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Política

Julgamento pode antecipar transplante de cabeças do PT

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Ameaça de veto a Lula na TV pode forçar aceleração de troca por Haddad.

O movimento da Justiça Eleitoral para acelerar a definição de limites à candidatura de Lula aproxima o PT de um beco sem saída. A ameaça de veto à participação do petista na propaganda de TV pode obrigar o partido a encarar a campanha de frente e antecipar o lançamento de Fernando Haddad.

O TSE quer julgar nesta sexta (31) se Lula tem direito a aparecer no horário eleitoral. A procuradora Raquel Dodge argumenta que o ex-presidente está inelegível e, portanto, deve ser impedido de usar um espaço financiado com dinheiro público. Para decidir a questão, a corte pode ser forçada a se debruçar sobre a validade da candidatura em si.

O PT sempre previu que o ex-presidente seria barrado. O partido arquitetou um encadeamento de recursos jurídicos para garantir ao menos sobrevida a esse projeto. Os atos finais seriam a estreia de Lula na televisão como candidato e a cena em que ele passaria o bastão a Haddad.

O risco de interdição do palanque eletrônico afeta os planos de transição. Se o TSE decidir que Lula não pode aparecer como candidato na TV, os caminhos do PT se estreitam: ou o partido boicota a propaganda, ou admite a candidatura de Haddad.

Nos dois casos, o movimento apressado dos tribunais se tornará peça de marketing para o partido. Os petistas darão ainda mais força ao discurso de que há uma conspiração, armada fora das regras tradicionais, para tirar Lula do jogo.

Há certo exagero nesse ponto. O ideal é que a Justiça defina logo quem pode concorrer para que o eleitor possa tomar sua decisão. De todo modo, o timing dos tribunais continua a transpirar casuísmo.
Embora permaneça escorado na narrativa de perseguição ao ex-presidente, o PT pode ser obrigado a enfrentar as implicações práticas do transplante de cabeças de sua chapa.

A sigla queria esticar a indefinição até 17 de setembro —limite para substituições na urna eletrônica. Caso a troca seja antecipada, Haddad entraria nos holofotes sem a rede de proteção da candidatura de Lula. (Por Bruno Boghossian – Folha de S.Paulo)

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Política

Adversários desconfiam de versão mansa, e Marçal refuta estratégia para conter rejeição

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Adversários de Pablo Marçal (PRTB) na corrida pela Prefeitura de São Paulo disseram desconfiar da nova versão do influenciador, que foi menos agressivo no debate do SBT, nesta sexta-feira (20), e atribuíram sua postura de “governante”, como ele mesmo classificou, à rejeição de 47% medida pelo Datafolha, a maior entre os postulantes.

Em entrevista à imprensa após o debate, Marçal falou que, a partir de agora, o público se surpreenderá com a sua postura republicana. Ele voltou a pedir desculpas às pessoas que não gostaram da sua “pior versão”.

“Para quem nunca estudou arquétipos, eu passei pelo arquétipo do rebelde, do palhaço e agora assumo a de governante […] Oficialmente estou começando a campanha hoje e quero ver quem vai me segurar”, disse.

Confrontado com a expressão “Marçal paz e amor”, o empresário negou que essa seja uma estratégia política ou que tenha a ver com sua rejeição nas pesquisas, mas se trata da sua verdadeira versão, nas palavras dele, “um homem de família” e que “ama as pessoas”.

O empresário voltou a afirmar que não acredita no resultado da pesquisa Datafolha quando foi questionado sobre sua rejeição de 47%.

Na entrevista, o influenciador se corrigiu ao usar “Boules” para se referir ao candidato do PSOL e disse que a partir de agora não usará mais apelidos.

Marçal disse ainda que recebeu uma carta do ex-presidente americano Donald Trump sobre a cadeirada. Ele não mostrou o documento e disse que eventualmente o enviaria para a imprensa.

Ricardo Nunes (MDB), por sua vez, afirmou ao fim do debate que “a criança se comportou”, em referência a Marçal, e disse que o nível melhorou -só não estaria 100% porque “às vezes as pessoas falam algo que não é verdadeiro e fica solto”.

A respeito de Marçal, ponderou que o influenciador mentiu ao dizer que lidera a corrida. O Datafolha coloca Nunes numericamente à frente, com 27%, seguido de Guilherme Boulos (PSOL), com 26%, e Marçal com 19%.

“Ele falou três vezes uma mentira, ele só está em primeiro na rejeição, é o grande líder da rejeição. Ele está tomando uma surra do eleitor, demonstrando que ninguém quer essa baixaria”, completou Nunes.

Boulos, da mesma forma, disse que o debate teve bom nível, em que “não prosperou a baixaria e a mentira”, permitiu que as pessoas “separassem o joio do trigo” -e disse ser difícil acreditar na nova postura de Marçal.

“É difícil acreditar no bom-mocismo de alguém que, desde o começo, só tem trabalhado com ataque, mentira e agressão”, afirmou.

