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Xi pede medidas eficazes contra Covid após alta explosiva de casos na China

Xi Jinping pediu nesta segunda-feira (26) às autoridades do país que tomem medidas para “proteger com eficiência” as vidas de seus compatriotas diante do avanço da doença.

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Nos primeiros comentários públicos desde que a China relaxou as restrições de combate à Covid, no começo do mês, o líder Xi Jinping pediu nesta segunda-feira (26) às autoridades do país que tomem medidas para “proteger com eficiência” as vidas de seus compatriotas diante do avanço da doença.

“Deveríamos lançar uma campanha sanitária patriótica de maneira mais afinada”, para fortalecer “a prevenção e o controle” da pandemia e “proteger eficazmente a vida, a segurança e a saúde da população”, afirmou o dirigente chinês, em declaração citada pela emissora estatal CCTV.

O atual premiê, Li Keqiang, também mencionado pela mídia estatal, desta vez pela agência de notícias Xinhua, destacou ainda que todos os níveis do governo devem intensificar seus esforços para garantir que as demandas por tratamento e suprimentos médicos sejam atendidas.

Três anos depois do surgimento dos primeiros casos de Covid na cidade de Wuhan, na região central do país, o gigante asiático tenta conter uma alta explosiva do número de contaminados pelo vírus.

Muitos hospitais estão lotados, e as farmácias sofrem com a falta de remédios. Diversos crematórios indicaram à agência de notícias AFP o recebimento de uma cifra elevada de cadáveres. Guangzhou, com 19 milhões de habitantes, havia anunciado que adiaria suas cerimônias fúnebres para depois de 10 de janeiro em razão de um “aumento significativo de demandas” -a justificativa depois foi retirada da nota.

Ainda assim, muitos lotaram os metrôs de Pequim e Xangai, numa atmosfera que contrasta com o cenário na metrópole em abril e maio, quando restrições pesadas foram impostas. “Estou preparado para viver com a pandemia”, disse o morador Lin Zixin, 25. “Lockdowns não são uma solução de longo prazo.”

Um mercado de Natal montado anualmente em Bund, distrito comercial de Xangai, recebeu muitos visitantes durante o final de semana, assim como multidões encheram a Disneylândia da cidade e o parque da Universal Studios na capital chinesa. O número de viagens para locais turísticos em Guangzhou cresceu 132% desde o último fim de semana, segundo o jornal local The 21st Century Business Herald. “Agora todos voltaram à rotina normal”, disse um residente de Pequim de 29 anos e sobrenome Han.

Até agora, a China só reconheceu oficialmente seis mortos por Covid desde a retirada das restrições. Mas, de acordo com muitos especialistas, esse balanço seria muito inferior ao número real de óbitos, em um país em que uma parte considerável dos idosos não estão vacinados contra o coronavírus.

No domingo (25), a Comissão Nacional de Saúde do país anunciou que deixará de divulgar os dados diários de casos e mortes por Covid, como fazia desde o início de 2020. O órgão, que tem status de ministério, não deu justificativas para a decisão. Dez dias antes, porém, declarou que o rastreamento de casos se tornara praticamente impossível desde a flexibilização das medidas de controle, porque, ao decretar o fim da obrigatoriedade dos testes PCR e a permissão para quarentena domiciliar, os chineses passaram a realizar exames em casa, e a maior parte deles não comunica os resultados às autoridades.

A comissão acrescentou que o Centro para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) chinês publicará informações sobre o surto, mas não especificou que dados serão divulgados e com que frequência. Também o CDC tinha anunciado que não publicaria relatórios diários sobre o coronavírus no início do mês.

Outra controvérsia que pôs os dados oficiais em xeque foi uma nova metodologia imposta pelo regime. Só as mortes decorridas de pneumonia ou insuficiência respiratória ocasionadas pelo coronavírus são contabilizadas como óbitos relacionados à doença. Desde a suspensão da política de Covid zero, as autoridades só atribuíram seis mortes ao vírus, e a OMS (Organização Mundial da Saúde) afirma não ter recebido nenhum dado sobre novas hospitalizações a partir da data.

Diante do apagão de dados, algumas províncias passaram a divulgar suas próprias estatísticas. É o caso da província de Zhejiang, a cerca de 200 km de Xangai, que conta com cerca de 65 milhões de habitantes.

Segundo as autoridades, os contágios diários hoje superam um milhão, e a quantidade de pacientes que visitaram clínicas aumentou 14 vezes desde a semana passada. Pedidos de internação no centro de emergência da capital local, Hangzhou, mais do que triplicaram em relação à média do ano passado.

A mudança no curso da polêmica política de Covid zero, que incluía práticas como confinamentos em larga escala e internação sistemática de pessoas contaminadas, vem na esteira de uma série de mobilizações populares realizadas nas principais cidades e universidades do país no final de novembro.

