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Ex-jogador do Irã tem família impedida de sair do país após criticar regime

Daei é uma das diversas celebridades iranianas que apoiaram os protestos em resposta à morte de Mahsa Amini, de 22 anos, em setembro.

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Ali Daei, um importante ex-jogador de futebol iraniano que apoiou os protestos antigoverno no país, relatou que sua mulher e filha foram impedidas de deixar o Irã na segunda-feira, após o avião em que ele estava fazer uma escala não anunciada a caminho de Dubai.

O ex-atleta, que teve seu passaporte brevemente confiscado após retornar ao seu país no começo do ano, disse que sua mulher e filha partiram da capital, Teerã, de forma legal antes do voo fazer uma parada não anunciada nas Ilhas Kish, no Golfo Pérsico, onde elas foram questionadas pelas autoridades.

Ele afirmou que sua filha foi liberada, mas que as portas para o voo já haviam sido fechadas. O plano era que Daei e sua família viajassem para Dubai e retornassem na próxima semana. O site de rastreamento de voos, Flightradar24, mostra que o avião Mahan Air Flight W563 foi desviado para as Ilhas Kish antes de viajar para Dubai algumas horas depois. A companhia área e as autoridades iranianas não teceram comentários sobre o ocorrido.

Daei é uma das diversas celebridades iranianas que apoiaram os protestos em resposta à morte de Mahsa Amini, de 22 anos, em setembro. A jovem curda morreu após ser presa pela polícia da moralidade iraniana em Teerã por, supostamente, violar o rígido código de vestimenta do país.

Os protestos se espalharam rapidamente por todo Irã, escalaram e se transformaram em pedidos pela derrubada da teocracia estabelecida após a revolução de 1979. As manifestações se tornaram um dos maiores desafios enfrentados pelo governo clerical em mais de quatro décadas.

Ao menos 507 protestantes foram mortos e mais de 18,500 pessoas foram presas, de acordo com o grupo “Human Rights Activists in Iran”, que vem monitorando as manifestações. As autoridades iranianas não divulgaram os números de mortos e presos.

Antes de seu passaporte ser confiscado, Daei, antigo capitão da seleção do Irã, pediu nas redes sociais que o governo “solucionasse o problema dos iranianos ao invés de usar repressão, violência e prisões”. Mais tarde, ele afirmou que seu passaporte foi devolvido.

Os protestantes, reunidos sob o slogan “mulheres, vida, liberdade”, afirmam estar fartos após décadas de repressão social e política por parte de um sistema clerical que consideram corrupto e fora de contato com a realidade. Para as autoridades iranianas, as manifestações são atribuídas a adversários estrangeiros como os EUA e Israel.

A Guarda Revolucionária paramilitar do Irã afirmou em um comunicado no domingo que prendeu sete indivíduos na cidade de Kerman, no sudeste do país, que mantinham uma “ligação direta” com a Grã-Bretanha e que estavam envolvidos nos protestos. O comunicado ainda afirmou que alguns membros da rede tinham dupla nacionalidade, mas não deu mais detalhes.

O Irã prendeu inúmeros iranianos com dupla nacionalidade nos últimos anos e os condenou em julgamentos a portas fechadas por crimes de segurança contra o estado. Grupos defensores de direitos humanos dizem que tais detidos não passaram pelo devido processo legal e acusam o Irã de usá-los como moeda de troca com o Ocidente, algo que as autoridades iranianas negam.

Por Estadão

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Mais de 26 baleias-piloto morrem encalhadas em praia na Austrália

Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

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Mais de 26 baleias-piloto morreram após encalharem em uma praia na Austrália Ocidental, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Serviço de Parques e Vida Selvagem do estado. Estima-se que o número total de animais encalhados possa chegar a 160, com números iniciais variando entre 50 e 100.

Equipes especializadas, incluindo funcionários, cientistas e veterinários, estão no local ou a caminho para auxiliar no resgate. O objetivo é tentar desviar algumas baleias para águas mais profundas, mas as autoridades australianas alertam que a eutanásia pode ser a solução mais humanitária para a maioria dos animais.