Na opinião de José Luiz Datena (PSDB), o recuo de Marçal foi calculado e orientado pela sua estagnação nas pesquisas, que chegou a liderar, empatado com Nunes e Boulos.

Perguntado se foi a cadeirada que deu em Marçal, no debate da TV Cultura, que emendou o influenciador, Datena respondeu que não. “Não foi isso que parou esse cidadão. Ele tudo faz de forma calculada. Quem parou esse cidadão foram as pesquisas, que ele não teve ascensão nenhuma e até perdeu”, disse.

“Ele viu que acusar sem provas não deu resultado para ele na pesquisa. Deve ter percebido que falar mentiras não favorece a ninguém”, completou.

O tucano afirmou ainda que Marçal baixou o tom só até certo ponto. No fim do debate, o candidato do PRTB voltou a mencionar a acusação de assédio sexual contra Datena, que prescreveu e que o apresentador diz ser uma mentira.

“As propostas se sobrepuseram às mentiras que continuam sendo repetidas. O mostro sempre aparece, de um jeito ou de outro, mas ao monstro, ao condenado, ao bandido, você responde no local adequado que é a Justiça”, disse.

Tabata Amaral (PSB), ao deixar o estúdio, também afirmou que os índices de rejeição afetaram o debate do SBT.

“Claramente meus adversários estão vendo a rejeição aumentar e sentiram isso. [] As pessoas querem um projeto no qual possam confiar”, disse.

“O que a gente está vendo um teatrinho. [] Marçal, Boulos e Nunes estavam brigando, gritando no último debate. Agora está todo mundo calminho, achando que vão enganar as pessoas”, completou.

Marina Helena (Novo) disse que o debate teve “mais do mesmo da política” e criticou os adversários ao deixar o SBT.

           

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Política

Datafolha mostra Nunes e Boulos descolados de Marçal em São Paulo

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A nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 19, sobre a intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo aponta o prefeito Ricardo Nunes (MDB) com 27%, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) com 26% e o influenciador Pablo Marçal (PRTB) com 19%. A margem de erro é de três pontos porcentuais.

Na sequência, aparecem deputada federal Tabata Amaral (PSB), com 8%, o apresentador de TV José Luiz Datena (PSDB), com 6%, e a economista Marina Helena (Novo), com 3% das intenções de voto no cenário estimulado.

Também foram testados cenários de segundo turno. O atual prefeito venceria de Boulos por 52% ante 37% e Marçal por 60% ante 25%

O Datafolha realizou 1.204 entrevistas presenciais em São Paulo (SP) com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 16 e 19 de setembro. O índice de confiança é de 95% e o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o SP-03842/2024.

No Rio, Paes segue hegemônico

A menos de um mês da eleição, o prefeito Eduardo Paes (PSD) tem 59% das intenções de voto na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro. O deputado federal Alexandre Ramagem (PL) aparece com 17%, e o também deputado federal Tarcísio Motta (PSOL), com 7%.

O Datafolha ouviu 1.106 eleitores do Rio de Janeiro entre os dias 17 e 19 de setembro. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RJ-01318/2024.

Em Belo Horizonte, disputa pelo segundo lugar

A pesquisa Datafolha sobre o cenário eleitoral em Belo Horizonte mostra que o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) lidera a corrida com 28% das intenções de voto. O atual prefeito Fuad Noman (PSD) e o deputado estadual Bruno Engler (PL) aparecem empatados com 18%.

O Datafolha ouviu 910 eleitores de Belo Horizonte entre os dias 17 e 19 de setembro. A margem de erro do levantamento é de três pontos porcentuais e o índice de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-07919/2024.

Fonte: Estadão Conteúdo

           

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Política

Datafolha ratifica tendência de vitória de João Campos no 1º turno no Recife

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Foi divulgada nesta quinta-feira (19) os números da nova pesquisa Datafolha para a eleição ao cargo de prefeito do Recife, a liderança continua com o atual prefeito da capital pernambucana e candidato a reeleição, João Campos (PSB), com 76% das intenções de voto. Ele subiu 2 pontos percentuais em relação ao levantamento de 5 de setembro.

Na sequência, está o postulante Gilson Machado (PL), com 9%; Daniel Coelho (PSD), com 5%; e Dani Portela (PSOL), com 3%. Pela margem de erro, eles estão tecnicamente empatados.

Confira os números e a comparação com a pesquisa anterior, divulgada no dia 5 de setembro:

  • João Campos (PSB) — 76% (+2);
  • Gilson Machado (PL) — 9% (=);
  • Daniel Coelho (PSD) — 5% (=);
  • Dani Portela (PSOL) — 3% (-1);
  • Tecio Teles (Novo) — 1% (+1);
  • Ludmila Outtes (UP) — 0% (era 1%);
  • Simone Fontana (PSTU) — 0% (era 0%);
  • Victor Assis (PCO) — sem menções (era 0%).

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