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Maduro diz que 600 mil deixaram a Venezuela nos últimos dois anos

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Esta foi a primeira vez que o governo venezuelano divulgou uma estimativa exata do número de migrantes que deixaram o país desde o início da crise econômica.

ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou nesta segunda-feira (3) a ONU de justificar uma “intervenção internacional” ao exagerar o número de imigrantes que deixaram o país, que ele afirmou serem 600 mil pessoas nos últimos dois anos.

Foi a primeira vez que o governo venezuelano divulgou uma estimativa exata do número de migrantes que deixaram o país desde o início da crise econômica.

“Claro que um grupo de venezuelanos, por causa dos distúrbios, da violência, da agressão, do bloqueio financeiro pelo governo dos EUA, quis tentar a sorte no exterior, e mais de 90% estão arrependidos, de um grupo que não passa de 600 mil venezuelanos que saíram nos últimos dois anos”, afirmou Maduro.

Segundo ele, essas cifras são “comprováveis, certificadas e justas”.

Segundo a ONU, cerca de 2,3 milhões de venezuelanos vivem no exterior(7,5% da população de 30,6 milhões), sendo que 1,6 milhão emigrou do país desde 2015. A Venezuela nega que se trate de uma crise humanitária.

“Tomaram o tema de migração como uma campanha, uma campanha de mentiras, de falsidades, com números falsos. A Venezuela é o terceiro país receptor de migrantes em toda a América e o penúltimo país de onde saem migrantes”, acrescentou Maduro.

“Nos comunicamos com o secretário-geral [da ONU], António Guterres, para manifestar nossa preocupação de que funcionários de forma isolada estejam sejam usados para transformar um fluxo migratório normal em uma crise humanitária justificadora de uma intervenção”, disse a vice-presidente, Delcy Rodríguez.

“Fizeram valer como próprios (…) dados informados pelos governos de países inimigos”, acrescentou ela em uma entrevista coletiva.

A vice-presidente não identificou os funcionários da ONU apontados, tampouco os países inimigos, embora tenha criticado o Grupo de Lima, integrado por nações críticas ao governo Maduro.

“A pior crise humanitária que o mundo vive hoje é a causada pela Otan [aliança militar comandada pelos EUA], por países da União Europeia, na África e no Oriente Médio”, declarou Delcy Rodríguez.

Ela pediu ainda à chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, mais rigor no caso e disse que a italiana não deveria repetir notícias falsas –sem especificar exatamente quais seriam.

Ela citou também um informe da ONU segundo o qual cerca de 1.600 refugiados morreram em 2018 a “caminho da Europa”.

Nesta segunda em Quito, no Equador, 13 países da América Latina começaram a debater fórmulas para regularizar os migrantes que fogem da grave crise venezuelana e obter fundos estrangeiros.

Entre eles estão os principais destinos dos migrantes venezuelanos, como a Colômbia (que recebeu 870 mil pessoas), o próprio Equador (454 mil) e o Peru (400 mil).

O Brasil, que também participou do encontro, recebeu 120 mil venezuelanos segundo as estimativas do governo federal, sendo que cerca de metade continua no país.

A vice-presidente venezuelana Delcy Rodríguez desqualificou os pedidos de fundos da comunidade internacional para o atendimento de migrantes venezuelanos na América Latina. Ela acusou especificamente a Colômbia de usar a Venezuela para “viver” de ajuda internacional.

“Dá asco que centros de poder de Equador, Peru, Colômbia tenham se dedicado a semear crimes de ódio contra venezuelanos”, afirmou o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez, que também participou da entrevista.

Ele disse que cerca de 5 milhões de colombianos vivem na Venezuela. Os dados oficiais da Chancelaria da Colômbia, porém, dizem que são 940 mil morando no país vizinho, enquanto o censo mais recente feito na Venezuela, de 2011, afirma que são 721 mil. Com informações da Folhapress.

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Mundo

EUA devem reclassificar maconha como droga menos perigosa, diz agência

A mudança reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

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7A DEA (a agência de combate às drogas dos Estados Unidos) tomará medidas para reclassificar a maconha como uma droga menos perigosa do que ela é considerada atualmente, segundo informações da agência de notícias Associated Press.

A proposta da DEA, que deve ser revista pelo órgão de gestão e orçamento da Casa Branca, poderá marcar a maior mudança na política federal sobre a cânabis em 40 anos, com amplo efeito sobre a forma como o país regulamenta a droga.

A mudança não legalizaria totalmente a maconha para uso recreativo, mas reconheceria que ela tem menos potencial para abuso do que algumas das drogas mais perigosas.

Com a medida, espera-se que a DEA recomende a reclassificação da cânabis , retirando-a do nível de drogas com maior risco potencial para abusos, como heroína e LSD, e passando para o nível 3 (schedule III, em inglês), junto a substâncias como esteróides anabolizantes e testosterona.

De acordo com o governo americano, as substâncias da classificação 3 têm “potencial moderado a baixo de dependência física e psicológica”. Ainda assim, são substâncias controladas e sujeitas a regras e regulamentos, e as pessoas que as vendem sem permissão podem enfrentar processos criminais federais.

