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Trump: “ONU se tornou um clube para pessoas se reunirem e conversarem”

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Donald Trump criticou a ONU por aprovar resolução contra assentamentos israelenses. EUA se abstiveram e não vetaram o projeto.

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, se referiu à ONU como “muito triste”, ao comentar aprovação da resolução do Conselho de Segurança que proibiu Israel de construir assentamentos em territórios palestinos, apesar da pressão israelense e de Donald Trump para que Washington fizesse o uso do veto.

“As Nações Unidas têm um potencial tão grande, mas agora é apenas um clube para pessoas se reunirem, conversarem e passarem um bom tempo. Muito triste”, disse Trump em publicação no Twitter.

Anteriormente, o republicano já havia se manifestado contra a decisão da ONU, afirmando que a resolução contra os assentamentos israelenses dificultaria as negociações de paz no Oriente Médio.

Na última sexta-feira (23) o Conselho de Segurança adotou uma resolução exigindo a interrupção “completa e imediata” da construção de assentamentos em territórios palestinos.

Parceiros históricos de Israel, os Estados Unidos surpreenderam ao não utilizar o uso do veto na votação do projeto, que passou com 14 votos a favor e uma abstenção.

Anteriormente, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que teve promessas de congressistas e membros da futura administração presidencial de Donald Trump de que os EUA iam usar todos os meios para reverter resolução contra os assentamentos israelenses.

(SputnikBrasil)

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Governo Lula confirma que há cidadão brasileiro entre reféns do Hamas

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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou nesta quinta-feira (30) que há um brasileiro entre os reféns do grupo terrorista Hamas e que está negociando a sua libertação.

O próprio Lula comentou o caso em entrevista a jornalistas, em Doha, no Qatar, afirmando que ele pode ser “libertado por esses dias”. O mandatário tratou da questão com o emir qatari, Tamim bin Hamad al-Thani.

“A segunda coisa [que tratei com o emir] é o agradecimento ao Qatar, porque o Qatar teve um papel importante para a liberação dos brasileiros que estavam na Faixa de Gaza. “Ainda tem mais brasileiros lá, [estamos trabalhando] na liberação de um refém, sabe, que ainda pode ser liberado por esses dias”, afirmou o presidente.

A assessoria de imprensa do Planalto posteriormente confirmou que se trata de um cidadão com dupla cidadania, brasileiro-israelense, mas não divulgou mais informações, como seu sexo e idade.

O Planalto ainda acrescentou que o presidente brasileiro já havia tratado do assunto por telefone com o emir, retomando a questão durante o encontro desta quinta. Também disse que a libertação também foi tratada com o presidente de Israel, Isaac Herzog.

O Ministério das Relações Exteriores, por sua vez, afirma que há a “possibilidade” de que seja um cidadão brasileiro, mas que ainda trabalham na confirmação dessa informação.

O chanceler Mauro Vieira também pediu ao primeiro-ministro e chanceler do Qatar, Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, apoio para confirmar as informações e também para a sua liberação.

O grupo terrorista Hamas tomou reféns quando invadiu o território israelense, no início de outubro. Dias depois, o Ministério da Defesa de Israel informou que havia brasileiros entre as pessoas mantidas pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. O anúncio foi feito por Jonathan Conricus, porta-voz do Exército israelense.

“Temos [entre os reféns] americanos, britânicos, franceses, alemães, italianos, brasileiros, argentinos, ucranianos e diversos outros países”, disse ele em vídeo. “Estamos comprometidos a trazê-los de volta.”

A informação, no entanto, nunca chegou a ser confirmada oficialmente. O Itamaraty, no entanto, confirmou no fim de outubro que um brasileiro estava desaparecido.

Fonte: Folha de S. Paulo

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EUA acusam agente do governo da Índia de tramar assassinato de sikh

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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos afirmou nesta quarta-feira (29) que um funcionário do governo indiano foi responsável por orquestrar um plano malsucedido para assassinar um separatista sikh (uma minoria religiosa da Índia), cidadão dos EUA, em solo americano.

Promotores federais em Manhattan acusam Nikhil Gupta, 52, de ser a pessoa designada para matar o alvo. Gupta enfrenta duas acusações: assassinato por encomenda e conspiração para cometer assassinato por encomenda, com pena máxima de 20 anos, se condenado.

Ele teria trabalhado em conjunto com o funcionário do governo indiano, que não teve o nome revelado e seria responsável pela segurança e inteligência da trama para matar o ativista. Segundo autoridades americanas, o alvo seria Gurpatwant Singh Pannun, que também tem cidadania canadense.

Gupta foi preso pelas autoridades tchecas em junho e aguarda extradição. Ele não pôde ser contatado para comentar. “O réu conspirou, da Índia, para assassinar, bem aqui na cidade de Nova York, um cidadão dos EUA de origem indiana que publicamente defendeu o estabelecimento de um Estado soberano para os sikhs”, afirmou Damian Williams, promotor federal em Manhattan, em comunicado.

A acusação emerge uma semana depois de um alto funcionário de Washington dizer que as autoridades americanas haviam frustrado uma trama para matar um separatista sikh nos Estados Unidos. A Índia teria sido alertada sobre preocupações de que o governo de Narendra Modi estivesse envolvido.

De acordo com um funcionário do governo americano, o presidente dos EUA, Joe Biden, instruiu o diretor da CIA (agência de inteligência americana), Bill Burns, a entrar em contato com seu homólogo indiano e depois viajar para a Índia para informar Nova Déli de que Washington não irá tolerar atividades do tipo e espera que os envolvidos sejam “totalmente responsabilizados”.

