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Saúde

Veja os benefícios de aproveitar a casca dos alimentos

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Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), cerca de 1/3 de todos os alimentos produzidos globalmente é desperdiçado. Isso representa aproximadamente 1,3 bilhões de toneladas de alimentos por ano. Além do impacto social, o desperdício de alimentos também gera enormes consequências ambientais, contribuindo para a emissão de gases de efeito estufa.

Em um mundo onde bilhões de pessoas vivem em escassez alimentar, o aproveitamento integral dos alimentos, incluindo suas cascas, é uma prática sustentável, além de ajudar no funcionamento do organismo, conforme aponta a professora do curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera, Amanda de Moraes Casagrande. “Esses alimentos oferecem riqueza nutricional indiscutível e a ingestão de fibras é essencial para a saúde digestiva, ajudando a regular o trânsito intestinal e prevenindo problemas como constipação. Além disso, uma dieta rica em fibras pode ajudar a controlar o colesterol e a glicose no sangue”, explica.
 
As cascas de frutas e legumes são frequentemente descartadas, mas podem ser utilizadas de diversas maneiras. Abaixo, algumas razões para reconsiderar esse hábito:
 
Valor nutricional: Muitas cascas são fontes de fibras, vitaminas e antioxidantes. Por exemplo, a casca da batata contém uma quantidade significativa de fibras e potássio.
 
Sustentabilidade: Ao utilizar as cascas, reduzimos a quantidade de resíduos que vão para os aterros sanitários, contribuindo para a diminuição da poluição e da necessidade de novas áreas para descarte.
 
Economia: Aproveitar as cascas significa aproveitar ao máximo os alimentos que compramos, reduzindo o gasto com novas compras e, consequentemente, o desperdício.
 Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Saiba quais são os alimentos funcionais e seus efeitos para a saúde

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A busca incessante por uma rotina saudável contempla diversos fatores, sendo um dos principais deles possuir uma dieta balanceada. Com isso, a inclusão de alguns alimentos é essencial no dia a dia, principalmente os funcionais, que acabam fornecendo nutrientes vitais ao organismo e benefícios à saúde.

Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o termo “alimento funcional” representa todo aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica.

De acordo com Thais Reis Lobo, docente do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, benefícios de consumir tais alimentos são inúmeros. “Os alimentos funcionais oferecem benefícios significativos a saúde do paciente. Como por exemplo os antioxidantes que reduzem o envelhecimento precoce. E possuem nutrientes que fortalecem o sistema imune e podem auxiliar na prevenção de doenças crônicas como Diabetes, Hipertensão Arterial e Colesterol alto. Em resumo, são alimentos que possuem compostos essenciais que irão promover o bem-estar geral do corpo”.   

Segundo a especialista, mesmo para pessoas que possuem uma rotina mais agitada, é possível buscar por esses tipos de alimentos durante o dia, como almoçando em restaurantes self-service – evitando opções consideradas mais atrativas, como frituras – ou no lanche da tarde, ingerindo um suco de uva integral, por exemplo.  

Abaixo, seguem alguns dos principais alimentos funcionais de origem vegetal e seus benefícios:   

Tomate – Rico em licopeno, um importante antioxidante, que ajuda na prevenção do câncer;   

Iogurtes – Possuem probióticos que favorecem a boa saúde do intestino evitando constipação e disbiose intestinal.   

Linhaça – Excelente para pacientes que buscam a perda de peso, por gerar saciedade. Além possuir lignanas que inibem o aparecimento de tumores provenientes de disfunções hormonais;   

Alho – possui o componente ativo alicina. Que somente é liberado por meio da maceração, desta forma os benefícios atingidos são redução dos triglicerídeos e efeito anti-inflamatório.   

Frutas cítricas – ricas em limonoides, que estão sendo estudados na prevenção e no controle de alguns tipos de câncer.   

Sardinha – Possui Ômega- 3 capaz de reduzir a concentração do colesterol ruim (LDL) no sangue.   

Aveia – possui a beta-glucana, são fibras que auxiliam no controle da Diabetes. Quando consumido com certos alimentos, são capazes de evitar picos glicêmicos indesejados.   

Foto  iStock

Por Rafael Damas

           

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Saúde

Câmara do Recife aprova projeto que regulamenta cannabis medicinal

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Câmara Municipal do Recife aprovou, nesta terça-feira (29/10), o Projeto de Lei Ordinária que estabelece as bases para a criação da “Política Municipal de Uso e Distribuição de Remédios Derivados da Cannabis sp.”.

A iniciativa foi protocolada por Cida Pedrosa (PCdoB) e contou com o apoio de 25 vereadores. O projeto tem o objetivo de regulamentar e garantir o acesso de medicamentos derivados da cannabis para uso terapêutico no Recife, podendo atender condições como epilepsia refratária, esclerose múltipla e dores crônicas.

De acordo com o texto aprovado, os medicamentos distribuídos deverão seguir as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, em caso de importação, estar em conformidade com as normas sanitárias do país de origem.

Todos os produtos deverão apresentar certificados de análise especificando os teores de canabidiol e tetrahidrocanabinol.

A política municipal prevê, ainda, parcerias para garantir a produção e distribuição dentro das normas nacionais, convênios para promover campanhas educativas e eventos de conscientização e pesquisas sobre o uso medicinal da cannabis.

