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Saúde

Você sabe o que é Tireoidite de Hashimoto?

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A tireoidite de Hashimoto (TH) é um distúrbio da tireoide que leva esse nome por ter sido descrita pela primeira vez pelo médico japonês Hakaru Hashimoto, em 1912. “Trata-se de uma doença autoimune, em que o sistema imunológico ataca as células da tireoide, causando uma inflamação, que geralmente resulta em um hipotireoidismo, ou seja, a tireoide começa a funcionar de forma preguiçosa”, resume Dra. Tassiane Alvarenga Endocrinologista e Metabologista pela SBEM.

A especialista enfatiza que a TH, em si, se diferencia do hipotireoidismo à medida que não gera sintomas perceptíveis. “Como ela costuma destruir progressivamente as células tireoidianas – o que pode levar meses ou anos -, chega um momento em que resta pouco tecido funcionante, e a pessoa pode desenvolver o hipotireoidismo”, detalha.

Na condição do hipotireoidismo, segundo a Dra. Tassiane, a tireoide não consegue mais produzir a quantidade de hormônios tireoidianos necessária para que o organismo funcione bem. “Dessa forma, quando o hipotireoidismo se instala, podem aparecer sintomas como cansaço, pouca disposição para o trabalho, sono excessivo, intestino preso, pele seca, unhas fracas e esquecimento”, aponta a endocrinologista.

Características da TH

A médica informa que a tireoidite de Hashimoto é um distúrbio autoimune comum, que afeta de 7 a 10 vezes mais mulheres do que homens. “Existe uma suscetibilidade genética, padrões de inativação do cromossomo X modulados por fatores ambientais, além da composição do microbioma, que pode levar a um desequilíbrio nos mecanismos de self tolerância”, detalha.

Dra. Tassiane informa, ainda, que a doença tem uma predominância étnica na raça branca, com menor incidência nas raças negra e asiática. A HT também tende a afetar menos as pessoas que habitam as ilhas do Oceano Pacífico.

“A ocorrência aumenta conforme a idade do paciente, especialmente em pessoas com outras condições autoimunes”, explica a médica, ao citar doenças como miastenia gravis, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren, anemia perniciosa, doença hepática autoimune e doença celíaca.

Fatores de observação

Entre os gatilhos que podem ativar doenças autoimunes, como a HT, estão infecções bacterianas e virais, tabagismo, microquimerismo materno-fetal e exposição a compostos químicos.

Além disso, hábitos alimentares também podem ter relação com a TH, pois o excesso de iodo tem sido associado a um aumento de até 4 vezes na incidência da doença.

Fonte:RAFAEL DAMAS

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Saúde

Cientistas relatam grande avanço no tratamento de um dos cânceres mais mortais do mundo

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Um ensaio clínico sediado pelo Memorial Sloan Kettering Cancer Center mostra resultados promissores para pacientes com câncer de pâncreas. O ensaio combina duas estratégias de intervenção primárias para ver como os pacientes respondem aos tratamentos. Cirurgia padrão e uma vacina personalizada estão oferecendo esperança para aqueles que sofrem de câncer pancreático — um dos cânceres mais mortais do mundo.

A pesquisa fascinante está mudando completamente a forma como profissionais médicos podem abordar a pesquisa do câncer e sua ligação com a saúde do sistema imunológico. Quer saber mais? Clique e veja com seus próprios olhos.

Por Notícias ao Minuto

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Saúde

Antes ou depois do treino? O melhor momento para beber um shake proteico

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Se aposta em shakes proteicos, costuma tomá-los antes ou depois dos treinos? Será que existe um momento melhor para fazê-lo e receber mais benefícios.

O ‘Today’ conversou com as dietistas Kendra Weekley e Michael A. DiBiasi para esclarecerem a questão.

“Shakes são uma maneira conveniente de aumentar a ingestão de proteína ao longo do dia”, começa explicando Kendra Weekley.

Pode apostar neste tipo de bebidas até duas a três horas após o exercício, para utilizar nutrientes e repor a energia e ajudar na recuperação muscular“, diz Michael A. DiBiasi.

Por outro lado, “shakes de proteína antes do treino, entre 30 a 60 minutos, podem ajudar a melhorar o desempenho”.

Ainda assim, não existem evidências científicas de que depois do treino é a melhor escolha. “O momento ideal para beber shakes de proteínas depende dos objetivos de cada pessoa, da intensidade do exercício e da preferência pessoal”, continua Kendra Weekley.

Foto Shutterstock

Por Notícias ao Minuto

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Saúde

‘Ombro congelado’ atinge até 5% da população

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Imagine acordar de manhã e notar que seu braço está cada vez mais rígido, como se estivesse lentamente congelando e perdendo a mobilidade aos poucos. Essa é a situação vivida por quem enfrenta a capsulite adesiva, popularmente conhecida como ‘ombro congelado’. Embora o nome sugira uma relação com o frio, essa condição dolorosa nada tem a ver com temperatura, mas sim com a sensação de rigidez e dificuldade de movimento que traz aos pacientes.

O ombro congelado é uma condição que afeta de 2% a 5% da população mundial é caracterizado pela inflamação da cápsula articular, estrutura que reveste e estabiliza a articulação do ombro. Essa inflamação provoca o espessamento da cápsula e a formação de aderências, limitando os movimentos da região e causando dor e rigidez.

De acordo com Marcelo Campos, presidente da Sociedade Brasileira de Ombro e Cotovelo (SBCOC), nem sempre é possível identificar a causa exata da doença. No entanto, alguns fatores de risco estão associados ao seu desenvolvimento. “Idade, especialmente entre 40 e 60 anos; sexo, sendo as mulheres mais propensas, podendo estar relacionado a fatores hormonais,; além de condições como diabetes, doenças cardiovasculares, distúrbios da tireoide, incluindo hipertireoidismo e hipotireoidismo, e Parkinson. Traumas, lesões ou cirurgias na região do ombro também podem desencadear o problema”, lista o ortopedista.

A síndrome do ombro congelado evolui em três fases. Na primeira, chamada de fase dolorosa, o paciente sente dores intensas, principalmente à noite, e dificuldade para realizar movimentos simples. Na segunda, a dor pode diminuir, mas a rigidez aumenta, limitando progressivamente a mobilidade do ombro. Já na terceira etapa, tanto a dor quanto a rigidez começam a regredir, e o ombro retoma gradualmente sua funcionalidade.

“Ao perceber os primeiros sintomas, é fundamental procurar um ortopedista especialista em ombro. Ele realizará exames físicos e, se necessário, poderá solicitar exames de imagem, como raio-x, ultrassonografia ou ressonância magnética, para descartar outras condições, como artrite ou lesões no manguito rotador”, explica Campos.

A recuperação completa do ombro congelado pode ser demorada, mas há tratamentos eficazes para aliviar os sintomas e acelerar a melhora. Entre as opções, estão o uso de analgésicos e anti-inflamatórios, sempre com prescrição médica, sessões de fisioterapia para reduzir a rigidez e, em casos mais graves, infiltrações com anestésicos para bloqueio do nervo supraescapular ou até mesmo cirurgia para liberar a articulação.

Foto Divulgação / Freepik – SBCOC

Por Rafael Damas

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