Encalhes em massa são incomuns na região:

-Em julho do ano passado, cerca de 100 baleias-piloto morreram ou foram abatidas após encalharem na praia de Cheynes.
– Em 2018, cerca de mil baleias encalharam nas Ilhas Chatham, na Nova Zelândia.
– Na Austrália, o pior incidente ocorreu em 2020, quando 470 baleias encalharam na Tasmânia, com apenas 100 sendo resgatadas.

As causas dos encalhes em massa de baleias ainda são motivo de investigação. As hipóteses incluem erros de navegação, desorientação por campos magnéticos ou acústicos, doenças, busca por alimentos e até mesmo a influência de tempestades.

A situação é acompanhada de perto pelas autoridades:

O Serviço de Parques e Vida Selvagem da Austrália Ocidental monitora a situação de perto e pede que a população evite se aproximar dos animais encalhados para não atrapalhar o trabalho das equipes de resgate.

Foto  SharkSafetyWA/ X (antigo Twitter)

Por Notícias ao Minuto

           

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Vulcão ativo na Antártida expele pequenos cristais de ouro

Os cristais estão avaliados em cerca de 6 mil dólares (cerca de R$ 30 mil).

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Escondido entre os glaciares da Antártida, o ardente Monte Erebus é o vulcão ativo mais ao sul da Terra, proporcionando um pouco de calor no meio de uma paisagem gelada.

A Antártida tem 138 vulcões, segundo um estudo de 2017 citado pela United Press International, mas apenas cerca de nove estão ativos neste momento.

No entanto, com uma elevação de 3.794 metros, o Monte Erebus é o mais conhecido e juntamente com outros dois vulcões formam a Ilha Ross. Diz-se que quando foi descoberto, em 1841, durante a viagem do Capitão James Clark Ross, estava em erupção.

O vulcão bombeia regularmente nuvens de gás e vapor e é conhecido por ejetar blocos de rocha parcialmente derretida, conhecidos como “bombas vulcânicas”. São as explosões de gás que pulverizam pequenos cristais de ouro – segundo os cientistas, estima-se que o vulcão jogue ‘fora’ cerca de 80 gramas de ouro por dia – o que equivale a cerca de 6.000 dólares (R$ 30 mil).

O ouro já foi encontrado a centenas de quilômetros do Monte Erebus, com investigadores encontrando vestígios do metal precioso no ar a quase 900 quilômetros do vulcão.

Foto MARK RALSTON/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Representante da ONU diz que limpeza de Gaza pode levar 14 anos

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A grande quantidade de detritos, incluindo munição não detonada, deixada pela guerra devastadora de Israel na Faixa de Gaza, pode levar cerca de 14 anos para ser removida, disse o representante da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta sexta-feira (26).

A campanha militar de Israel contra o grupo islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, deixou grande parte do estreito território costeiro de 2,3 milhões de pessoas em ruínas, com a maioria dos civis desabrigados, famintos e sob risco de doenças.

Pehr Lodhammar, autoridade sênior do Serviço de Ação contra Minas das Nações Unidas (UNMAS), disse, em uma reunião em Genebra, que a guerra deixou cerca de 37 milhões de toneladas de detritos no território amplamente urbanizado e densamente povoado.

Ele afirmou que, apesar de ser impossível determinar o número exato de artefatos não detonados encontrados em Gaza, foi projetado que poderia levar 14 anos, sob certas condições, para limpar os destroços, incluindo o entulho de edifícios destruídos.

“Sabemos que, normalmente, há uma taxa de falha de pelo menos 10% da munição de serviço terrestre que está sendo disparada e não funciona”, disse ele. “Estamos falando de 14 anos de trabalho com 100 caminhões.”

O Hamas desencadeou a guerra com uma incursão no sul de Israel, na qual os militantes mataram 1.200 pessoas, de acordo com os registros israelenses. Acredita-se que o Hamas ainda esteja mantendo 129 reféns dos 253 que fez em 7 de outubro.

Pelo menos 34.305 palestinos foram mortos e 77.293 ficaram feridos na ofensiva militar de Israel em Gaza desde 7 de outubro, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

Fonte:Agência Brasil

 

 

           

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