De acordo com a justificativa do projeto, a regulamentação local pode garantir maior segurança para pacientes e profissionais da saúde.

A vereadora Cida Pedrosa destacou a importância do debate em torno do uso medicinal da cannabis no país. “Enquanto perdemos tempo debatendo esse assunto com fundamentalistas e conservadores, milhares de pacientes perdem a oportunidade de um tratamento eficiente e digno”, afirmou.

Fonte: JC

           

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Saúde

Gravidez após os 35 anos: quais os riscos? É possível contorná-los?

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Cada vez mais mulheres dão à luz depois dos 35 anos, quando a gestação passa a ser considerada de risco. Em São Paulo, o número de mulheres nessa idade que se tornaram mães subiu 40% entre 2010 e 2022. Considerando a faixa acima de 40 anos, o aumento foi ainda maior, de 64%.

“São mulheres que estão no auge da carreira, da saúde, e hoje podemos dizer que uma gestação aos 40 anos é relativamente tranquila. Quando a pessoa avança para os 45 ou 47, aí já é mais complicado”, diz a médica Ana Paula Beck, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Mas quais os riscos associados à gestação nessa idade e como contorná-los?

Concepção

O primeiro risco está na própria concepção. Quanto mais velha a mulher, mais velhos os óvulos que ela possui, o que pode contribuir para abortos espontâneos e aumentar o risco de o bebê ter uma cromossomopatia, como síndrome de Down.

Segundo Ana Paula, a chance de uma mulher na faixa de 20 anos ter um bebê com uma alteração genética desse tipo é de 1 para cada 10 mil. Aos 40, entretanto, o índice sobe para 1 a cada 100. “É um risco que não temos como evitar ou mudar”, afirma. Por isso, muitas mulheres optam por congelar os óvulos para que ainda estejam jovens na fecundação.

O método funciona e está crescendo no Brasil, mas é caro, podendo chegar a R$ 30 mil. Para aquelas que não têm condições de arcar com esse tipo de procedimento, o melhor a fazer é antecipar o acompanhamento médico.

Eduardo Cordioli, especialista em partos de risco e diretor médico de Obstetrícia do Grupo Santa Joana, afirma que atende muitas pacientes que engravidaram sem ajuda, mas que tiveram uma gestação planejada – atualmente, a média de idade das mães de primeiro filho no Santa Joana é de 34 anos.

Ele explica que é preciso haver um acompanhamento mais de perto em gestações tardias e, se possível, iniciar os cuidados antes da concepção. “Se engravidar acima de 35 anos sem nenhuma doença crônica, fazendo consultas pré-concepcionais e tendo se preparado para a gravidez, a chance de complicação diminui”, diz.

Gestação

O risco de perdas durante a gestação também está ligado à idade: o útero é um órgão muscular e com o passar do tempo tem maior dificuldade de ‘segurar’ o feto. Além disso, os vasos sanguíneos que irrigam a região podem já estar enrijecidos (um processo natural do envelhecimento) e ter acumulado placas de gordura, atrapalhando a oxigenação do bebê.

Outros possíveis problemas são o diabetes e a hipertensão, mais frequentes em idades mais avançadas. “Mesmo em gestantes que não têm doença nenhuma, há maior ocorrência de distúrbios relacionados à gestação, como pré-eclampsia, diabetes gestacional, parto prematuro, diminuição no crescimento do bebê e má formação fetal, por exemplo, em mulheres mais velhas”, afirma Cordioli.

Por isso o pré-natal, fundamental não importa a idade da gestante, pode ter consultas mais frequentes a partir dos 35 anos. Conforme o médico, há uma espécie de cálculo para estimar o risco da gestação – no qual a idade é apenas um dos fatores – e a depender dessa avaliação o especialista define um padrão diferente para a paciente.

Mesmo após o nascimento do bebê, com tudo ocorrendo bem, Cordioli destaca que a obstetrícia moderna tem um conceito de “quarto trimestre”, considerando os três primeiros meses logo após o parto, em que é preciso manter a atenção.

“Hoje sabemos que mulheres que apresentaram durante a gestação doenças como eclâmpsia ou pré-eclâmpsia e disfunção de crescimento (do bebê) têm maiores chances de terem doenças vasculares no futuro, principalmente enfarte e derrame”, sinaliza.

O que fazer?

A dica do médico é: ao começar a pensar em engravidar, procurar um profissional especializado. Hábitos saudáveis, como boa alimentação, prática de atividades físicas, não fumar e não consumir bebida alcoólica, costumam ser muito úteis para a concepção – para não dizer durante a gestação e em qualquer outro momento da vida.

As consultas iniciais permitirão avaliar ainda a necessidade e a quantidade de suplementação com ácido fólico, cálcio e vitaminas, bem como verificar a possibilidade de medicamentos que controlem a hipertensão, por exemplo.

“O que mais vejo no consultório é a questão do trauma: muitos pais tentam uma vez, engravidam, mas perdem. Daí, sem conseguir lidar direito com o luto, acabam desistindo de tentar de novo, mas é preciso perseverança”, aconselha a obstetra.

“Eu só alerto para pensarem em quantos (filhos) vão ter. Se a pessoa quiser mais de um, com certa diferença de idade, melhor adiantar o primeiro para que o segundo não seja tão tarde e acabe sendo mais complicado”, acrescenta Cordioli.

Foto  iStock

Por Estadão

           

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