Urrutia não compareceu a três citações judiciais.

A oposição liderada por María Corina Machado afirma que o site no qual digitalizaram as cópias das atas de votação obtidas por testemunhas nas seções eleitorais comprova a vitória de González Urrutia com mais de 60% dos votos.

O governo afirma que o material é fraudulento e repleto de inconsistências.

Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina rejeitaram o resultado anunciado pelo CNE e pediram uma verificação dos votos.

A proclamação da vitória de Maduro, com 52% dos votos, desencadeou protestos em todo o país que deixaram 27 mortos, 192 feridos e 2.400 detidos.

Fonte: AFP

           

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Venezuela revoga permissão do Brasil para representar a Argentina

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A Venezuela revogou, nesse sábado (7), a permissão concedida ao governo brasileiro para representar a embaixada argentina em Caracas, onde seis colaboradores da líder opositora María Corina Machado, que Caracas acusa de planejar “atividades terroristas”, permanecem refugiados. A decisão de Caracas foi tomada depois que a oposição denunciou o “cerco” à embaixada argentina, que está sendo guardada pelo Brasil desde 1º de agosto, após o rompimento das relações com Buenos Aires e vários países da região que questionaram a reeleição do presidente Nicolás Maduro em meio a alegações de fraude.

“A Venezuela tomou a decisão de revogar, de maneira imediata, a autorização concedida ao Governo do Brasil para exercer a representação dos interesses da Argentina e seus cidadãos em território venezuelano, assim como a custódia das instalações da missão diplomática, incluindo seus bens e arquivos”, afirma o texto divulgado pelo chanceler venezuelano, Yván Gil. O governo brasileiro se mostrou surpreso com a decisão e anunciou que seguirá defendendo os interesses da Argentina.

(Foto: AFP)

Por JC

 

           

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Atirador de 14 anos que realizou ataque em escola dos EUA pode pegar prisão perpétua

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O atirador de 14 anos que promoveu um ataque a tiros em uma escola na Geórgia nesta semana e seu pai de 54 anos vão continuar detidos após uma audiência judicial realizada nesta sexta-feira (6). Durante a audiência, os advogados de defesa decidiram abrir mão do direito de solicitar fiança para ambos, que permanecem sob custódia enquanto o caso avança.

Colt Gray, o jovem responsável pelo tiroteio na Apalache High School, enfrenta sérias acusações e, se condenado, pode ser sentenciado a prisão perpétua sem a possibilidade de liberdade condicional. O ataque resultou na morte de dois estudantes e dois funcionários da escola, além de deixar outras nove pessoas feridas.

O pai do atirador, acusado de negligência por permitir que seu filho possuísse uma arma, também continua preso. A acusação contra ele centra-se no fato de que a posse da arma pelo filho foi uma contribuição direta para o trágico evento.

A próxima audiência está marcada para o dia 4 de dezembro, quando será discutido o andamento do caso e as possíveis medidas legais a serem tomadas. O tribunal está focado em garantir que todos os aspectos do caso sejam considerados de forma justa e completa.

Por Band News

           

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