A embaixada da Índia na capital americana e o Ministério das Relações Exteriores do país não responderam a pedidos de comentário. Mais cedo nesta quarta, Nova Déli disse que abriria investigações sobre as preocupações levantadas pelos Estados Unidos.

“A Índia leva essas informações a sério, pois elas afetam nossos interesses de segurança nacional”, afirmou a chancelaria indiana, prometendo “tomar as medidas necessárias de acompanhamento”.

Adrienne Watson, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, disse que, depois que o réu “indicou de forma crível” que foi orientado por um funcionário de Nova Déli, “levamos essas informações muito a sério e iniciamos conversas diretas com o governo indiano nos mais altos níveis para expressar nossa preocupação”.

“O governo da Índia foi claro conosco de que estava levando isso a sério e investigaria”, afirmou Watson. “Continuaremos a esperar responsabilidade do governo da Índia com base nos resultados de suas investigações.”

Os EUA começaram a expressar suas preocupações ao governo Modi já em abril, disse à Reuters um funcionário indiano que tem conhecimento do assunto, mas não está autorizado a falar com a imprensa.

Segundo ele, a questão também foi discutida no dia 10 de novembro, quando o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o secretário de Defesa, Lloyd Austin, se encontraram com seus colegas indianos em Nova Déli.

O caso incomoda a aproximação recente entre os dois países. Em meio à Guerra Fria 2.0 com a China, Washington tem cortejado o governo indiano com parcerias e vendas de produtos militares para fazer frente à expansão de Pequim na Ásia. Em junho, Biden recebeu Modi para um jantar na Casa Branca, deferência poucas vezes recebidas por líderes indianos em visitas aos EUA.

A notícia do incidente vem à tona poucos meses depois que o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou ter “acusações verossímeis” ligando agentes indianos ao assassinato, em junho, de Hardeep Singh Nijjar, um líder separatista sikh, cidadão canadense, em um subúrbio de Vancouver.
O governo da Índia rejeitou acusações de que estaria envolvido na morte de Nijjar, e o caso empurrou os dois países para uma crise diplomática que incluiu expulsão de diplomata de Nova Déli do Canadá e a retirada de funcionários consulares canadenses da Índia.

Segundo os promotores dos EUA, o funcionário indiano recrutou Gupta em maio de 2023 para orquestrar o assassinato. Gupta havia dito anteriormente a esse funcionário que ele tinha se envolvido com tráfico de drogas e armas, de acordo com a Promotoria.

Gupta, então, entrou em contato com alguém que ele acreditava ser um criminoso para obter ajuda na contratação de um matador de aluguel, mas essa pessoa era, na realidade, um agente disfarçado da DEA, o órgão de combate às drogas dos EUA.

No dia seguinte à morte de Nijjar no Canadá, Gupta escreveu para o agente disfarçado dizendo que o ativista sikh canadense “também era alvo” e “temos tantos alvos”, ainda segundo os promotores.

Os sikhs são uma minoria religiosa da região do Punjab, no noroeste da Índia, e parte pequena deles, principalmente integrantes da diáspora, defende a criação de um Estado independente sikh chamado de Calistão.

O movimento é considerado uma ameaça à segurança nacional pela Índia, que o trata como terrorista, embora a causa tenha sido reprimida na década de 1990 e tenha hoje pouco apoio dentro do país.

Fonte: FOLHAPRESS

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Com Bolsonaro, O Globo rotula Mohammed como “ditador”, mas com Lula, o refere como “Príncipe”

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Mohammed bin Salman, conhecido pela sigla MBS, chama a atenção do mundo inteiro como um comandante saudita notavelmente distinto de seus antecessores. Antes uma figura relativamente desconhecida fora da Arábia Saudita, ele assumiu o papel de príncipe herdeiro, desencadeando uma série de transformações marcantes no país.

Embora ainda não tenha ascendido ao trono, MBS implementou mudanças significativas, marcando uma virada abrupta. A permissão para que mulheres conduzissem veículos, a normalização de música e filmes previamente considerados heréticos, a realização de grandes shows ocidentais, como o de Mariah Carey em 2019, e a inauguração de cinemas exemplificam a abertura cultural sob sua liderança.

Mesmo diante desses acontecimentos, o interesse da mídia brasileira voltou-se para o príncipe quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se encontrou com autoridades sauditas durante seu mandato. Contudo, esses encontros desencadearam uma narrativa crítica, como evidenciado pelo jornal O Globo, que, em março deste ano, publicou um artigo intitulado “A amizade de Bolsonaro com ditador anticristão”, apontando um sistema ditatorial na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes.

Agora, no entanto, com a mudança de governo federal, observamos uma alteração na postura do G1, pertencente ao grupo Globo, em relação a MBS. O veículo, alinhado ao governo de extrema-esquerda do Brasil, não apenas suaviza o tom das manchetes, referindo-se a Mohammed como ‘príncipe herdeiro’, mas também evita dar evidência em termos pejorativos.

Em uma das reportagens veiculadas nesta terça-feira (29), ao cobrir a ‘tour’ internacional de Lula, uma matéria do G1 propagou a seguinte abordagem: “Em Riad, Lula se reúne com príncipe herdeiro da Arábia Saudita”. O Globo repete o modus operandi também em uma de suas matérias.

Cabe mencionar a Globo permanece como a principal beneficiária de verbas publicitárias do governo petista em 2023. Até novembro, a emissora recebeu mais recursos da propaganda oficial do que todos os outros grupos de TV somados.

Por Conexão Política

 

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