Os protestos foram o desafio público mais forte à liderança de Xi e vieram cerca de um mês após ele ser coroado com um inédito terceiro mandato à frente do regime. Também se inseriram na desaceleração da economia chinesa, com o país registrando a maior queda no fluxo do comércio em dois anos e meio.

Por Folhapress

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Hamas diz aceitar cessar-fogo em Gaza proposto por Israel

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O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, disse ao primeiro-ministro do Catar, Mohammad bin Abdulrahman Al Thani, e ao chefe da inteligência egípcia, Abbas Kamel, nesta segunda-feira (6/5), que o grupo aceita os termos de um cessar-fogo com Israel.

A aceitação do acordo ocorre horas depois do exército israelense indicar iminente invasão da cidade de Rafah.

O anúncio, no entanto, não especifica quais seriam esses termos. No último fim de semana, representantes do Hamas viajaram ao Cairo para discutir um cessar-fogo. No entanto, as partes não conseguiram chegar a um acordo de trégua.

Segundo a agência de notícias Reuters, uma autoridade de Israel afirmou que os termos da proposta foram amenizados pelo Egito e que não pode aceitar os termos do acordo. A autoridade ainda desconfia que o Hamas aceitou o cessar-fogo para que os israelenses sejam vistos como a parte que se recusa a chegar a um compromisso.

Ainda segundo a Reuters, um representante dos palestinos afirmou que essa rodada de negociações estava “perto do colapso”.

Por Metropoles

           

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Rússia vai fazer exercícios nucleares perto do território ucraniano

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O presidente russo, Vladimir Putin, determinou a realização de exercícios nucleares que serão realizados num futuro próximo e envolverão tropas localizadas perto da Ucrânia. Será em resposta a ameaças de líderes ocidentais contra Moscou, anunciou o Ministério da Defesa russo.

“Durante o exercício, será tomada uma série de medidas para treinar a preparação e a utilização de armas nucleares não estratégicas”, afirmou o ministério russo em comunicado divulgado na rede social Telegram.

Segundo a nota, a medida foi tomada “por instrução do comandante-em-chefe supremo das Forças Armadas da Federação Russa”, Vladimir Putin.

Esse treino pretende “manter a prontidão” do Exército para proteger o país, “em resposta às declarações, com provocações e ameaças, feitas contra a Rússia por certos responsáveis ocidentais”, acrescentou o ministério russo.

Os exercícios envolverão a Força Aérea, a Marinha e as forças do Distrito Militar do Sul, que se localiza muito perto da Ucrânia e cobre as regiões que Moscou anexou.

A data e o local desses exercícios não foram anunciados.

Em outubro de 2023, a Rússia anunciou que Vladimir Putin supervisionou lançamentos de mísseis balísticos durante manobras militares destinadas a simular um “ataque nuclear massivo” a Moscou.

Durante os exercícios, um míssil balístico intercontinental Iars foi disparado da base espacial de Plesetsk, no norte da Rússia, e outro míssil balístico Sineva foi lançado a partir de um submarino no Mar de Barents.

A sua organização foi tornada pública no mesmo dia que a câmara alta do Parlamento Russo, o Conselho da Federação, aprovou a revogação da ratificação do Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT).

Desde o início do conflito na Ucrânia, em fevereiro de 2022, o presidente russo tem falado sobre um possível uso de armas nucleares.

A Rússia implantou armas nucleares táticas na Bielorrússia, o seu aliado mais próximo e vizinho da União Europeia, no verão de 2023.

A doutrina nuclear russa prevê o uso “estritamente defensivo” de armas atômicas, no caso de um ataque à Rússia com armas de destruição em massa ou em caso de agressão com armas convencionais, “que ameacem a própria existência do Estado”.

 

Fonte: Agência Brasil

           

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Direitista é eleito presidente do Panamá no principal pleito do país em 30 anos

Com mais de 92% dos votos apurados às 23h30 do horário de Brasília (21h45 do horário local), o direitista tinha 34,47% dos votos. Como não há segundo turno no país, elege-se presidente aquele que obtiver maioria neste pleito, independentemente do percentual.

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Sem causar surpresas, já que seu nome aparecia como favorito em todas as pesquisas de intenção de voto que antecederam o pleito, o ex-ministro da Segurança José Raúl Mulino, 64, foi eleito presidente do Panamá na noite deste domingo (5).

Com mais de 92% dos votos apurados às 23h30 do horário de Brasília (21h45 do horário local), o direitista tinha 34,47% dos votos. Como não há segundo turno no país, elege-se presidente aquele que obtiver maioria neste pleito, independentemente do percentual.

Todos os principais opositores reconheceram a derrota, e pouco depois o Tribunal Eleitoral chancelou o nome do eleito. Se posteriormente confirmados, os dados de participação eleitoral serão um recorde, com 77,4% dos cerca de 3 milhões de eleitores comparecendo às urnas.