A decisão da DEA deve ser tornada oficial pouco mais de um ano depois de o presidente Joe Biden pedir uma revisão da lei federal sobre a maconha, em outubro de 2022, quando decidiu perdoar milhares de americanos condenados por porte da droga.

O movimento pode ser visto como associado à corrida contra Donald Trump nas eleições presidenciais deste ano. O presidente, que no passado apoiou a guerra às drogas, vê o afrouxamento da regulação federal da cânabis como uma oportunidade de recuperar a simpatia dos jovens. O grupo foi essencial para a vitória em 2020, mas que vem se distanciando de Biden por seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza.

Pesquisas indicam que 70% dos americanos afirmam que o uso de maconha deve ser legalizado. O percentual é praticamente o dobro do registrado em 2003 (34%) e sobe para 79% na faixa etária de 18 a 34 anos.

O uso recreativo da maconha já é legal em 24 estados, e o medicinal, em outros 12. Embora os estados tenham autonomia para regular a droga, ela ainda é banida a nível federal -mudar isso exige aprovação do Congresso, algo ainda considerado improvável.

Foto  Reuters

Por Folhapress

           

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Menino de 13 anos morre após ataque com espada em Londres

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca.

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A Polícia Metropolitana revelou, no início da tarde desta terça-feira (horário local), que um adolescente de 13 anos morreu após um ataque com uma espada que deixou cinco pessoas feridas em Hainault, Londres, no Reino Unido.

“É com grande tristeza que confirmo que um dos feridos no incidente, um adolescente de 13 anos, faleceu devido aos ferimentos”, declarou o inspetor Stuart Bell em uma coletiva de imprensa, conforme relatado pela mídia britânica.

“Ele foi levado para o hospital após ser esfaqueado e, infelizmente, faleceu pouco tempo depois”, acrescentou.

A família da jovem vítima está recebendo apoio especializado.

Outras quatro pessoas ficaram feridas, sendo dois civis com ferimentos leves e dois policiais que precisarão de cirurgia devido aos golpes de arma branca. “Os ferimentos são significativos, mas neste momento acreditamos que não correm risco de vida”, disse o mesmo oficial. A Polícia Metropolitana de Londres destacou que está investigando “todos os fatos como prioridade” deste terrível incidente.

“Sei que as famílias das pessoas envolvidas, a comunidade local e a comunidade em geral, bem como muitas pessoas em toda a cidade de Londres, vão querer saber por que esse terrível incidente aconteceu. Cabe a nós descobrir – e faremos isso. É nosso dever”, garantiu o inspetor.

A polícia também confirmou a prisão de um homem de 36 anos – que está sob custódia policial – que foi imobilizado com um taser.

“Quero confirmar que não acreditamos que haja mais perigo para a população em geral e não estamos procurando mais ninguém” relacionado ao incidente, enfatizou.

O suspeito foi “submetido a uma descarga elétrica no local e detido 22 minutos após o primeiro chamado à polícia, pouco antes das 7h00 da manhã (3h da manhã no horário de Brasília)”, ainda destacou o oficial, confirmando que o incidente não está sendo considerado “um ataque com alvo específico” e “não parece estar relacionado ao terrorismo”.

Bell qualificou os acontecimentos da manhã como “verdadeiramente terríveis” e indicou que a investigação para apurar as circunstâncias completas ainda está no início, e que só fornecerá mais informações quando for possível.

A Polícia Metropolitana recebeu um alerta pouco antes das 7h00 de que um veículo tinha sido conduzido contra uma casa na área de Thurlow Gardens e que pessoas tinham sido atacadas por um homem armado com uma espada.

Foto  ADRIAN DENNIS/AFP via Getty Images

Por Notícias ao Minuto

           

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Expectativa de trégua entre Hamas e Israel cresce em meio a negociações

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A expectativa de uma trégua na Faixa de Gaza e da libertação dos reféns aumentou nesta segunda-feira, com uma reunião no Cairo entre uma delegação do Hamas e mediadores, após quase sete meses de conflito entre o movimento palestino e Israel.

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, mostrou-se otimista sobre uma aceitação pelo movimento islamita palestino da proposta israelense, que considerou “extraordinariamente generosa”.

Uma delegação do Hamas se reuniu no Cairo com negociadores do Egito e Catar – dois países mediadores, juntamente com os Estados Unidos -, para dar uma resposta à trégua negociada entre Israel e o Egito.

Uma delegação do Hamas deixou o Cairo e “vai retornar com uma resposta por escrito” sobre a proposta de trégua na Faixa de Gaza relacionada com a libertação de reféns, informou na noite de hoje o site Al-Qahera News, ligado ao serviço de inteligência do Egito, citando fontes daquele país.

Blinken, que está na Arábia Saudita e visitará em seguida Israel e Jordânia, participou em Riade do Fórum Econômico Mundial (WEF), onde chanceleres de países ocidentais e árabes discutiram como unir forças para obter uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos que leve à criação de dois Estados.

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