Foi um caso nunca antes visto no país de completa transferência de capital político: Mulino era candidato a vice na chapa do ex-presidente Ricardo Martinelli, uma figura muito popular. Condenado em um caso de corrupção já no desenrolar da campanha eleitoral, o ex-líder foi inabilitado, refugiou-se na embaixada da Nicarágua alegando ser perseguido político e delegou a Mulino a tarefa de vencer nas urnas.

Em segundo lugar nas urnas aparecia o advogado de centro-direita e ex-cônsul em Washington Ricardo Lombana, com 24,99%, e depois o ex-presidente Martín Torrijos, com 16,01%.
Um conjunto de fatores fez desta eleição, a sétima desde a volta da democracia, a mais importante da história recente do país. Além de presidente, foram eleitos mais de outros 800 cargos, dos quais 20 para o Parlamento Centro-americano e 71 para a Assembleia Nacional.

Eram oito os candidatos à Presidência neste sistema eleitoral que se fragmentou nos últimos anos. O analista Juan Diego Alvarado diz que nenhum dos candidatos apresentava grandes diferenças ideológicas. “O que eles tentaram fazer foi vender uma ideia de competência para resolver os problemas, principalmente econômicos”, afirma.

O Panamá vive um período peculiar. Fruto do Canal do Panamá, por onde passam 3% de todo o comércio marítimo global, a nação da América Central assistiu a uma bonança econômica desde sua redemocratização na virada dos anos 1990.

Foram anos nos quais, entre vaivéns, o crescimento do PIB chegou a 11,3%, como em 2011. Mas no último ano a pujança perdeu fôlego.

Uma seca histórica no Canal do Panamá diminuiu a circulação das mercadorias, e o fechamento da maior mina do país após maciços protestos ambientais nas ruas levou a projeções de que o PIB encolherá ao menos 2,5% neste 2024. A dívida pública cresceu, e a expectativa de investimento externo no Panamá diminuiu.

Durante sua gestão, de 2009 a 2014, Ricardo Martinelli, um político personalista e conservador chamado por seus simpatizantes de “el loco” (o louco), a economia acumulou altas consecutivas.

De dentro da embaixada da Nicarágua, ele fez campanha política cotidianamente nas redes sociais, com fotos e vídeos produzidos na residência que pertence à ditadura de Daniel Ortega. Recebeu visitas, deu entrevistas e moveu sua base de apoiadores.

Embora a corrupção sempre apareça como a maior preocupação dos panamenhos e Martinelli tenha sido condenado a quase 11 anos de prisão por um caso de lavagem de dinheiro, desde o início da corrida eleitoral, quando ainda estava apto, ele liderava as pesquisas.

Também José Raúl Mulino já esteve envolvido em um caso de corrupção. Ele chegou a ser preso por seis meses no decorrer das investigações sobre a compra irregular de radares de uma empresa ligada à italiana Finmeccanica, mas o caso foi encerrado em 2017.

A viabilidade da candidatura de Mulino chegou a ser questionada na Justiça, mas poucos dias antes da votação ele recebeu o aval para seguir na disputa. Ainda assim, os analistas não descartam a possibilidade de instabilidade política e, quiçá, protestos em algum grau de similaridade com os que lotaram as ruas em 2023 contra a mineração.

O analista Juan Diego Alvarado menciona dois fatores que podem mobilizar o país. Um é a crise no sistema de aposentadorias, que passa por falta de financiamento e receio de quebra. “É um dos grandes temas nacionais que terá de ser abordado, e não os vejo tomando uma posição de Estado de bem-estar social, mas de perfil neoliberal.”

Outro é o debate sobre o espaço da mineração no país, “e muitos dos candidatos são pró-atividade mineira”.

Ainda que um tema marginalizado no decorrer desta campanha, outro assunto que estará nas mãos do próximo presidente e receberá grande atenção da comunidade internacional em razão das consequências para as Américas é a crise migratória no estreito de Darién.

A perigosa selva que separa o país da Colômbia se tornou uma rota migratória por onde, apenas em 2023, passaram mais de 520 mil imigrantes, a maioria venezuelana.

Mulino prometeu fechar a passagem, ainda que esta seja uma proposta irreal devido à realidade da região: a entrada dos imigrantes na floresta é controlada pelo narcotráfico da Colômbia, que lucra milhões de dólares com isso todos os anos.

É preciso ter em conta o histórico de Mulino com Darién: foi na época que o agora presidente eleito era ministro da Segurança (também no governo Martinelli) que as forças militares conseguiram acabar com a presença das Farc colombianas no trecho panamenho da selva.

Ao longo de sua breve campanha para a Presidência, ele lembrou desse fato para se mostrar como alguém que entende a realidade dessa porção no extremo leste do país.

Como o alto fluxo migratório também tem apresentado um impacto expressivo para o meio ambiente, José Raúl Mulino diz querer apostar na preservação florestal da região de Darién, originalmente um parque de conservação ambiental, e afirma que os imigrantes são “um perigo à segurança nacional” do Panamá.

Foto Getty

Por Folhapress

           

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